Sigo... Entro no banheiro.
Todo preto, azulejos que refletem... E alguns espelhos espalhados.
Ligo a ducha, deixo a toalha cair no tapete, que fica antes do box. E entro, nu.
Deixo a água cair... Primeiro sobre a cabeça e depois peitoral, logo em seguida abdômen, virilhas e pernas.
Passo um shampoo, ao enxaguar... Lá está ela... Nua. Com uma pinta no seio. Cabelos soltos.
--"disse que não podia perder essa chance né...?"
Num piscar de olhos, ela me vira de frente pra ela, me joga na parede, em baixo do chuveiro e começa a me beijar.
Um beijo quente, que esquenta até a água morna que descia da ducha, que arrepiava os mais durões e que fazia delirar, os mais sábios.
Era louca. Beijava e tentava morder. Lambia e queria chupar.
Brincava no meu pescoço e passeava pela minha nuca.
Arrancava, além de cabelos, suspiros meus.
Decidi também aproveitar. Peguei-a no colo. Rocei o sexo dela no meu ao fazer isso.
Joguei-a na parede, e comecei a beijá-la.
Beijava forte. Inspirando-a, arrepiando-a.
Queria ser o único a fazer aquilo. Seria egoismo? Seria. Mas este vale.
Avancei no pescoço, lambi da base até o lobo da orelha. Senti suas unhas cravarem minhas costas. Meu membro, duro. Encostava na entrada do sexo dela. O que a deixava mais louca ainda.
Soltei as pernas. Agarrei o pescoço com uma mão. Com a outra, percorria o corpo.
--"Fica tranquila... Só sairá quando gozar o máximo que puder! "
Virei-a de costas pra mim. Ajoelhei. E fui subindo, beijando e lambendo suas costas, feito um felino faminto.
Quando cheguei na nuca, meu membro ficou na entrada de sua buceta. Que, melada, estava. E que estava pegando fogo. Decidir acalmá-la. Peguei, bruto, com uma das mãos. E comecei a masturba-la. Conhecendo cada vez mais aquele ventre perfeito. Ventre, que eu tinha vontade só de olhar.
Num instante fui rápido e intenso, senti suas pernas tremeluzir. Mordi seu pescoço, e seu joelho soltou-se. Segurei-a. Beijei. Desliguei a ducha.
As últimas gotas eram como as do meu suor que se misturara com o tesão a fio.