Olhou os objetos em cima da cama e sentiu um arrepio de prazer. Tudo preparado como deveria. Mordeu o lábio antecipando o que viria.
A campainha tocou e ela correu para atender. Abriu a porta com o rosto queimando de excitação, o coração acelerado, a boca seca. Ele sorriu para ela, que sentiu-se derreter por dentro. A língua dele em sua boca, as mãos percorrendo o corpo ainda úmido do banho recém tomado.
Ele a pegou pela mão e levou-a até o quarto. Despiu-a gentilmente, acariciando-lhe a pele, beijando-a de leve, ternamente. Quando deixou-a nua, livrou-se rapidamente das próprias roupas. Ela ficou imóvel, olhando o rosto dele mudar enquanto jogava calça e camisa longe. O sorriso leve se transformando em um esgar zombeteiro e sexy.
Sentiu um calor explodindo na virilha e irradiando pelo resto do corpo. O cheiro da sua excitação preencheu o quarto e ele se aproximou. Ela encarou-o nos olhos e entendeu o que ele queria. Abriu um pouco as pernas e ele tocou-a, sentindo a viscosidade quente que escapava dela. Levou os dedos úmidos à boca, estalando a língua de prazer depois de saborear o gosto dela.
Pegou uma coleira de pelúcia sobre a cama e colocou nela, afivelando-a não muito apertada. Deu um puxãozinho de leve na corrente e ela pulou na cama, já de quatro, rebolando a bunda para ele. que acariciou-lhe as nádegas, dando um tapinha em ambas antes de pegar o próximo brinquedo. Um plug com um rabo imitando o um animal peludo na ponta. Estendeu a parte de látex para ela, que abocanhou-o com vontade, deixando-o melado.
Ele passou o objeto pela linha da coluna dela, fazendo-a arrepiar. Ela sufocou um gemido e contraiu a vagina de tesão quando ele acariciou-a por trás com o plug. Sentiu mais um arrepio quando o lubrificante gelado tocou-lhe a pele sensível entre as nádegas. Sentiu-se penetrar vagarosamente, a mistura de dor e prazer deixando seu corpo em brasa. Ela não resistiu e gemeu, rebolando para facilitar a penetração. Ele reagiu dando-lhe um tapa, desta vez mais forte, nas nádegas.
Ela entendeu e calou-se... só podia gemer, falar, expressar-se com a permissão dele. Só a vontade dele importava ali, àquele momento. A lembrança disparou raios de prazer por seu corpo e ela sentiu-se arrepiar.
Ele terminou de penetrá-la com o plug e ela sentiu a pelúcia fazer cócegas em suas coxas. Rebolou um pouco, vendo-o sorrir pelo reflexo do espelho. Ele afagou-lhe a pele, correndo a mão até os cabelos dela, acariciando-a docemente. Sim... ela era uma boa menina e merecia o carinho. Ela estava sendo boa, fazendo tudo o que ele queria... colocou a língua para fora, sorrindo e arfando.
O rapaz esticou o braço e ela lambeu-lhe as costas da mão. Ele voltou a acariciar-lhe os cabelos, dando palavrinhas de incentivo. Pegou uma mordaça com uma bola de borracha e balançou à frente dela, que deu gritinhos de alegria e se balançou toda na cama. Ela abriu bem a boca e ele prendeu a mordaça atrás de sua cabeça, a bola de látex impedia que ela falasse e aquela privação lhe era tão prazerosa quanto os tapinhas e a dorzinha do plug dentro dela.
Ela empinou a bunda e rebolou mais, satisfeita por agradá-lo, que então pegou a correntinha presa à coleira e deu um puxãozinho. Ela entendeu e desceu da cama, engatinhando. Olhou para a cintura dele, já estava em riste. Um arrepio partiu da virilha até os mamilos e ela sentiu algo escorrer pelas coxas. Ela estava sendo uma ótima cadelinha... seu dono estava feliz e excitado de vê-la corresponder a seus comandos. Como ela era feliz de ter um dono como ele, que se preocupava tanto com ela e a tratava tão bem.
Ela a fez engatinhar por toda a casa. Sem pressa, deixando-a cheirar os móveis e as plantas, refestelar-se por alguns minutos no tapete da sala, deitar-se enquanto ele acariciava-lhe a barriga com o pé, fazendo-a contorcer-se de alegria e prazer. Como foi gostoso quando ele sentou-se no sofá da sala e ela pôde apoiar sua cabeça nas coxas dele e ganhar mais um cafuné...
Estava pingando novamente quando ele levou-a até a cozinha. Ela ajoelhou-se e ele retirou-lhe a mordaça, sem ela, pôde respirar livremente, a língua para fora, buscando mais ar. Ainda ajoelhada, esperou pacientemente enquanto ele preparava tudo para ela. Viu-o abrir o armário, retirar um pote de alumínio e colocar à sua frente no chão. Da geladeira, ele retirou uma caixa de leite, abriu-a e despejou um pouco no pote.
Ela colocou-se de quatro e levou o rosto ao pote. Antes que sua língua tocasse o líquido, ele deu-lhe um puxão na coleira e um tapinha na bochecha — Shhh! Ainda não! — A repreensão fê-la recuar, ainda de gatinhas, assustada. Olhou-o nos olhos, triste por tê-lo decepcionado. Ele abrandou o olhar e fez-lhe um carinho nos cabelos — Boa menina... boa menina... — Que bom... ele não estava bravo com ela, A sensação de não tê-lo irritado fez com que seu sexo se contraísse e a lubrificação aumentasse.
Ele ajoelhou-se em frente a ela, masturbando-se — Ainda não está pronto... calma, cadelinha... já já vou deixar você se alimentar...
Hipnotizada, ela o via tocar-se, a centímetros de seu rosto. Estava louca para beijá-lo, lambê-lo, ser possuída por ele, fazer de tudo para agradá-lo. A mão dele puxando a pele do pau para frente e para trás, os gemidos dele quando o clímax estava se aproximando. Ela assistia a tudo, olhos arregalados, boca aberta, o corpo se contorcendo por dentro de tanto prazer, na expectativa do que ela sabia que estava por vir. Fazê-la esperar para completar o percurso daquela forma era muita maldade dele... mas ela sabia que seria recompensada...
Ela deu um gemido mais alto e derramou-se no pote de leite, as duas tonalidades de branco ocupando o mesmo espaço. Olhou-o, súplice e não resistiu:
- Au!
Ele sorriu e assentiu com a cabeça. Foi instantâneo. O orgasmo veio exatamente no momento que sua língua tocou o leite gelado, temperado da melhor forma possível por seu dono, seu senhor.