Como tudo começou - enfim casada.

Continuação...
A semana em casa foi muito atordoada depois que souberam de minha gravidez e ainda mais por eu colocar a culpa em Antônio e dizer que o mesmo era o pai.
Sr. Cláudio nos obrigou a casar em uma cerimônia feita por ele em casa mesmo e também no civil já que não tínhamos o mesmo sobrenome não foi problema.
Apesar de ter ficado louco por eu ter mentido,Antônio me apoiou e aceitou pedir transferência da empresa para criarmos a criança bem longe dali de modo que ninguém jamais poderia descobrir sobre nossa real situação.
Nos mudamos numa sexta à tarde e foram quase seis horas viajando,morariamos num apartamento mobiliado por algum tempo até nos estabilizar,mas chegando até o local um susto: ficaríamos em um jk tão pequeno quanto a sala da antiga casa,cuja cama virava nosso sofá durante o dia.
- O que foi? - perguntou,vendo minha expressão assustada.
- Não tinha um lugar melhor Antônio? Poxa hein,onde tu nos meteu?
- Eu não meti em nada - disse com um meio sorriso - literalmente né! Não tenho culpa se agora virei chefe de família...
Como poderia ser tão escroto? Estava conhecendo um Antônio que jamais tinha visto,aquele homem sério de 30 anos teria ficado em Caxias e alguém já mais distraído e sacana que viajou comigo.
Deixamos as malas e as poucas caixas em um canto e fomos arrumar o que seria nossa cama.
- Trate de encontrar outro lugar,não vou ficar dormindo contigo - murmurei.
- Não reclame pois foi tu que nos colocaste nessa situação vergonhosa - respondeu seriamente - e eu sou teu marido,independente da casa,sempre vamos dormir juntos.
- Só pode estar brincando - disse revirando os olhos - não vou...
- Não vai o que? - gritou me assustando.
Baixei os olhos, Antônio estava me assustando com essas mudanças de humor rápidas. Terminamos de arrumar a casa fui tomar um banho,e vesti uma regata e short bem comportados.
-Ué,e a camisola branca pra noite de núpcias?
- Noite de núpcias? - perguntei sorrindo - Nosso casamento é forjado,esqueceu?
- Yarithza,acho que tu não entendeu bem,mas independente de qualquer coisa somos casados sim e a culpa disso tudo...
- Eu sei que é minha,mas não pense que eu vá fazer amor contigo!
Antônio me olhou esquisito,levantou da cama e veio até minha direção. Seu corpo ficou tão próximo do meu,estava me sentindo intimidada por aquele que um dia foi meu irmão e agora se dizia ser meu marido. Segurou meu queixo com um das mãos e a outra afastou uma mecha de cabelo atrás da orelha.
- Eu não faço amor querida - disse e em seguida me deu um selinho - agora descanse.
Deitei intrigada,o que ele queria dizer com aquilo? Antônio seria gay?Adormeci.
Quando acordei,já não estava mais na cama comigo,fiquei mais uns minutos na cama pra relaxar da noite mal dormida. Em seguida,tomei um banho e liguei o ar deixando o clima bem quente. Coloquei uma camiseta e fiquei de calcinha,Antônio voltaria só a noite então aproveitaria para ficar a vontade.
Comecei a abrir as caixas lá por voltas das coisas 10h e colocar os objetos nos devidos lugares. Pratos,copos e talheres,tudo novo que Dona Júlia comprava para montar meu enxoval. As roupas ficaram por último,e quando comecei a dobra-las,ouço o barulho da chave na porta.
"mas tão cedo?" pensei.
Antônio entro e ficou pasmo,estava agachada diante de uma das malas pegando roupas e minhas coxas e bumbum estavam bem expostos.
- Antônio? Pensei que só voltaria a noite - murmurei levantando e me cobrindo ao máximo.
- Hoje é sábado, pelo visto não leu meu bilhete né? Só fui ao mercado comprar algumas coisas.
- OK. Já entendi,agora vire-se pra lá que eu quero colocar uma...
