Sexta-feira

Cansada. Suada. O dia havia sido um inferno na empresa. Gente chata, desagradável e mesquinha. Ainda bem que era sexta-feira e ela não teria de ver o pessoal da matriz quando a semana seguinte começasse. Foi deixando as roupas pelo chão da casa, fazendo uma trilha involuntária até o banheiro. Ligou o chuveiro e deixou-se relaxar em contato com a água morna.

Ensaboou-se com cuidado, as mão acariciando os seios, mamilos, barriga. Mordeu o lábio com a idéia que lhe passou pela cabeça. Ligou o chuveirinho e deixou a mente viajar.

Entorpecida pelos pensamentos, não ouviu a porta da casa se abrir, muito menos seu nome ser chamado. Só deu por si quando o notou já dentro do banheiro. Nu, masturbando-se enquanto apreciava vê-la em seu prazer solitário.

Ela abriu a porta do box enquanto desligava o chuveirinho, retornando o maior fluxo d'água para a ducha. Mordeu os lábios e chamou-o com o dedo. Sem parar de se tocar ele entrou no box, enlaçando-a pela cintura e colando sua boca à dela.

Começaram a acariciar-se mutuamente. As mãos explorando-se com fúria, como se não houvesse tempo suficiente para aquilo.

A mão dele enfim encontrou a virilha dela, ardendo, queimando — Teu macho não dá conta do fogo dessa buceta não?

- Queria meu macho mais tempo dentro de mim... ele fica muito ocupado trabalhando... sou obrigada a ficar na siririca... ou meu macho quer que eu satisfaça meu fogo com algum outro pau por aí? — Os olhos dela faiscavam enquanto ela o provocava. A boca permaneceu entreaberta após a última frase em um sorriso sacana.

- Vou te mostrar que, se teu macho trabalha tanto, é pra poder te tratar como rainha... mas se prefere outro tratamento... ele tá aqui pra isso... — A fez girar, empurrando-a de leve contra os azulejos. Consciente do jogo, ela levou as duas mãos, juntas, para o alto, facilitando que ele segurasse ambas ao mesmo tempo, enquanto empinava a bunda para ele.

Ele enfiou a cabeça entre os cabelos dela, mordendo cabelo, ombro, pescoço, nuca. Ao mesmo tempo, guiava-se para dentro dela. Ela já estava encharcada por ter se masturbado antes. E ser pega daquela forma a deixava ainda mais excitada.

Sentiu-se ser penetrada. Com força, raiva, vontade. Mordeu os lábios. Era assim que queria. Adorava provocá-lo para ser possuída daquele jeito. Gostava dele grunhindo, puxando seus cabelos, batendo em sua bunda. Sendo o mais animal possível.Arqueou um pouco mais o corpo, expondo-se melhor para a penetração e começou a rebolar.

- Isso, seu puto... mete... mas mete com vontade... mete igual você metia naquelas vagabundas antes de ser meu michê exclusivo... mete, caralho... mete, gostosooooo

Ele soltou-lhe mãos, agora apertando-lhe os seios e os mamilos com ambas as mãos. Doía um pouco, mas ela gostava daquele misto de dor e excitação de ter seu homem daquela forma.

Ele dirigiu uma das mãos para a virilha dela. Com o indicador e o anelar, a expôs, enquanto, com o médio, massageava-lhe a base do clitóris. Ela não resistiu.

- Filhodaputaaaaaaaaaaaaaaaaa! Caralhoooooooo!!!!!! AHHHHHHHHHHHHHH!!!

Muita maldade fazer aquilo com ela... o puto sabia que ela já estava excitada pela masturbação. Agora, junto com o pau dele socando com força, ele ainda a tocava no ponto que ele sabia que a deixaria fora de si?

Sentiu as pernas fraquejarem com o orgasmo — Ahhhh....caralho.... ahhhh — Ele a segurou com um braço, sem parar de masturbá-la ou de meter — Filhodaputa... não pára não... por favor... ahhhhh — Ela sabia que ele estava sorrindo. Aquele sorriso sacana e depravado que a deixava excitada — Isso é muita covardia, seu putoooooo — Os olhos dele faiscando de prazer ao senti-la gozando. Aquele olhar que a fazia melar a calcinha, não importava onde estivessem — Aiiiiiiiii.... ahhhhhhhhhhhhhh

Ele mordeu-lhe o lóbulo da orelha — Acha que acabou? Quem manda me provocar, piranha? Agora teu macho vai te saciar de pica até você pedir arrego...

- Será que consegue? Tô pagando pra ver...

Ele desligou o chuveiro e puxou-a para fora do box. Ela cambaleou, as pernas ainda moles pelo orgasmo. Levantou-a pelos quadris e sentou-a na pia do banheiro. A pedra fria em contato com a pele quente provocou-lhe um arrepio.

- Olha pra baixo...

Ela olhou. Ele segurava o pau bem perto dela. A cabeça vermelha, lubrificada pelo gozo dela. Ele deu algumas batidas com a glande no clitóris dela. Depois, segurou o pau pela base e usou-o como um vibrador, estimulando-a sem penetrá-la. Beijou-lhe a boca. A língua dele tocou a sua ao mesmo tempo que ele a penetrou fundo. Cravou suas unhas nas costas dele, puxando-o para si.

Gemiam os dois, de dor, prazer, tesão. Grunhindo, se beijando, lambendo, mordendo. Dois animais no cio. O pau dele entrando e saindo todo de dentro dela. Estimulando-a por completo. Ela urrava, escandalosa, feliz, completa.

Cravou os dentes no ombro dele quando atingiu o clímax mais uma vez. Abafou o grito na pele do marido, as unhas cravadas mais fundo na pele dele. Queria ele todo dentro de si, mais e mais e mais e mais! E mais!

Deixou-se amolecer no abraço dele e o encarou. Reconheceu o semblante e beijou-o na boca.

- Goza... dentro de mim... por favor.. agora...

Levou as mãos por trás dele, segurou-o pelas nádegas e puxou-o, fazendo-o acelerar o ritmo. Ele não lutou contra o gozo e aumentou um pouco o ritmo. O barulho do pau encharcado pelo gozo dela ao entrar e sair excitava-o ainda mais. Ela apertou-lhe os mamilos enquanto o beijava e ele urrou, explodindo dentro dela.

- Caceta... esse final de semana promete...