COLÉGIO PRACINHAS - CAPÍTULO 8 – FAMÍLIA



Durante a semana que se seguiu, uma questão criava um conflito em meu interior: O que eu deveria fazer com Siqueira? Seria minha ameaça o suficiente para garantir a paz? Ou nesse um ano que lhe resta ele ainda aprontaria alguma coisa? Teria eu que por logo um fim de uma vez e me garantir?
A festa chegou e tudo saiu como nos conformes. Muito bem organizado. Até meu tio Vitor e seu marido Lucas vieram. Meus pais estavam sentados comigo na plateia, antes de eu ter de me retirar para começarmos nossa apresentação. E foi ali, enquanto o diretor discursava, que parte do que ele falou pareceu ser direcionado a mim.
- A vida militar é assim. Se preparar para o que rezamos jamais acontecer. Treinamos. Não desejamos a guerra, mas estamos sempre preparados para ela. Estamos sempre prontos a defender a nós, nossos entes queridos e nosso país. Por isso, quando o dia inevitável do conflito chega, temos de ser implacáveis. Ganhar não só aquela guerra, mas todas as outras que estão por vir. Garantir que algo que nos ameaçou antes, jamais torne a acontecer
Aquelas palavras cravaram fundo em mim. Foi então que, duas filas a frente, vi Siqueira ao lado de um homem alto, cabelos grisalhos. Meu pai o havia identificado pra mim, era o Almirante Ivo Siqueira, pai de meu superior. Não vi alguém que pudesse identificar como sua mãe. Mas aquilo não me importava naquele momento.
Então, fiz minha apresentação e as demais turmas também. Tudo correu muito bem. Lá para os finais do evento, tomei minha decisão e pedi licença para meus país. Fui atrás do confronto final. A ideia vinha sendo arquitetada em minha cabeça ao longo das apresentações. Ia acabar com aquilo de uma vez por todas.
Mostraria o vídeo para o Almirante, e combinaria guardar para mim desde que o filho dele me deixasse em paz de uma vez por todas. O pai não iria arriscar. Não ia querer a imagem da família na lama. E Siqueira teria a lição que merecia. Xeque e mate.
Fui para os fundos do colégio, onde os vi pela última vez. Próximo a um galpão de mantimentos. Iria fazer a curva em torno do galpão quando ouço uma voz grossa dando bronca em alguém.
- Foi para isso que você me tirou dos meus serviços? Para ver uma apresentação de colégio? Francamente Gabriel, esperava que esse lugar tivesse te amadurecido. Mas continua sendo o mesmo maricas quando entrou.
- Sinto muito, pai - era a voz de Siqueira. - eu sei que não gosta dessas coisas. Mas era o centenário dos Pracinhas e eu imaginei...
- Imaginou errado. Sabe o que eu imaginei? Que tinha me chamado porque meu filho ia ser condecorado, alguma medalha. Mas não. Você não me deu esse orgulho e talvez não dê. Você só faz o básico. Nada mais. Não surpreende, não inova. Sempre acomodado. Nunca será um oficial de alta patente com essa postura. Com essa falta de pulso. Com essa falta de criatividade. Francamente, que apresentação foi aquela da turma? Você disse que ficou como responsável. E foi só aquilo que fez?
E a coisa foi continuando. Escutar a voz daquele homem foi me dando um aperto no peito. Não sei se foi o fato de eu ter país maravilhosos e achar inconcebível que alguém trate o próprio filho daquela maneira. Ou simplesmente pela injustiça que era cometida. Pois eu teria de ser justo naquele momento, Siqueira tinha não só tomado a frente da apresentação de sua turma, como basicamente organizou todo aquele evento, ficando como responsável. Lembro que ouvi vários comentários ao longo da semana de professores e alunos falando da atuação dele e como ele foi fundamental para a organização do evento. Não estava conseguindo suportar.
