O anonimato desses lugares sempre foi um convite para fazer coisas que normalmente não teria coragem. Nomes inventados, histórias improvisadas, conversas que começavam e terminavam sem deixar rastros. Não demorou para que ela aparecesse. Seu apelido era simples, algo genérico que não dizia nada sobre ela. Mas sua abordagem foi direta:
“De onde tc?”
Respondi e em poucos minutos a conversa deslizou para um flerte fácil, daqueles que nascem da liberdade de não ter rostos ou compromissos. Descobrimos que estávamos perto. Ela disse que trabalhava na região, que também estava sozinha naquela tarde. Era casada, como eu. Mas, naquele momento, isso parecia apenas um detalhe a ser ignorado.
O convite surgiu naturalmente. Um café depois do almoço e sexo. Apenas um encontro rápido, uma pausa no tédio daquela tarde abafada. Quando ela chegou, me surpreendi. Pela conversa, imaginei alguém diferente, talvez mais hesitante. Mas ali estava uma mulher de cerca de 45 anos, com um porte grande, acho que 1,70m, ela se chamava Jemima, ou apenas Mima. Cabelos loiros tingidos, curtos e arrumados estilo bob. Branca, olhos castanhos, usava uma roupa social, com blusa azul e uma saia branca. E não, ela não era bonita.
Nos sentamos no sofá na recepção do escritório, que ficava em uma casa numa rua pacata em São Paulo. Conversamos um pouco sobre nada. Então apenas começamos a nos beijar. O beijo não encaixou, não estava gostoso. Então, coloquei ela de joelhos, abri a minha calça social, tirei o meu pau para fora e ordenei: “chupa!” A mulher não falou nada, apenas segurou o pênis ereto e enfiou ele todo na boca. Ela mamava com vontade, e deixava eu segurar sua cabeça ditando o ritmo o boquete. Eu enfiava fundo na boca da mulher e segurava até sentir a saliva dela escorrer pelos cantos da boca.
Pedi para que a mulher ficasse de quatro no sofá. Enquanto, eu colocava a camisinha, ela ergueu a saia até a cintura, tirou a calcinha de renda e ficou me esperando com a bunda levantada. Eu cheguei por trás enfiando tudo de uma vez nela e logo comecei a meter com força, fazendo Mima gemer bem alto misturado com o barulho dos nossos corpos se batendo. Eu segurava ela forte pela bunda e, pegando firme nos cabelos, metia ainda mais forte. Não demorou muito e eu enchi a camisinha de porra.
Mima não tinha gozado e não hesitou em pedir para ser chupada, enquanto se sentava no sofá com as pernas abertas. Eu me ajoelhei na frente dela e caí de boca naquela buceta, enquanto ela abria os lábios da vagina expondo ainda mais o clitóris, fiquei lambendo o grelo freneticamente até fazer a mulher gozar.
Foram minutos intensos, sem promessas, sem expectativas. Não teve café, apenas um encontro entre dois desconhecidos que, por um breve momento, decidiram esquecer quem eram fora dali. Quando se levantou para ir embora, Jemima ajeitou o cabelo no reflexo do vidro da porta e sorriu.
“Foi bom te conhecer.”
E saiu.
Nunca mais nos falamos. Nenhuma mensagem, nenhum outro encontro. Como se aquele momento tivesse existido apenas dentro daquela tarde vazia, sem passado ou futuro.