- Já te vi nua Yarithza, e acabei de olhar bem pra tua bunda que,diga-se de passagem,é bem apetitosa.
Fiquei olhando para seu sorriso idiota - que escroto ele - Antônio entendeu meu olhar de insatisfação e virou para a porta e rapidamente coloquei uma legging. Guardei as coisas do mercado enquanto ele arrumava suas próprias roupas no minúsculo armário. A maioria de suas roupas eram sociais,por conta do trabalho,mas ficava lindo mesmo com uma camiseta e uma jeans simples.
" Yarithza,pare!" gritava para mim mesma.
- Vou levar essas caixas lá pra baixo.
Descendo as escadas escuto alguém me chamar,é um jovem desconhecido até então.
- Oi,é nova aqui no prédio?
- Bom dia,cheguei ontem - respondi educadamente ao jovem gato.
Ele pegou algumas caixas para me ajudar,fiquei super agradecida. Ficamos alguns minutos conversando e descobri que seu nome era Cristiano,tinha 19 anos e morava sozinho num jk ao lado do meu. Sou interrompida por Antônio, chamando-me da pequena sacada.
- Querida,vai demorar?
Antônio sempre estragando meus momentos bons,despedi-me de Cris e segui de volta ao "apertamento".
- Foi um prazer Yarithza - gritou acenando.
Quando entrei,Antônio estava parado perto da porta de braços cruzados.
- Então foi um prazer? Não quero saber dessas conversas Yarithza,não vou sair como corno e..
- Eu já disse que não sou tua mulher Antônio! - gritei - Nosso casamento não é consumado e nem vai ser!
Antônio abriu e fechou a boca duas vezes,parecia ter engolido as palavras. Arrependi-me do que tinha dito,mas nessas poucas horas morando juntos já estava no meu limite com essa história de "ser sua mulher,custe o que custar".
- Venha! - disse me puxando pela mão.
Fiquei olhando intrigada e hesitei em sair do lugar.
- Vamos Yarithza! - me puxou mais forte - Vou "consumar" logo essa merda de casamento.
O que? Mas não tô entendendo nada. Somos irmãos,e Antônio é gay pois diz que não faz amor.
Antes mesmo que eu pudesse me manifestar,joga-me contra a cama no qual caio de barriga para cima. Tento na hora levantar mas o peso de seu corpo me impede,estou me sentindo intimidada por Antônio.
- É melhor tu não gritar nem se mexer ou...
- Ou o quê? Ficou maluco Antônio,eu sou tua irmã.
Sinto o calor de seu corpo e aquela situação estava começando a me agradar,mas não queria dar o braço a torcer e não com meu irmão.
Suas mãos seguram as minhas por cima da cabeça e sua boca está em minha nuca,Antônio fazia uma trilha de beijos até chegar na gola da camisa que vestia.
- Vou te soltar,mas não se mexa ou eu te amarro - sussurrou em meu ouvido - e se der um piu muito alto eu...
- Vai me amordaçar? Eu... Eu não tenho medo Cris - Ops - Antônio,eu quis dizer Antônio.
"Como tu fizeste isso Yarithza?" meu inconsciente gritava. Antônio me olha irritado,meu corpo todo estremece diante daquele homem,foi até o pequeno armário e pegou uma de suas cintas e um par de meias. Voltou a cama e sentou-se sobre meu corpo,prendeu meus punhos juntos com a cinta e enfiou a bola de meias em minha boca. Muita humilhação pra alguém orgulhosa feito eu,começo a me debater na cama e tentar cuspir aquele pano escroto de minha boca.
- Porra Yarithza,desse jeito vou te amarrar toda e te castigar mais tarde!
Meus olhos arregalaram e meu corpo aquietou. Antônio começou a me despir,tirando primeiro minha legging sem cerimônia alguma,e logo minha calcinha. Ficou fitando meus olhos e meu rosto totalmente vermelho. Meu corpo estava quente,e meus braços começavam a doer por estar tanto tempo em uma posição desconfortável.
Sem eu prever,enfia dois dedos dentro de mim - aaah! - meu corpo se contorce mas ele logo tira e se levanta.
- Já está pronta pra mim então? - diz ele sorrindo.