Queria que ele parasse, mas não parava. Aquele homem rancoroso, vil. Em um momento, não consegui mais resistir e saí.
Caminhei em direção a eles. Minha chegada fez o Almirante se calar. Quando Siqueira me viu com o celular na mão, seu rosto gelou.
Eu parei na frente dos dois e bati continência para o Almirante. Que me olhou de cima a baixo com olhar de aprovação.
- Desculpe interromper, senhor. Gostaria apenas de agradecer seu filho antes de partir
Ele me olhou curioso e Siqueira, incrédulo.
- Major Siqueira, gostaria de agradecer, em nome do primeiro ano, pela grande ajuda prestada para a concretização deste evento. Minha turma não teria conseguido sem o senhor. Os professores também, todos estão muito satisfeitos com sua atuação. Sei que ficou muitas noites sem dormir trabalhando duro. Por isso. Muito Obrigado - E me virei para o Almirante - obrigado pelo tempo, senhor. O senhor deve estar muito orgulhoso
E pedi licença e saí.
Voltei para onde estava. Soltei o ar, pois parecia que eu estava me segurando o tempo todo. Coração acelerado. De fato meu pai estava certo e o almirante Ivo era um comem capaz de impor sua presença e intimidar, mesmo que não estejamos em situação de conflito. Foi então que o ouvi falando
- Bem, parece que acertou em alguma coisa. Vamos pra casa
Eu saí antes que eles vissem que eu ouvira a conversa. Voltei para meus pais e minha mãe veio perguntar o que houve, pois eu estava abatido. Falei que era apenas fome, ela me beijou no rosto e sugeriu um ótimo restaurante para comemorarmos. Eu aceitei. Meu pai me deu um tapa no ombro, parabenizando pela apresentação. Meu tio Vitor e o marido também, todos me felicitando. Ao olhar para o lado, vi o almirante e seu filho indo em direção a saída. Ele na frente, o filho acompanhando. Siqueira olhou para o lado e nossos olhares se cruzaram. Depois ele seguiu, sua expressão não me era possível interpretar.
Tudo aquilo que disse dele era verdade. Ele de fato ajudou todos os turnos em sua apresentação. Jamais imaginei que o defenderia, só esperava não me arrepender daquilo.
***
Naquele fim de semana, saímos do restaurante e comemoramos na casa de Tio Vitor. Ele morava em uma cobertura na Barra com o marido Lucas. Lucas era arquiteto, especialista em design de interiores e aquela piscina ele chamava de sua obra prima. Lembro que quando criança eu babava por ela uns minutos antes de conseguir entrar na água. A noite foi muito gostosa e fomos ficando até tarde. E eu enfim consegui calar aquela ansiedade que me acometia desde que encontrei com Siqueira e seu pai.
Acabou que ao fim, iriamos dormir por lá e só voltar pra casa na manhã seguinte
- Bem, já que não vou dirigir - meu pai pegou um dos vinhos na adega de Vitor - vamos brindar - e virou pra mim - Fabio, acho que você é maduro para sua primeira bebida, o que acha, amor?
Minha mãe fingiu condescendência e concordou.
Olhei para ela com cumplicidade, pois meu pai não sabia que na verdade, a primeira bebida minha havia sido um licor que ela me deu há uns três anos atrás.
Estávamos todos de roupa de banho, aproveitando a noite quente na borda da piscina. Brindamos.
A conversa foi fluindo naturalmente. A bebida foi soltando as línguas. Meu pai, mais comedido, começava a fazer piadas e minha mãe ria fácil. Eu estava à vontade. Bebendo refrigerante após a primeira e única taça.
Eu ficava muito à vontade entre adultos. Creio que pelo fato de meus país sempre serem abertos comigo. Falando de quase todos os assuntos. O que me tornou muito precoce
- E o Fábio, aprontando muito na escola? - Meu tio perguntou.
