Colega de Faculdade - Parte IV

   Uns dois meses se passarão, se eu não me engano. Havíamos saído de férias e eu nunca mais havia falado com o João; só tinha aquela foda maravilhosa que demos no banheiro da faculdade nos últimos dias de aula, na lembrança e nada mais.
   As aulas estavam prestes a começar e o fato de eu reencontrar João estava me deixando nervoso. Enfim o primeiro dia. Nada. Logo já estávamos chegando no final da primeira semana e nada; comecei a ficar indiferente em relação se ele ia voltar as aulas ou não, eu estava interessado mesmo em estudar.
   Duas semanas haviam se passado e eis que na segunda-feira da terceira semana ele entra pela porta. Senti que ele me procurava com os olhos, mas nem dei bola. Como era início de semestre, as aulas estavam sendo curtas; logo, ele não perderia tempo de vir falar comigo. Dito e feito.
   - Como foram suas férias? - perguntou ele se aproximando e sentando ao meu lado.
   - Normais. - falei, sem demonstrar interesse. - E as suas?
   - Também!
   Naquele momento suas intenções comigo estavam mais do que claras, ele queria sexo. Enquanto eu tentava fujir daquela situação e não me sentir sem graça, João deu uma bela apertada no pau, por cima da calça; enquanto me olhava e mordia os lábios inferiores. Quis sumir. Ele era muito indiscreto.
   - João! - falei tentando disfarçar minha vergonha.
   - O que?
   - Para com isso. - falei, enquanto procurava uma maneira de fugir daquela situação um tanto constrangedora.
   - Se você soubesse a saudade que eu senti desse cuzinho.
   Fiquei sem reação. Me levantei e sai da sala. Era hora do intervalo. Eu estava com uma calça jeans escura e apertada que marcava minha bunda e João me encarava; aliás, encarava minha bunda como um predador encara sua presa. Depois daquela curta conversa, aqueles olhares, eu precisava de ar. Fiquei os vinte minutos de intervalo, numa espécie de Lounge Externo; que tem na faculdade, onde ficam alguns fumantes.
   Quando voltei pra sala, a professora estava dizendo algumas coisas referente a sua disciplina e já estava dispensando os alunos. Comecei a arrumar minhas coisas e antes que eu pudesse fujir daquela sala, joão veio até mim.
   - Quero te pegar!
   Tentei ignorar. A forma que ele me abordava e dizia as coisas me irritavam de uma forma, fora do normal. Mas, ele era insistente e acho que isso me irritava mais ainda.
   - O que é João? - falei sendo um pouco grosso.
   - Vamos lá no banheiro.
   - Não!
   - Quero comer seu cuzinho!
   Eu não estava com vontade de transar. Ainda mais no banheiro, de novo. Havia sido legal da primeira vez, ambos com tesão e vontade de fuder; mas, eu não estava preparado pra outra. Eu não me lembro direito quais foram os argumentos dele para me convencer de transar com ele novamente no banheiro, só sei que aceitei.
   A faculdade estava bastante vazia. Os calouros só começariam suas aulas quase um mês depois dos veteranos. Então fomos num banheiro que por coincidência ou não, era num corredor que ainda não estava sendo usado. João conhecia os lugares onde eram seguros transar sem ser incomodado, naquela faculdade. Parece que sabia quais os corredores que estavam vazios, os banheiros mais vazios. Aliás, naquela faculdade parece que tinha lugares feitos só para esse tipo de coisa.
   Eu havia colocado uma bala Halls da embalagem preta na boca assim que entramos no banheiro. Fizemos o mesmo esquema da outra vez. Fomos até o box que é reservado para cadeirantes, dessa forma temos mais espaço. Começamos a nos beijar alucinadamente. Nossas línguas se entrelaçavam e nossas mãos exploravam o corpo um do outro. Era um beijo quente e molhado.
   Ele logo abaixou o shorts até os joelhos e eu comecei a alisar aquele pau, ainda mole. Sentia um frescor na boca, devido a bala que estava chupando. Me ajoelhei e encarei aquele mastro que já estava meia bomba e começava a crescer. Lambi. Lambi o frênulo e depois chupei a cabeça do seu pau; fiz isso algumas vezes. Também passava a língua na saída de sua uretra.
