Elas começam a desenhar uma formação, rebolam, levantam os vestidos e, inesperadamente, o show de um grupo de meninas aquece a pista da Red Light. A fila do gargarejo se aninha à beira do palco. Um japonês com físico de etíope em greve de fome, talvez imaginando ser o Marquês de Sade, deita no sofá cavalinho e se oferece ao sacrifício para as Bacantes.
De súbito, o tempo fecha, uma tempestade se forma. Ventos, raios, trovões, sou engolido por um redemoinho sexual e soterrado por uma avalanche erótica: MICHELE BAYER – a encarnação na Terra da “louraça satanás, gostosona e provocante”.
Ela se aproxima de mim, ondulando o corpo como odalisca com olhar de serpente. Com a mão chapada, ela agarra meu membro num golpe imprevisível, me deu uma gravata de pau. Perdi o ar. Então, me oferece a língua num beijo generoso de saliva. Barbaridade de mulher. Ficamos nos roçando por um estirão de tempo e fiz o convite.
Alcova.
No quarto, ela se despe sem cerimônia e parte para cima, sem trégua. Tira a minha roupa e inicia o ritual sagrado do banho de gata. Quase alcancei o delirium tremens do tesão.
Loira; perto de 1.70m; cabelos lisos abaixo dos ombros; pernas bem torneadas; seios médios e firmes, barriguinha zero; simpatia 10; quente e safada como deveriam ser todas as fêmeas.
Eu a deito sobre a cama lambendo seus belos seios. Vou explorando com a boca cada detalhe da escultura e caio em sua chana úmida e efervescente. Ela se contorce, geme gritando, tenta a todo custo evitar o orgasmo. Uma batalha do prazer querendo prolongar o prazer. Inverte a posição, me deita e mergulha em meu pênis como quem encontra um cáctus inchado de água em pleno Deserto do Saara. Ela me bebe, me degusta, me devora com seu boquete. Naquele momento, devo ter conhecido toda a Via Láctea, sem nave espacial ou roupa de astronauta. Viajei inteiramente nu pelo espaço sideral.
Ela monta por cima do meu tronco e pula como o milho estourando em pipoca na panela que ferve. Incansável. De frente, de costas, de cócoras, todos os tipos de acrobacias que buscam o gozo.
Eu a coloco de quatro, meto com ansiedade, ela corresponde. A febre já era alta e a ejaculação veio rápida e violenta. Gozei as entranhas.
Após tudo isso, ela ainda me oferece uma massagem que me levou ao céu, fui apresentado a São Pedro e hesitei em voltar ao plano terrestre.
Michelly Bayer é o traço definitivo da mulher num mundo repleto de rascunhos.
Poucas palavras e muito foi dito!