- Nem consegue. Lá a disciplina e rígida - meu pai respondeu por mim. Eu apenas tentei esconder minha cara de culpado.
- Até parece. O Fábio, malandro do jeito que é, é capaz de virar aquele lugar de pernas pro ar - meu tio argumentou
Foi então que brinquei.
- Não aprontei tanto quanto vocês dois, mas faço das minhas
Meu pai, nesse momento engasgou com o vinho. Eu olhei para ele, sem entender.
- Fábio - me chamou atenção
- O que? Eu não disse nada demais
- É amor, o que tem demais? - Minha mãe riu, achando graça.
- Eu não ia falar do que você e meu tio faziam no quarto não - soltei 'quase' sem querer e depois tampei a boca.
Agora foi a vez da minha mãe engasgar.
- Você contou pra ele? - Minha mãe quis saber, sem acreditar.
Vitor ficou vermelho, já Lucas ria alto na piscina.
Como já tinha soltado mesmo, resolvi continuar
- E falou também de você e da Camila
Minha mãe ficou vermelha na hora e meu pai me fuzilou com os olhos. Mas não conseguiu me censurar, pois recebeu uma encarada de minha mãe que o fez encolher uns 30 centímetros.
- Caraca, Camila - Vitor foi recordando - gente nunca mais ouvi falar dela. Aquela menina foi a única na vida que eu achei gostosa depois de mudar de time. Sem ofensa, amor - e virou para Lucas.
- Relaxa - Lucas estava muito à vontade com a loucura.
- Não acredito que você falou de mim e da Camila - minha mãe se voltou para meu pai
- Alguém suspende o vinho desse garoto, por favor - meu pai pediu
- Já faz um tempo que eu só estou no refrigerante - me defendi, mostrando o copo.
- Ah, fala sério, mana. Qual o problema? - Vitor ponderou. - Seu marido já experimentou homem. Você experimentou mulher. Viva o amor plural
- Eu não vou falar da minha vida sexual com meu filho. Tudo tem limite nessa vida
- Mãe, qual é. Não era você a mente evoluída. Me deu meu primeiro gole de álcool aos treze anos – confessei
- Fabio! - Ela exclamou.
Meu pai então cresceu de novo. Cruzando os braços e olhando pra ela
- Ora, ora, ora. Então a senhora também fez pelas minhas costas. E daí que contei que eu comi o Vitor. Sem querer ser desrespeitoso, Lucas
Mas Lucas estava se divertindo na piscina e nem se importou. Mas resolveu entrar na brincadeira.
- Relaxa. Vitor me contou tudo. Disse inclusive que seu pau é torto para a direita, é verdade isso?
Eu gargalhei
- Chega, chega. Já foi história demais para uma noite - minha mãe estava abalada psicologicamente. Meu pai, na farra, a pegou, colocando-a no ombro e levando pra dentro, como num sequestro.
- Tem razão. Hora dos adultos irem pra cama
Minha mãe gritou
- Ahhh. Me larga. Vou cair
Mas meu pai ignorou e foi andando
- Irmão. Filho. Me ajuda
- Vai lá, pai - encorajei
- Acaba com ela, cunhado - Vitor incentivou. Meu pai ergueu um braço em sinal de comemoração e a levou pra dentro.
- Hoje vai ter - meu tio Vitor comentou. Depois me olhou, botou a mão no meu ombro e perguntou - como você consegue se manter normal, sendo filho da Ana e do Almir?
Eu não precisei pensar muito pra responder.
- Acho que não sou. Essa é a questão - e os dois riram. Ele então me abraçou e me rodou em direção a piscina.
- Fala a verdade. Meu sobrinho é um gato, né? - Perguntou, orgulhoso.
- Muito - Lucas respondeu. Poderia ser a experiência que tive no Pracinhas, que me ajudou a detectar esse tipo de coisa, ou só o efeito do vinho que embaralhou minha percepção, e assim me fez confundir as coisas, mas achei o comentário de Lucas não tão inocente quanto deveria.
