Meu vizinho casado VI

Por volta das 19h meu interfone toca. Era o porteiro avisando que o Caíque já havia chegado. Achei estranho, pois havíamos combinado dele vir me buscar por volta das 20h. Eu entrei em desespero, pois não tinha me arrumado ainda e muito menos tomado banho. Não tinha muito o que eu fazer, pedi para que ele subisse.
Alguns minutos depois a campainha toca e quando abro a porta estava em pé aquele deus grego, maravilhoso, cheiroso e com uma camisa super apertada, marcando os músculos. Quase tive um treco. Apertamos as mãos um do outro e pedi para que entrasse. Antes de fechar a porta, Roberto passou pelo corredor com a Carol, trocamos olhares e eles então foram embora. Então sinto uma mão no meu ombro:
- Está tudo bem? Você ficou parado aí na porta e eu não sei o que fazer. – disse Caíque.
- Claro, tudo bem. Só nunca tinha visto aqueles dois aqui no prédio. – menti.
- Ah sim. Desculpa por chegar mais cedo, estava ansioso para encontrá-lo.
- Não precisa se desculpar, moço. Mas ainda não me troquei, como você pode ver. Preciso tomar um banho ainda, mas pode ficar a vontade. – eu disse.
- Tudo bem, o filme só começa às 8:40 de qualquer maneira, ainda temos bastante tempo.
Não disse muito sobre o Caíque ainda, mas ele é alto, moreno, musculoso e com lindos olhos verdes. Sim, um baita de um homem, que jamais achei que se interessaria por mim. Depois que ele saiu do trabalho na noite passada, conversamos um pouco por mensagem e ele me disse que tinha gostado de mim, me achado bonito e sentiu o coração acelerar um pouco. Parecia até mentira, eu mal sabia reagir com as coisas que ele falava. Durante o dia também havíamos trocado algumas ideias, mas nada que vale mencionar.
Fui tomar um banho, porém pensando na imagem do Roberto com a Carol. Por esse motivo acabei deixando a porta do banheiro aberta, não só uma fresta nem nada, totalmente aberta. Tirei toda minha roupa e entrei no box, e comecei a me molhar e com a cabeça em outro mundo. Algum tempo depois, olho para a porta e percebo que a havia deixado aberta, mas olhando direito, percebi Caíque meio escondido, olhando para mim. Naquele momento me subiu uma vergonha enorme, mas decidi então usar a situação a meu favor. Fechei os olhos e comecei a me masturbar. Batia bem gostoso pensando naquele homem maravilhoso. O tesão me consumia demais. Até que gozei e dei uma leve gemidinha, para que ele ouvisse também. Depois disso comecei a lavar minha bunda bem devagar, passando a mão pelo meu cuzinho e enfiando uma pontinha do dedo de vez em quando. Dei uma olhada de novo para onde ele estava antes e ele já havia sumido. Decidi terminar o banho e acabar com aquela loucura. Enxuguei-me, fui para meu quarto, me troquei e fui encontrá-lo onde o havia deixado.
- Desculpa a demora, mas o banho estava muito bom. – eu disse.
- Sem problemas, estava aqui admirando a sua casa. – Ele disse com a voz um pouco trêmula.
- Bom ainda temos um tempo, gostaria de tomar um pouco de vinho?
Eu sabia que estava mexendo com aquele homem, por mais que fosse difícil de acreditar nisso.
Fomos então para o cinema. Ele foi muito carinhoso. Abraçou-me durante o filme, fazia carinho pelo meu corpo todo e foi então que nos beijamos. Que beijo era aquele. Do jeito que eu gosto, bem molhado e com muita língua. Pra resumir, tinha sido uma noite ótima.
Quando ele foi me deixar em casa e eu prestes a sair do carro, ele disse:
- Eu sei que você fez aquilo para me provocar. – Ele disse com um sorriso safado na boca.
- Aquilo o quê? – Me fiz de desentendido.
- Não se faça de tonto. Você deixou a porta aberta para que eu te visse tomando banho! Ainda bateu uma punheta e brincou com o cuzinho só pra me atiçar.
- Como assim, você me viu fazendo isso?
- Para de ser sínico. Você me deixou assim, quase gozei sem ao menos me tocar. – Ele pega minha mão e leva em direção a um volumão que já aparecia em sua calça.
- Que bom que você gostou. Percebi que você estava ali parado, não podia perder a oportunidade.
- Viu, só! Seu safado. – Ele disse e logo depois me deu um beijo.
- Mas estamos em desvantagem aqui. Você me viu peladinho lá e eu aqui, só te vi de roupa.
- Nada que não possamos resolver. – ele disse.
- Quer subir pra tomar um xícara de café? – Brinquei.
- Só se for agora!

(continua)