Dois Mochileiros e uma Cachoeira.



Resolvi dividir o conto em duas partes por haver detalhes que eu gostaria de contar.

Permaneci na Chapada dos Veadeiros por cinco dias. Resolvemos dividir a barraca dele todas as noites por ser maior e possibilitar maiores movimentos, afinal, depois daquela primeira vez transaríamos todas as noites e sempre que desse vontade. Combinamos que aproveitaríamos nossa estada no paraíso natural. Todos os outros dias íamos a cachoeiras diferentes. No domingo resolvemos fazer a trilha que levava aos Canyons.
A trilha era curta e super tranquila. Chile era notavelmente mais rápido que eu e sempre ia a alguns passos na minha frente. Não me importa. Até preferia ficar para trás e ter a visão de seu corpo avermelhado e molhado de suor brilhar sob o sol forte da Chapada. Nas trilhas ele sempre tirava a camiseta e dela fazia uma espécie de turbante para seus dreads. O garoto era uma entidade. Se não fosse o cansaço e os vários turistas que passavam com frequência, eu o agarria ali mesmo.
Na cachoeira se deu o momento de maior contemplamento dos dias. Escolhemos ficar mais afastado da massa de visitantes. Mal chegara e ele já tirava o tênis e o short, ficando apenas de sunga. Qualquer um que visse tal cena provavelmente ficaria igualmente hipnotizado. Escolhi me encostar em uma enorme pedra e observá-lo, em transe. Seu corpo completamente suodo parecia banhado a ouro quando nele batiam alguns raios solates. Seus 1,70 metros lhe davam a estatura de um deus. De costas para mim, conferi sua cintura marcada e bem desenhada. A sunga levemente abaixo da linha do quadril me revelava a pele mais clara e menos queimada da bunda. Seus dreads ainda formavam um coque no alto da cabeça e várias tatuagens cobriam seu corpo. A maioria delas eram desenhos um tanto psicodélicos e cheios de significados, hora à natureza, hora à deuses de outras culturas.
- Porque você não me falou antes? - perguntei de longe.
Ele se virou para mim e parecia estar em câmera lenta. Que filme era esse?
- Tá falando de quê mesmo? - Ele se aproximava lentamente
- Que você é um deus. Deveria ter me dito. - Forcei uma expressão imperativa
- Eu? Um deus? Você está equivocado.
Ele sorriu quando faltavam apenas centímetros para que nossos corpos se tocassem e continuou.
- Não sou um deus. Deuses são intocáveis, já meu corpo pede por seu toque. - Ele terminou a frase segurando minha mão e pousando-a sobre seu umbigo. Meus dedos se arrastram por sua pele suada e chegaram no tecido de sua sunga. Com a outra mão toquei seu queixo de linhas fortes e puxei até que seus lábios encontrassem os meus. Não recusando meu chamado ele encostou seu peito no meu já descamisado. O beijo foi logo e com todos os elementos possíveis de um bom beijo. Fui cortado quando ele se afastou de mim exibindo um sorriso tipicamente brincalhão.
- Pronto, eu posso ser seu deus. Aí você me cultua, me faz orações e preces. Também quero oferendas.
- Oferendas? - Mostrei-lhe um sorriso provocativo.
- Todas elas.
- Então eu sou a oferenda!
Ele passeou o olhar por meu corpo e pelo sorriso que esbanjou pareceu gostar do que via.
- Não posso e nem consigo recusar. - Ele me deu o mesmo sorriso provocativo.

Senti os lábios de Chile se afastarem da pele do meu pescoço e abri os olhos. Ele mirava meus lábios num misto explícito de desejo e admiração.
- Você é a coisa mais bonita desse mundo - ele disse enquanto ajeitava suas pernas em volta de minha cintura. Estávamos dentro da água gelada e eu segurava seu corpo, que por sua vez estava mais leve.
- Por favor... - retruquei.
- Falo sério. Toda a beleza do mundo cabe em você.
- Nem tente alguma maior aproximação. Você sabe que estamos fadaos ao adeus. Você para um lado eu para o outro. - Eu alisava suas costas suavemente.
- Não pode nem elogiar que a pessoa já acha que é um pedido de casamento. Aliás, casa comigo?
- Pára. Pára. Pára!
Ele gargalhava enquanto eu exclamava os vários nãos.
- E se fosse um pedido real? - Ele perguntou.
- Hmm... Transaríamos, eu faria você esquecer do pedido enqunto gozasse em mim e fugiria no meio da noite. - Eu terminei a frase com um riso.
- Você é rídiculo, Caio. Ridículo! -
Ele ria ainda mais que eu. Ainda no meio do riso eu beijei o queixo de Chile e logo imendamos em um beijo longo e molhado.

