Depois de anos de conversas, troca de mensagens quentes, vídeos escondidos e encontros rápidos demais para saciar o que sentiam, Ana o convidou para acompanhá-la em um congresso em São Paulo. O evento começaria na sexta, mas ela sugeriu saírem na quinta à noite, um dia antes, para aproveitarem a sós. A ideia era fazerem a viagem de carro, juntos — só os dois, com tempo de sobra para tudo o que sempre tiveram que apressar.
O único problema? Seu marido.
Ana comprou uma passagem de ônibus de verdade, com horário marcado para as 18h40. Convenceu o marido de que faria melhor indo sozinha, descansando no trajeto — assim, já estaria em São Paulo pela manhã, descansada e pronta para o evento, sem precisar encarar uma viagem de madrugada para chegar lá a tempo — e que ele não precisava se preocupar, mesmo sabendo que ele faria questão de levá-la até a rodoviária e acompanhá-la até a entrada do ônibus.
Foi nesse ponto que o plano começou a ganhar contornos mais arriscados. Rafael já estaria esperando no estacionamento da rodoviária, com o carro pronto, motor ligado e os vidros escurecidos para não chamar atenção. O objetivo era simples: assim que o marido se afastasse e o ônibus começasse a se preparar para partir, Ana sairia discretamente e iria ao encontro de Rafael.
Antes disso, ainda tiraria algumas fotos no banco do ônibus, com a mochila no colo, fones no ouvido e o corredor vazio ao lado — para caso o marido pedisse alguma imagem ao longo da noite.
Na noite anterior, Ana estava inquieta. O marido a observava dobrar roupas com atenção incomum, separar os documentos, verificar o horário do ônibus como se fosse a primeira vez que viajasse. Rafael havia mandado uma mensagem:
“Tá tudo certo pra amanhã?”
Ela respondeu com um emoji de beijo e:
“Mal posso esperar pra sentir você!”
Enquanto jantava com o marido e o filho, pensava em como enganá-lo. Ele fazia perguntas com ar desconfiado:
— Vai dar tempo de descansar? Já não vai chegar tarde?
— É, mas não tinha outra opção de horário. Vou dormir no ônibus mesmo.
Mais tarde, no banho, ela se masturbou em silêncio, pensando em Rafael. Imaginou o carro dele à espera na rodoviária, a tensão de sair sorrateiramente do terminal, o risco de ser vista… Isso a deixava molhada.
Ela vestiu a mesma calça jeans justa do primeiro encontro — aquela que nunca seria esquecida. A peça parecia feita sob medida para realçar sua maior e mais hipnótica qualidade física: aquela bunda absurda, redonda, empinada, que roubava olhares por onde passava. Um rabo delicioso, impossível de ignorar, que saltava sob o jeans como se gritasse por atenção.
Por cima, uma blusinha soltinha, discreta. Por baixo, o veneno: sem sutiã, e uma calcinha preta rendada. Sabia exatamente como provocar sem parecer vulgar. Jogava o jogo com maestria — uma vagabunda de classe.
Pegou a mala, já arrumada, e pediu para o marido levá-la à rodoviária.
Durante o caminho, ele comentou sobre o trabalho, sobre o filho, sobre o jantar de sexta-feira. Ela apenas respondia com sorrisos e “uhum”, enquanto digitava no celular com Rafael:
“Tô indo. Ele vai me deixar na plataforma. Já te aviso quando eu descer.”
“Já estou no estacionamento, esperando você!"
Ao chegar, o marido estacionou e insistiu em acompanhá-la até o embarque. Ana manteve o plano: sorriu, agradeceu e aceitou. Ele carregou sua mala até a fila, e ficou ali ao lado, de braços cruzados.
Quando anunciaram o embarque, ela abraçou o marido, beijou-o e subiu no ônibus. Sentou-se na poltrona do meio e, assim que ele saiu da plataforma e foi embora, ela se levantou discretamente, carregando a mala pelo corredor, e pediu ao motorista para descer, dizendo que havia esquecido algo importante no carro do marido. O motorista avisou que não esperaria mais do que exatos 5 minutos, mas a deixou sair.
