Faixa Branca

MINHA VIDA TINHA SE RESUMIDO A TRABALHO E FAMÍLIA. Os dias se repetiam sem grandes variações, e com 44 anos eu já não encontrava muita motivação para sair de casa além do necessário. Foi nesse estado de inércia que, sem muita convicção, decidi entrar na academia de jiu-jitsu. Desde o início, senti que aquele não era meu ambiente natural. A ideia de suar em um tatame e ser derrubado repetidamente parecia mais um castigo do que um esporte. Pelo menos até conhecer Camila.

Camila era muito mais jovem do que eu, tinha acabado de terminar a escola. Talvez por isso tentei negar com todas as forças qualquer atração por ela, mas era impossível ignorá-la. Ela tinha algo magnético. Era linda, devia ter por volta de 1,65m, talvez um pouco mais. Magra, com um corpo bem definido, e curvas que não passavam despercebidas. Seu cabelo dourado e cacheado combinava perfeitamente com a pele clara e com os olhos cor de mel.

Ela já treinava há alguns anos e era faixa verde. Eu, um faixa branca tentando manter a forma, parecia um saco de pancadas perto dela. Nosso primeiro contato foi natural, durante o treino, quando o professor nos colocou para rolar. Aos poucos, começamos a conversar mais. Camila era paciente comigo, corrigindo meus movimentos e, às vezes, até brincando com os meus erros. Descobri que ela morava sozinha e que veio do interior para fazer cursinho pré-vestibular. Eu era casado, muito mais velho e me sentia ridículo atraído por essa garotinha.

Os meses se passaram eu notei alguma reciprocidade da Camila. Eu percebia isso nos olhares demorados e como ela sempre me procurava para formar dupla e rolar comigo. Nas conversas antes dos treinos entendi que Camila parecia ter preferência por homens mais velhos e, de repente, eu já não me sentia tão ridículo.

Um dia, durante a semana, eu estava sozinho em casa trabalhando e saí para almoçar. Quando voltava, preocupado com coisas do trabalho, vi Camila atravessando a rua com uma sacola de plástico na mão. Ela vestia um short jeans curto e uma regata branca, que ressaltava seu corpo. O cabelo dourado estava preso em um rabo de cavalo desarrumado. Usava óculos de grau de armação fina, que lhe davam um ar mais sério.

“Thiago!”, ela me chamou, sorrindo ao me ver.

Cumprimentei-a, surpreso por encontrá-la fora da academia. “O que você está fazendo por aqui?”, perguntei.

“Meu chuveiro queimou ontem à noite”, ela disse, levantando a sacola. “Acabei de comprar uma resistência nova, mas não faço ideia de como trocar isso.”

Ri da situação. “Não parece tão complicado.”

“Talvez para você”, respondeu, com um sorriso provocador. “Será que pode me ajudar?”

Hesitei por um momento. A essa altura, era evidente que havia uma tensão entre nós, e eu sabia que, se aceitasse, não seria apenas um favor banal. Segui-la até seu apartamento seria cruzar um limite que, no fundo, eu já sabia que não voltaria atrás. Mas estava em home office e tinha flexibilidade. “Tudo bem”, concordei. “Vamos lá.”

Caminhamos até o prédio dela, conversando sobre o treino da noite anterior. Camila morava em um estúdio pequeno, mas organizado. Havia livros e cadernos espalhados pela mesa, e um perfume delicioso no ar. No banheiro, ela apontou para o chuveiro desmontado, com a resistência antiga pendurada. “Boa sorte!”, disse, encostada na porta do box, me observando com curiosidade. Em poucos minutos, troquei a resistência, mas acabei me molhando com a água que pingava do chuveiro, o que fez Camila rir.

Quando eu reclamei, Camila achou graça e ameaçou abrir o chuveiro para me molhar mais.

“Se você abrir o chuveiro, vai se arrepender”, brinquei.

“É mesmo?”, ela respondeu, provocando enquanto tentava alcançar o registro.

Quando vi o braço dela se aproximar, não pensei duas vezes. Puxei-a para dentro do box e a segurei firme enquanto a água quente caía sobre nós. Nós dois ríamos enquanto a situação absurda se desenrolava, mas, em um instante, nossos olhares se cruzaram. O riso deu lugar ao silêncio, e o silêncio abriu caminho para um beijo de língua cheio de desejo.

Ficamos debaixo do chuveiro nos beijando enquanto tiramos a roupa molhada um do outro. Ainda brincando, Camila saiu do box e eu fui atrás dela, os dois completamente pelados correndo pelo pequeno estúdio, não demorou para eu alcançá-la e cairmos deitados na cama, com o meu corpo sobre o dela. Foi Camila que segurou o meu pau e apenas direcionou para dentro dela, sem camisinha mesmo.

Ela estava muito lubrificada, ainda assim, penetrei ela com alguma dificuldade. Ela era muito apertada e demorou um pouco para se acostumar comigo dentro dela. Quando ela estava mais confortável, iniciei o movimento devagar, enquanto escutava seus gemidos baixinhos no meu ouvido.

Eu estava quase gozando, então desci lambendo todo o corpo dela, chupando os seios e beijando a barriga, até chegar na bucetinha, para chupar o grelinho da Camila e penetrar ela com meus dedos. Ela envolveu minha cabeça nas suas pernas, pressionando meu rosto ainda mais contra a vagina, enquanto se contorcia de prazer na cama.

Camila, então, ficou de quatro na beirada da cama e eu voltei a comer sua bucetinha deliciosa. Ela já estava mais acostumada e aguentou a penetração mais firme e profunda. Depois ela se virou e eu voltei a comer ela de frente até que ela me agarrou com toda sua força e gozou deliciosamente. Eu explodi de tesão com aquela cena e imediatamente gozei tirando o pau de dentro dela e esporrando tudo em seu abdômen.

A jovem queria mais sexo, mas infelizmente tinha que voltar para o home office. Quando me despedi, percebi que, apesar de tudo, não era só o jiu-jitsu que me fazia sair de casa nos últimos tempos.


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Comentários


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tbrch Comentou em 29/01/2025

Que história deliciosa. Me fez lembrar de quando era nova e também adorava homens mais velhos

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tpnnll Comentou em 29/01/2025

Betto, obrigado pelo comentário!

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kzdopass48es Comentou em 29/01/2025

Amigo Thiago, meter é bom d+. PQP. S2 Betto o admirador do que é belo S2




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Faixa Branca

Codigo do conto:
228164

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
29/01/2025

Quant.de Votos:
3

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