O Mochileiro - O Enfim! #Quinta Parte



Escurecia rápido. O sol pareceu sentir minha pressa e adiantou alguns passos. Não me importei.
Atravessei o jardim com pressa e lancei um olhar investigativo sobre minha barraca quando passei por ela. Parecia intacta. Abri a porta pronto lançar sobre Marcelo, Junior, Juca, ou sei lá qual fosse seu real nome, todas as minhas indagações e curiosidades. Jogaria na sua cara meus desejos, meus anseios e todas as questões não resolvidas entre nós. Definitivamente não precisava disso, mas eu queria. Era uma questão do querer. Vontade.
Abri a porta com pressa, mas não com força. Não seria abusado para tal ação. O avistei ancorado na pia. Parei e respirei. Usava fones de ouvidos e vestia apenas um short acima do joelho, deixando parte da pele de sua coxa a mostra. Já havia percebido a volta que sua coluna faz quando vai chegando o início da bunda. Das coisas que me fascinam no mundo, essa volta, sem dúvida, divide espaço com a observação das estrelas. Hora dessas conto sobre isso. O cabelo estava bagunçado, coisa rara. E clamavam por meus afagos. Eu juro. Já até sentia a sensação dos meus dedos tocando seu couro cabeludo. Não dava para lançar-lhe todas minhas dúvidas. Era impossível. Ele estava vulnerável demais. Eu não poderia fazer isso. Não agora.
Me aproximei com cuidado e percebi que cortava alguma coisa. Parecia legumes. Cantarolava aos sussurros não me permitindo adivinhar o que ouvia. Eu apenas alertaria minha chegada, mas algo estalou em meu cérebro e como um zumbi acatei os comandos. Me posicionei atrás de seu corpo e sem encostar nele estendi minha mão a procura de seu braço. Toquei seu antebraço com as pontas dos dedos e os arrastei por sua pele, quase chegando aos seus pulsos. Senti ele assustar, mas era um susto previsível. Ele sabia que só poderia ser eu. Ele não se moveu, nem ao menos o vi fechar os olhos. Subi minha mão e dessa forma arrastava meus dedos por seu braço, sentindo sua pele macia e ainda assim máscula. Senti o músculo do braço contraído denotando o nervosismo. Toquei seu ombro e continuei até seu pescoço, seguindo para a nuca. Previsivelmente, enfiei meus dedos em seus cabelos e alisei seu coro cabeludo. Ele pendeu a cabeça para trás, forçando mais meu toque. Não resisti e encostei meu corpo no seu, ainda por trás. Ele continuou imóvel, deixando minha outra mão pousar em sua cintura forte. Senti ele respirar fundo e segurar o ar. Ele queria aquilo e não precisava falar. O corpo dava sinais e falava por ele. Com a permissão cedida, passei o braço por sua cintura, colando minha mão em sua barriga, fazendo seu corpo colar totalmente no meu. Senti sua bunda firme tocar meu short e não me importei com os níveis avançados. Ele parecia não se importar. Com cuidado deixei meus lábios pousarem em sua nuca. A beijei. Foram beijos leves e não molhados. Os cabelos mais pequenos ficaram arrepiados quando ele soltou o ar claramente entre os lábios apertados. Beijei a região arrepiado e ele contrario os ombros me fazendo sorrir. Ele girou seu corpo ainda embalado por meus braços não permitindo que me afastasse dele e agora nossos short se roçavam. De frente para mim, primeiro ele olhou meus lábios. Ele sempre fazia isso. Depois subiu o olhar e mirou meus olhos. Ele sorriu tão suavemente no canto dos lábios que só eu poderia saber que aquilo era um sorriso.
- Me deixe fazer isso - ele disse voltando os olhos para meus lábios.
- Isso o que? - denotei minha curiosidade.
- Beijar você - ele falou, certeiro.
Eu sabia que ele queria isso, mas ainda assim fiquei surpreso. Talvez tenha expressado isso com o olhar. Ele continuou.
- Vai ser diferente pra mim. Eu posso travar ou até rir disso tudo. Eu posso não saber fazer isso também, mas eu quero fazer.
- Lhe darei esse movimento no jogo - eu sorri enquanto falava.
- É.. Eu posso agora? - a voz pareceu tremer.
- Agora! - Eu quase ordenei.
Então senti seus lábios selarem os meus. Apertei seu corpo contra o meu, pedindo com o corpo que ele prosseguisse. Abri um pouco minha boca e deixei que nossos lábios se encaixassem. Senti o calor do seu hálito quase me invadir. Ele tomou posse do beijo e num movimento coreografado abrimos nossos lábios, deixando nossas línguas se encontrarem. Eu senti a respiração dele travada quando toquei sua língua com minha língua áspera. Certamente ele estranharia e eu estava pronto para isso. Me surpreendeu quando tornou o beijo mais complexo. Sua língua se arrastou pela minha, ele sugava meus lábios e o sorriso que palpitava sair por ali foi direto para a alma. Seu hálito era meu naquele momento. Apertei suas costas e encostei seu corpo na pia, enfiando minha língua em sua boca agora. Deixei que ele sentisse mais intensamente o meu sabor. Ele pareceu gostar, pois me sugava com mais força. Nossos lábios se umedeceram e a coreografia fluía com mais facilidade. Ele suspirou em meus lábios e eu fiz o mesmo, relaxando em seu beijo. Estava feito, tínhamos fechado o acordo. Não havia mais espaço para dúvidas: nos queríamos de todas as formas e calores. Seu corpo esquentou, eu sentia isso através do tecido da minha camiseta. Seus lábios não me bastavam. Escorreguei minha boca pelo canto dos lábios dele e desenhei uma linha até seu queixo. Sem demorar pendeu a cabeça, me liberando seu pescoço no meio de um riso. Também não demorei: beijei sua mandíbula marcada e logo encontrei a pele ainda mais macia do seu pescoço. O paraíso tanto falado aí fora estava ao alcance de um par de lábios: os meus. Beijei sua pele arrepiada, chupei o mais suavemente que podia e até ousei mordiscar, ao mesmo tempo que arrastava meus lábios até a ponta de sua orelha. Visivelmente ele estava se excitando. Eu estava lutando com isso. Não queria avançar os níveis. Com ele eu queria calma, como vinha sendo. Ele interrompeu minha participação no paraíso quando segurou meu rosto, forçando-me a mirar seus olhos.
- Eu quero você - ele me deu um selo molhado e continuou - Eu quero você com todas essas cores, sensações, texturas.. Eu quero tudo de você!
Eu posso parecer risonho demais, mas eu só conseguia sorrir e afirmar com a cabeça.
- Eu quero, eu quero. Eu quero. - Ele dizia diminuindo o tom de voz ainda mais, acabando num sussurro.
- Eu sou seu. - Devolvi também em sussurro.