- Tinha que ser, olha só, puxou os genes bons da família. Puxou todo a Ana
- Na verdade... - Lucas tinha dúvidas - acho que ele lembra mais o pai
Vitor me virou e me analisou. Vitor era todo a cara de sua irmã, rosto mais triangular, pele clara, cabelos e olhos num castanho suave e o nariz e os lábios finos. Era alto e magro, muito bem definido.
- Que isso, amor. Ele tem os olhos da Ana
- Só isso - argumentou, Lucas, da piscina - o resto é do pai. O cabelo cacheado, os lábios grossos, o rosto de homem
- Tá dizendo que eu não tenho o rosto de homem? - Vitor questionou o marido
- Não - respondeu, achando graça. Meu tio ia abrir a boca, mas deixou passar. Acho que ele ia mandar um palavrão - sorte sua que meu sobrinho está aqui
- Pensa bem, tio - resolvi alfinetar - pode ser por lembrar o meu pai que o senhor me ache bonito
Vitor ficou com a cara vermelha na hora e Lucas pôs a mão na boca para segurar o riso. Lucas era moreno de sol. Cabelos e cavanhaque castanho escuro. Os olhos num azul intenso que se assemelhavam ao fundo da piscina. Era mais baixo que meu tio, e mais forte. Tinha uma bunda enorme.
- Chega de vinho pra você - Vitor decretou
- Puxa, mas eu ia pedir mais um golinho - e matei meu refrigerante e estendi a taça - qual é tio, só um gole
Ele pensou e então pegou a garrafa. Pôs só metade. E terminou de matar, enchendo a taça dele e de seu marido.
Sentei na borda da piscina, dando um gole e olhando Lucas, que nadava, mas também me olhava.
- Sabe, Fabio - Lucas começou a puxar assunto - Vitor já me contou algumas das coisas que rolam naquele colégio. É verdade mesmo? Sempre achei que ele exagerava. Pois se for, é uma Sodoma.
Eu dei mais um gole e Vitor deu um pigarro. Lucas riu.
- Adoro falar desse colégio, Vitor sempre fica vermelho
- Bem, então já que é pela nobre tarefa de deixar meu tio sem graça, vamos lá - e comecei a contar.
Contei tudo, desde que comecei. De Siqueira, do trote, do mijão. Falei de Pinheiro, Elias. Fui apenas econômico no lance da maconha. Não falei do traficante, apenas que uma vez vi um cara de fora do colégio entrar pelos fundos pra comer o rabo de um aluno do terceiro.
Só não fui econômico com a história de Pedro e Soares. Não, nessa eu narrei cada detalhe, cada sensação. Me vangloriei um pouco, deixando bem claro como eu tinha gostado de estar com um casal. Como tinha me saído bem. Eles que pegassem a indireta.
Lucas me olhava fixo, prestando atenção com os olhos brilhando. Meu tio Vitor, esse fingia não ouvir, mas percebia seu pescoço se inclinar em minha direção cada vez que eu chegava em algum detalhe picante. O olhar de Lucas me deixava excitado.
Acho que nunca olhei para meus tios com desejo. Claro, isso foi antes do Pracinhas.
- Bem pessoal, vamos mudar de história. Não quero saber da vida sexual do meu sobrinho. Francamente, eu troquei suas fraudas, já vi esse pinto inúmeras vezes - Vitor tentou desconversar.
Eu então desamarrei o cadarço da sunga e botei o pau pra fora. Duro e ereto. Àquela ousadia eu posso dizer que foi o vinho.
- Olha tio, eu acho que tá um pouco diferente do que você lembra
Meu tio engasgou. Lucas riu, mas comentou
- Caramba, garoto. É um belo espécime o que tem aí. - E se virou pra Vitor - o do pai também era assim?
