O Mochileiro - Os três ainda insaciáveis.



Há alguns dias eu tive a oportunidade de transar com Juca na praia, em um dia que parece ter sido reservado para nós. Finalmente outra oportunidade surgiu.
Amanheceu cinza demais para o sul baiano. A vila parecia de luto e a praia com certeza estaria vazia. Prevendo o que aconteceria, tomamos o café abastecido de provocações, ora um olhar intenso demais, ora um mão boba muito ousada.

Para nossa sorte – e excitação - a extensa faixa de areia estava completamente vazia. A praia era inteira nossa. Chile era bicho do mar, em um segundo estava completamente pelado correndo em direção a água. É um selvagem. Juca e eu nos despimos sem pressa. Nossos olhares conversavam e diziam um para o outro o quê queríamos. Completamente nus, corremos e num pulo estávamos dentro do mar. Chile não esperou: antes que eu mergulhasse, senti seu corpo molhado e arrepiado abraçar o meu com força. Aos risos ele forçou minha queda dentro d’água. Além de selvagem, é brincalhão. Após emergir já fui ao seu encontro e segurei seu rosto como quem desaprova uma atitude. Ele me entregava o mais sacana e brincalhões dos sorrisos que tinha guardado. Rápido, logo envolveu minha cintura com seus braços, impedindo que eu saísse da sua armadilha. Eu caio fácil nas brincadeiras dele: num segundo estávamos nos beijando. Sua língua macia demais mostrava pra minha como se dança no mínimo espaço da minha boca. Seus lábios molhados demais e rosados comprimia os meus e me forçava a procurar um encaixe perfeito. O beijo era intenso demais para uma manhã chuvosa. Não me surpreendi quando senti seu membro acordar e começar a endurecer, roçando o meu que crescia no mesmo ritmo. Ele não precisou forçar meu corpo contra o dele, Juca precisamente se posicionou atrás de mim e colocou seu corpo no meu. Eu era pressionado pelos dois corpos, o formado, bronzeado e não exageradamente musculoso de Juca e o delicado e dourado de Chile. Meus dois homens.
Juca marcava meu pescoço com beijos quando ergui meu braço e enfiei meus dedos em seu cabelo molhado. Eu queria garantir que sua boca não saísse de minha pele tão cedo. Ao tombar minha cabeça para trás, meu pescoço foi entregue à Chile que prontamente o beijou até encontrar a boca de Juca, que já estava ali. Eles se beijavam enquanto seus queixos roçavam minha pele. Era uma festa de língua, saliva, chupões e suspiros. Era tudo que eu queria. Com a mão direita jogada para trás eu massageava o pau grosso e cremoso de Juca. Não é grandioso, mas sabe como me saciar. Com a esquerda eu massageava o membro um pouco menor mas também absurdamente macio de Chile. Ambos não poderiam estar maiores em minhas mãos. Os beijos e gemidos se tornavam tão frenéticos que Juca não conseguiu se controlar: abriu minhas nádegas e posicionou, precisamente, a cabeça do seu pau ansioso em minha entrada. Ele forçava a entrada, me abrindo muito lentamente naquele momento.
- Meu homem – ele suspirou em minha nuca molhada.
- Seu homem – eu lhe respondi num suspiro difícil.
- Meus homens – nos confessou Chile enquanto mordiscava meu queixo.
- Vai, faz o que você quer! –eu o ordenei, com pressa.
Ele acatou a ordem. Enquanto me penetrava ainda lentamente eu não poderia ignorar a dor de ser invadido sem preparo. Involuntariamente eu forçava minha bunda contra ele, que aproveitou para entrar em mim completamente. O prazer começava a surgir no meu corpo a medida que eu me acostumava com aquele pedaço de carne absurdamente dura dentro de mim. Quando sorri com o rosto enfiado no pescoço de Chile, Juca sabia que eu estava entregue à ele. Não mediu esforços, me fodia como um verdadeiro macho. A cada estocada forte demais, nossos corpos se moviam dentro da água. Ele enfiava seu pau até onde podia, provando em mim a sensação de que podia me atravessar a qualquer momento. Meus gemidos saiam sem vergonha e eram abafados pela pele do pescoço de Chile, que o encorajava a me foder com mais força. Mesmo com força, ainda assim ele sabia ser carinho e me comer com jeito.
- Vai, amor, fode teu menino – a voz de Chile passeava por meus cabelos antes de chegar em Juca. Pelo que eu conheço, posso imaginar que Juca lhe respondia sorrindo. Aquele sorriso provocativo.
- Rebola pra ele, meu menino, do jeitinho que você faz pra mim – me pedia Chile, tomado de tesão.
