O Que Podemos Fazer Só Com A Boca



Já contei minha história com Juca e como tudo se deu entre nós. No caso de curiosidade, fiquem a vontade para revisitar a história nos arquivos de contos. Lá falo da existência de um diário de viagem onde contava alguns casos de estrada. Vou contar alguns desses casos em contos separadoS.

Na minha viagem de carona pelo Brasil sempre me deparava com alguém querendo se aproveitar de mim pelo fato de naquele momento estar numa posição superior, visto que eu necessitava daquela carona para o deslocamento.
Naquele dia eu estava visivelmente cansado da estrada e só queria, desesperadamente, chegar na cidade vizinha.
O sol castigava meu corpo e por estar numa rodovia péssima, os carros passavam sem ao menos notar minha existência. Gastei horas com o braço estendido até que um carro parou.
Abençoado seja, logo eu pensei.
O condutor projetou sua cabeça para fora do carro vermelho ao perguntar qual era meu destino. Próximo posto ou cidade era sempre minha resposta. Ele me deixaria na entrada da cidade. Ótimo. Joguei a mochila pesada no banco de trás e me acomodei no banco do carona. Me apresentei e falei da viagem como de costume. Ele se apresentou em seguida. Seu nome era Will e disse ter 36 anos. Não sou idiota de não notar o quão bonito ele era. O cabelo curtinho num tom escuro de loiro e barba bem aparada emolduravam seu rosto forte de linhas marcadas. Parecia alto e seus braços fortes ficavam contraídos enquanto ele segurava o volante. Usava uma camiseta clara e um jeans que naturalmente estava apertado por estar sentado. As coxas grossas e o volume visível entre elas me chamavam atenção.
- E as garotas?
- Quê? - eu estava distraído olhando o movimento dos seus braços.
- As garotas - ele repetiu - nós homens temos necessidades, né? - Ah, as garotas. - Falei desanimado e cansado, é claro. - Não tenho tempo pra isso.
- Como não? Elas se amarram num viajante vida loca. Não é? Fala aí.
Ele parecia mesmo engajado em me arrancar algo sobre minha vida sexual ou apenas alimentar seus pensamentos de homem de meia idade casado há tempos.
- A questão é que não ligo muito pra elas. Não fazem meu tipo. - Arrisquei ser sincero logo de cara. - Se as meninas não fazem seu tipo... Então você gosta é dos meninos. - ele afirmou com um risinho no canto dos lábios. - É, digamos que sim. Eu gosto dos garotos.
- Normal. Se não gosta de um, gosta do outro. - Ele deu um tapinha no meu ombro ao terminar a frase. Eu encenei um riso visivelmente falso.
- E existe aqueles que não curtem nenhum dos dois - eu disse me ajeitando no banco.
- Nem vem! Ou gosta de buceta ou gosta disso aqui. - Ele tirou uma das mãos do volante e agarrou o volume com força. Sua mão grande foi preenchida pelo membro.
- Há quem não goste, acredite. - Eu desconversei, mirando o painel.
- Ah, tá. E os convites? Os tarados se aproveitam muito?
- Só se você der espaço. Normalmente eu os ignoro e fica tudo bem. Às vezes eu caio em alguns convites, admito. - Eu ri da minha própria sinceridade.
- Como são os convites? -
- Quaaaaaaaanta curiosidade - falei, usando um tom levemente ironico.
- Confesso que é mesmo. Mas relaxa que é apenas curiosidade.
- Que seja! Eles pedem uma chupada, falam que posso dormir em sua casa. Isso quando não querem parar no acostamento para... Você sabe...
Ele me interrompeu.
- Me chupa? - Novamente agarrou seu volume com vontade. Que cena!
O olhei surpreso. Ele ria cinicamente.
- Tô brindando. Tô brincando.
- Eles fazem isso também. - Falei em tom provocativo. - Mas relaxa, eu não aceitaria seu convite.
Dessa vez ele que me olhou surpreso. Antes que ele falasse apontei para a aliança gritando em seu dedo.
- Ahhhhh, então você tem princípios.
- E todos não deveríamos? - Novamente usei o tom provocativo.
- Sexo é sexo, não? - Ele me olhou por alguns segundos.
- Estrada, por favor! - Ele obedeceu meu pedido e rindo voltou seus olhos e atenção para a rodovia.
Alguns minutos se passaram em silêncio. Ele dirigia e eu fingia que não estava babando em suas coxas. Até que sua curiosidade gritou mais alto que os pensamentos de ambos.
- Dói muito?
Eu gargalhei ao ouvir a pergunta. Foi inevitável.
- Você vai entrar para a lista dos mais curiosos da estrada. Sério!
- Não posso fazer nada. Eu tava me perguntando isso há um tempão. - Ele riu.
- Primeiro dói. E arde. Depois é como estar no paraíso.
- Porra! - Ele tirou a mão direito do volante e apenas apoiou sobre sua calça. Estava visivelmente excitado. Era minha oportunidade de me divertir com a situação.
- Quando a dor ameniza, você só quer que o outro vá mais fundo. E mais forte. - Ele agora segurou o volume na calça. Deu pra ver o desenho de seu membro por baixo do tecido apertado. Continuei. - E então gozam. E rapaz, quando isso acontece... É como encontrar um oasis no Saara.
