Pérola Negra.

   CORRI para pegar ainda a porta do elevador aberta e la dentro estava uma mulher negra de cair o queixo. Dei um "oi", e fui retribuido pelo sorriso mais lindo que ja vi. Aperte o dezenove para mim, por favor.. Gentilmente ela apertou o dezenove e me disse que ia para o mesmo andar. -Voce mora no dezenove, perguntou. A uns seis meses, acredito, respondi. -Eu também. Mudei-me para ca ha dois dias. Ótimo, pelo ao menos terei companhia no andar. Ja estava me sentindo muito só. Os outros apartamentos estão vazios...Solteira? -Casada. Tem filhos? -Dois. Mas moram com meus pais no interior. E seu marido? -Trabalhando...No litoral. É engenheiro de obras. Fica de dois a três dias sem vir em casa. Ruim, não? -É. A gente vive se mudando. Seis meses num lugar, oito em outro lugar e assim vai se indo. Ele tem bom gosto, elogiei. Você é muito bonita. -Modéstia sua, retrucou. Ele é ciumento? -Um pouco, e riu aquele sorriso lindo.
   O DEZENOVE chegou. A porta se abriu e saímos para o corredor. Abri a porta do meu apartamento no mesmo instante em que ela abriu a porta do apartamento dela. Antes de fechar a porta, eu olhei para ela e ela sorriu para mim. Aproveitei para dizer-lhe que se precisasse de alguma coisa...Que não fizesse cerimônia. Era só apertar a campainha.
   QUE mulher, pensei. Deixei o computador de mão sobre a mesa e os pacotes eu os levei para a cozinha. Abri a geladeira, peguei a garrafa de vodca e tomei um trago de estalar a língua. Merecido. E pensei um pouco naquela Pérola Negra. Linda, linda, linda. Linda de rosto, de boca, de coxas e linda de bunda. E que bunda...Brururummmmmm. Balancei a cabeça e tomei mais um trago.
   FUI para o quarto e tirei o terno ficando apenas de cueca. Ia tomar um banho quando a campainha tocou. Quem será? Coloquei uma toalha em volta da cintura e abri a porta só um pouco. Do lado de fora veio aquela voz de veludo da minha Pérola Negra. -Sou eu. Quando a vi, tremi. Ah! Meu deus. É ela com sua minissaia deixando aqulas gostosas coxas de fora. Eu não estou adequado para o momento. Ia tomar um banho, mas, se não se importar...pode entrar. É um prazer recebê-la em minha casa.
   QUE loucura, cara. Ela entrou. Eu e ela ali no meu apê.
   ELA parecia uma rainda de bateria de escola de samba. Bela, esguia e um olhar cativante.
   ELA olhou-me de cima em baixo. Observou meu tórax e olhou para a toalha que encobria a cueca. Depois ficou observando o ambiente. -Quem decorou para você? Aluguei assim, respondi. -E muito bonito. Você mora aqui sozinho? Não tem namorada? Nada, nada? Últimamente não tem me sobrado tempo para essas coisas, respondi. Ando com a agenda cheia, tumultuada, muito trabalho. Mas, bem que estou precisando de uma mulher para me fazer um chamego. Você bebe alguma coisa? -O quê você está tomando? Vodca. -Vodca é muito forte, tem outra coisa. Que tal um uísque com soda, sugeri. -Pode ser, respondeu.
   ENQUANTO eu preparava o drink ela foi olhar meu quarto, depois viu o escritório. Passou pela sala efoi até a cozinha. -É muito bonito seu apartamento. Aconchegante. Gostei. Realmente é gostoso aqui, respondi. Ja me acostumei. Ela se encostou no parapeito da janela da cozinha e ficou espiando para fora. Eu ia levar o drink para ela e fiquei apreciando aquela musa ali na minha frente. Aquelas coxas, aquela bunda. Aquela cinturinha fina. Que mulher. Ela virou-se e percebeu meu olhar guloso. Passei-lhe a bebida e pedi que ficasse a vontade. Ia colocar uma bermuda.
- -Não se preocupe, disse-me ela. Eu só vim saber se você conhece alguma agência bancária aqui por perto. Eu tenho que fazer um depósito para minha mãe. Ela cuida dos meus filhos...Sabe como é. E riu com aquela boca carnuda, vermelha, e sensual
   APROXIMEI-me dela e coloquei a mão em sua cintura. Senti a maciez daquela pele mulata. Está bom o uísque? -Ótimo, respondeu. O seu marido chega hoje, perguntei maliciosamente. Minha mão pousada na anca dela. Ela me olhou entendendo a pergunta. -Talvez amanhã á noite. Ele me telefona quando vir. Ele me telefona quaze de hora em hora. Parece um bobo. Está certo ele, insisti. Ele se preocupa com voCê. Você é uma mulher que qualquer homem queria ter na cama, e puxei-a para mim encostando os nossos corpos. Tirei o copo da mão dela e a levei para a sala. Beijei-lhe a boca carinhosamente e ela enlaçou seus braços no meu pescoço. Beijei-a novamente. Agora, um beijo forte, demorado. Ela estava se entregando a mim.
   DEBRUCEI-A sbre a mesa e a encoxei. Passeava com meu pau em sua bunda. Ela com a metade do corpo sobre a mesa, suspirava fundo, sentindo minha rola roçar no seu trazeiro. Dava forte estocadas e ela gemia de tesão. -Que delicia. Você gosta, indaguei. -Eu gosto. Seu marido é bom marido? -É bom. É carinhoso? -Não como você.
   ENTÃO levantei a saia dela e tirei a toalha ficando somente de cueca. De pau duro fui roçando naquela maravilha de bunda. Esfregava dentro do rego dela, com força, tirando-lhe gemidos abafados. Ela rebolava no meu pau. Jogava a bunda pra tráz para sentir bem fundo o volume do meu pau. Você ja traiu o seu marido? -Nunca. Vai traí-lo agora. -Sim. Com você, sim. Só com você. Sente atração por mim? -Muito. Desde que entrou no elevador. Seu marido não vai ficar sabendo? -Nunca. Acha bom trair seu marido. -Com você, sim.
   TIREI a calcinha dela e fiquei beijando e mordiscando aquela bunda deliciosa. Passei o pau no rego dela. Desci até a buceta e retornei em cima. -Ai, que gostoso. Você sente saudades de seus filhos. -Muita. Você gosta muito deles, não. -Sim, gosto muito. Adoro eles. Adora meu pau? -De mais. Quero tudo dentro de mim. E seu marido! Agora vai ser um corno, não. -Vai. Você não tem pena dele -TEnho. Mas, agosta não. Agora eu te quero. Quero esse pau gostoso .Mete em mim, mete. Me faça urrar de prazer. Calma. Vamos com calma. Eu vou foder nessa sua deliciosa buceta, fazer você explodir em gozo. Depois vou meter nesse rabinho roxinho que você tem. Deve ser uma delicia. -Então me coma, vai. Calma. Vamos para o quarto. A noite mal começou.