Ele girou nossos corpos, segurou minha mão com carinho enquanto caminhava e me encaminhava ao seu quarto. Sua pele parecia estar se dissolvendo de tão macia. Era impossível alguém ser tão confortável dessa forma. Ao menos parecia impossível. Alguém precisaria reescrever as escrituras sagradas: o paraíso é o corpo desse homem.
No quarto eu parei por um segundo e o guiei, fazendo ele sentar na ponta da cama. Me posicionei entre suas pernas, e ainda de pé, e ele enfiou seu rosto em meu peito. Ele cheirou minha pele por cima do tecido. Seus lábios quentes quase umedeciam a camiseta e o calor de seu hálito estava muito mais que presente. Enquanto ele marcava seu cheiro em mim, como um gato numa casa nova, ele enfiei minhas mãos em seu cabelo e nuca, quase forçando seu rosto em meu peito. Ele tirou minha camisa cordialmente. O ajudei. Ele posicionou suas mãos no tecido do meu short e eu dei permissão para prosseguir. Ele o tirou de meu corpo novamente com minha ajuda. Ele encostou seu rosto em meu abdome. Sua bochecha corada de calor tocou minha pele. Senti sua barba rala roçar em mim e posso jurar que até minha alma estava arrepiada.
- Deite, eu cuido daqui. - Eu ordenei com cuidado.
Ele deitou sem teima. Ele estava vulnerável a mim. Ele era meu. Quase minha presa.
Seu volume apontava levemente abaixo do short. O mirei com desejo. Ele arrastou a mão pelo corpo e apertou, me oferecendo. Eu sorri e ele enfiou a mesma mão dentro do short, aumentando o volume que guardava.
- O short. Tire ele pra mim - novamente pedi, um tanto mais preciso agora.
Ele o tirou num misto de pressa e leveza. Seu membro estava inteiro guardado dentro da cueca azul claro. Me agachei ainda entre suas pernas e beijei seu abdome, molhando sua pele. Ele posou seus dedos em meu cabelo. Eu arrastava meus lábios em sua pele com um pouco de força, deixando-a levemente molhada. Seu membro, ainda mais ereto, apontou em meu peito. Me forcei contra ele e ouvi Juca suspirar. Sem demorar muito passei pelo seu umbigo e com os mesmos beijos cheguei em sua cueca. Não usei as mãos ainda e apenas toquei o tecido com meus lábios. Ele pulsou o membro em meu rosto. Passei minha língua em sua glande e a abocanhei de leve. Ele novamente suspirou. Ele lindo ouvir ele fazer isso. Abaixei sua cueca e seu pau, lindo, pulou para fora. Livre.
Não era grande, mas não era pequeno. Deve ser o que chamam de suficiente. Da sua base até quase sua glande algumas veias se mostravam presente. Estava rígido e parecia crescer ainda mais quando o agarrei. Num suspiro fui direto para sua virilha. Eu precisava do seu cheiro. E ali se concentrava o perfume do meu homem. Juca contraiu a coxa, exibindo um músculo bem definido quando me sentiu ali. Passei a língua, molhei ainda mais aquela região e suguei todo seu sabor quente e forte para mim. Uma de suas mãos continuou em meu cabelo a outra caiu sobre a cama. Lambi suas bolas, também molhando-as antes de subir pelo meio delas, arrastando minha língua da base até a cabeça de seu que agora era meu membro. O abocanhei com vontade e fui enfiando na boca devagar. A medida que ele entrava entre meus lábios, se arrastava por minha língua ainda dentro da boca. Ele apertou o tecido do colchão com força. Tirei o pau agora extremamente duro da boca e tornei a engolir, ainda mais com vontade enquanto iniciava um movimento de sucção. Senti seu corpo se estremecer e era isso que eu esperava. Eu chupava aquele membro, sentindo seu gosto doce preencher o vazio que faltava na boca. Hora chegava meus lábios até sua base fazendo Juca se contorcer, hora parava na metade e chupava com força, buscando mais da entrega dele. Aconteceu: os suspiros se transformaram em gemido quando ele tomou coragem e agarrou meus cabelos forçando de leve meu rosto contra sua bendita região. Aumentei o ritmo, deixando ele guiar a velocidade. O chupei até que minha saliva escorreu por sua base e ele gemer com mais vontade. Seu pau me deu o líquido que antecipava o gozo, era hora de rumar em outra direção.
