Daquele menino nascido, criado e precocemente iniciado naquela pequena cidade serrana pouca coisa restava, pois as circunstancias da vida, as imposições da família e agregados prevaleceram e aos vinte e seis anos, estava casado com uma mulher que adorava e com dois filhos perfeitos e belos, creditando totalmente sepultada qualquer vinculação à homossexualidade, por isso até a lembrança do Carioca, último e derradeiro caso fortuito mantido com um homem estava praticamente apagado da minha mente.
Todavia o destino foi comigo inexoravelmente cruel (e delicioso...), quando meu irmão de criação teve que morar uns tempos em minha casa no Rio de Janeiro local onde residia desde o casamento. O Carlos, que há mais de seis anos não via, tinha sido um rapaz de aparência sofrível na infância e adolescência, tendo somente melhorado um pouco ao ficar adulto, adquirindo um corpo forte e definido nos seus 1,74m de altura, cabelos negros, corpo bem cabeludo nos peitorais, braços, coxas e pernas. Era muito apegado à mamãe porém jamais partilhamos do sentimento de irmandade, talvez por ele ter sido introduzido na família como um intruso quando tinha já completado os dez anos de idade, respeitávamos um ao outro sem nos misturar.
Determinada terça-feira, chego do trabalho quase madrugada encaminhando-me ao chuveiro para um banho relaxante quando passo pela quarto que o Carlos utilizava notando a porta aberta, ao alcançar a maçaneta para fechá-la olho para o interior e pela invasiva iluminação da lâmpada externa sobre a janela que também estava aberta, enxergo a cama onde dormia e noto que ele estava com o pau fora da cueca tipo zorba que vestia e em estado de semi ereção, aparentando dimensões notáveis, deixando-me perplexo principalmente quanto a grossura onde se destacava a cabeça bojuda e saliente, tudo sobre um tapete de pêlos negros brilhantes da virilha, levando-me a contemplá-lo por alguns segundos com certa inveja, pois todo conjunto me superava sobremaneira, porem estando plenamente convicto da impossibilidade de recaída, abstraí a visão encaminhando-me ao chuveiro tomando o desejado banho noturno, indo após para a cama ao lado da amada esposa que dormia profundamente, pensando que dia seguinte daria uma boa reprimenda no Carlos quanto a dormir de porta aberta.
Entretanto, não conseguia conciliar horário para encontrar o Carlos acordado, levando-me a esquecer do fato quando na sexta-feira após um happy-hour demorado com colegas do escritório, retorno para casa e indo ao banho rotineiro noto novamente a porta do quarto do Carlos aberta preferindo ignorar para não me aborrecer. Entretanto no chuveiro, meio bebidinho, sou invadido por uma ereção forte e determinada, lentamente despertando um tesão indomável que me levou para onde jamais pensei que voltaria, começando a relembrar a maravilha de pau que o Carlos tinha, por isso, dominado pelo desejo animal resolvo deixar o chuveiro ligado saindo do banheiro entrando no quarto vendo que ele estava com a cueca abaixada até os tornozelos e o pau embora amolecido era de uma grandeza sem igual, então irresponsavelmente vou até ao lado da cama e com a iluminação externa clareando do seu peito para baixo, passo a admirar a beleza de corpo que ele tinha desenvolvido detendo-me na piroca convidativa, mal contendo uma ereção dolorida no meu pau, mas notando após me acostumar com a penumbra do ambiente, que ele havia se masturbado recentemente, pois haviam manchas inconfundíveis de esperma sobre seu ventre e uma cobertura esbranquiçada de pôrra seca cobrindo toda imensa cabeça do pau. Perco neste instante qualquer chance de resistência, deixando cair a toalha que me envolvia retornando para fechar a porta ainda aberta. Ajoelhado ao lado da cama paralelo a virilha dele, aproximo meu rosto absorvendo o forte cheiro que dominava no local confirmando minha desconfiança de punheta recente e com o coração disparado à mil por hora, morrendo de medo que ele despertasse de um sono que julgava profundo, segurei no pau confirmando a beleza de grossura e tamanho que tinha e, jogando toda minha vida atual no lixo, coloquei a cabeça em minha boca, hidratando e sugando a pôrra ali remanescente e ao arregaçar o pau fui invadido por uma onda de prazer enorme ao sentir a existência de esperma ainda liquido entre o prepúcio e a cabeça aveludada, mal contendo minha vontade de abocanha-lo com mais força, limitando-me a recolher carinhosamente o que língua conseguia alcançar. De repente sinto um movimento no pau dentro da boca, levando-me imediatamente a me retrair, quando sinto em desespero a mão esquerda dele sobre minha cabeça impedindo de retirar a boca do seu pau, ouvindo-o sussurrar: “continua..., tá gostoso..., chupa..., chupa mais...”