Viagra de corno é chifre



Olha, é difícil dizer quando e como começou essa história de querer ser corno manso. Já faz um bom tempo e, sim, foram infinitas punhetas. A real é que você percebe estar num grau bem avançado de cornitude quando o pau vira rocha só de pensar na própria esposa. No caso, na esposa se arrumando para sair e foder com o namorado.

Pois é, tem esse detalhe: a Aline, minha esposa, não gosta que chame o Marcelo de amante, pra ela é namorado mesmo. Diz que não é só amor de pica, que vai além da pegada e dos orgasmos que ela coleciona na cama. Fala do beijo, dos dois treparem até no banho e do melhor anal que já teve. Assume que prefere dormir nua, pra sentir aquele caralho enorme roçar no seu bumbum e muitas vezes servir de "despertador" pro sexo da madrugada. Depois, é só se deitar e cair no sono de novo.

E foi assim que os dois aposentaram a camisinha. Segundo ela, a pílula basta. E o Marcelo não tá nem aí, é um moleque – literalmente mesmo, com 27 anos, quinze a menos que eu e zero preocupação. Quando expressei meu medo, ela debochou:
– Calma, corno, não é isso que tira meu sono. – disse rindo. – Além do mais, se fosse hora de ser mãe, queria ter uma filha sua e um filho dele.
– Por que um filho dele? – retruquei.
– Vai fazer sucesso com a mulherada, assim como o pai – sorriu de forma sacana.

É foda, ela demonstra estar apaixonadinha pelo cara. Meus pais, lógico, nem fazem ideia disso, do que acontece no nosso relacionamento. Ao contrário da minha sogra e da Débora, melhor amiga da Aline. A vagabunda confidenciou que me trai há um ano, de tanto a gente fantasiar e ela constatar que nasci pra ser corno:
– Tem homem que é assim, gosta mesmo é de mulher safada.
– Ai, amiga, não creio! – gargalhou, incrédula. Como isso aconteceu?
– Amiga, o Bruno é trabalhador, responsável, dá tudo que eu preciso, mas merece ser chifrudo. Goza uma vez e tchau.
– Eu tô chocada!
– Ele, pelo menos, foi sincero. Sabia o seu lugar e me abriu os olhos. Implorou pra ser traído.
– Que loucura vocês dois!
– Vocês três, né? Namoro um cara maior do que ele em todos os sentidos e todo mundo fica feliz: o Bruno, com os amigos achando que ele dá no couro da esposa gostosa; o Marcelo, que se sente foda por ter tirado a virgindade do meu rabinho; e eu, por ter dois homens, um pra cuidar de mim e outro pra me dar pirocada.

A partir desse fatídico dia, a Débora passou a me olhar com desdém. Aliás, quando me vê, não disfarça mais a risada. Deve pensar que banco academia, bronzeamento, salão de beleza, lingerie, motel, a porra toda... E levo chifre de recompensa. Não a julgo, a culpada nessa história toda é a Aline por abrir a boca. E agora eu sou visto como o boi que entregou a piranha da esposa pra aquele cavalo.

Um longo caminho, é verdade, até chegarmos a esse ponto. No início, bem lá no início mesmo, Aline me rechaçou, quando fantasiávamos na cama e toquei no assunto “sexo a três”. Foi um baita esporro. Disse que não era dessas e emendou na hora:
– Tá achando que me casei pra você transar com outras? Vamos fazer o seguinte: já que gosta desse fetiche, você me divide com outro! Depois, se ele me fizer gozar, você me fala o que achou... Vai querer?

Na hora fiquei mudo. Mas o que parecia o fim da discussão se transformou numa bola de neve. Aline arregalou os olhos quando notou minha ereção:
– Que porra é essa? Tá de pau duro mesmo? Você sente tesão em ser corno? Não tô acreditando! Teu fetiche é esse, então, me ver com outro?

É claro que eu neguei, desconversei, mas ela nunca foi boba, guardou aquilo. Foi o start de uma longa jornada, até culminar no fato mencionado. Hoje ela brinca, tira sarro, diz que a melhor coisa que eu fiz como marido foi aproximá-la do personal trainer, que foi logo promovido a namorado.

Sim, eu fiz essa merda. Na hora do tesão a gente não pensa, age por impulso. Começou com o estranhamento e a aceitação dela, passou para uma brincadeira secreta entra nós, até que a safada começou a me pilhar. Em casa, já me punhetava elogiando sem nenhuma cerimônia o personal. Um moreno bombado, de cabeça raspada. Com a maior cara de pau, vez ou outra ele flertava com os peitos siliconados e o rabo da minha mulher. Eu fingia que não reparava, mas só ficava nisso.