Ouvi ele suspirar mais forte quando parei de falar. Ele me olhou quase implorando.
- Me chupa! Anda, me chupa!
- Irrecusável! - Eu servi o sorriso mais safado que eu tinha guardado. Num segundo tirei o cinto que pressionava meu peito e curvei meu corpo sobre as pernas de Will com minhas mãos já em sua calça. Desabotoei e desci o zíper com velocidade. Ele ergueu a cintura e desceu um pouquinho a calça. Sua cueca já estava molhada e exalava o cheiro do tesão. Sorri quando tirei seu pau de dentro da cueca e ele saltou em meu rosto. Estava tão duro que as veias se faziam presente na pele macia do membro. Era suficientemente grande e grosso para fazer algum estrago. Não pensei e mergulhei de cabeça, literalmente, em seu colo. Sem auto-piedade enfiei o pau inteiro em minha boca. Ele suspirou tão forte que senti o ar atingir meus cabelos. Ele pousou uma de suas mãos em minha cabeça e forçou, me fazendo engolir o pau inteiro. Engasguei. Tirei o membro e cuspi em sua glande. Desta vez meti o grandalhão entre os lábios devagar, chupando cada centímetro de pele. Eu sentia o gosto forte e molhado daquele homem. Que gosto. Será que sua mulher sentia isso da mesma forma que eu? Ele pareceu escutar meus pensamentos e segurou a base do seu próprio pau. Avistei sua aliança, novamente gritando. Tirei o membro da minha boca e passei minha língua em seus dedos. Chupava seu mastro em toda sua extensão e quando chegava na mão, que agora masturbava violentamente, passava minha língua em sua aliança. Ouvi uma gargalhada safada entre o gemido grosso e másculo que ele me dava. Senti meu cabelo sendo puxado para cima. Ele me fez olhar seu rosto suado e falou num riso enquanto tentava manter o carro na pista.
- Eu estava brincando quando pedi por isso.
- Ele não, né? - Ao falar apontei para o pau babado pulsando e pedindo por mais.
- Você cuida do volante, eu...
Desta vez o engoli com força, fazendo o pau completamente babado chegar até a gargnta. Doeu. Meu olho lacrimejou e eu não me importei, continuei levando-o mais fundo, deixando-o fuder minha boca.
- Caralho.. - ele murmurou. - Engole. Engole meu pau. Isso!
Ele agarrou meu cabelo e forçava o pau dele em minha boca, levemente movimentando sua cintura pra cima. Eu gemia forte com os lábios apertados eu seu membro e o escutava gemer ainda mais alto. Senti o pulsar diferente, aquele que denuncia o gozo. Sua perna, onde minhas mãos estavam apoiadas, tremeu. Eu adorei ver aquele homem, daquele tamanho, tremer somente com uma chupada. Sua porra explodiu em minha boca. Segurei o que podia para que ela fosse depositava direto em minha garganta, o restante jorrou sobre meus lábios. Ele urrava ao mesmo tempo que apertava o volante com força. Ele poderia ter arrancado aquilo, tamanha era a excitação. Não larguei seu pau enquanto não sugasse toda a porra que ele poderia me dar. Lambi o que tinha caído sobre o tecido que cobria a coxa e o olhei, sorrindo ao passar a língua nos lábios. Ele apertava a cabeça contra o banco. O suar escorria por seu pescoço, entrando camiseta adentro.
- Quando enfim eles me convencem é isso que eu costumo fazer.
- Isso... Isso foi só com a boca.. - Ele continuava com o olhar fixo na estrada e o corpo colado no banco.
- Básico. Bem básico.
Ele riu.
Minutos depois fiz questão de guardar seu pau de volta em sua calça. Ele não se rendeu e acariciou meus cabelos algumas vezes. Homens... no fundo são um poço de ternura. Ele me deixou na entrada da cidade , como prometera. Me despedi sorrindo de Will e seu pau gostoso. "Não é só garotas que se amarram num viajante" pensei comigo mesmo enquanto o carro vermelho se distanciava de mim.


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Comentários


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hunter50 Comentou em 10/04/2016

votei nesse...que alem de muito gostos..lembra algumas das minha aventuras...kkkkk...ja fui chupado muito nas estradas...mas tambem ja chupei demais...rsrsr

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haroldolemos Comentou em 01/04/2016

Bom demais...o sempre!!

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betowoteb Comentou em 28/03/2016

já viajei de carona, me aconteceu algo parecido. bom conto!

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ethiel Comentou em 27/03/2016

Votaria mais vezes..nunca havia lido um conto tão excitante apenas com sexo oral..Parabéns!




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Ficha do conto

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omochileiro

Nome do conto:
O Que Podemos Fazer Só Com A Boca

Codigo do conto:
80913

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
27/03/2016

Quant.de Votos:
15

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