Colega de Faculdade - Parte I

   Depois de ter perdido a virgindade com meu primo, quase toda vez que nos encontrávamos, dávamos um jeito de transar. Ora na casa dele, ora na minha; as vezes escondido e outras não. De vez em quando dávamos sorte de estarmos sozinhos. Transar já não era novidade pra mim, quando estava com muito tesão, até manjar rola em banheiros eu fazia. Ficava realmente muito safado.
   Minhas aulas na faculdade começariam em Fevereiro, estava bastante ansioso. Sai cedo de casa, as aulas começavam as 19:10. Tudo normal na primeira aula, haviam muitas pessoas na sala, mas nenhuma que me chamasse a atenção. A primeira semana se passou.
   Na semana seguinte, sai bem cedo de casa porque passaria no shopping que há em frente a faculdade; nem me lembro ao certo o que faria lá. Quando estava saindo resolvi ir ao banheiro. Fui até um reservado, fechei a porta mas não consegui mixar, meu pau estava duro. Resolvi então começar uma punheta ali mesmo. Estava bastante excitado, quando vejo uma mão por baixo da divisória.
   Aquilo me assustou um pouco, mas meu tesão era maior. Estava de shorts e nem pensei duas vezes em tirá-lo, me ajoelhei e passei meu pau por baixo da divisória. Do outro lado um homem começou a me masturbar. Nossa, que loucura. Mas aquela sensação de ter um completo estranho me masturbando era ótima. Ele começou num ritmo bastante frenético e eu gozaria logo!
   De repente a mão dele some, ouço um leve barulho e percebo assim que ele volta as duas mãos por baixo que ele cuspiu nos dedos. Com uma mão ele volta a me masturbar e com a outra leva até meu ânus, me dando uma dedada maravilhosa. Soltei um leve gemido e fechei os olhos enquanto ele fazia tudo isso com as mãos.
   - Vou gozar!- anunciei quase com um sussurro.
   Do outro lado eu ouvi um gemido bem baixo, enquanto eu soltava jatos de porra na mão do desconhecido e ele continuava com o dedo da outra mão atolado no meu cu. Ele tirou suas mãos de mim e eu pude ouvir ele respirando fundo, enquanto colocava minha roupa. Esperei um pouco e sai do reservado e o box ao lado do que eu estava; estava com a porta aberta e pude ver o chão todo melado, percebi que ele também havia gozado.
   Lavei minhas mãos e sai em direção a faculdade, fiquei bastante relaxado aquela noite, depois do que acontecera naquele banheiro e eu nem vi o rosto sequer, do homem que havia feito aquilo comigo! Mais uma semana se passa e nada de aparecer alguém interessante naquela sala.
   Já passava das 19:30 quando algumas pessoas entram na sala, achei estranho, mas continuei na minha. Percebo que um cara vem em minha direção, passa por mim e senta duas carteiras a minha esquerda; antes de se sentar ele me olhava de forma enigmática e com leve sorriso no canto da boca. Confesso que aquilo me incomodou bastante, mas tentei ignorar.
   - Boa noite!
   Apenas balancei a cabeça em concordância.
   - Qual é a aula de hoje?
   - Empreendedorismo. - respondi de forma seca e fria.
   - Você pode me passar algumas informações?
   - Sim! - respondi entregando meu caderno. Não demonstrei simpatia. Não havia gostado da forma que ele me encarou enquanto entrava na sala.
   Não demorou muito meus colegas de grupo chegaram e já foram puxando assunto com ele, continuei na minha. No final da aula uma das minhas colegas havia me dito que ele era gay; não me surpreendi. Algo nele denunciava. Ele tinha um porte atlético, bem musculoso e com o braço direito fechado de tatuagem, tinha a cabeça raspada e alargador nas orelhas.
   Comecei a me irritar! Cada dia quando eu chegava na sala, ele estava uma carteira mais perto da minha e cada vez mais enturmado com meus colegas de grupo. Não tinha nada contra ele, mas o jeito dele me irritava. Uns dois meses haviam se passado. Certo dia ele chega e se senta ao meu lado e me olha de cima a baixo.
   - Nossa!
   - Perdeu alguma coisa? - perguntei irritado.
   - Nada!
   - O que foi então?
   - Só estou te olhando, não pode? - disse ele com ar de riso.
   - Não! Não pode! - falei encerrando o assunto. Fiquei nervoso.
   Ele realmente conseguia me tirar do sério. Ele era muito indiscreto e obsceno e só fazia esse tipo de coisa em hora errada; isso me deixava bastante sem graça e bravo!