Quando o larguei, estava tão ereto e majestoso, que continuou em pé, implorando por mim. Dei um último beijo em sua glande e me ergui. Num segundo estava sentado sobre seu corpo, com uma perna ancorada para cada lado e praticamente sentado sobre seu pau, ainda de cueca. Senti ele molhado roçar minhas nádegas. Juca sorriu um tanto vermelho. Não sabia se era uma possível vergonha ou era o tesão estampado em seu rosto. Meio sentado e meio deitado, beijei seus lábios enquanto ele descia minha cueca. O ajudei e logo senti seu pai colar em minha bunda. Mostrando experiência e já envolvido no que fazíamos, ele movimentou seu corpo, fazendo seu pau roçar ainda mais entre minhas nádegas. Foi minha fez de suspirar em seus lábios. Ele penetrava sua língua em minha boca e queria me penetrar por inteiro. Assustei quando ele mudou de posição, me deitando na cama. Continuei encaixado em seu corpo, com minhas pernas em volta de seu quadril. Ainda mais aberto, ele brincou encostando a cabeça do seu membro em minha entrada. Eu gemi. Era um pedido.
- Vai. Você sabe o que eu quero. - falei no meio do gemido.
- Eu. Você me quer. Você me quer inteiro.
- Inteiro dentro de mim. O mais fundo que puder. - tornei a falar entre os gemidos.
Não demorou. Ele aproximou seus dedos dos meus lábios claramente pedindo que eu os molhasse. Os chupei com gosto. Literalmente babei em seus dedos. Ele não se segurou e lambeu os próprios dedos. Eu sorri e agora era sua saliva que ele passava em minha entrada. Mostrou que só faria isso.
- Não... - falei entre os gemidos - Primeiro seus dedos. Depois o meu pau.
Juca me obedeceu. Me penetrou com seus dedos. Primeiro apenas um. Eu gemia com gosto mantendo contato visual com ele. Pedi por mais um. Ele obedeceu. Pedi seu pau em mim e ele acatou meu pedido. Primeiro enfiou seu membro entre minha bunda molhada e me penetrou devagar. Segurei meu olho aberto, eu queria ver a expressão do meu homem sobre eu corpo enquanto entrava em mim. Ele gemeu, fazendo o mesmo contato visual. Me penetrou mais e enfiou até onde pôde. Eu gemi alto e ele amou me ver totalmente entregue. Senti seu pau arrastar pela parede da minha entrada, saindo de mim. Tornou a entrar, ainda mais fundo. Agora ele começa os movimentos e meus gemidos se intensificavam. Ele suspirava toda vez que chegava o mais fundo que poderia ir. Ele aumentou a velocidade e eu lutava para manter meus olhos abertos. Nada era mais bonito que seu braços forçados no colchão e os músculos do seu corpo inteiro contraído enquanto ele me fodia.
Aconteceu. Ele estava inteiro dentro de mim. Seu cheiro era meu, seus beijos eram meus e seu pau, majestoso, também era meu. Após algum tempo Juca parecia querer guardar seu pau inteiro dentro de mim. Fodia com força me fazendo quase gritar. Não aguentei e puxei seu corpo, colando-o em mim. O beijei com força, chupando sua língua com gosto. Ele me penetrava com força e cuidado ao mesmo tempo, roçava seu corpo inteiro no meu, principalmente as coxas em minhas pernas. O suor se misturou ao tesão que escorria pelos poros e nossos corpos encontrou liga para o movimento. Tudo era mais cremoso assim.
Minha bunda doía e isso não mais importava. Ele continuou com seus movimentos quando afundou seu rosto em meu pescoço, me mordendo em meio aos gemidos. Eu sabia o que vinha a seguir. Não me importei. Ambos estávamos há tempos sem contato com o sexo. Deixaria acontecer naturalmente. Comecei a masturbar meu membro também duro ao máximo, encostado em sua barriga. Me deixando mais surpreso, ele segurou o membro e masturbou por mim. Aprovei as mãos livres para apertar sua bunda. Ele me masturbava, eu passava meus dedos entre suas nádegas e gozamos praticamente juntos, numa sequência de gemidos que mais pareciam urros. Mostrando um pouco de sua experiência, ele arrancou seu pau totalmente duro ainda e dessa forma também grosso de dentro de mim e terminou de gozar sobre meu o meu membro. Seu corpo tremia, seu suor escorria sobre meu peito e ele continuava gemendo poucos centímetros acima do meu rosto. Beijei seus lábios no meio de tudo isso e deixei ele terminar os gemidos entre o beijo.
Seu corpo caiu sobre mim. Aguentei seu peso. O abracei, molhados de porra e suor.

