Decidimos chamá-lo para ir com a gente no clube no final de semana, aí poderíamos ter uma conversa franca. Ana me disse um dia antes que o casamento dele não vai bem, e que talvez isso seja o último prego no caixão, pois ele provavelmente se separaria da mulher para ficar com a minha esposa. Me sinto um pouco inseguro, mas agora é tarde pra voltar, seguimos com o planejado. No sábado de manhã chegamos ao clube, encontramos Carlos e esposa dele logo na recepção, nos cumprimentamos e seguimos até o vestiário pra colocar os trajes de banho, eu e Carlos nós trocamos e subimos até às piscinas, enquanto esperávamos nossas esposas jogávamos conversa fora sobre futebol e cotidiano, a esposa de Carlos passa por nós e vai se acomodar em uma cadeira, eles mal falam um com o outro, o clima realmente não é dos melhores, fico ali esperando por Ana, quando ela finalmente aparece está usando aquele fio dental maravilhoso que comprou na praia, ele mal cobria a parte da frente, enquanto a bundinha arrebitada dela ficava quase que totalmente exposta, aquilo chama muita a atenção, especialmente dos homens, mesmo os que estavam com as esposas, mal conseguem disfarçar o olhar, Carlos que estava a uma certa distância com esposa percebe também, ele parece incomodado pela atenção que Ana está atraindo. Nos acomodamos em cadeiras próximas uma da outra, e enquanto Ana e a esposa do Carlos trocam figurinhas, chamo Carlos para cair na piscina e jogar conversa fora. Ficamos ali um tempo de bobeira, mas ele não para de fiscalizar os homens que estão olhando pra Ana. Tento distraí-lo perguntando sobre o casamento, mas ele desconversa, parece até que Ana é a mulher dele. Um pensamento me vem à cabeça:
- E não é?
Ana se aproxima da borda da piscina e senta, ajudo-a entrar segurando-a pela cintura, ficamos ali um tempo abraçados. Carlos parece incomodado e sai da piscina, vai se sentar ao lado da esposa. Algumas horas se passam, Ana sobe até o bar para pegar uma caipirinha, observo Carlos e a esposa dele, parecem discutir, de repente ela se levanta, recolhe os pertences e vai embora, Carlos fica sentado na cadeira sem reação. Me aproximo:
- Tá tudo bem?
- Não, nunca esteve.
- Quer falar sobre isso?
- Quem sabe depois de encher a cara. Rindo.
- É pra já! Ana deve estar por lá também.
Subimos até o bar, ao nos aproximarmos, vemos Ana sentada à mesa com um rapaz, um negão muito bonito e forte, marombeiro pelo jeito. A conversa parecia bem descontraída.
Quem é aquele? Pergunta Carlos, com uma certa indignação na voz.
- Sei lá, deve ser algum conhecido dela. Disfarço.
Carlos aperta o passo em direção à mesa, mas eu tento distraí-lo:
- Vamos ali pegar uma bebida, depois a gente vai lá.
Ele aceita meio contrariado. Enquanto estávamos esperando a bebida, Ana e o rapaz se levantam e saem caminhando em direção à quadra de futebol.
- Olha lá! Carlos me chama a atenção.
Ana caminha com o rapaz até a quadra de futebol society, está cheio de homens lá, o rapaz parece ser dessa turma. Ao lado, tem a área de recreação com uma churrasqueira. Entre uma partida e outra, o pessoal enchia a cara de cerveja e o bucho de carne, e o gentil rapaz, que provavelmente não tinha nenhuma intenção maliciosa, chamou Ana pra participar da festa.
Carlos parecia uma matraca:
- Olha lá! Tá vendo? O cara levou ela para a quadra!
- Deve ser algum conhecido dela, provavelmente só foi dar um oi para o pessoal e já volta. Respondo quase sem conseguir disfarçar o sarcasmo.
Carlos obviamente sente muito ciúmes de Ana, a ponto de não conseguir disfarçar na minha frente, e isso estava começando a me irritar. Porra, outro dia mesmo ele estava comendo a minha mulher na minha própria cama, quem devia estar com ciúmes era eu.
Sentamos à mesa com as caipirinhas:
- Então, o que tá pegando entre você e a Luana?
Carlos, sem tirar o olho da quadra, responde:
- Esse casamento foi um erro, achei que ia esquecer uma outra pessoa, mas não esqueci, agora somos dois estranhos vivendo juntos.