Do lado de fora, o calor do motor do ônibus misturava-se ao calor do corpo dela. Cada passo que dava em direção à saída da plataforma fazia sua respiração acelerar. O medo de ser vista por alguém, especialmente o marido, a fazia olhar para os lados a cada instante.
Com a mala em mãos, ela se dirigiu discretamente para o estacionamento e, quando avistou o carro de Rafael em uma vaga afastada, a tensão que sentia se misturou com a excitação. Com o coração acelerado, caminhou até ele, e ao entrar no carro, o alívio foi imediato.
Em segundos, os olhos deles se encontraram e ela apenas disse:
— Agora sou toda sua. Até amanhã.
Lembranças invadiram sua mente: o dia em que se conheceram, a primeira vez que a viu de costas, aquele jeans colado nos quadris como uma segunda pele, moldando curvas que pareciam desafiar a lógica. E ali estava ela de novo, usando a mesma peça, como um sinal silencioso de que aquilo não era só uma viagem. Era um retorno. Uma retomada. Uma promessa não dita de tudo que ainda estava por vir.
O plano funcionou.
Rafael dirigia com uma mão no volante, outra na coxa dela. O rádio tocava algo suave, mas mal dava pra ouvir com a tensão no ar. Ana tirou a blusa devagar, ficando apenas com o jeans.
— Sabe o quanto eu desejei isso hoje? — ela sussurrou, puxando a mão dele para o seu peito.
Ela começou a se masturbar ali mesmo, enquanto olhava para ele. Usou os dedos, molhou-os e depois passou pelo bico do seio, gemendo baixinho. Rafael teve que parar o carro em um posto, não aguentava mais.
Ali, com a cidade ainda longe, ela montou nele, o banco inclinado, os corpos quentes, e o carro balançando leve sob o vai e vem urgente. Rafael segurava firme sua cintura, sussurrando:
— Você tá me deixando maluco, Ana…
O prazer dos dois foi interrompido apenas pela necessidade de continuar a viagem. Respirando pesadamente, Ana ajeitou a roupa enquanto ele ligava o carro novamente. Ela estava com o rosto levemente avermelhado, mas com um sorriso travesso. Rafael a olhou, respirando fundo, e o olhar entre eles dizia mais do que mil palavras. O desejo ainda ardia, mas, por agora, era preciso seguir rumo a São Paulo.
O hotel ficava próximo ao centro de convenções. Ana desceu primeiro e entrou sozinha com a reserva no nome dela. Rafael esperou no carro, entrando pela porta lateral minutos depois. A moça da recepção mal ergueu os olhos.
No elevador, eles não se encostaram, mas se olharam com a fome de um casal em chamas. Assim que a porta do quarto fechou, o beijo foi urgente, faminto. As mãos dele exploraram seu corpo com firmeza, como quem sabia exatamente onde provocar. Ela mordeu o lábio inferior, virou-se de costas e empinou devagar para ele. Sabia o efeito que isso causava. Ana empurrou Rafael contra a parede e desceu o zíper da calça dele com os dentes.
O quarto cheirava a sexo. Ana estava nua na cama, com as pernas abertas, enquanto Rafael a chupava com devoção, a língua firme, os dedos dentro dela. Ela segurava os próprios seios e sussurrava:
— Eu vou gozar de novo...
O celular dela vibrou, cortando o momento como uma lâmina afiada. Era o marido! Chamada por vídeo. Ela pegou o celular e correu para o banheiro, suas pernas ainda tremiam do gozo anterior. Molhou o rosto, tentando acalmar os nervos, prendeu os cabelos rapidamente, e se enrolou na toalha de banho antes de atender.
— Oi amor! Já cheguei. Foi tranquilo. Tô quebrada...
A voz dela estava abafada pela tensão, mas o sorriso travesso ainda permanecia em seus lábios, que tremiam de prazer contido.
— Já tá no hotel?
— Sim, tô descansando. Amanhã o dia vai ser puxado.
Rafael, deitado na cama, assistia à cena. Ana falava com o marido. O risco e o tesão misturados num só sentimento avassalador, criavam uma tensão no ar, um prazer ardente que não podia ser negado.
