Mario e suas duas filhas



Mario sempre foi um homem simples. Trabalhador, honesto, não muito de conversa. Motorista de aplicativo há quase cinco anos, sustentava a casa sozinho depois que a mãe de suas filhas os deixou, quando Wanda tinha 15 e Rebeca, 14. Desde então, ele se dedicava exclusivamente ao trabalho e às filhas.

As meninas cresceram, como crescem todas: rápido demais para os olhos dos pais. Aos 20, Wanda era a mais extrovertida, sempre maquiada, cheia de estilo e atitude. Rebeca, um ano mais nova, era mais reservada, mas igualmente vaidosa. Nos últimos tempos, algo vinha incomodando Mario.

Elas não trabalhavam, não estudavam, e ainda assim tinham dinheiro. Muito mais do que ele podia dar. Roupas caras, maquiagem importada, sapatos de marca. E estavam sempre saindo à noite, muito bem arrumadas, dizendo que iam "na casa das amigas", sempre com aquela resposta genérica que não satisfazia nem enganava mais.

Certa noite, enquanto estacionava o carro após mais uma corrida noturna, Mario não aguentou mais a angústia e decidiu contar tudo ao amigo de infância, Celso, que agora era detetive particular.

— Celso, me ajuda. Eu tô ficando doido. Minhas meninas tão diferentes. Elas têm dinheiro, se arrumam como gente rica, mas não trabalham, nem estudam. Que que tá acontecendo?

Celso, prático e direto como sempre, pegou os nomes e algumas fotos das garotas. Prometeu que em três dias traria alguma resposta.

Não demorou dois.

Na noite seguinte, Mario estava sentado à mesa da cozinha, as mãos trêmulas segurando um envelope pardo. Dentro, fotos. Muitas fotos. Rebeca entrando em um carro preto com um homem mais velho. Wanda saindo de um hotel com outro. Conversas de WhatsApp impressas. Agendas de encontros. Pagamentos.

Elas estavam se encontrando com homens por dinheiro. A palavra que Mario evitava pensar saltava à mente: garotas de programa.

O mundo dele girou. Sentiu uma raiva surda, mas não sabia de quem. Delas? De si mesmo? Da vida?

Ficou acordado até tarde, esperando. Às 2h12 da madrugada, a porta se abriu. Rebeca entrou primeiro, rindo, seguida por Wanda.

— Boa noite, pai.

— Sentem.

As duas congelaram. O tom de Mario era firme, cortante como navalha. Sentaram-se, desconfiadas.

— Quero saber há quanto tempo vocês tão fazendo isso — disse ele, jogando o envelope sobre a mesa.

Silêncio. As duas olharam o conteúdo. Não havia como negar.

— Pai... — começou Rebeca.

— Eu só quero saber por quê. Por que esconderam isso de mim?

Wanda tentou falar, mas não havia palavras fáceis.

— A gente achou que você não ia entender...

— Entender? Claro que não entendo! Mas agora sei. E se eu soubesse antes, podia ter ajudado vocês.

As duas franziram a testa, confusas.

— Como assim?

Mario suspirou fundo, passou a mão no rosto.

— Olha... se é isso que vocês querem fazer, e se já tão fazendo mesmo, então por que não fazer direito? Com segurança, com discrição... com lucro. Eu podia ter sido empresário de vocês desde o começo. Cuidava da agenda, dos pagamentos, fazia triagem dos caras. Só aceitava gente de confiança, com antecedentes limpos. E vocês não se expunham à toa.

As meninas se entreolharam, sem saber se o pai estava falando sério ou se era algum surto.

— Pai, você tá falando que... quer virar nosso cafetão?

— Empresário. Apenas empresário . Eu cuido da parte comercial, da segurança. Vocês cuidam do resto. Eu só peço 10%.

Rebeca arregalou os olhos.

— Você quer comissão?

— Claro, acham que vou trabalhar de graça para vocês? Mas pensem: vocês ganham mais, correm menos risco, e ainda trabalham com conforto. E ninguém mais vai precisar esconder nada.

O silêncio tomou conta da cozinha. Wanda foi a primeira a rir. Depois Rebeca. Em segundo as duas riam de se acabar. Era um riso nervoso, absurdo, o riso de quem encara uma verdade bizarra demais para ser negada.

Nos dias seguintes, conversaram mais. Puseram regras. Usaram nomes falsos, criaram perfis em sites exclusivos. Mario cuidava de tudo com eficiência e um estranho senso de orgulho. Criou um sistema de clientes fixos, com verificação prévia. As meninas, agora com rotinas bem definidas, ganhavam mais do que jamais imaginaram. Até mesmo depois da comissão do pai.

Wanda começou a investir aplicaçoes bancárias. Rebeca, em açoes que pagassem dividendos. As duas tinham planos. Objetivos. E, curiosamente, estavam mais próximas do pai do que nunca.

Mario, por sua vez, seguia trabalhando no aplicativo, mas muito pouco, apenas o suficiente para que a visinhança pensasse que ele ainda era motorista. Quando perguntavam como iam as filhas, ele respondia com um sorriso enigmático:

— Trabalhando. As duas. Empreendedoras.

No fim das contas, a vida era mesmo imprevisível. Mario jamais pensou que acabaria assim. Mas, já que as filhas eram putas, que pelo menos fossem putas de luxo ganhando muito dinheiro. E no fundo, estava muito orgulhoso delas.

Foto 1 do Conto erotico: Mario e suas duas filhas


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Comentários


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patriota22 Comentou em 23/04/2025

Pai esperto esse !




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Mario e suas duas filhas

Codigo do conto:
234038

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
23/04/2025

Quant.de Votos:
3

Quant.de Fotos:
1