Num tempo sem muita tecnologia, sem carros, sem luz elétrica, vivia-se mais no campo que na cidade. E foi numa fazenda que nasceu Anita. Era uma mulher recatada. Vivia a rotina pacata de tempos idos, com a família, os pais, as irmãs. A vida era acordar cedo, ajudar na casa, ler, frequentar a escola de moças. Tinha os cabelos longos, que a mãe costumava pentear todas as noites. A pele branca, lábios carnudos, olhos escuros. As irmãs a chamavam de branca de neve durante as brincadeiras femininas. E eram muitas brincadeiras. Uma delas era descer para nadarem nuas no córrego perto de casa. Muitas vezes usavam apenas uma calçola branca. Outras tantas nada usavam. As irmãs eram muito unidas, se abraçavam e beijavam o tempo todo. No banho em grupo uma lavava o cabelo da outra, passava o sabão no corpo da outra. Era uma cena gostosa de se ver. Como ninfas nuas se refrescando a luz do sol. Anita crescia a olhos vistos, enlouquecendo a vizinhança. Não se privava de subir em árvores e levantar as saias até mostrar a bunda, corria pela mata descalça e não se importava de mostrar as pernas. Em um tempo que fazer isso era considerado um escândalo. Então chegou aquela época em que todas as meninas mais ricas eram apresentadas à sociedade. Nem todos os pais tinham o dinheiro necessário, mas todos faziam esforço para que as garotas de família (aquelas garotas de bem, feitas “pra casar” ) participassem do baile anual no casarão do barão da cidade. Era um alvoroço. As lojas se fartavam de vender laços, fitas, rendas, espartilhos, meias e broches. Só se falava no baile, nas danças, nos casais. Era uma festa. Anita não era nenhuma garotinha, já estava com 18 anos, mas os pais não tinham conseguido dinheiro para levar as filhas a nenhum baile anteriormente, mas naquele ano a colheita tinha sido boa e as três irmãs puderam fazer bonito na tal noite. Fizeram vestidos novos. Decotados, dentro do limite do recato. Mas seus seios virginais e fartos davam o ar da graça quase saltando para fora do espartilho apertado. Bem penteadas, exibiam maquiagem leve e perfume suave e doce. A mãe não cabia em si de tanto orgulho e ansiedade. Queria casar pelo menos uma das filhas em breve e ali era uma excelente oportunidade. O pai, fanfarrão, só pensava em comer e beber. A tal festa ia em alto som e bom tom quando um mascarado misterioso tirou Anita para dançar. Dançaram a noite inteira. Ele tirou a máscara quase no final do baile e Anita viu que se tratava do filho do barão. – Ai meu Deus, é você Junior? – Qual o problema? – Nenhum, mas é que seu pai pode não gostar de ver você dançando com uma pé rapado como eu. Junior mandou Anita calar a boca e a carregou para o fundo do salão. – Anita, venha cá. Não percebeu que você é a mulher mais linda desse baile? – Junior, eu conheço sua fama de galã. Além do mais você é rico e muito mais velho que eu. Nunca daria certo. – Isso é o que você pensa Anita, venha cá. Assim Junior beijou Anita escondido dos olhos de quase todos. Anita perdeu o fôlego. Era o primeiro beijo dela. Era o primeiro baile, era o primeiro tudo. Seu coração disparou. Foram quase cinco minutos de beijo. Um beijo que começou devagar. Aos poucos foram descobrindo suas línguas, seus lábios, seus cheiros, até que quase se engoliram num frenesi de desejo. Junior a puxou pela cintura, sentindo o corpo da moça vibrando ao toque dele. Seu pau já começava a endurecer só de imaginar aquela mulher nua. Ele beijava a orelha de Anita, o pescoço. Anita se sentia derretendo embaixo da saia. Suas pernas se roçavam, eles se apertavam um contra o outro. O baile acabou, Anita foi embora com as irmãs, sonhando com o príncipe que a beijara. A partir daquela noite Junior não parou de cortejar Anita. Dia após dia mandava flores, bilhete, perseguia a menina na rua. Junior conseguiu a permissão dos pais da moça para encontrá-la. E assim começaram a namorar, no princípio sem que o barão soubesse, depois até ele sucumbiu, já que o casal não se desgrudava. (CONTINUA)
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