O problema é que, com o tempo, nossa fantasia foi crescendo e ganhando proporções perigosas. Na academia, ela passou a corresponder aos olhares maliciosos desse Marcelo. Em casa, começou a colocar minhoca na minha cabeça – antes dos incontáveis chifres. Às vezes transávamos e ela, sentada no meu pau, provocava:
– Amor, não fica chateado.
– O que houve? O que você fez?
– Voltei da academia muito molhada...
– Aline, o que você fez?
– Nada, mas aquele cavalo mexe comigo...
– Cachorra!
– Ele já nem respeita o boi do meu marido, elogia na cara dura.
– Piranha!
– A culpa é sua. Tô rebolando no seu pau, mas querendo aquele macho.
– Para...
– Ué, ficou mais duro por que, então?
_ Aline...
– Tá imaginado aquele caralho batendo no meu útero?
– Ahhhhhhh...

Depois dos finalmentes, não tocávamos mais no assunto. Ficávamos assim por um tempo e o processo se repetia. E isso se tornou um caminho sem volta. Ela foi perdendo a vergonha e ficando cada vez mais ousada no dia a dia. Paralelamente, fui sendo cada vez mais amansado. Parecia que o terreno está preparado para eu virar o maior corno da academia, quem sabe até do bairro.

De fato, não demorou muito para ela se impor e querer realmente me trair sem pena. Tínhamos uma relação estável de 7 anos. Havia cumplicidade e uma história construída pelos dois, com muito carinho e respeito. Profissionalmente, ambos estavam realizados e bem financeiramente. Não havia nenhum descontentamento em qualquer área, mas a ideia de ser uma mulher liberada pelo marido, podendo fazer sexo com quem quisesse e voltar para casa sem culpa alguma, já era um vício a essa altura do campeonato. E o inevitável se tornou incontrolável.

– Amor, meu aniversário tá chegando, né? – disse alisando meu pau.
– E por que tá tocando nesse assunto justamente agora?
– Eu quero aquele macho pra mim, e sei que você também vai gostar. – foi direta.
– É isso que você realmente quer? – suspirei.
– Eu tô muito afim de ficar com ele, amor. Aquele cara me olha direto, na cara dura, até com você por perto. E eu tô gostando. De verdade. Já sentei em você, imaginando minha buceta agasalhando aquela rola. – continuou olhando nos meus olhos. – Bruno, não vou te largar por nada nesse mundo, eu prometo. Meu coração é seu, mas minha xota quer o Marcelo.
– Eu fico com receio. – confessei.
– Para, você continuará sendo meu marido. Só vai ser o que sempre quis: corno.
– Aline, não é tão simples assim.
– Aceita logo que você nasceu pra ser corno, anda. Sem cerimônia. – disse rindo, mas com um ar autoritário.
– Tá bom...
– Tá bom o quê? Fala.
– Eu te amo, Aline.
– Não foi isso que eu pedi pra você dizer.
– Eu te amo, Aline, mas pode me trair.
– Corno manso! Pois saiba que a partir de hoje vou te trair mesmo.

Aquilo foi foda. Sabia que se desse OK, não tinha retorno. Sim, ela me punhetou falando isso. Sim, ela fazia isso o tempo todo me provocando. Sim, eu gozei muito, muito mesmo. Era como se o esperma fosse a tinta da caneta pra assinar o contrato e eu tivesse tinta pra inúmeras vias.

Depois disso, ela simplesmente me beijou e me abraçou deitada. Não falamos mais nada no dia. Ela parecia obcecada com a ideia. A mim, só restava assumir minha vocação de chifrudo.

Continua...


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Comentários


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sexgrafia Comentou em 31/03/2025

Escrita impecável!

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casalbisexpa Comentou em 31/03/2025

todo corno ficar excitado com o seu chifre ... delicia demais .. só faltou as fotos

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nandomanso Comentou em 31/03/2025

É pura verdade o que você falou, realmente o melhor viagra para um marido corno,por exemplo eu só sentia a tesão que sinto hoje na minha adolescência, hoje tenho 61 anos e só em vê minha esposa se arrumando para sair com o seu namorado, ou ficar a noite toda em casa sabendo que naquele momento ela está no motel transando com ele, imaginando ela com as pernas abertas e ele metendo nela, pode ter certeza de uma coisa, não tem viagra melhor para o marido corno,nisso eu garanto.




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232406 - Viagra de corno é chifre (parte 2) - Categoria: Traição/Corno - Votos: 5

Ficha do conto

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Nome do conto:
Viagra de corno é chifre

Codigo do conto:
232298

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
31/03/2025

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