- Pelo amor de Deus, Fábio, guarda isso
Eu ri, achando graça do jeito dele. Meu tio, mesmo um gay assumido que teve de lutar anos contra uma instituição arcaica e preconceituosa, no fim, tinha seus conceitos conservadores e desejos os quais tinha dificuldade em confessar. A maneira como ele evitava olhar pro meu pau, mesmo sem sucesso, dizia muito. Lucas já não tinha tantos pudores. Talvez por não ter a questão moral do sangue envolvida.
Mesmo interessado em mim, ele ficou parado. Provavelmente esperando para ver o que meu tio ia fazer, antes de tomar qualquer atitude.
Vendo que eu não vestia, Vitor tomou a iniciativa, chegou, abaixou e pôs meu pau pra dentro, olhando para o outro lado. Aquele toque me encheu de tesão e eu ousei ainda mais.
Peguei no seu volume, que estava duro. Tentei puxar, mas ele me segurou
- Para - mandou, mas sua voz não era tão firme como queria.
- Deixa eu ver o seu - pedi.
- Não
- Mas eu te mostrei o meu - fiz manha
- Caralho. E eu lá pedi pra ver o seu?
Lucas ria de se acabar
- Para com isso, Lucas. E você Fábio, me respeita
- Está bom. Juro que vou parar, só me mostra, rapidinho. Por favor. Fiquei curioso - pedi com jeitinho. Ele respirou fundo e deixou eu tirar o pau. Mas eu fui além. Sem dar tempo, assim que saiu pra fora, eu meti a boca.
- Fabio... Fabio... Para... Ah... Fábio... Ai meu Deus
Ele arfava, olhando para dentro da casa, receoso de alguém aparecer.
Percebi Lucas nadando para a borda, para perto de nós.
Meu tio tentava me empurrar, mas sem força, então me aproveitei da posição em que Vitor estava e passei a mão por baixo dele. Tocando seu rego. Enfiei os dedos por dentro de sua sunga e toquei o cuzinho. Ele arrepiou na hora, dando um forte suspiro. Chupei muito enquanto massageava seu cu com meus dedos.
Lucas então, parado na borda, começou a puxar minha sunga. Ergui a cintura e depois tirei os pés da água para auxiliar. Quando tirou, pôs meus pés na borda de forma a eu ficar bem aberto. Deu uma longa lambida, que foi do rego até a cabeça do meu pau. E dali, começou a chupar
- O que você está fazendo, Lucas? - Vitor o repreendeu.
- Ora - deu de ombros - brincando com meu sobrinho. Igual você. Você se importa, Fábio?
Eu só fiz que não com a cabeça, sem tirar o pau de Vitor de minha boca.
A língua de Lucas alisava toda a região. Era gostosa. O cavanhaque dele roçando minha pele me dava arrepios deliciosos.
- Gente, melhor parar... Ah caralho... Se minha irmã chega ela mata a gente
- Tem razão, - Lucas falou - melhor irmos pra dentro
- Boa ideia, - concordei e me levantei. Lucas saiu da piscina e me acompanhou depois de se enxugar rapidamente.
- Eu não disse isso - Vitor tentou argumentar, mas nos seguiu. Antes pegou minha cueca largada no chão e desligou as luzes da área da piscina.
Passamos pela porta do quarto de hóspedes, onde o barulho indicava que a festa particular de meus pais estava a todo vapor.
- Teu pai deve mandar muito bem - Lucas fez cara de aprovação, olhando pra porta
- Tal pai, tal filho - e sorri pra ele, que me olhou e lambeu os lábios. Entramos no quarto em que eu dormiria. Vitor veio atrás, mas parou na porta.
- Gente, melhor...
- Ah, para de palhaçada - eu e Lucas o puxamos pra dentro e fechamos a porta.
Comecei a beijar Lucas. Que beijo gostoso. Depois puxei Vitor e juntos fizemos um beijo a três. Meu tio, já entregue, não conseguia mais abrir a boca para fazer objeções.
