Avril começava a recuperar os sentidos, sem saber o que havia acontecido. Sua boca estava seca, um cheiro estranho e forte estava no seu nariz, sua cabeça doía e girava come se nunca fosse parar. Com os olhos abertos ela viu a escuridão. A única coisa que ela conseguia enxergar eram seus braços de cor branca no meio de toda aquela escuridão. O lugar onde ela estava era muito pequeno. Tão pequeno que ela teve dificuldades para ficar de pé. Avril passou a língua pelos seus lábios secos. Com a voz rouca tentava gritar por ajuda enquanto batia com as mãos nas paredes, até encontrar a porta de metal. Ela bateu na porta e gritou no que parecia ser uma eternidade, mas os gritos não foram ouvidos e logo ela cansou. Com lágrimas nos olhos, e o corpo cansado, ela se sentou. Não que isso aliviasse as câimbras que ela começava a sentir, já que o lugar era tão pequeno, que Avril teve que segurar os joelhos com as mãos para se sentar. Sua cabeça tentava reorganizar o que havia acontecido. A última coisa que ela se lembrava era de entrar no carro da gravadora. O que havia acontecido com ela? Mil dúvidas percorreram sua cabeça pelos próximos minutos, que pareciam horas para quem estava dentro de um espaço tão pequeno, assustada e com tantas dores. Avril tinha a sensação de que quase 2 horas já haviam se passado, quando na verdade apenas 30 minutos haviam corrido pelo relógio. Após os 30 minutos, finalmente alguém apareceu. Com todo o silêncio, Avril podia ouvir até seus pensamentos. E logo ela ouviu o som de um par de sapatos se aproximando. O que ela sentia era uma mistura de emoções. A sensação de alívio por acreditar que alguém finalmente iria tirá-la de lá, e a sensação de medo de não saber quem se aproximava e quais eram suas intenções. Os passos se aproximaram e uma luz se acendeu do lado de fora, deixando com que aquele pequeno espaço onde Avril se encontrava, recebesse um pouco de luz. Logo ela ouviu a tranca da porta se destravando, enquanto a porta se abria. Finalmente ela se livrará do escuro daquele lugar. Com a porta aberta, a luz da lâmpada iluminava todo o lugar. Avril percebeu estar numa espécie de porão, enquanto um homem a encarava. Ela logo reconheceu o rapaz, sendo o motorista que a levara a poucas horas no carro da gravadora. Confusa e ainda sem reação, Avril continuava lá, sentada no chão daquele cubículo, enquanto olhava o rapaz. Motorista: Olá, senhora Lavigne. Como está? Pela pergunta e pelo tom do rapaz, Avril logo percebeu que aquele homem não estava ali para ajudá-la. Avril: Por favor, não me machuque. Eu tenho dinheiro. Eu posso pagar o que você quiser, mas, por favor, não me mate. Motorista: Em primeiro lugar, eu não quero seu dinheiro. E em segundo, matá-la? Porque eu iria fazer isso? Eu vim para tirá-la daqui, mas se você quiser manter essa atitude, vai permanecer nesse cubículo por toda a noite, e eu posso providenciar isso. Aquele tempo que Avril havia passado no cubículo foram os piores minutos de sua vida, e ela não queria de forma alguma ter que ficar sentada ali, com dores e no escuro por toda a noite. Avril: Não. Por favor. Não faça isso. Motorista: Levante-se. Vamos. Com um pouco de dificuldade, Avril foi se levantando e sentiu suas pernas dormentes pela posição em que estava. O rapaz a segurou no braço para que ela não caísse. O motorista era um rapaz grande, tinha por volta de 1.86, mas era muito quadrado, seus braços eram enormes. Quando ele segurou o braço de Avril, com sua mão gelada, ela pode ver a diferença de tamanho entre o seu braço e o dela. A pele negra do motorista, contrasteando com a pele pálida de Avril. As dores na sua perna eram grandes e ela queria move-las um pouco, mas naquele cubículo ela não teria espaço para fazê-lo, e o motorista ainda estava na frente da porta, bloqueando passagem. Avril o encarava com uma cara de dor e desconforto e ele logo falou. Motorista: Eu sei que você está com fome, sede e provavelmente com dores. Eu posso te tirar daqui, te colocar na mesa com um belo jantar e deixá-la tomar um bom banho quente, mas isso só vai depender de você. Se você não se comportar, eu te jogo de novo ai dentro, e dessa vez eu prometo, será bem pior. Assustada com o olhar frio e seguro daquele homem, Avril