Há algum tempo, fiz uma viagem curta com Clara.
Viagem de três dias, para o interior, lugar calmo e para quem quer relaxar.
Clara como sempre, muito cuidadosa, planejou tudo; telefonou e reservou tudo em seus mínimos detalhes. Deixando somente para pagar as diárias no momento em que chegássemos à pousada, do qual nome não revelarei.
Sairíamos na sexta, para voltarmos na segunda à tarde.
Essa cidade ficava a quase três horas de ônibus da minha. Como não sabíamos como chegar até lá, decidimos ir de ônibus, desses de viagens, pois a recepcionista disse que nos deixaria em frente ao local de destino.
Arrumamos então nossa mala, pequena e única, por ser para apenas três dias.
Seguimos a caminho de uma avenida, onde o ônibus passou conforme horário combinado.
Estava lotado, e as únicas cadeiras que sobraram, eram as últimas, perto do banheiro. E como deixamos para comprar no momento da viagem, foram as que nos restaram.
Clara me abraçou, e seguimos viagem trocando carícias.
Todos do ônibus dormiam, exceto algumas exceções, que acredito estavam bem a frente.
Notamos um silêncio profundo, e nos beijamos calorosamente, deixando pegadas em nossos corpos com excitação absurda em cada parte que encostávamos. Ficamos minutos naquele clima delicioso e quente, onde nossas pernas se entrelaçavam, e que quase nos denunciavam.
Clara beijava meu pescoço, deixando rastros de saliva, enquanto eu fechava os olhos para apreciar lábios molhados, dos quais eu tanto amo, e tanto sinto tesão em senti-los.
Ela me puxava com força pela cintura, apertando minhas coxas algumas vezes, enquanto eu segurava em sua nuca, e deixava alguns gemidos baixos escaparem apenas para ver a reação da menina, e as caras de malícia com olhos semicerrados que eu tanto gosto em Clara.
O prazer nos deixou loucas, e com tanto risco de alguém nos ver, Clara colocou a mão direita por dentro do meu short, pouco folgado, mas que já estava com botão e zíper abertos, sem que eu notasse, onde passou e apertou por todo meu sexo, que acredito que já transbordava, pela calcinha de renda, quase transparente.
Foi quando me lembrei de que coloquei uma manta em minha mochila, que com pressa, coloquei sob nossos colos.
Clara, ao meu lado direito, me abraçou colocando a mão esquerda em minhas costas, me puxando para perto, enquanto
a direita brincava comigo, que passava em movimentos de vai-e-vem por cima da minha calcinha. Eu, abri o botão e zíper da calça de Clara, que larga, me ajudou a ter facilidade em percorrer por cima da cueca da menina, que já encharcada, nos denunciava, com cheiro delicioso de mulher molhada.
Aquilo só fez com que eu ficasse ainda mais excitada.
Olhei para Clara, e mordi seu lábio inferior, que seguiu em um beijo malicioso.
Aquela língua macia invadia minha boca, enquanto os dedos
da menina, invadiam minha calcinha, meu sexo, que molhado, imploravam logo os dedos da minha mulher.
Sussurrei no ouvido de Clara:
- Faz o que quiser comigo, sou tua. Me faz gozar pra tu,
faz. Gozar gostoso, daquele jeito. E goza pra mim também.
Clara sorriu e disse:
- Vou te fazer gozar mil vezes.
Logo ela começou com os movimentos em meu grelinho, descia e subia os dedos, ás vezes socava dentro de mim, com vontade, e voltava à atenção para meu clitóris.
Eu fazia o mesmo, rindo das vezes que parávamos para sentir os dedos da outra, e o prazer que eles nos proporcionavam. (...)
Haverá continuação!
otimo conto, votado.
Muito bom! Simplesmente magnífico! Deixo aqui registrado os meus mais sinceros parabéns. Você realmente tem talento.
Essa história chega a ser uma tortura, de tanto tesão que me dá. Escreves de forma tão delicada e intimista, que dá até pra sentir o cheiro das duas flores abertas. Queria dar uma de voyeur, só pra curtir os semblantes das duas a se deliciar com o bem querer que, bem sei, rola num momento tão especial quanto esse. Este conto tem cheiro de felicidade! Votei com emoções mil!