Ana desligou a chamada, respirou fundo e voltou para o quarto. Rafael ainda estava deitado na cama, esperando, os olhos fixos nela, antecipando o que viria a seguir. Ana caminhou até ele, a toalha de banho ainda enrolada em seu corpo, os quadris marcando enquanto se aproximavam.
Ela olhou para ele, com um olhar intenso, antes de se posicionar sobre a cama. Era a vez dele, e ela sabia exatamente o que ele queria. Com uma leve risada, ela se ajeitou, se virando de costas e se colocando de quatro sobre a cama. Sua bunda grande, sempre um ponto de atração, se destacou, e ela sabia o poder que tinha. Ele a observava com uma expressão de desejo puro, e ela sentiu uma onda de prazer ao saber que ele estaria no controle, na posição que ele mais gostava.
Rafael a pegou com desejo, e Ana, com sua confiança de sempre, empinou com naturalidade a bunda que ele tanto venerava. Era uma visão hipnotizante: redonda, com a pele clara e macia, levemente arrepiada pelo clima de excitação — era um convite ao pecado. Rafael se posicionou atrás, segurando forte em sua cintura, e meteu com vontade na buceta ainda molhada e quente, que o envolvia com intensidade a cada estocada.
Ana gemia, jogando o corpo pra trás, sentindo cada investida profunda e bruta. A cada sequência de enfiadas, Rafael alternava com tapas firmes naquela bunda maravilhosa — e ela amava aquilo. Gostava de apanhar, de se sentir dominada. Cada tapa fazia seu tesão subir, deixando-a ainda mais entregue, mais louca, implorando por mais.
E enquanto ele socava forte, o cu de Ana não passava despercebido. Apertadinho, rosado e provocante — piscava involuntariamente. Rafael não conseguia tirar os olhos dele — era uma tentação constante. A vontade de meter ali era quase incontrolável. A visão da bunda, com os dois buracos à mostra, deixava sua mente em ebulição.
Quando o prazer começou a subir, Rafael tirou o pau pra fora, ofegante, o corpo tremendo. Apontou direto praquela bunda e soltou tudo de uma vez. Jatos quentes e densos explodiram sobre ela, lambuzando cada curva, cobrindo a pele marcada pelos tapas. O gozo escorreu, deslizando lentamente até a entrada do cu, que parecia sorrir pra ele, ainda guardando promessas.
Ana olhou por cima do ombro, com aquele sorriso sacana e satisfeito, ainda sentindo os resquícios do prazer percorrendo seu corpo. Rafael a observou com a mesma expressão de quem sabia que algo ainda mais intenso estava por vir, mas por enquanto, ambos estavam completamente relaxados e entregues à calma do momento.
Sem pressa, ele puxou a toalha para limpar a bagunça deixada pelo gozo, deslizando suavemente pela pele dela, agora coberta por uma camada de prazer. Ana fechou os olhos por um instante, apreciando a sensação de ser cuidada, enquanto Rafael, com um gesto tranquilo, a levou até o banheiro. As palavras não eram necessárias; o simples toque de suas mãos, o som suave da água que caía do chuveiro e o calor da intimidade falavam mais do que qualquer coisa.
Eles entraram no box, ainda sem pressa, permitindo que a água morna os envolvesse. A sensação de relaxamento os tomava, como se o banho fosse a recompensa final, o respiro após a intensidade.
As mãos de Rafael passeavam pelas costas de Ana, massageando delicadamente, em um gesto suave, quase como se quisesse apagar as últimas tensões. Ela fechou os olhos novamente, se entregando ao toque, ao calor, à intimidade. O silêncio era preenchido apenas pelo som da água e os batimentos acelerados de seus corações que começavam a se acalmar.
Eles se olharam uma última vez, trocando um sorriso cúmplice, sem pressa de encerrar. O banho continuava a envolver seus corpos relaxados, mas algo mais pairava no ar. Algo que não precisava ser dito, mas que estava ali, claro, nas entrelinhas do momento compartilhado.
A noite tinha acabado. E em São Paulo, tudo parecia possível.