   Na semana seguinte teríamos um trabalho para entregar. A aula acabou e eu não havia conseguido entregar pois haviam alguns erros de formatação e eu passei um bom tempo da aula no laboratório de informatica. Quando encontrei uns colegas perguntei onde a professora estava, mas eles não souberam me informar. Foi ai que eu vi ele, tive que deixar o orgulho de lado e gritei:
   - JOÃO!
   - Oi! - ele havia acabado de descer alguns degraus que levavam a um corredor superior que eu ainda não conhecia; afinal de contas, era uma faculdade muito grande.
   - Você sabe onde está a professora?
   - Ah, foi recolher os trabalhos de uma outra turma.
   - Tá, mas... em qual sala?
   - Lá em cima! - disse ele apontando para as escadas. Eu olhei para ele e em seguida para as escadas. Fiquei sem jeito, afinal de contas ele me deu uma resposta qualquer, como quem diz: "se vira!". Talvez ele estivesse chateado!
   Quando me virei para agradecer levei um susto ao senti-lo bem próximo de mim. Como se isso não bastasse ele continua o assunto.
   - Você é assumido? - perguntou ele de forma bem curiosa.
   - Assumido? - retruquei me fazendo de desentendido.
   - Você não é gay?
   - Não! - falei mentindo e engolindo a seco.
   - Vira gay por um dia, só pra gente ficar... - disse ele enquanto eu subia ps primeiros degraus.
   - Hein?
   Ele era insistente.
   - Não!
   - Ah, por favor! Diz que vai pensar...
   Continuei subindo e fingindo que não estava escutando. Mas como eu disse, ele era insistente.
   - Hein?
   - Tá bom! - falei quase que gritando.
   Não me lembro ao certo quando foi, mas certa vez essa mesma professora que eu procurava, disse em aula, explicando determinada matéria que, quem desdenha quer comprar. Estava normal até uma amiga, sabendo das investidas descaradas que ele me dava, olhar para trás e me dizer:
   - Tá vendo?!
   Fiquei com raiva. Porque de fato eu estava começando a gostar do fato de ter alguém caído aos meu pés, de certa forma. Eu só não gostava da forma que ele me olhava as vezes, de cima a baixo, mordendo os lábios; como se eu fosse um pedaço de carne.
   - Aonde pensa que vai? - disse ele me barrando pouco antes das catracas da saída.
   - Embora! - disse sem paciência.
   - Posso te acompanhar até o ponto?
   - Se eu disser que não vai adiantar?
   - Prometo que vou me comportar.
   - Tanto faz...
   Conversamos durante o caminho até o ponto, coisas aleatórias.
   - Quando eu vou beijar essa boquinha ? - disse ele cortando totalmente o assunto. Fiquei sem reação; estávamos conversando normalmente e ele me manda essa?
   - Quem disse que você pode? - disse um pouco chocado com a forma que ele perguntou. havia desejo em suas palavras!
   - Eu! - ele mal havia terminado de falar, quando segurou meu braço e me dei um beijo.
   Fiquei sem reação. Empurrava ele com as duas mãos, mas ele era mais forte e me segurava firme pelo braços...
   
   

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Comentários


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gostosexo Comentou em 30/08/2022

hummm ta começando a esquenta ja to curioso

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ksn57 Comentou em 08/03/2019

Votado - Está a ficar bom...

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olavandre53 Comentou em 29/08/2018

Isso, faça cu doce para a entraga ser melhor ainda.

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oliveira956 Comentou em 01/06/2018

Vamo junto.

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helnotman Comentou em 17/10/2016

Muito bom mesm!

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Comentou em 26/08/2016

É... Os que querem homem não têm quando querem e os que não querem homem têm quando não querem.

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coroaaventura Comentou em 17/08/2016

Essa historia vai dar caldo. Gostei. Você é bastante genuíno.

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mrgreg Comentou em 17/08/2016

quero a outra parte




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Ficha do conto

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srninguem

Nome do conto:
Colega de Faculdade - Parte I

Codigo do conto:
87877

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
16/08/2016

Quant.de Votos:
22

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