Eu o obedeci e prontamente rebolava no pau de Juca, que explorava meu corpo sem pena. O senti inchar dentro de mim e quando pulsou, senti Juca arrancá-lo de meu corpo, me fazendo sentir o vazio que era tê-lo fora de mim. Provavelmente avisado por Juca, Chile me tomou em seus braços. Ele é do meu tamanho ou talvez pouco maior, mais dentro da água eu tinha a leve necessária para ser erguido e envolver minhas pernas na cintura dele. Num sorriso ele beijou meus lábios enquanto falava num tom absurdamente suave e sensual.
- Me deixa entrar em você?
- Como? – Eu também conseguia ser tão calmo quanto ele.
- Com calma. Não é assim que você gosta que eu faça?
É claro que ele sabia. Eu sorri em resposta.
- Me come. Termina de me foder!
Nossas intenções não combinavam nem um pouco com o humor do clima. Ironicamente, nós estávamos quentes demais para a água do mar.
Cumprindo o prometido, Chile fez seu pau macio escorregar para dentro de mim. Cada centímetro de pele penetrado, uma sensação diferente e ainda mais prazerosa percorria meu corpo. De tão encaixados ele se alojou dentro de mim e me fez sentir seu saco em minha bunda. Eu o abracei, coçando a rebolar seu colo. Juca também estava lá. Enquanto eu subia e descia fazendo a água ao nosso redor balançar mais que o movimento das pequenas ondinhas, ele deixava minhas costas roçar em sua barriga. Minha pele arrepiada em seus músculos definidos. Novamente eu estava sendo pressionado pelos meus dois homens. Era o máximo da excitação que eu poderia sentir. Eu estava mergulhado em tesão e transbordando de prazer. Nós três gemíamos. Um confusão gostosa de suspiros e pegadas fortes. A cada encaixada ou estocada, eu fazia questão de gemer mais forte e apertar o corpo de Chile em mim. Eu estava no ponto de me atravessar, visto que eu me sentia ainda mais aberto.
Ele pulsava violentamente dentro de mim quando novamente, para meu desespero, tirou seu pau das minhas entranhas. Eu quase reclamei quando entendi que a intenção era mesmo não gozar. Ainda em seus braços caminhamos para fora do mar. Com cuidado ele me deitou na areia, continuou encaixado entre minhas pernas, preso a mim, e Juca ajoelhou-se ao meu lado. Chile continuou me fodendo, Juca deixava que eu chupasse seu pau grande e molhado enquanto me masturbava. Não demorou até que nossos gemidos atingissem outro nível. Estávamos praticamente urrando quando Chile tirou seu membro de dentro de mim e gozou ao mesmo tempo que eu. Ele soltou todo seu líquido sobre minha barriga. Minha porra se misturava a dele, também quente. Num impulso mais forte que o normal, Juca explodiu em minha boca. O jato principal atingiu minha garganta. Para não engasgar fui obrigado a tirá-lo de minha boca, fazendo com o que o resto do seu mel precioso fosse expelido em meus lábios. É claro que eu lamberia tudo até que nenhuma gota fosse desperdiçada. Chile não perdeu tempo ao coletar com os lábios a mistura de nossos líquidos e cair sobre meu corpo beijando meus lábios ao mesmo tempo sobravam chupadas no pau de Juca, que se contorcia com a notória sensibilidade em seu pau avermelhado.
Só havia nós três e o som de nossa respiração forte no mundo. Com o tempo nos demos conta de onde estávamos e juro que vi o rosto de Juca corar ao falar comigo, ainda com dificuldade em meio aos suspiros.
- Puta merda, alguém vai nos pegar aqui.
- Prometo que não – seguramente alisei sua cintura, descendo meus dedos por sua virilha enquanto Chile beijava meu peito ainda úmido.
- Qual o problema em ser flagrado, aliás? – disse Chile ainda ocupado com meu mamilo arrepiado.
- Eles ficariam com inveja. E eu não estou disposto a dividir vocês dois – disse Juca, caindo numa risada gostosa e rouca, claramente falhada pelo tesão que ainda circulava em seu corpo.
Após os risos puxei seu corpo e o fiz cair ao meu lado. Chile do outro lado, deixou sua perna caída sobre a minha coxa, encostando a pele do seu joelho em meu pau melado que sobrevivia à ereção. Eu não precisava conferir para saber que estavam sorrindo. É assim que meus meninos ficam depois do nosso sexo. Seja na areia da praia deserta correndo o risco de sermos pegos ou no chão gelado de nossa casa, nos entregamos completamente ao êxtase que o momento nos propõe.

Para os preocupados: não. Não fomos pegos. Nos lavamos no mar, nos presenteamos com mais uma porrada de beijos apaixonados e salgados, é claro. Banhistas apareceram quando já saíamos e se a mente deles for tão suja quanto a nossa, certamente saberão o que nossos risos dizia.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
O Mochileiro - Os três ainda insaciáveis.

Codigo do conto:
89253

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
17/09/2016

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