O vi sair de dentro da água. Seu corpo molhado, o tecido da sunga completamente colado na bunda, denunciando seu formato bonito e firme. Não tive dúvidas: saí com pressa e o abracei por trás. Ele mostrou ter levado um susto mas eu sabia que ele fingia. A tal bunda por baixo do tecido molhado agora era tocada pelo volume aparente na minha sunga também molhada. Ele não exitou ao toque, pelo contrário, segurou meus braços e os colocou em torno de sua cintura. Demos alguns passos coreografados até a sombra, na tal pedra de onde eu o admirava mais cedo. Elegrudou nela e deixou que eu encostasse mais meu corpo no seu.
- Nós dois sabemos o que você quer - ele sentia meus leves beijos em sua nuca molhada.
- E o que queremos?
- Você quer saber como é invadir um deus.
Eu ri. Meu hálito quente soprado em sua nuca fez sua pele arrepiar.
- Ahh, e você também lê pensamentos? Quanto poder! - Falei escorregando minhas mãos de sua barriga até sua cintura. O puxei para mim. Meu volume, um tanto maior, roçava ainda suavemente sua sunga. Ele se virou e me encarou.
- Quais os outros poderes?
- Primeiro os olhos. Aposto que você controla o mundo com eles. Depois o corpo que é igualmente hipnotizante. E gostoso pra caralho, preciso dizer - Eu dei um risinho provocativo ao encostar meu volume quase completamente duro no dele que estava no mesmo estado. - E depois tem isso... O pau mais doce que eu já provara.
- Me pergunto se você é tão doce quanto parece ser - ele disse olhando nossos volumes brincando lá embaixo.
- Prove!
Ele gostou tanto da ideia que, naturalmente, o vi passar a língua nos lábios. Num segundo eu já estava colado na pedra e Chile sorria, totalmente provocativo. Seus dedos grandes agarraram meu membro coberto pela sunga quando seus lábios se arrastaram pelos meus.
- Agora. E só dou o veredito depois que estiver dentro de mim.
Ele beijou meu quixo, colou outro beijo em meu pescoço, depois entre meus peitos, barriga e umbigo. Cada beijo era uma onda de arrepios mais intensa. Ele ficou de joelhos na areia e novamente em câmera lenta o senti arrastar sua língua por minha sunga. Meu pau gritava dentro dela, completamente duro. Chile passou os braços em volta do meu corpo e suas duas mãos agarram minha bunda. Não dava mais pra segurar os suspiros. Não demorou para eu sentir minha cueba abaixda na altura do joelho. Meu pau já roçava o nariz e o bigode ralo de Chile. Ele cheirava meu membro com força a medida que dava beijinhos em toda sua extensão. Não me contive e minhas mãos foram parar em sua nuca, mas deixando-o guiar o ritmo. Primeiro ele abocanhou minhas bolas. Não havia frescura no que ele fazia: as chupava com gosto sem medo dos sons que isso produzisse, babava o quanto pudia e arrastava sua língua áspera por minha pele. Uma de suas mãos agarrou meu membro e eu respirei fundo, esperando sentir ele entre seus lábios. Não demorou e logo senti o calor de sua boca abraçar meu pau. Eu gemi. Gemi sem medo do quão fosse. Ele pareceu gostar e queria mais, pois enfiou o que tinha em mãos o máximo que pôde. Meus músculos se contraíram e sem querer forcei meu quadril pra frente, fazendo ele me engolir com força. Recuei com medo ao vê-lo engasgar. Alisei seu rosto agora molhado de suor e ele tornou a engolir, mas no seu rítmo. Cada vez que sugava e a cabeça do meu pau ia mais fundo em sua boca, meus gemidos intercalados de suspiros ficavam mais intensos. Ele me chupava com força a medida que se acostumava com o tamanho do meu membro, não muito grande mas razoavelmente grosso. Sem medo, ele engolia até me fazer invadir sua garganta apertada. Segurei sua nuca novamente e dessa vez fiz um leve movimento de vai e vem, fodendo a boca de Chile. Ele gemia abafado e eu estava prestes a explodir dentro dele. Não segurei e senti minha porra, num jato, ser depositada dentro de sua garganta. Com pressa tirei meu pau da boca dele e o resto da gozada escorreu em seus lábios. Com esperteza, ele não deixou que uma gota fosse desperdiçada: lambia tudo ferozmente, com sede do meu líquido quente.
- Prove. É mais doce do que eu imaginava.
Ele levantou e antes que eu falasse o senti me beijar. Ele teve que segurar meu corpo contra a grande pedra. Estava mole. O danado ainda guardava um pouco de porra em sua boca. Tomei do meu líquido ainda quente misturado com a saliva dele. O beijo pareceu não ter fim.
- Doce. Incrivelmente doce. - Ele disse enquanto passava a língua em meus lábios.
- É? A segunda dose é injetada no couro.

