Riobabaldo estava louco de vontade de traçar Diaflorim que era o seu melhor amigo. Era muito sol na cabeça. E o sol do sertão queimava os miolos de Riobabaldo. Nenhum tiquinho de água para matar a sêde e esfriar a cabeça. Riobabaldo chegava a delirar. Pensava que estava fudendo em Diaflorim. Masturbava muito pensando no seu amigo Diaflorim. Diaflorim tinha aquele jeitinho que deixava Riobabaldo doido. Diaflorim tinha o rosto liso, lábios vermelhos, anca larga para um jagunço. Diaflorim gostava de Riobabaldo. Gostava de estar sempre ao lado dele, mesmo quando estivessem trocando tiros com grupos rivais. Diaflorim atirava muito bem e manejava o punhal como poucos. Os outros jagunços tinhm receio dele. Diaflorim era cabra macho. Degolava qualquer um que se metesse com ele. Mesmo com toda essa coragem, Riobabaldo curtia o maior tesão por Diaflorim. Os miolos moles de Riobabaldo ficava pensando: Ah! Diaflorim. Vai comigo ali na vereda. Um pouquinho só, Diaflorim. Só para eu comer esse seu rabo gostoso. Vai Diaflorim, vai. Volta e meia Riobabaldo andava de mãos dadas com Diaflorim. Homem com homem. Riobabaldo adorava segurar a mão macia de Diaflorim. Nem pensava mais em Ostracília, sua noiva. Diaflorim gostava da mão grossa e quente de Riobabaldo. Era amor de tanto amor. Os outros jagunços olhavam com desconfiança para eles. Era inveja, isso sim. Inveja de Riobabaldo que sempre tinha a companhia de Diaflorim. Certa vez chegaram num arraial. O bando todo. Os jagunços mais afoitos chegaram primeiro. Depois chegou Riobabaldo com Diaflorim logo atrás. Riobabaldo olhou para Diaflorim que sorriu para êle. Riobabaldo gostou daquele sorriso. Diaflorim estava sorrindo o sorriso do desejo. Sorriso de quem está pensando em fazer gostosa besteira. Hoje eu te traço, Diaflorim, pensou. Apeou do cavalo, amarrou as rédeas num tronco sêco e Diaflorim fez o mesmo. Enquanto isso, os cabras com o tesão explodindo, foram logo pegando as mulheres do arraial. Mulheres novas e mulheres velhas. Os cabras não perdoaram nem as velhas. Os maridos delas nada podiam fazer. Estavam diante de um bando de jagunços e tinham medo deles. Muitos deles presenciaram suas esposas sendo fudidas pelos jagunços. E muitas mulheres adoraram aquela visita inesperada. Diaflorim entrou numa casa em que a dona fora arrastada para o mato para satisfazer o jagunço. Riobabaldo foi logo procurar pelo pote de água para matar a sede. Enquanto isso Diaflorim foi para o quarto e tirou toda a roupa. Diaflorim ficou peladão em cima da cama e começou a gritar para Riobabaldo vir logo. -Riobabaldo! Venha aqui. Vem logo, Riobabaldo. Vem, Riobabaldo. Corre, corre. Corre amor. Riobabaldo entrou bufando no quarto com a arma em posição de tiro, pronto para defender o seu melhor amigo. O amigo que ele queria comer. Fazer um tchaca-tchaca na bunda do seu amigo Diaflorim. Cadê o desgraçado, Diaflorim. Onde está esse safado que eu vou encher o corpo dele de bala. Cadê, cadê? - Riobabaldo! Não tem safado nenhum aqui. Olhe para mim, Riobabaldo. Que achas? Não sou gostosa mesmo? Olhe bem para minhas coxas, meus peitos, minha... Cê não gostou, Riobabaldo? Riobabaldo estava com os olhos vermelhos, vomitava fogo até pelas narinas. Pensava que seu amigo Diaflorim estivesse em apuros quando de repente Riobabaldo olhou para Diaflorim. Diaflorim estava lá, em cima da cama, nua, esperando por êle. Após tanto tempo juntos no cangaço era chegado o momento de dar para Riobabaldo. Riobabaldo não precisava mais bater punheta. Ia casar com ele, ter filhos com ele. - Vem, Riobabaldo. Vem fazer o que você sempre sonhou. - Pô! Diaflorim. Perdi o tesão. Pensei que tu fosse homem, pô.
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