O primeiro castigo - Parte I

-Desculpe-me senhor,mas pelo que diz nos exames,a sua mulher não está grávida...
Aquelas palavras de Doutor André deixaram Antônio mais que furioso,e a mim intrigada. Estava com todos os sintomas e o teste de farmácia havia dado positivo um mês atrás - depois de uma primeira vez,é normal que mudanças ocorram no corpo da mulher,e lembrando que testes de farmácia não são confiáveis...
Aaaah Doutor,por qual motivo não te procurei antes?
Ficamos o caminho até em casa sem dizer uma só palavra,Antônio estava vermelho de raiva e já eu,vermelha de vergonha.
- TU TEM NOÇÃO DA MERDA QUE FEZ? EU DEIXEI FAMÍLIA,EMPREGO,AMIGOS POR TI YARITHZA,PRA ISSO TUDO SER UMA GRANDE MENTIRA TUA.
-Por favor,não precisa gritar - murmurei - nós vamos resolver isso. Eu me enganei Sim,mas não é motivo pra brigar e...
- Mais uma palavra e eu... Eu não respondo por mim guria - disse seriamente apontando o dedo para o meu rosto - Agora vire-se!
- O que?
- VIRE-SE LOGO MERDA... EU PRECISO ME ALIVIAR!
E antes mesmo que pudesse responder,Antônio agarrou meu quadril e fez com que ficasse de costas pra ele. Enfiou a cabeça por entre meus cabelos e apertou com força meu corpo. Soltei um suspiro ao sentir meu corpo todo arrepiar.
- Não quero que tu sinta prazer hoje - sussurrou.
Como assim?
Seu corpo pressionou o meu contra a parede da pequena sala e suas mãos seguravam meus braços acima da cabeça. Com agilidade,baixou a jeans que eu usava até o meio de minhas coxas junto com minha calcinha.
- Antônio,por favor... Ai! - grito ao sentir seu membro me penetrar com voracidade.
Não estava pronta e senti dor,um de seus braços fazia o contorno de minha cintura e puxava para trás e para ter melhor domínio de meu corpo,a outra segurava minha cabeça contra a parede.
A cada estocada,sentia como se estivesse sendo rasgada ao meio. Seus movimentos eram fortes e firmes,estava ardendo de dor e não consegui segurar os gemidos altos. Tentava me concentrar e ficar excitada para curtir o momento,mas estava realmente impossível com tanta dor.
- Tão apertadinha,e tão... Gostosa! Aaah - Explodiu em um orgasmo forte,apertando-me com mais força. Seu corpo foi ao chão e levou consigo o meu de modo que fiquei deitada sobre o mesmo.
Suas mãos acariciavam minha barriga por dentro da blusa,estava cansada e com dor,seu membro ainda estava dentro de mim. Comecei a sentir raiva e nojo de Antônio,com os olhos cheios de lágrimas levantei rapidamente e me parei a sua frente arrumando minha jeans.
- Não tens vergonha de fazer isso comigo? Seu sádico escroto,eu...
- Tu o que? - disse apoiando os pés em minhas coxas fazendo com que eu desse um passo pra trás - Yarithza,não me tire a paciência novamente,tenho disposição pra fazer isso de novo e muito mais... Venha,vamos tomar um banho.
Tomar banho juntos? - meu inconsciente ficou bastante intrigado. Não hesitei e o segui,como o box era estreito,ficou impossível não encostar em Antônio,e logo senti sua ereção contra meu corpo.
- Ah Yarithza,veja o que faz comigo... Precisamos resolver isso,não acha? - murmura com um sorriso sacana.
Seus dedos acariciam meu rosto delicadamente e em segundos sua língua invade a minha boca. Um beijo forte. Meu corpo responde aos carinhos de Antônio e logo sinto que fiquei excitada. Uma de suas mãos percorre minhas costas até chegar em meu bumbum,entrando pelo meio de minhas coxas e tocando meu sexo,ainda dolorido.
- Hmm,está prontinha só pra mim... Mas não vou te machucar mais. Venha!
Desligou o chuveiro e fez sinal para que me sentasse sobre o vaso sanitário,abriu minhas pernas e apoiou meus pés na parede do banheiro - sim,é muito pequeno - posicionou-se no meio de ambas e tocou meu sexo primeiro com o indicador,alisando com carinho. Foi chegando mais perto,e mais,e mais...
- Aaah! - Gemi ao sentir sua língua tocar em mim.
Fechei os olhos e segurei nas beiradas do vaso,de modo que não fosse cair dali. Antônio fazia um perfeito passeio em meu sexo,uma onda de arrepios tomou conta de meu corpo. Dois de seus dedos logo estavam dentro de mim,sentia pouca dor e o prazer tomava conta, fazendo leves movimentos de vaivém.
- Por favor... ANTÔNIO! - gritei ao gozar e derreter em seus braços.
Antônio levantou e me puxou dali,sentando-se no meu lugar.
- Ajoelhe-se e ponha as mãos pra trás.
Fiquei a poucos centímetros de seu membro ereto,podia sentir o frescor de seu corpo,cheiro de loção de banho.
- Não fique me olhando, sabe o que tem que fazer...
Senti vontade de vomitar,eu colocar a boca ali? Jamais!
- Eu... Eu não...
- Abra a boca - disse agarrando meu cabelo por trás - e cuide os dentes,não quero ter que te castigar novamente.
Lentamente fui abrindo a boca,estava com nojo. Engasguei ao Antônio forçar seu membro,entrou tudo de uma vez e foi impossível não sentir ânsias.
- Agora chupe,quero ouvir estralar seus lábios contra ele...
Fui fazendo o que mandava,beijava,passava a língua e chupava. Pensava em outras coisas para não vomitar,afinal achava nojento fazer sexo oral.
- Desse jeito não vou conseguir gozar,precisa aprender muito ainda. Levante-se.
Fiquei de pé a sua frente, suas mãos puxaram minha cintura de modo que sentei em seu colo.
- Ei,devagar. Ele é sensível... Agora segure,encaixe e sente. Tu comanda. - sussurrou.
Segurar,encaixar e sentar,não vai ser difícil. Encaixei e fui sentando,sentindo cada cm meu sendo preenchido. Sentia certa ardência por estar um pouco machucada. Pronto,estávamos completos,Antônio segurou meu quadril e começou a me movimentar lentamente e estava gostoso dessa vez.
- Posso tentar sozinha? - perguntei,recebendo uma resposta positiva. Me apoiei em seus ombros e comecei a subir e descer,devagar. Sentia como se estivesse "coçando" e fui indo mais rápido que podia até que gozei novamente. Descansei minha cabeça em seu peito. Sentia-o duro ainda dentro de mim,sim!
Antônio levantou,sem tirar seu membro de dentro de meu sexo. Apoiou meu corpo contra a pia,minhas pernas estavam suspensas no ar. Seu ritmo começou forte e firme - pra variar...Em minutos Antônio gozou,apertando meu corpo com força.
- Limpe-se e vá deitar,não é mais necessário usar roupas quando estiver comigo - disse sorrindo.
- Mas Antôn...
- Vou precisar repetir?
Terminei o banho,faltavam poucos minutos pra uma da tarde, e em seguida me juntei a ele,que já estava dormindo. Usava uma calça de moletom e estava sem camisa. Deitei ao seu lado,nua, abracei meu marido e adormeci.