. Um misto de pânico e vergonha me invadiu, somente me restando de forma infantil tentar argumentar, sentindo meus olhos lacrimar, que era a bebida, que havia bebido demais, mas ele não se alterou simplesmente continuou: “calma..., não vou contar prá ninguém..., afinal sempre soube sobre você no passado..., vem cá (pegando novamente minha cabeça) continua a chupar..., vem ... tá gostoso...”, então pensei: “tô ferrado..., dane-se..., seja o que Deus quiser...”. Retorno ao pau do Carlos desta vez totalmente ereto ficando abismado com o tamanho e grossura, colocando-o não só na boca como levando-o até minha garganta sedenta, alisando seu ovos macios e a excitante coxa cabeluda num prazer delirante, até ele pedir para que virasse de bunda que ele queria botar no meu cú, dizendo: “até que enfim vou comer teu cú..., sempre quis..., desde garoto sabia que você dava o cú pros outros...”, somente conseguindo responder arfante de desejo: “sim..., come meu cú..., enfia tudo dentro..., goza lá dentro...”, ao mesmo tempo em que levei dedos à boca recolhendo saliva passando sobre meu cú aguardando ele posicionar a cabeça que foi imediatamente empurrada para dentro que independente do seu calibre considerável entrou maravilhosamente devido ao alto grau de excitação que estava, passando então a curtir as estocadas lentas e firmes de uma piroca estupenda rasgando novamente meu cú levando-me ao êxtase de felicidade e, como estávamos de costas para a porta e plenamente envolvidos com o prazer da penetração, não notamos o que parecia ser o mais grave acontecimento da noite: minha esposa atrás dele com as mãos na cintura num gesto de desolação dizendo: “muito bonito..., resolveu dar a bunda agora..., e logo dentro de casa...,”. Nosso susto foi terrível, o pau dele saiu de dentro do meu cú num recuo instantâneo e sem coragem de me virar para encará-la, deixei meu corpo curvado cair e se afundar na cama do Carlos pedindo desesperados perdões, quando ela aduz: “tudo bem..., sempre desconfiei que você gostava de dar a bunda..., esta bunda branquinha..., lisinha..., arrebitadinha..., tu só podia ser viado também..., tem problema não..., é melhor que vadiar com mulher na rua..., outra mulher na sua vida eu não tolero, mas se você gosta de homem, tudo bem...”, ouço estas palavras entre surpreso e indignado, porem num alívio jamais imaginado levantei-me da cama na intenção de ir para meu quarto, quando ela intercede novamente: “não..., agora você não vai embora..., quero ver ele comer teu cú...,”, determinando ao Carlos enfaticamente: “vamos..., come o cú dele com este pauzão grande, quero ver se ele agüenta...”, tento resistir esta oferta quando sou abraçado por ela me colocando novamente na posição que estava, emborcado de barriga sobre a cama, pedindo para esperar um pouco indo à porta trancando-a e acendendo a luz do quarto, dizendo que queria ver tudo e, ao retornar assisto perplexo ela pegar no pau do Carlos exclamando: “que pirocão grande e grosso...., vamos..., enfia no cú dele...”, enquanto afasta minhas nádegas com a mão esquerda e com a direita guiou o pau do Carlos que havia ficado novamente rígido para meu cú pedindo sem parar para ele me enrrabar: “enrraba ele..., come este cú..., quero ver a piroca entrar no cú dele...”. Entrei no jogo dela e liberei total e completamente meu tesão, talvez até por pirraça, pois passei a pedir: “isso..., come meu cú..., enterra tudo..., gostoso...”, no mesmo instante em que faço menção de umedecer o cú de saliva sou espectador de outra agradável surpresa, vendo ela enfiar o pau do Carlos na boca chupando e lubrificando-o por longo tempo para só então encostar a cabeça no meu cú forçando com a mão, independente do movimento de quadril do Carlos, a entrada da cabeça vigorosa, que mais uma vez entrou sem muita resistência.