- E quem é essa pessoa que você não consegue esquecer?
Por um momento, Carlos parece esquecer de ficar observando Ana na quadra, ele se vira para mim, olhando nos meus olhos decidido, mas ao abrir a boca hesita:
- É... É uma garota... do meu tempo de faculdade... você não a conhece.
Penso em insistir, mas Carlos levanta subitamente enquanto olha para a quadra de futebol. Olho para mesma direção e vejo o rapaz que levou Ana para a quadra abraçando-a por trás enquanto rebola ao som da música que rola no local. Está muito longe para ver, mas tenho a impressão de que ele está com a mão dentro do biquíni dela na parte da frente. Eles estão de lado e rebolando bastante. Ana parece bem à vontade enquanto toma sua cerveja e rebola com aquele negão de dois metros de altura encoxando ela. Tem pelo menos uns dez homens ali em volta e fico com um puta tesão de ver aquilo. Começo a pensar no que poderia acontecer, mas Carlos interrompe meus pensamentos.
- Cara, é melhor fazer alguma coisa, a Ana é meio fraca com bebida e aqueles caras podem se aproveitar disso!
- Relaxa, meu amigo, a Ana sabe se cuidar, qualquer coisa eu... Carlos levanta imediatamente da mesa e começa a caminhar apressadamente na direção da quadra, volto minha atenção para quadra e vejo o que parece ser Ana contra a parede sedo beijada pelo negão, a visão está encoberta, tem muita gente na frente, é difícil ter certeza do que estava acontecendo, mas a impressão é que ele estava metendo nela ali mesmo. Não tive muito tempo para pensar, pois Carlos saiu furioso em direção à quadra e eu precisava ir atrás, pois aquela situação estava a ponto de escalar para algo muito pior. No caminho, só ficava pensando:
- Empata foda do caralho, só você pode meter nela, né, Zé ruela, mala sem alça, vou perder um momento desses por sua causa.
Carlos chegou pilhado na quadra, enquanto eu o seguia, Ana e o negão se desvencilharam rapidamente, alguém provavelmente cantou a bola para os dois, o pessoal tentou receber a gente de forma cordial, mas Carlos estava muito irritado, sobrou pra mim apaziguar os ânimos, Ana estava bem alegre mesmo, a mistura de caipirinha com cerveja ruim não fez bem, Carlos foi descendo para o vestiário com Ana enquanto eu me desculpava pela cena com o pessoal, ao sair apertei a mão do negão, não pude deixar de reparar o dedo médio dele melecado, sabia onde ele tinha enfiado aquilo, e provavelmente teria feito muito mais se o mala do Carlos não tivesse feito aquela cena.
Aquele dia estava me aborrecendo cada vez mais, tinha preparado tudo pra revelar a dinâmica do nosso relacionamento para Carlos, mas este estava cada vez mais possessivo em relação à Ana. Ela e Carlos me esperam em frente ao vestiário. Ana reclama de dor de cabeça e quer ir embora. Vou buscar o carro, Carlos a ajeita no banco de trás, ofereço-lhe uma carona já que a mulher dele ficou com o carro, ele recusa dizendo que vai chamar um Uber, mas Ana, de forma atirada, pede para ele ir junto com ela no banco de trás. Já não sei mais se é o álcool falando por ela ou safadeza sincera. Carlos, meio sem entender entra no banco de trás junto com Ana. Fecho todos os vidros, ligo o ar e sigo em direção à casa de Carlos. Ana nem trocou de roupa e ainda está com o biquíni minúsculo, os efeitos do álcool ainda se fazem presentes e ela começa a resmungar alguma coisa. Carlos está nervoso, não parece à vontade. Ana resolve tirar a parte de cima do biquíni:
Quer chupar meus peitinhos? Ela resmunga.
Carlos imediatamente vira o rosto e se afasta.
- Para com isso, Ana! Você tá chapada. Olha o Johnny ali. Com uma risada forçada.