ainda tentando entender toda aquela situação, apenas aceitou balançando a cabeça. Não era hora pra contestar, ela precisava sair dali, esticar seus ossos e se alimentar, depois disso ela podia tentar sair daquele lugar. Motorista: Muito bem. Vamos. Estique os ossos um pouco. Avril saiu do cubículo, e começou a se alongar para se livrar das câimbras que estava sentindo, principalmente na parte das pernas. Depois de alguns segundos e sem nem mesmo avisá-la, ele a segurou no braço. Motorista: Vamos. Isso é suficiente. Ele a levou para a parte de cima da casa, segurando-a pelo braço. Mesmo não a segurando com muita força, era logo perceptível a mancha vermelha no braço de Avril. Avril caminhava por aquele corredor. A casa parecia ser grande, mas não havia quase nenhum móvel por aquele corredor. Avril foi levada a um quarto e isso logo a assustou. O rapaz a soltou. O quarto não era muito grande, só havia uma cama de solteiro nele e uma pequena cômoda de madeira com duas gavetas que aparentemente estavam trancadas. Uma janela com barras de ferro e nenhum vidro, e um pequeno banheiro que tinha nada mais do que um vaso, um chuveiro e um sabonete. Não havia mais nada, nenhum creme, nem mesmo um xampu ou um espelho. Motorista: Tire suas roupas. Avril: O que? Avril indagou assustada. Ela estava num quarto com o homem que provavelmente a havia seqüestrado e agora ele estava mandando ela tirar suas roupas. A matemática não era boa. Motorista: Você é surda? Eu mandei tirar as roupas. Avril: O que você vai fazer comigo? Motorista: Por enquanto nada. Mas sua roupa esta toda suja e se você quiser jantar nessa casa, não poderá usar estes trajes na frente da minha senhora. Avril: Sua senhora? Do que você está falando? Motorista: Na hora certa você vai descobrir, agora tire a roupa. Avril: Mas eu... O rapaz a interrompeu com um tapa na cara, forte o bastante para derrubar Avril no chão e deixar seu belo rosto com uma marca vermelha. Motorista: Você prometeu se comportar, então tire logo a porra da roupa por bem, ou mesmo a tiro. Avril novamente voltou a chorar, e entre soluços, a mesma se levantou. Avril foi uma vadia por muito tempo, mas foi tudo por sua chance de ser famosa, e mesmo assim ela esteve no controle na maioria das vezes. Mas por mais que ela tentasse de todas as formas deixar essa parte da sua vida pra trás, ela parecia sempre voltar para assombrá-la. Com vergonha e humilhação ela começou a subir a retirar sua camisa, jogando-a no chão. Em seguida ela retirou sua calça, ficando apenas de calçinha e sutiã na frente do rapaz. Avril estava com uma calçinha preta e um sutiã da mesma cor. Motorista: Tire tudo. Mesmo já esperando que ele desse essa ordem, ouvir as palavras fazia com que a humilhação aumentasse de tamanho, mas a dor no seu rosto fez com que ela tivesse medo de contraria o motorista. Com um pouco de dificuldade, pelo nervosismo da situação, Avril conseguiu tirar o feixe do sutiã, deixando o cair no chão, enquanto tentava cobrir seus pequenos seios com uma das mãos. Sua outra mão descia e retirava com dificuldades sua calçinha, deixando-a completamente nua. Com um dos braços ela tapava os seios e com a mão tapava sua intimidade, mas era óbvio que ele já havia visto tudo o que ele queria. Motorista: Muito bem. Agora vá tomar o banho, eu vou pegar algumas roupas pra você. Avril se virou envergonhada, mas aliviada, pelo menos ele não iria estuprar ela. Ela foi correndo para o banheiro tentando não mostrar mais nada do seu corpo para esse homem. Ela entrou no banheiro, mas logo se deu conta de algo que ela não gostou nem um pouco, o banheiro não tinha porta. Avril ficou parada ali, enquanto o motorista a encarava. Motorista: Entre logo, ligue o chuveiro e tome banho. Eu quero você limpa e não quero mais contestações. Avril concordou com a cabeça e foi até o chuveiro abrindo-o e deixando a água gelada cair pelo seu corpo. A essa altura do campeonato, ela não queria contestar com ele o fato da água não ser quente, de fato, isso já nem importava. O que a assustou, foi ver o motorista se sentando no vaso e a olhando no banho. Mesmo com a água tocando seu corpo, Avril ainda se cobria para não mostrar nada ao rapaz, mas isso já estava o irritando. Motorista: Banhe-se. Agora. Você tem apenas 2 minutos, por isso aproveite. Avril obedeceu calada enquanto suas lágrimas voltaram a descer de seus olhos se misturando com a água que caia do chuveiro. Ela começou a se lavar passando o sabonete pelo seu corpo. Para ela era só um banho, mas para o motorista com certeza era um show. Uma adolescente com um corpo tão frágil e pele tão linda se ensaboando em sua frente, era um requinte para os olhos de qualquer homem. Por mais que a água e o sabonete lavassem seu corpo, de certa forma, ela ainda se sentia suja por estar se mostrando daquela maneira, para aquele homem. Ele logo deu o sinal para que ela desligasse o chuveiro e Avril obedeceu, desligando-o. Ela ficou parada embaixo do chuveiro e o vento que entrava pela janela do quarto começou a deixá-la com muito frio. O homem continuava lá a encarando nua, enquanto ela estava tremendo de frio. Avril queria muito uma toalha para se enxugar e uma roupa para vestir, mas estava com medo de ceder mais um pouco para aquele homem. Ela tentava resistir um pouco, mas o frio parecia congelar seus ossos. Avril: Eu queria uma toalha para me enxugar e uma roupa para vestir. Motorista: E como se diz? Avril: Por...Favor Aquelas palavras saíram com dificuldades da boca de Avril. Ela estava se humilhando para ele. Motorista: Muito bem. Estou começando a ver uma evolução no seu comportamento. Isso comprova que até mesmo uma vadia burra pode ser adestrada. Vamos. Aquelas palavras feriam. Avril já havia sido chamada de vadia e de coisa pior, mas naquele contexto, era humilhante para ela. O rapaz sacou um molho de chaves do bolso e abriu a primeira gaveta da cômoda tirando uma toalha de cor laranja e entregando a Avril. Ela logo se enxugou tentando tirar toda a água do seu corpo e tentando se distanciar daquela janela, com medo de pegar um resfriado ou uma pneumonia. Logo o rapaz abriu a segunda gaveta da cômoda e tirou as roupas que Avril devia usar. Era uma saia xadrez, preta e rosa, que se assemelhava com a que as colegiais de filmes pornô usavam em filmes desse gênero. O que incomodava, era o fato da saia ser muito pequena, mesmo para Avril que não tinha uma altura muito grande. A camisa era uma camisa branca parecida com a que Avril usava a pouco, com a diferença de que essa não tinha nenhum rasgo e de que era menor e mais justa. O que Avril logo notou é que ele não havia colocado nenhuma roupa intima em cima da cama. Quando ele mandou que ela se vestisse ela caminhou até suas roupas sujas para pegar sua calçinha e sutiã, mas foi impedida pelo motorista. Motorista: Não há necessidade. Você vai usar apenas isso. Avril obedeceu calada e colocou a roupa, pois era melhor do que ficar pelada na frente do rapaz, ou pelo menos isso era o que ela achava, pois quando a vestiu Avril parecia mais nua do que quando realmente estava nua. A saia era muito pequena, se Avril abaixasse muito, ela deixaria parte da sua buceta aparecendo, se ela levantasse demais, ela deixaria sua bunda completamente exposta. Depois de alguns minutos de ajuste, ela finalmente conseguiu encontrar uma jeito que não mostrasse muito de sua buceta, mesmo deixando sua bunda até certo ponto exposta. Não bastasse isso, o frio tinha deixado os mamilos de Avril enrijecidos e a camiseta branca por ser muito justa e pequena deixava isso claramente exposto, fazendo Avril ficar ainda mais envergonhada. Motorista: Está muito melhor, eu vou jogar aquelas suas roupas velhas no lixo. Agora vamos, a anfitriã está esperando. O motorista fez questão que Avril caminhasse em sua frente, assim ele pode ter uma bela visão de sua bunda. Avril até tentou colocar as mãos na bunda para tapar a visão do motorista, mas foi advertida com um tapa que deixou sua bunda vermelha e fez com que seus olhos ficassem novamente marejados. Ela continuou caminhando enquanto ele pousava sua mão no ombro dela, guiando-a até a sala de jantar, para que ela pudesse finalmente encontrar a senhora da casa. Diferentemente da outra parte da casa, essa área tinha belos moveis e uma bela decoração. Avril olhou para a grande e bela mesa de jantar. 12 cadeiras, 10 delas vazias. O susto em finalmente ver quem era a anfitriã da casa.
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