Brumas de Aeolus Cap 7 - O Bálsamo



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Capítulo 7 - O Bálsamo

Suas mãos continuavam retesadas, segurando os tecidos da mesa com tanta força que os dedos estavam esbranquiçados, sem sangue. O centauro recuou e baixou suas patas ao seu lado, satisfeito com seu gozo. As mãos de Eralógon encontraram suas ancas e acariciaram sua pele, roçando a ponta dos dedos vagarosamente, fazendo-a estremecer. Sentiu suas nádegas sendo separadas e a exposição da sua vagina com o ar despertou uma ardência terrível. Ela trincou os dentes e sentiu lágrimas rolando em seu rosto, mas não gemeu ou gritou. As mãos continuaram abrindo sua bunda, até que dedos abriram seus lábios inferiores. Ela permaneceu na mesma posição mas virou o pescoço para trás e viu sua mãe, inspecionando seu sexo.

-Apesar da vermelhidão, está tudo bem contigo, minha criança. -  a mulher estava abaixada, as duas mãos espalmando a bunda da menina, os dedos abrindo seus lábios vaginais. Sua voz soava tranquila e terna - Eu fiquei bem pior, quando o conheci! - Eralógon sorriu para ela - Mas não foi misericórdia dele, tu és de outra matéria, feita para aguentar os caprichos de um cavalo. - ela riu, divertindo-se com suas palavras - Nascestes uma égua num corpo de mulher. 

-Dói muito. - Beza finalmente falou, ainda com os dentes serrados - Arde como se brasas tivessem sido enfiadas na minha vagina.

-Sim, imagino. - sua mãe foi até ela e a amparou. - Quando ele tirou minha virgindade, treze primaveras atrás, quase fui ter com Caronte. Eu era uma menina frágil.

-Tu eras a jovem mais linda que já adentrou minha clareira. - a voz do centauro era alta e grossa, mas soou ofegante, com pausas para recolher o ar - E eu nunca deixaria que você partisse.

-Mas nunca esqueci da dor! - Eralógon abraçou a menina e começou a puxá-la para a cachoeira. Beza olhou para trás e viu o Centauro, o tórax pulsando em sua respiração e seu rosto suado. Ele parecia satisfeito e isso encheu Beza de felicidade e tranquilidade, apesar da dor que sentia em seu sexo. O caralho do cavalo ainda estava exposto, balançando no ar, mas já sendo recolhido à bainha. Voltou-se, então, para sua mãe, que a ajudava a caminhar. Suas entranhas doíam, parecia que ela havia apanhado no estômago, cada passo era uma pontada e a ardência queimava sem parar. Chegaram até a piscina natural que se formava na cachoeira e Eralógon foi entrando com ela em seus braços, fazendo-a se baixar nas águas frias. O sol ainda estava baixo no céu, não passavam das 8 horas da manhã, mesmo que, para Beza, a lembrança da sua vida de menina na casinha branca estivesse tão distante. O toque da água em seus lábios inferiores fizeram-na gritar de dor, mas sua mãe a segurou e manteve-a abaixada.

A luz do sol em seus seios e rosto era um bálsamo, enquanto suas feridas pareciam se acostumar com a água fria e as dores começaram a amenizar. A ardência diminuiu e ela sentiu melhor as pernas. O interior da sua vulva pulsava e o sêmen de cavalo que escorria se dispersava na água. Beza tinha muitas perguntas, mas aquele não parecia ser o momento certo para respostas. Levou uma das mãos até seus lábios inferiores e esfregou vagarosamente, lavando suas partes e observando a água turvando. Eralógon  colocou sua mão em cima da sua e acariciou sua boceta com ternura, enquanto apertava-a entre seus seios.

-O que vem agora? - seus olhos encararam Eralógon, abertos e vivos.

-O que quiseres, minha criança.

O que ela poderia querer? Seu corpo esfriava na água, banhado pelo véu, os seios lavados pelo jato de água que levavam embora o sêmen do cavalo e seu suor, a água em seu ventre, penetrando sua boceta, amenizando sua queimadura por atrito, fazendo-a pensar em outras coisas além da dor. E do prazer.

Desde pequena vivera uma vida simples, no campo, com a ausência da mãe que sempre estava colhendo ervas ou estudando os astros. A vila evitava-a, as crianças achavam-na estranha e repetiam as histórias dos adultos, ela era filha da bruxa, daquela que poderia levar todos para o inferno. Mas não sentia vontade de ter crescido como uma aldeã, viver como os demais não povoava seus sonhos, talvez pela sua natureza selvagem, finalmente revelada. Em poucas horas, ela teve o gosto de uma vida diferente, mas familiar.

-Pois eu quero mais.


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Ficha do conto

Foto Perfil casalmito
casalmito

Nome do conto:
Brumas de Aeolus Cap 7 - O Bálsamo

Codigo do conto:
162909

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
20/08/2020

Quant.de Votos:
3

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