Presente de Natal antecipado

   Estava no Centro do Rio. Época de Natal aquilo fica lotado. Estava cheia de bolsas com presentes diversos e utilidades para o lar. Acabara de falar ao telefone. Com tantas coisas na mão, estava difícil até para guarda o pequeno objeto dentro da bolsa. De repente um esbarrão tão forte que quase soltei um palavrão. E voou bolsa para um lado, celular para o outro. Comecei a pegar minhas coisas e olhei de soslaio para saber quem fora o descuidado que ocasionou aquele acidente. Acabei me deparando com um homem que me chamou atenção. Não pela beleza, mas pela virilidade, altivez. Ele muito educado pediu-me mil desculpas e como não desculpar um homem daquele. Acabamos de pegar nossas bolsas e a vida seguiu. Entrei rapidamente em um táxi. Liguei para casa e meu filho atendeu perguntando deseja falar com quem. Eu respondi cansada:_ Deixa de ser bobo menino, é sua mãe. Mãe! Respondeu ele assustado. Que número é esse? O meu. Respondi. Ele respondeu-me :_Mas, não é mesmo. O número que a senhora está ligando, o DDD é 11. Foi dá um rolé em Sampa. Brincou ele. Naquele momento lembrei do esbarrão. E percebi que nossos telefones foram trocados. _ Caramba esses celulares tudo igual, acabamos trocando. Então resolvi ligar para o meu. _ Alô, desculpa incomodar, mas, trocamos nossos telefones naquele esbarrão. Ele respondeu:_ Pude perceber, porque um homem muito grosso acabou-me de ligar querendo falar com a mulher dele. Tentei explicar o que houvera, e acho que ele não acreditou muito. Típico do meu marido. Desconfiado e impaciente. _ Desculpa a grosseria, mas, como fazemos para desfazer esse mal entendido? Ele respondeu:_ Volto ao Rio na semana que vem. Fiquei assustada, como assim volta ao Rio? _ Você não é carioca? Ele respondeu:_ Sou Paulista. Nossa, pensei fudeu. A única solução é o sedex. Ei disse:_ Que tal então se mandasse nossos telefones por sedex? Ele respondeu:_ Seria útil, mas, eu perderia a chance de te ver de novo. Imediatamente, saiu um sorriso dos meus lábios. Poderíamos tomar um café, eu poderia te desejar um Feliz Natal pessoalmente. Eu sabia que o cara estava me cantando, mas, tenho que confessar, estava gostando e muito. Eu concordei e disse:_ Então semana que vem nos vemos. Mas, não vai te atrapalhar ficar sem o seu telefone? Porque por mim, tanto faz. Ele disse:_ Eu tenho um sobressalente justamente porque vivo perdendo esses aparelhos. Então até semana que vem. Chegando em casa, meu marido não ficou contente com a história, é claro que eu não disse que ia trocar o telefone pessoalmente, inventei que o cara ia viajar para o Nordeste e que eu mandasse o telefone por sedex para casa dele, pois, neste período não haveria ninguém em casa para receber. Prossegui com a minha vida, mas, pensando naquele homem. Havia até esquecido de me apresentar. Ele não sabia meu nome, nem eu o dele. Desliguei o celular. Mulher é bicho curioso, e a noite quando todos saíram, decidi ligar o celular. Havia chegado duas mensagens do meu número. Resolvi lê-las. A primeira dizia:_ Não pude deixar de reparar no seu decote, nos seus lábios carnudos e nas suas coxas grossas. Adorei. Eu ri alto. E percebi o quanto ele era observador. Neste calor do Rio de Janeiro, em plena época de Natal, há de se ir na rua mais a vontade mesmo. Estava com uma blusinha regata e um short, comportado, mas, que mostrava um pouco das pernas. A segunda, mensagem dizia:_ Delícia de carioca é você, poderia mergulhar nos seus lábios e morrer afogado feliz... Mais uma vez eu ri alto. Cara louco, pensei. Mal me conhece e fica dizendo essas coisas. De repente o telefone, tocou. Assustei-me era o meu número. _ Alô. Ele falou: _ Deixa o telefone ligado. Gostaria muito de manter contato. Eu respondi: _ Meu marido é muito ciumento. Ele respondeu:_ Eu também seria se tivesse uma esposa tão gostosa... Um silêncio. Fiquei sem graça, mas, envaidecida . _ Posso saber o que o senhor deseja com esse papo? Ele respondeu:_ Eu quero te foder todinha do jeito que você merece. Você me pareceu muito reprimida e absorta em cuidados familiares. Pude ver nas suas compras. Vi roupas de homem, mas, nenhuma roupa de mulher. Vi utensílios domésticos, mas, nada para você. Você não acha que merece um presente de Natal.? Ele não estava errado, havia comprado tudo para todos, até para casa ,mas, nada para mim. Respondi: _ Mas, quem disse que não ganharei um presente de Natal? Verdade, eu sempre ganhava, mas, nunca era o que eu queria. Ele disse:_ Mas, o que você quer ganhar você não ganha. Eu perguntei: _ o que seria? Desculpa tenho que desligar, meu marido está chegando. Tchau. Os dias foram passando e nenhum telefonema mais. Porém, todos os dias chegavam várias mensagens. E muito excitantes por sinal. Dizia que ia me levar a loucura, que ia me fazer massagem, que ia beijar-me toda, que iria me dá muito prazer . A penúltima que chegou, ele dizia que iria me chupar tão gostoso que eu ia encharcar a boca dele de gozo. Fiquei úmida lendo. E a última que chegou foi:_ Chego amanhã, as 9hs. 9h15m no saguão de desembarque da ponte aérea Rio- São Paulo. De vestido vermelho se possível. Calcinha pequena e um belo sorriso no rosto. Pensei por um momento como ele era abusado e dominador, mas, acabei constatando que gostava dessa atitude dele. No dia seguinte, estava lá de vestido vermelho e lingerie vermelha.. Estava ansiosa confesso. Quando eu o vi, meu coração disparou. Senti uma excitação com medo. No meu íntimo, queria que aquilo acabasse numa foda bem gostosa. Ele, chegou perto e disse. Você está maravilhosa. Não sabia que você poderia ficar ainda mais linda. Agradeci e ele me conduziu a saída. _ Aonde vamos? Ele respondeu: _ A um lugar especial. Fomos até o estacionamento. Entramos no carro dele. Carro fino, percebi logo que ele não era classe média como eu. Seguimos pelo Aterro do Flamengo, Chegando até a orla da Zona Sul. Adentramos num motel maravilhoso. Com vista para o mar, fiquei admirada olhando a paisagem. Ele pediu para esperar um pouco do lado de fora da varanda e depois de uns 15 minutos, chamou-me para entrar. Tampou meu olhos e quando tirou as mãos, havia champagne, flores e velas por todo quarto. Eu sorria como uma criança que acabara de ganhar um pirulito. Eu agradeci com um beijo na boca... E uma chupada digna de tirar até o última porra... Aquela foi umas da melhores manhãs que tive. Ele me tratou com tanta delicadeza e zelo, mas, sem deixar de ser másculo. Cumpriu o que prometeu. Gozei duas vezes em sua boca. Como ele chupava gostoso. E na hora de meter, nos encaixamos perfeitamente. Era suar, tesão, carência tudo junto. Pode vir todos os natais da minha vida, mas, este presente de Natal , foi inesquecível.