Eu fico em silêncio, o olhar preocupado de Carlos me procura pelo retrovisor. De repente Ana faz o inimaginável, em um movimento rápido ela se coloca no colo dele, eu ajeito o retrovisor para não perder nenhum detalhe, com uma mão ela puxa sunga dele pra baixo revelado o pau ereto dele, com a outra ela afasta o biquíni revelado a bucetinha encharcada enquanto desce de encontro ao membro de Carlos, a coisa toda é muito rápida, Carlos surpreendido tentar empurrar ela, mas já é tarde, assim que a bucetinha dela já encharcada pelas carícias do negão tocam a cabeça do pau dele, seus braços e pernas amolecem, ele já não oferece resistência alguma, a cabeça entra facilmente, e já tendo atingido o seu alvo, Ana solta o corpo de uma vez no colo de Carlos, fazendo com que o membro dele entre com tudo. Carlos solta um gemido enquanto arqueia a cabeça para trás, estava totalmente entregue àquela buceta deliciosa que tanto tentou proteger. Ana começa a mexer o quadril para frente e para trás, vejo Carlos apenas pelo retrovisor, está de olhos fechados e cabeça arqueada, parece sofrer para segurar o gozo, ele abre o olho rapidamente, mas ao me ver pelo retrovisor fecha novamente, parece não querer me encarar. Ana continua rebolando naquele pau de que tanto gosta, de repente Carlos segura a bunda dela com força enquanto solta um gemido. Toda essa situação tinha feito com que ele perdesse totalmente o controle, tinha gozado precocemente, pela primeira vez vi aquele homem totalmente vulnerável. Ana desfaleceu no colo dele, ajeito o retrovisor para a bunda dela e vejo o membro já flácido do Carlos atolado na bucetinha dela. A porra escorre da buceta dela pelo pau e saco, sujando assim o banco do meu carro. Fico pensando como vou remover essas manchas depois, sim, eu sou esse tipo de pessoa, uma puta situação deliciosa dessas e meu pensamento está em remover a mancha de porra do banco, minha cabeça às vezes divaga sobre coisas inúteis.
- Há quanto tempo você sabia? Perguntou Carlos.
- Desde que vocês transaram na noite de réveillon.
- Olha, eu tentei me segurar, eu juro, não queria fazer isso dessa forma... Carlos começa a se desculpar.
- Cara, tá tudo numa boa, eu facilitei as coisas pra vocês, eu decidi abrir esse relacionamento, e não tô bolado ou sequer arrependido por isso. A Ana queria e isso já me bastava, essa dinâmica funciona tanto pra mim quanto pra ela.
Carlos fica em silêncio contemplando a paisagem, eu continuo.
- Eu sei que você não consegue esquecer a Ana e ela também tem sentimentos por você, isso me deixou inseguro quanto ao caso de vocês, mas ela tem sentimentos por ambos, não vejo razão pra não continuar assim.
Carlos não falava nada, parecia estar digerindo tudo isso enquanto olhava para o horizonte.
Ana dormiu em cima de Carlos, ele a desmonta carinhosamente e a deita no banco, antes disso a veste com a camiseta dele, ficando só de sunga. Novamente vejo o banco sujo de porra e começo a pensar no trabalho que vai dar pra limpar aquela porra dali. Encosto em um desses motéis de beira de estrada:
- Acho que vocês vão precisar de um banho.
Carlos apenas faz um positivo com a cabeça, entramos, Ana está parcialmente acordada, ainda meio zonza por causa da ressaca, damos entrada no quarto, Ana já consegue ir sozinha até o chuveiro, Carlos tenta entrar junto com ela, mas Ana pede que ele espere, ele parece contrariado. Ao término do banho, Ana parece bem melhor, pedimos algumas coisas pra comer, e enquanto Carlos toma seu banho, conversamos sentados à cama:
- O que foi que você tava pensando lá no clube, o Carlos tava muito enciumado?
- Aquele era Jeferson, instrutor da época em que eu fazia academia, você não lembra?
- Você sabe que não é disso que eu tô falando. Respondo rindo.
- É que eu tava meio alegre, a mistura de caipirinha com cerveja me deixou meio desinibida. Ana responde com carinha de safada.
- Meio desinibida? Aquele cara ia te comer ali na frente de todo time de futebol, você tem noção de que a gente ia ser expulso do clube por atentado violento ao pudor? Caímos na risada, Ana me fala baixinho:
- Ele ia me comer? Por que acho que ele comeu?
- Sua safada sem vergonha, não acredito que você deu pro cara na frente de toda aquela gente, os caras podiam ter te filmando, sua maluca!
- Não tinha ninguém com celular ali. Ana responde de forma debochada.
- Como você sabe? Checou todos é?
- Sei lá...
- Que risco você correu... Mas conta pra mim, como foi? Vi que ele te abraçou por trás, e depois vocês já estavam se beijando, precisava ver a cara do Carlos.