Ele demorou alguns segundo com o rosto enfiado em meu queixo, com meu queixo tocando seus cabelos. Eu sabia que ele não queria me olhar. Mas não iria evitar por muito tempo.
Segurei seu rosto e ergui sua cabeça. Ele exibia uma expressão digna de quem acabara de descobrir um mundo novo inteirinho só dele. Era excitação, curiosidade e alívio. Ele riu baixinho, eu arrastei meus dedos em sua orelha.
- Espere! - Eu joguei seu corpo para o lado com força.
Ele riu e eu me curvei, lambendo todo o gozo que restava sobre sua pele. Limpei o que podia: sua virilha, os pelos que cresciam vergonhosos naquela região e acima da base do seu membro. Seu próprio membro. E devido a sensibilidade, quando lambi sua glande ele soltou um gemido quase risada. Eu definitivamente tinha achado sua risada mais gostosa.
Ainda sentindo o gosto de sua própria porra mistura a minha, deitei sobre seu corpo e o beijei. Ele não exitou nem um pouco. Chupou de meus lábios o que podia.

Nada me tiraria dali. Se o já relatado apocalipse insistisse em chegar naquela noite ele seria obrigado a nos pegar completamente pelados e ainda duros sobre uma cama usada e lençóis amassados. Ele era meu. Completamente meu. Eu era dele. Completamente dele.
Meus pensamentos foram interrompidos.
- Ainda estamos nesse planeta? - ele perguntou rindo.
Demorei alguns segundos.
- Estamos? Porque não criamos nosso próprio planeta? - Eu propus.
- Um planeta só nosso? Com uma lua e tudo? - me perguntou animado.
- Aham. Com uma lua e tudo. - Concordei, selando nossos lábios de levinho.
- Seremos os únicos habitantes, né?
Eu pensei alguns segundos.
- Ah, não. - Trabalhei uma expressão caricata, denunciando meu tom brincalhão. - Quero mais alguns cabras. Malhados. Altos. Todas as cores. E tamanhos... - Eu rocei meu membro no dele, rindo.
- É? Então posso fazer transferência da sua acomodação para eles, né?
- Como? Hein? - Expressei meu poço de curiosidade.
- Hoje essa cama é sua. - Ele me virou novamente para baixo, encaixando nossos corpos. Seu membro meio mole pousou sobre o meu no mesmo estado. - Hoje, amanhã e todos os outros dias.
Eu calei por uns segundos. Ele parecia animado. Eu sorri dando vários beijos em seus lábios e queixo.
- Ufa. Achei que eu teria que pedir.
Ele gargalhou.
- CRE-TI-NO. - falou pausadamente. - Cala a boca e vem pro banho.

