O Estranho Em Minha Calça



A área em frente ao show, as barraquinhas de comida típica, os bancos na área de socialização. Estava tudo lotado. Não era possível que não existisse um lugar vazio e menos barulhento naquela festa.
O interior da Paraíba ferve quando chegam as festas juninas.
Me afastei o que pude da aglomeração e achei um espaço menos poluído sonoro e visualmente. Era pouco iluminado, mas ao menos eu ficaria quieto até meu hospedeiro anunciasse que estava na hora de ir pra casa. Bebi uma ou duas cervejas e permaneci ali no meu camarote exclusivo.
Minha calma acabou quando um homem se aproximou. Ele segurava um cigarro entre os dedos e exibia uma expressão séria, se posicionou ao meu lado e permaneceu calado. O vi direcionar alguns olhares em minha direção, mas nenhuma palavra saiu de sua boca. Discretamente vi que em sua mão uma aliança gritava.
“Por que está olhando pra mão? Quieto, Caio!” eu pensei.

Ele cortou o silêncio.
- Tá olhando o quê?
- Eu? Nada! – Virei meu olhar para longe dele.
- Você tá olhando, sim. Gostou?
Inevitavelmente eu olhei para ele. Segurava o volume marcado da calça e apertava com força. Era a mão que ancorava a aliança.
Ele deu alguns passos e parou ao meu lado.
- Deixa eu ver sua bunda. – O tom de voz era quase confessional.
- Quê? Não, claro que não.
- Bora. Eu deixo você pegar no meu pau.
Ele aproveitava o local não tão iluminado para continuar acariciando o volume farto. Sequer eu tinha me movido, mas o medo de talvez ser pego no flagra já fazia surgir em mim desejos sujos. Eu tava louco pra apertar aquele volume.
- Olha tua cara. Viadinhos. Não podem ver um macho! – Ele sabia o que eu queria.
Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, fui surpreendido com sua mão grande em minha bunda. Praticamente apalpou em cheio minha nádega. Ele apertou com força, como se quisesse fazer seus dedos atravessarem o tecido. Eu não recusei, pelo contrário, dei um passo paro o lado e quase encostei nele. Já que ele tinha violado a minha recusa, que continuasse.
O senti forçar o dedo do meio entre minhas nádegas. O jeans não impedia que ele sentisse o calor que eu guardava ali. Ele sorriu, convencido. Era impossível que eu lhe agarrasse o volume. Alguém veria. Ele que desse um jeito de contornar minha vontade.
- Puta vontade de foder essa bundinha. – Ele sussurrou, parecendo ainda mais safado.
- A da sua mulher não lhe serve? – Provoquei.
- E dá pra comparar com bunda de macho?
- Bom... vou concordar. – Eu sorri e empinei minha bunda em sua mão.
- O cheirinho... o gosto... – Ele estava me contando seus segredos.
- Fala logo que gosta é de meter até cansar. – Eu fui bem claro.
- Até fazer chorar. – E continuou - Eu faço chorar sabia? – Que sádico!
- Faz? – Eu o olhei. – Você acha que eu choraria no seu pau?
- Depois que eu lhe rasgasse inteiro, com certeza.
Novamente o cretino me surpreendeu: seus dedos grossos e aparentemente gigantes estavam dentro da minha calça. Eu prendi a respiração ainda olhando-o. Ele sabia o que fazer. Acariciou a pele lisa e quente primeiro, depois sentiu como era apertada a minha entrada. Não deu outra: ele forçou o dedo e abriu caminho. Ele estava me penetrando. Olhei para trás e havia ali apenas uma cerca. O resto era ainda mais escuro.
- Oh delícia! – Eu o provoquei.
- Gosta, né? Pera aí, vou enfiar mais.
E ele enfiou. Colocou o dedo inteiro dentro de mim. É claro que ardeu. Eu estava seco. O dedo estava seco. Mas com o tesão ninguém brinca. Aliás, estávamos completamente duros dentro da roupa. Eu estava pra explodir. Não satisfeito, o infeliz fez questão de fazer movimentos de vai e vem. Ele estava me fodendo. Suspirei com força deixando que ele soubesse o quão em sua mão eu estava. E eu estava mesmo. Literalmente.
Quando estava satisfeito de me fazer suar com seus dedos entro de mim, ele arrancou sua mão da minha calça e virou de frente pra mim.
- Sente! – Ordenou mostrando-me o volume na calça. Não pensei duas vezes. O agarrei com gosto. Apertei e senti a delícia que ele guardava ali. Se eu não me controlasse, emendaria ali mesmo uma punheta. Infeliz gostoso!
- Gostou, né? – Ele sorria, provocativo.
- Se eu gostei? Ahhhh!
- Fica na vontade, então.
Ele sorriu e se afastou, levando sua mão até o rosto para cheirar os dedos que me fodiam. Chegou até a passá-los nos lábios enquanto se mistura à multidão. Eu ri. Eu só poderia rir. Cretino!


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Comentários


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viniciuswerneck Comentou em 26/07/2016

kkkkk eu ri da sua situação também, mas foi excitante! Votado.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O Estranho Em Minha Calça

Codigo do conto:
86816

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
25/07/2016

Quant.de Votos:
6

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