- Ele chegou em mim quando estava bebendo no bar, me perguntou por que tinha parado com a academia e tal, elogiou meu "shape", esses papos...
- E aí ele te chamou pra beber na quadra, é? Indago impacientemente, já querendo chegar aos finalmentes.
- Sim, ele não parava de me comer com os olhos e aquilo me deixou animada.
- E aí você começou a rebolar essa bundinha gostosa na frente daquele monte de macho, né?
- A princípio só ia ficar na paquerinha ali com o Jeff, mas ver aquele monte de homem me comendo com os olhos, não sei se foi a bebida, mas eu comecei a sentir um calor...
- E aí, fala mais, corto já com tesão.
- Eu já nem lembro dos papos, estava ficando zonza por ter misturado bebidas, eu lembro que o Jeff me agarrou por trás e começou a dançar comigo, ele tava de pau duro, e ficava roçando na minha bunda, eu comecei a rebolar no pau dele, então ele colocou a mão por dentro do meu biquíni, e começou a massagear meu clitóris, às vezes ele enfiava aquele dedo grosso na minha buceta, acho que todo mundo em volta tava vendo, o pessoal até fez uma roda, aquilo me deixou com tanto tesão...
- E aí? Já estou de pau duro ouvindo isso.
- Ele me virou, me botou contra a parede e me beijou, a língua dele preencheu minha boca, depois me ergueu pelas pernas enquanto eu me dependurava nele pelo pescoço pra não cair, ele só precisou afastar um pouquinho o biquíni, e meteu aquele pau preto enorme em mim, ele me espremia contra a parede a cada estocada, eu nem conseguia mais pensar, só sentia um tesão enorme, mas aí alguém chamou a atenção dele, e ele me largou, acho que foi quando vocês chegaram.
- Culpa do empata foda do Carlos. Resmungo baixinho.
Ana estava muito excitada por me contar tudo isso, e eu também, começamos a nos beijar intensamente, Carlos sai do banho nessa hora, e vê a cena, deito Ana na cama enquanto retiro a toalha dela, revelando seu maravilhoso corpinho, enquanto nos beijamos lado a lado Ana abre bem as pernas, chamando Carlos com o dedo, ele entende o recado e cai de boca na bucetinha dela, ficamos ali se beijando por um tempão enquanto Carlos a chupava, consigo sentir os pequenos espasmos de prazer que Ana da cada ver que a língua de Carlos percorre o clitóris dela, repentinamente ele se levanta e coloca o pinto na entrada da buceta, ele segura as pernas de Ana enquanto as afasta e coloca o membro pra dentro, Ana e eu continuamos nos beijando, Carlos então se debruça por cima de Ana, pega o rosto dela pelo queixo e começa a beija lá, eu estranho, Carlos parece querer Ana só para si, ele então começa a meter com muita força nela, ele faz questão de dar estocadas bem fundas, e não tira a língua dele da boca dela, parece querer marcar território, Ana só geme de prazer a cada estocada profunda, isso me excita e me incomoda ao mesmo tempo, acabo virando um mero expectador, calos mete alucinadamente em Ana, ele solta um gemido de prazer gutural, está gozando, pra cada jato de porra ele faz questão de dar estocadas bem fundas, Ana revira os olhos e aperta meu braço com a mão cada vez que ele faz isso, ele rola para o lado, exausto, finalmente a deixando para mim, Ana também está exausta, mas ela percebe que fiquei meio de lado, e em um ato de compaixão fica me punhetando até eu gozar, percebo que Carlos vira a cara enquanto ela faz isso.
Dormimos o resto da tarde, eu acordo antes e vou tomar banho, quando saio, Carlos e Ana já estão acordados também. Ele já tentava algumas carícias em Ana, mas ela diz que está suada e cansada e precisa de um banho, apenas observo, Carlos a segue até o banheiro, Ana diz que quer tomar banho sozinha, mas dessa vez ele insiste e entra com ela, Ana faz aquele cuzinho doce padrão, mas em pouco tempo os "ain para com isso", viram só "ain" ofegantes, começo a escutar o som característico de palmas, Ana já está gemendo novamente, Carlos parece fazer questão de mostrar o quanto Ana gosta de fuder com ele. Os dois saem do banho, Carlos está cheio de si, fechamos a conta e ele faz questão de pagar tudo, estranho, mas não protesto, melhor pra mim. Chegamos à casa dele já tarde da noite, temos uma despedida fria, mas em Ana ele faz questão de dar um beijo de língua bem demorado, seguimos para casa, no caminho converso com Ana:
- Você percebeu? Pergunto.