   Ele gemia desde o primeiro momento em que coloquei a língua em seu pau. Gostava de ouvir ele gemer enquanto eu o chupava. Voltei a chupar a cabeça e desci com a boca pelo corpo do pênis, até chegar na base. Seu pau já estava bastante duro e pulsava. Comecei a alisar meu pau por cima da calça, eu sentia que estava melando a cueca, mas nem ligava.
   - Deixa eu ver seu cuzinho? - perguntou ele com uma voz tão sedutora e arrebatadora que fez com que eu me arrepiasse todinho. Me levantei e cheguei bem próximo ao ouvido dele.
   - Com uma condição! - falei abrindo o botão da calça e abaixando o zíper. O volume na minha cueca estava enorme.
   - Qual? - perguntou ele me olhando nos olhos.
   - Você me chupar.
   Percebi que ele ficou um pouco sem reação, mas não hesitou. Se abaixou na minha frente; terminou de descer minha calça, junto com a cueca e pegou no meu pau . Estava duro, quente e babava. Logo eu senti sua língua no meu frênulo e em seguida aquela boca molhada envolver meu pau, até a metade. Gemi. Que delícia que estava aquilo, mas eu queria mais.
   Quando ele começou a fazer movimentos de vai e vem com a boca no meu pau eu forcei sua cabeça contra meu corpo. Ele engasgou. Mas a sensação foi boa. Meu pau estava todo babado e pulsando; enquanto ele se recuperava, com a mão ele me masturbava. Forcei a cabeça dele contra meu pau mais umas duas ou três vezes, quando senti sua mão no meio das minhas coxas. Seus dedos tateavam minhas nádegas em busca do meu cu.
   - Vira! - ordenou ele.
   Suas palavras mal saíram de sua boca e ele já estava forçando eu a me virar, ficando com a bunda na altura do seu rosto. Apoiei as mãos na tampa do vaso sanitário e empinei a bunda e logo senti sua língua me invadindo. Que sensação gostosa. Ele abria minha nádegas com a mão, enquanto da linguadas sensacionais no meu cu. Eu já estava subindo pelas paredes quando ele me deu uma dedada.
   Comecei a gemer. A sensação de ter o pau chupado por ele era boa, mas quando ele lambia meu cu... era maravilhoso! João tinha pegada. Era um nato macho fudedor e sabia muito bem o que estava fazendo. Nós tínhamos química e nossos corpos se entendiam, deixávamos nossos hormônios e moções falar por nós. Ele ficou em pé e cuspiu na cabeça do seu pau e o colocou bem na portinha e me penetrou, de uma vez só. Doeu um pouco, mas estava com tanto tesão e tão relaxado, depois das coisas que já havíamos feito que nem liguei pra dor.
   João começou a bombar com força, dava estocadas firmes. Parecia um animal no cio. Ficamos nessa posição por alguns minutos até que João tirou os tênis e o shorts. Fiz o mesmo. Ele sentou na tampa do vaso e era minha vez de comandar a foda. Sentei até sentir sua pele encostar na minha e fiquei por alguns segundos, só sentindo aquele mastro dentro de mim e comecei a rebolar enquanto gemia. João também gemia.
   - Vai putinha, cavalga! - disse ele, como se estivesse implorando por sexo.
   Comecei a subir e descer, enquanto rebolava e a sensação era ótima. Os dois estavam ofegantes até que ele me abraçou por trás, levantou minha camiseta e começou a apertar meus peitos e lamber meus mamilos. Fui a loucura. Ficamos assim até que ele anunciou o gozo. Ainda bem, porque eu já não estava mais aguentando; achei que iria explodir de tanto tesão.
   Sai de cima e ele se levantou e gozamos juntos numa punheta frenética. Minhas pernas tremiam enquanto os jatos de porra saíam e caiam na parede e escorreriam até o chão. Estávamos ofegantes e soltando os últimos gemidos, enquanto as últimas gotas de porra saim de nossas rolas. Nos limpamos, vestimos nossas roupas e saímos.
   - Que bunda gostosa!
   - Você deve dizer isso pra todos. - disse eu enquanto andávamos pelo corredor.
   - Não, a sua é especial!
   Fiquei um pouco sem jeito, mas continuamos seguindo conversando e rindo...