Começa tirando a camiseta - belo corpo maninho - e sem pressa alguma tira o jeans e a cueca que,mesmo erguendo o pescoço não consigo vê-lo.
- Dobre os joelhos e abra as pernas.
Fiz prontamente o que ele pediu,sua voz autoritária me deixava mais excitada ainda,apesar de me sentir vulnerável e com um pouco de vergonha. Estava parecendo um ginecologista,me observando com atenção.
Antônio então posiciona-se entre minhas pernas e agora sim,tive uma rápida visão de seu membro ereto, maior que de Rafael. Senti-o pincelando meu sexo me deixando com mais desejo e em um movimento dos quadris já está todo dentro de mim. Sinto um pouco de dor afinal tive uma única relação sexual na vida e ainda tive a sorte de engravidar.
Seus movimentos foram fortes e intensos o tempo todo,tentei manter as mãos acima da cabeça mas foi impossível,a dor estava mais forte que o prazer então tentei empurrar Antônio para que saísse de mim,mas sua força era maior que a minha. Sua respiração ofegante em minha nuca enquanto suas mãos contêm as minhas. Sem eu esperar Antônio para,sem sair de dentro de mim e com uma mão acaricia meu rosto e tira a bola de meia de minha boca que está totalmente seca.
- Acalme-se e respire querida,quer sentir prazer e gozar pra mim?
Respondo que sim com a cabeça,Antônio sai totalmente de dentro de mim e vai até a geladeira onde pega uma vodka e toma um gole ali mesmo antes de se sentar sobre mim novamente.
- Abra a boca Yarithza - ordena.
- Mas eu nunca bebi!
Não lhe importava isso,percebia-se por seu olhar impaciente,abri um pouco a boca onde ele me deu gole. Não conseguindo engolir tudo por conta do gosto forte,um pouco escorreu pelo canto de minha boca do qual ele mesmo fez questão de limpar com a língua.
Seus olhos estavam grudados aos meus,tão próximos que me sentia sufocada por ele. Já estava na posição para me penetrar mais uma vez,mas não o fez ainda,fez o que eu menos esperava,me beijou. Um beijo leve e carinhoso,suas mãos comandavam o meu quadril ao seu encontro de modo que eu pudesse sentir sua ereção bater na parte de dentro de minhas coxas - mas ainda?
Penetrou-me novamente,com mais intensidade e meu gemido foi abafado por sua boca e nesse instante parou de me beijar e puxou minhas pernas de modo que ficassem em seus ombros e eu o sentia mais profundo ainda. Outro gole de vodka,e mais outro e mais outro. Já me sentia nas nuvens,não sentia mais dores e dei espaço ao prazer,e que prazer! Comecei a sentir algo estranho no corpo,começou a vibrar por completo e depois como se eu tivesse virado água e escorrido por toda a cama perdendo os sentidos logo em seguida. Antônio continua com seu ritmo agora mais forte ainda,até que explode em um orgasmo e fica sobre meu corpo por alguns instantes.
Solta-me logo da cinta e noto uma marca vermelha por conta de estar apertada,mas não sinto dores exceto em minhas partes íntimas, ainda estou zonza por conta da vodka,viro para o lado e adormeço.
Foto 1 do Conto erotico: Como tudo começou - enfim casada.

Foto 2 do Conto erotico: Como tudo começou - enfim casada.

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Comentários


foto perfil usuario skarlate

skarlate Comentou em 17/09/2015

colossal

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semajos Comentou em 20/05/2015

Amei o conto que delicia. Tesao a mil




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Ficha do conto

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yarithza

Nome do conto:
Como tudo começou - enfim casada.

Codigo do conto:
63974

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
22/04/2015

Quant.de Votos:
10

Quant.de Fotos:
4