Ele literalmente me carregou até o banheiro. Seu corpo nu abria caminho. Sua bunda firme se movimentava na minha frente. Eu quase fiquei duro novamente. Lhe dei um apertão, claro. No banheiro nos esfregamos com cuidado. Lavei seu pau, sua virilha cheirosa, sua bunda e coxas. Seus braços, costas e pescoço. Ele fez o mesmo comigo. Me lavava ainda mais cuidadoso. Eu poderia morar naquele banho. Ele sabe o que fazer com suas mãos firmes. Brinca entre o toque macio e o mais forte.
Nos secamos, vestimos um roupa limpa. Eu usei um short dele, obviamente. Nada seria mais clichê para uma primeira noite. Ele insistiu em terminar sua salada de legumes. Tinha queijo. Ele ganhou beijos extras por isso. Já na cama, a janela aberta soprava as cortinas quarto adentro e a televisão ligada iluminava nossos corpos entrelaçados e aninhados um ao outros. Ele me guardava em seus braços como um filhote indefeso. Me rendia sempre aos cuidados. Os beijos duravam anos. Arrisco em dizer que duravam séculos. Fiz morada em seu peito enquanto assistíamos qualquer coisa na tela. Eu não ligava para a imagem. A que era projetada pelo meu cérebro me interessava mais: seu corpo suado estendido sobre o meu, totalmente dentro de mim, implorando meus gostos e texturas.
O abracei mais forte e ouvi o barulho de seu sorriso. Ele adormeceu primeiro. Seu peito era minha tela de desenho e meu travesseiro ao mesmo tempo. Com as pontas dos dedos desenhei os próximos dias e adormeci. Troquei uma casa de plástico por uma casa de pele. O saldo só poderia ser positivo.


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Comentários


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sergiorj Comentou em 08/03/2016

Amigo, parabéns! Seu conto é incrível, causa um encantamento na gente. Devorei, li várias vezes, muito bom mesmo!

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haroldolemos Comentou em 07/03/2016

Caralho...nunca tinha lido nada tão romântico (sem ser açucarado e babaca) e ao mesmo tempo tão másculo e excitante. Parabéns, amigo!

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glima6 Comentou em 07/03/2016

Meu Deus Lindooo! Quero saber o resto, gente vamos em busca de uma vila assim haha!

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rednave Comentou em 07/03/2016

Eu simplesmente (Vou soletrar igual ao Juca) A-D-O-R-E-I, fazia algum tempo que eu não encontrava um conto tão bom, feito esse. Estou muito curioso para saber mais sobre os dois, o que mais me deixou curioso foram os "amigos" do Juca. PRECISO DA CONTINUAÇÃO!!

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kralegal Comentou em 07/03/2016

Muito lindooooo!! Votado!

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qlcdois Comentou em 06/03/2016

Que fantástico...preciso procurar uma ilha urgente.

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coroaaventura Comentou em 06/03/2016

E agora? Como fica essa maravilhosa historia?




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Ficha do conto

Foto Perfil omochileiro
omochileiro

Nome do conto:
O Mochileiro - O Enfim! #Quinta Parte

Codigo do conto:
80001

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
05/03/2016

Quant.de Votos:
22

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