- Sim, percebi.
- Isso não vai dar certo, né?
- Ainda é cedo, vamos dar tempo ao tempo.
- Você viu como ele é possessivo?
- Isso é novidade pra ele. Responde Ana sem muita convicção nas próprias palavras.
- Olha, eu nunca te pediria para escolher entre eu e ele, mas eu aposto o minhas bolas que ele vai fazer isso, é só uma questão de tempo, de ciúmes eu entendo bem.
Ana fica em silêncio, no fundo sabe que tenho razão.
Nas semanas que se sucederam, aos poucos minha tese ia se confirmando. Carlos nunca estava disponível para programas a três, só saía com a Ana quando ela estava sozinha, se eu estivesse presente sempre inventava uma desculpa. Alguns meses se passaram e ele finalmente havia se separado da mulher, foi então que veio a bomba, nunca esqueço desse dia.
Ana estava chorando na cama, eu já sabia o porquê, sentei ao seu lado:
- Eu estava certo, né? Ele te pediu pra escolher?
Ana desaba em lágrimas.
Abraço ela:
- Fica tranquila, eu já sei o que você quer, e não estou nem um pouco chateado,. Você tem todo direito de ser feliz, sei que ainda existe alguma mágoa entre a gente, não precisa dizer nada.
Ana soluçava.
Não tinha nenhum direito de exigir nada dela, apenas desejava que ela fosse feliz. Já a tinha maltratado o bastante no passado, e agora jurei priorizar a felicidade dela, nem que isso me custasse o relacionamento. Ana amava os dois, mas Carlos não estava facilitando para ela, e ele sabia que numa situação dessas eu era o lado mais fraco dá corda. Ponto pra ele. Vinte anos de relacionamento indo embora em um suspiro.
Epílogo:
Mas a vida tem suas ironias, e uma coisa que eu não mencionei até agora é que eu e Ana temos uma filha juntos, e por isso Carlos teve que aceitar que continuássemos a vivendo juntos até que ela fosse para a faculdade. Essa série de eventos se passou entre dezembro de 2023 e maio de 2024, foi nessa época que nos separamos em definitivo e Ana e Carlos assumiram o namoro. Ficamos morando juntos até pouco tempo atrás, quando nossa filha mudou de cidade por causa da faculdade, e nesse tempo acabamos transando algumas vezes, claro, tudo isso sem o Carlos saber, já que ele não aceita um relacionamento aberto. Ironicamente, por um tempo eu virei o amante e ele o corno, mas essa brincadeira tinha data marcada para acabar. Esse ano de 2025, Ana foi morar em definitivo com o Carlos. Eu disse a ela que as portas dessa casa sempre estarão abertas. Não sei se ela está transando com Jeff, o negão gigante, instrutor da academia, mas fato é que voltou a frequentar, então só posso imaginar que sim. Tenho pena do Carlos, todo esse ciúme e possessividade com uma hot wife como a Ana é pedir pra levar chifre pelas costas, e se levou até de mim, provavelmente deve estar levando de muita gente. Ana sabe que pode trazer qualquer um aqui quando precisar de um lugar discreto pra transar, ela ainda tem uma cópia da chave. Ela diz que eu deveria me relacionar novamente, mas nessa idade não sei se tenho saco pra começar outro relacionamento do zero novamente, muita burocracia, e dificilmente vou amar outra pessoa como amei a Ana. Fico aqui bebendo e fumando em casa, pensando se a nossa história realmente acabou, as coisas boas e ruins. Alguém pode dizer que esperança é coisa de tolo, no meu caso, coisa de corno manso, mas tenho um palpite de que nossa história juntos ainda não terminou.
E não, não me arrependo de absolutamente nada, essa foi a fase mais deliciosa da minha vida.
Ah, a mancha de porra no banco de trás do carro não saiu até hoje, e toda vez que olho pra aquilo, não consigo deixar de rir enquanto relembro desses momentos.
Essa mancha nunca mais vai embora, troca de carro! Uma pena que o casamento acabou, mas você tem muito tempo pela frente pra encontrar outra mulher que vai te colocar um monte de chifres! Sucesso pra você!
Muito bom! Força corninho e felicidades!
Devia ter pedido pra ele não sujar antes de gozar. Ou ao menos aparar com a mão! Boa sorte!