Viagra de corno é chifre (parte 4)



A campainha tocou. Meu coração parecia que iria sair pela boca. O Marcelo já tinha subido de elevador e esperava do lado de fora. Enquanto eu ficava estático na mesa de jantar, Aline se levantou e foi abrir a porta. Ela estava com um vestido preto com zíper na frente, obviamente curto e justo, o que deixava suas coxas à mostra, evidenciava sua pele branca e realçava sua bunda, agora ainda maior com os meses de musculação.

Tudo foi tão rápido, e cada passo ecoado pelo salto dela em contato com o piso parecia uma marcação de um relógio ou cronômetro. Não dava pra pensar muito nessa hora. Aline girou a chave, abriu a porta e simultaneamente sorriu e abraçou forte aquele sujeito. Foi uma recepção calorosa da parte dela. Eu acenei de longe dando as boas-vindas, mas o próprio convidado veio até a mim e apertou minha mão de maneira firme. Era um prenúncio de quem queria e iria se impor ali.

Em questão de minutos, com todos acomodados na mesa, eu refletia sozinho em como deixei as coisas caminharem para aquele desfecho. Minha esposa, ao contrário, estava toda entretida, conversando amenidades, servindo o jantar e oferecendo vinho para aquele homem. Eu também bebia, para ver se me anestesiava logo.

Após uns 40 minutos de refeição e conversa, foi aí que eu resolvi ir ao banheiro. O xixi me faria relaxar um pouco, pensei. Fui e, em determinado momento, não ouvi mais risadas e tampouco vozes. Temi. Gelei. Como vou abrir a porta? Será que já está acontecendo?

Quando giro a maçaneta, vejo o Marcelo e minha mulher em um longo beijo de língua. Era um beijo quente, intenso, lascivo. Eu não conseguia falar. Aline me ignorava totalmente. E aquele bombado sugava sua boca. Sugava, abraçava forte e a trazia para o seu colo. A essa altura, ele já tinha aberto o zíper do vestido, com os peitos enormes da Aline saltando pra fora e comprovando que ela estava só como uma calcinha branca por baixo. Ele foi ajudando minha mulher a se desvencilhar do vestido e, quando viu aqueles enormes seios livres, tratou de abocanhá-los.

Entre os gemidos e sussurros dos dois, senti um misto de emoções: ciúme, excitação e humilhação. Não satisfeitos, ambos ainda falavam enquanto se pegavam:
– Nossa, como eu te queria...
– Eu também!
– Mesmo?
– Óbvio! Uma mulher dessas, puta que pariu, tem que ser muito frouxo pra não dar valor.
– Pior que tem gente assim! – debochou.
– Fica tranquila que a partir de hoje você vai ser bem tratada. Aliás, Bruno, obrigado! A melhor carne ficou pro final do jantar. A tua mulher é minha agora!

Foi nesse momento que o personal levantou, colocou Aline em seus braços e perguntou para onde iriam. Minha esposa apontou para a suíte; eles entraram e começaram a encostar a porta. Tentei ir até ali, mas ela mesma emendou:
– Não, Bruno. Hoje você dorme no outro quarto.
– Mas, amor...
– Bruno, vai pro quarto. Hoje vou dormir com o Marcelo.
– Pera aí, Aline...
– Amigão, não ouviu tua mulher falar, não? Deixa ela se divertir! Amanhã você dá carinho, tá legal? – Marcelo interrompeu.
– Exato, o Marcelo me dá prazer e você me dá carinho amanhã. Cada um proporcionando o que sabe fazer de melhor. – riu na minha cara.

E foi assim que minha própria esposa, só de calcinha e com os peitos de fora, acenou dando tchau pra mim e fechou a porta. A merda estava feita. A traição já era um fato. Não tinha mais volta. Eu já era um corno assumidamente manso. Só restava ficar ali, tentando ouvir alguma coisa, ou ir para outro quarto e bater uma na intenção de aliviar toda aquela tensão sexual. Optei pela segunda alternativa e fui para o outro quarto.

Mal deitei na cama, já pelado e com minha roupa toda espalhada pelo chão do quarto, e pude ouvir os gemidos da minha mulher agasalhando o pau do personal. Boa parte do prédio era testemunha de que minha esposa parecia liberta e ao mesmo tempo possuída. Liberta de qualquer moralismo e pudor; possuída pelo prazer que o caralho daquele macho dava ao socar forte e fundo:
– Que delícia! Isso, me fode, não para!
– Que buceta gostosa! Tá molhada assim porque não tinha uma rola de verdade antes, né? Aposto!
– Fode, Marcelo, não para! Eu gosto assim, com essa pegada!
– Piranha! Vou te dar muita pirocada daqui pra frente!
– Isso, quero mesmo!
– Vai me dar esse rabo depois?
– Quem sabe... – riu, em meio aos gemidos e gritos.
– Caralho, eu vou gozar...
– Não, goza junto comigo! Fode sua piranha, pra gente gozar junto!
– Puta que pariu...
– Isso, gostoso, soca!
– Ahhhhh...
– Isso, enche a buceta da casada, que agora é sua!
– Cachorra... – Marcelo suspirava.
– Sua cachorra. – Aline também suspirava.

Agora, pensem: se eu ouvi tudo isso, imagine quantos ali também ouviram, em função da proximidade dos apartamentos e andares? Óbvio que eu só fiz esse questionamento mais racional quando já tava todo gozado na cama.

Minha mulher e o personal ainda transaram mais duas vezes como dois animais no cio noite adentro, e naquela madrugada me acordaram mais vezes com novos gemidos e gritos.

Conclusão: agora estava consumado, eu já era chifrudo de fato. Engraçado que a gente fantasia, imagina ou deseja, mas quando acontece pra valer, compreende que a vida real é bem diferente da fantasia. E não era mais imaginação: minha mulher tinha dormido nua e abraçada com aquele bombado suado na nossa cama e em meu lugar.

Foi a noite mais longa e atípica que presenciei. Como seria agora? Quais seriam os desdobramentos daqui pra frente? De que forma a Aline passaria a me tratar? E os vizinhos, será que ouviram? Como me olhariam? A aurora do dia já dava os seus primeiros sinais e eu me questionava sobre tudo isso. Decidi, então, dormir um pouco e ver com meus próprios olhos como seria o day after.

Continua...


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Comentários


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sexgrafia Comentou em 06/04/2025

Conto Massa!

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engjr Comentou em 06/04/2025

Pede para ela depois nos contar essa primeira vez.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Viagra de corno é chifre (parte 4)

Codigo do conto:
232632

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
05/04/2025

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