Minha vez de encostar Chile contra a pedra, mas de costas para mim. Ele foi fácil e logo estava com a bunda totalmente a minha disposição. De joelhos enfiei logo minha cara no tecido úmido. Não foi suficiente para sentir seu cheiro e fiz logo o favor de abaixar a peça até os joelhos. Beijei toda a pele de sua bunda quando a vi clamar por mim. Cada centímetro de suas nádegas sentiu o calor de meus lábios. Sem demoras o abri pra mim. Sua entrada era linda. Rosada, apertada e macia. E continuava clamando por mi. Umideci meus próprios lábios e o ataquei. Não usei força, mas não fui lentamente. Depois que o molhei inteiro, enfiei minha língua sem pena. Chile quaese gritou de tesão quando tirei minha língua e enfiei meu dedo, abrindo caminho para meu pau. Ele gemia e praticamente pedia logo para que o invadisse. Atendi seu pedido: me posicionei em pé e abri suas nádegas. Sua entrada estava livre e molhada. Encostei a cabeça do meu pau na região sagrada e a introduzi o mais devagar possivel. Seu gemido era rouco e parecia uma súplica. Encostei meu rosto em sua nuca a medida que introduzia meu pau, ainda lentamente. Ele levantou um de seus braços e alcançou os cabelos de minha nuca, puxando-os suavemente.
- Eu... Eu sou seu templo agora... E você é meu deus...
Ele falava entre os suspiro, parou quando eu estava completamente dentro dele. Não havia mais nada para ser enfiado. Nunca vi alguém me receber tão majestosamente.
- Por favor... Me suje. Me destrua!
- Implore! - Eu falei forçando forçando meus lábios contra sua orelha.
- Fode sua oferenda. Me fode! Por favor!
Eu não aguentei e tirei meu pau de dentro dele por apenas um segundo. Voltei a socá-lo, agora com força, como ele pedia. Ele quase gritou. Comecei imediatamente a escotar meu pau nele em movimentos precisos, indo até o fundo de sua entrada. Ele se contorcia entre meua braços. Sua pele exalava o cheiro mais gostoso que o sexo poderia provocar. Ambos éramos deuses naquele momento. E nosso sexo era a criação de um novo mundo.
Ele gemia e pedia incansalvemente por mais. Eu o fodia com força, provocando barulhos com o encontro de nossos corpos. Meu pau babava como nunca. Meu pré-gozo praticamente escorria bunda afora com as estocadas fortes. Usei uma de minhas mãos para agarrar seus dreads e fazer sua cabeça tombar para trás. Eu lambia , chupava e mordia seu ombro e pescoço enquanto fodia sua bunda. Ele ecoava seu gemido rouco sem medo. Até que meu pau pulsou violentamente dentro dele e eu senti minha porra ser liberada com força. Ela escorreu por sua coxa ao sair. Dessa vez Chile enfraqueceu e eu que tice que segurar seu corpo. Ele gemia enquanto perdia o ar. Ele gozava também. A pedra eatava banhada de porra. Colei nossos corpos e deixei meu caralho atolado nele enquanto murmurava em seu corpoço. - Nós somos os deuses mais gostosos desse mundo.
- Nós somos o mundo inteiro. - Ele caçou meus braços e me fez abraçar sua cintura.
- A natureza tem inveja da gente, eu posso garantir.
Ele riu e se virou para mim, deixando meu pau amolecer sob o dele também melado de porra.
- Você quer foder com a natureza inteira? Que maluco.
- Não. Não. Só seu corpo me basta. Temos dois dias. Eu vou te comer feito um animal.
- Me prometa. Anda! - Ele me puxou para si, esperando minha resposta.
- Eu... Vou.. Te foder... Feito... Um... Animal. - Falei pausamente roçando nossos lábios. E um beijo longo se deu.

Terça-feira. Acordei cedo. Muito cedo. Na verdade a ansiedade me acordara. Arrumei minha mochila e minha barraca enquanto o sol pintava o céu acima do camping. Chile acordou pouco depois e insistiu em preparar um café. Era o último. Encostados na bancada da cozinha rústica, ele me beijou tão suavemente que parecíamos flutuar no vacuo do espaço sideral. Bastante clichê. Ele queria adiar a despedida com vários beijos. Eu não poderia negar a isso.
- Um dia. Um dia nos encontramos. - Ele me disse alisando meu peito sobre a camisa.
- Um dia. Memorize meu rosto.
- Eu reconhecerei pelo pau. - Apertou meu volume por cima do short.
- Páre!
Mais um beijo de minutos. Me afastei calmamente mirando seu rosto.
- Meu deus - eu falei quase soletrando silenciosamente. Ele sorriu enquanto me dava tchau sacudindo seus longos dedos no ar suavemente.

Chile me permitira conhecer sua alma e sentí-la de forma não humana. Estamos vagando pelo mesmo mundo e seguindo a ordem natural dos encontros. Ele sozinho, como sempre e eu com Juca. Mas dizem que até as pedras se encontram um dia, né?



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Ficha do conto

Foto Perfil omochileiro
omochileiro

Nome do conto:
Dois Mochileiros e uma Cachoeira.

Codigo do conto:
81357

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
04/04/2016

Quant.de Votos:
11

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