Numa certa noite



A sala estava mergulhada numa penumbra quente, apenas iluminada pelo reflexo suave das velas espalhadas pelo chão. O ar estava carregado de desejo, eletricidade pulsando entre os corpos que se moviam lentamente, sentindo-se, descobrindo-se.

Marta estava sentada no chão frio, as costas apoiadas na parede, o peito subindo e descendo de forma compassada enquanto olhava para Helena à sua frente. Os olhos encontravam-se num convite mudo, uma súplica sem palavras. Helena avançou, de joelhos, reduzindo a distância entre as duas, até que os seus dedos roçaram levemente os tornozelos de Marta.

Um sorriso brincou nos lábios de Helena enquanto deslizava as mãos delicadamente pelos pés da outra, sentindo-lhe a pele quente sob as pontas dos dedos. Marta suspirou, estremecendo ligeiramente ao sentir a boca de Helena depositar um beijo leve no arco do seu pé, a língua quente deslizando em carícias lentas. Os dedos dos pés de Marta encolheram-se involuntariamente, e um gemido rouco escapou-lhe dos lábios entreabertos.

O ritmo era doce, tortuoso. Helena explorava com paciência, como se cada centímetro da pele da outra fosse um território desconhecido e fascinante. Subiu pelos tornozelos, lambendo e beijando, traçando caminhos invisíveis com os lábios e a ponta da língua. Marta arqueou ligeiramente as costas, a respiração tornando-se mais pesada, o corpo rendendo-se ao toque lento e calculado.

Sem pressa, Helena arrastou-se para cima, os corpos cada vez mais próximos, até que as coxas se tocaram e os seios quase roçaram um no outro. Marta agarrou-a pela nuca, puxando-a para um beijo faminto, onde as línguas se enredaram numa dança húmida e ofegante. O chão frio contrastava com o calor que irradiava delas, o cheiro da pele, da excitação, misturando-se no ar espesso da sala.

Os corpos fundiam-se num balé sensual, as mãos percorrendo, explorando, apertando. Marta retribuiu os toques com igual intensidade, os dedos afundando-se na pele de Helena, sentindo-a estremecer sob si. Elas entregavam-se ao prazer ali mesmo, sem pressa, sem reservas, onde cada carícia, cada beijo, cada toque era um convite para mais.

A noite prometia ser longa.

Num gesto cúmplice, Marta entrelaçou os dedos nos de Helena e puxou-a delicadamente para a cama ao lado, onde os lençóis de linho exalavam um perfume suave. O colchão cedeu sob os seus corpos enquanto se deitavam lado a lado, os rostos tão próximos que podiam sentir o hálito quente uma da outra. Os olhos trocavam segredos silenciosos, os lábios tocando-se suavemente antes de se aprofundarem num beijo demorado.

Helena deslizou os dedos pelos braços de Marta, traçando linhas invisíveis de desejo, enquanto seus lábios viajavam pelo pescoço da amante, depositando beijos quentes e provocantes. Marta suspirou contra a pele de Helena, deixando-se levar pela doçura do momento. Cada toque era um convite silencioso para mais, um jogo de sedução onde ambas se entregavam sem reservas.

Com um movimento lento e decidido, Marta virou-se sobre Helena, os cabelos escorrendo como uma cortina sedosa sobre o rosto da outra. As mãos deslizaram suavemente pelos contornos do corpo sob si, sentindo a pele quente e arrepiada ao toque. Helena arqueou-se levemente, guiando as mãos de Marta ao longo da sua pele, conduzindo o desejo com a mesma intensidade que o recebia.

O desejo crescia entre elas, os corpos entrelaçando-se com uma urgência crescente. Marta deslizou os lábios pelo colo de Helena, deixando uma trilha de beijos ardentes que desciam lentamente, despertando arrepios e sussurros ansiosos. As mãos de Helena percorriam a pele de Marta, puxando-a para mais perto, como se quisesse sentir cada curva, cada centímetro do corpo que a provocava.

Os lençóis amassavam-se sob os seus movimentos lentos e precisos, um balé de prazer onde ambas exploravam, descobriam e retribuíam cada toque com ainda mais intensidade. Os gemidos abafados misturavam-se ao ar quente do quarto, enquanto as bocas se encontravam repetidamente, ansiosas, desejosas de mais. O tempo perdeu-se ali, onde apenas importavam os corpos, os suspiros e a entrega absoluta uma à outra.

A madrugada seria testemunha de um amor que se explorava com ternura e paixão, onde cada carícia era um sussurro e cada gemido uma promessa de mais.

---
Estejam a vontade de mandar mensagem, pode ser que tenha ideias para um futuro conto.
Beijos a todos e a todas. ****

Foto 1 do Conto erotico: Numa certa noite

Foto 2 do Conto erotico: Numa certa noite

Foto 3 do Conto erotico: Numa certa noite

Foto 4 do Conto erotico: Numa certa noite

Foto 5 do Conto erotico: Numa certa noite


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario sozinho6969

sozinho6969 Comentou em 22/03/2025

Adoraria ver minha esposa assim

foto perfil usuario lozo

lozo Comentou em 22/03/2025

que gostoso conto, você sempre trazendo o que tem de melhor e mais gostoso na literatura erótica, que delicia de conto, excitante do inicio ao fim, delicioso de ler. votado e aprovado

foto perfil usuario massagistapsenhoras

massagistapsenhoras Comentou em 22/03/2025

Eu iria adorar massagear as duas

foto perfil usuario timosovaz

timosovaz Comentou em 22/03/2025

Que safadeza gostosa...




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


231669 - Visita à Praia - Categoria: Lésbicas - Votos: 5
231493 - Noite seguinte ..... - Categoria: Fetiches - Votos: 7
231189 - Noite Quente - Categoria: Fetiches - Votos: 3
230820 - Noite Maravilhosa ... - Categoria: Lésbicas - Votos: 8
230550 - No Chuveiro. - Categoria: Masturbação - Votos: 11
230446 - Que dia ... - Categoria: Fantasias - Votos: 13

Ficha do conto

Foto Perfil gabizinhaescritora
gabizinhaescritora

Nome do conto:
Numa certa noite

Codigo do conto:
231664

Categoria:
Lésbicas

Data da Publicação:
22/03/2025

Quant.de Votos:
7

Quant.de Fotos:
5