Uma loucura sexual demoníaca invadiu aquele quarto a partir daquele momento, quando ela despindo-se da camisola que ainda vestia se deitou de forma inversa na cama colocando a vagina na direção do meu rosto e introduzindo a cabeça entre nossos quadris passou a chupar o saco e parte do pau do Carlos que ainda não havia entrado no meu cú e simultaneamente o meu pau duro como há muito não sentia, deixando todos alucinados, mas ela queria que ele enterrasse tudo, por isso pedia: “mete mais..., enterra tudo..., arromba ele..., fode ele..., fode o cú dele...”, sinto então as maravilhosas estocadas do Carlos enfiando aquele monumento até o saco e em seguida retirando quase tudo para enterrar de novo enquanto ela continuava nos chupando e falando: “assim, bota no cú dele..., enterra com força..., põe tudo..., rasga este cú...”, até que o gozo do Carlos acorreu tendo seu urro de prazer sido abafado pelo beijo voluptuoso que ela deu em sua boca enquanto alcança com a mão o pau do Carlos retirando-o de dentro do meu cú ainda em processo de ejaculação e interrompendo o beijo fala prá mim: “vem..., chupa o pau sujo dele..., você gosta de chupar pau...”, “isso..., chupa amor.., limpa tudo..., limpa esse pau prá eu chupar também...”, levando-me a uma momentânea hesitação devido possível sujeira que havia sido extraída de dentro do meu cú, porém considerando que esta noite de loucura merecia qualquer sacrifício, simplesmente olhei a cabeça inchada e mesmo com sinais marrons sobre a base enfiei dentro da boca sugando todo resto de pôrra e o que saíra de mim, cumpro a agradável tarefa com imenso prazer sentindo o pau ainda rígido, então abraço o ombro dela puxando seu rosto para dividir a chupada e só por picardia, forço ela chupar junto comigo dividindo aquele pauzão delicioso e ao mesmo tempo transferindo parte do que absorvera para dentro de sua boca também, notando que ela não recusou, ou contrário chupamos o pau do Carlos até ele ficar duro novamente, quando chegou minha vez de mandar: “come ela..., arromba ela agora..., deixa ela sentir sua piroca gostosa também...”, ela não se fez de rogada, pois abriu as pernas e ao tentar pegar o pau dele com a mão eu impedi, fazendo desta vez o que fizera comigo guiando o pau do Carlos para a vagina dela aplicando saliva nos dois simultaneamente, e acompanhei de muito perto a penetração da piroca onde só eu pensava que comia, notando que ela ficou alucinada, mexendo e rebolando sem parar, atingindo em curto espaço de tempo o maior orgasmo de sua vida, pois mordeu minha coxa que estava próxima do seu rosto tão fortemente que sua boca ficou cheia de sangue enquanto só me restou conter o grito de dor temendo acordar os meninos que dormiam no quarto contíguo.
Make the history short (como dizem os americanos), trepamos a noite toda, só parando totalmente exaustos e esgotados quando o sol entrou pela janela, ficando eu e ela cheios de esperma em todos os buracos possíveis, inclusive no cú que ela deu pela primeira vez embora tenha recusado dar para o Carlos por achar muito grosso e, como estava no comando da situação, tivemos de saciá-la de todos os jeitos e maneiras que ela sádica, perversa e maravilhosamente cobrava, deixando-me porem enlouquecido quando exigiu minha boca na sua vagina no terceiro e último gozo do Carlos para sugar toda esperma que dele e dela saiu abundantemente, obrigando-me a encher a boca e dividir com ela a colheita viscosa.
Fiquei apreensivo temendo que nosso relacionamento ficasse tragicamente afetado a partir daquela noite, todavia nada aconteceu, muito ao contrário, ficamos muito mais amantes, amigos e companheiros agora que ambos passaram a conhecer plenamente, sem subterfúgios ou mentiras as qualidades, fraquezas e tendências um do outro, tanto que de comum acordo e desejo protelamos a permanência do Carlos em nossa casa por muito mais tempo que o previsto, até que não foi mais possível e ele sob protestos retornou a cidade onde morava deixando-nos carentes e, como estávamos nos anos setenta época gloriosa dos swings, passamos a contatar casais afins, inclusive despertando o latente lesbianismo dela e até meados dos anos oitenta tivemos parcerias sexuais bastante intensas e criativas, somente interrompendo a ambigüidade da relação conjugal quando o ato passou a ficar muito perigoso, limitando-nos a contatos em épocas de festividades familiares quando o Carlos nos visitava sendo sempre convencido a permanecer conosco por mais tempo que as demais visitas, porem havia nossos filhos que não eram mais as inocentes crianças de antigamente, impossibilitando a utilização de nossa casa devido as sonoras loucuras que praticávamos, obrigando-nos a passar noites inteiras em motéis. Infelizmente no inicio de 1990 minha adorada amante e cúmplice esposa apaixonou-se para uma mulher com tal intensidade que nos separamos.
Ficou mais uma vez comprovado que não foi por acaso o oferecimento do pau do Carlos à minha contemplação naquela madrugada de terça-feira, época em que acreditava piamente haver alterado minha sexualidade de homo para hétero, ficando isto sim confirmada a soberania dos desígnios do destino, chegando a conclusão que não adianta fugir, confrontar ou desafiá-lo que ele sempre colocará à sua frente a ocasião e o motivo para cumprir sua vontade, sendo óbvio que temos o livre arbítrio para recusar, mas quem consegue???
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