- Fica de quatro na cama - mandei para meu tio Vitor.
- Que isso moleque. Com quem você pensa que...
- Vai logo, amor - Lucas o empurrou. Vitor ficou pasmo, mas dava para ver que no fundo ele se divertia. E acabou cedendo, ficando de quatro na cama
- Você também - agora me voltei a Lucas
- O que? - Ele foi pego de surpresa
- Vai logo - mandei e o empurrei igual ele fez com meu tio. Vitor olhou pra ele, apontando e rindo.
- Se fodeu - zombou.
Eu tirei a sunga dos dois, deixando-os de quatro e bundas abertas pra mim.
Comecei por Lucas. Que ia começar a falar
- Acho que nós criamos um monstro, amor... Ahhhh caralho - se arrepiou todo quando eu abri sua bunda e enfiei a língua. – Puta que... Esse moleque é o diabo, só pode
Vitor riu, olhando seu marido perder a linha.
Lucas enfiou a cara no colchão, agarrando os lençóis com as mãos em garra. Passei a mão pela sua bunda, sentindo a pele arrepiada.
Meu tio acompanhou tudo. O cu de seu marido piscava, pedindo mais. E eu me deliciei com seu sabor.
Quando acabei, o deixei naquela posição e comecei a chupar o rabo do meu tio, que trincou os dentes e se empinou na hora
- Caralho... - Soltou
- Bom, né? - Lucas perguntou, com os olhos ainda brilhando - o moleque leva jeito
- Não acredito que estou fazendo isso - ele soltou, com a cabeça entre os braços ... - Mas porra, isso é tão bom
Chupei muito, até que eles me pegarem pelas axilas, um de cada lado, e me jogaram na cama, de barriga pra cima. Os dois voaram em cima de mim, brigando pelo meu pau. Beijavam, lambiam, cheiravam, um de cada lado, cada hora puxando para suas bocas. Até que ao fim, aprenderam a dividir. Quando chegaram à cabeça, se encontraram e se beijaram, tendo meu pau entre suas bocas.
Acompanhei tudo maravilhado
- Quem vai ser o primeiro a sentar? - Depois de deixar eles se divertindo por um tempo. Perguntei, cheio de marra. Vitor ainda me olhava indignado, mas sem capacidade de me repreender. Lucas já gostou do jeito e subiu. Ficou de costas pra mim, encaixou o pau e foi sentando com força.
- Nossa, que gostoso. Moleque de ouro esse - e puxou o marido e eles começaram a se beijar.
Aquela bunda enorme e carnuda quicando em mim me proporcionou uma visão maravilhosa. E eu aproveitei cada momento. Dando até mesmo uns tapinhas na nádega farta.
Depois trocaram. Vitor ia ficar de costas pra mim também, mas Lucas sugeriu que ele ficasse de frente.
Não entendi o motivo, mas ele obedeceu. Quicou olhando para meu rosto e gemendo gostoso. Foi quando percebi o movimento de Lucas.
Sem avisar nada, ele subiu na cama, se colocando atrás do marido, segurou seus ombros e encaixou.
O olhar de Vitor arregalou na hora. Ele se virou para o marido.
- Lucas. O que ta fazendo? Melhor não...
- Calma, amor. Relaxa. Estou doido pra tentar isso contigo tem um tempão.
E foi forçando.
Senti meu pau ser espremido dentro do corpo do meu tio.
Aguenta amor, vai - Lucas incentivou.
Vitor abriu a boca, mas não saiu som. Fechou os olhos e segurou firme nos travesseiros. Rosto se contorcendo em agonia.
- Vai tio, você consegue. Relaxa que entra - fui incentivando. E ele enfiou a cara no meu ombro. Músculos trincados. Lucas suado enfiando com calma o pau em seu rabo já ocupado.
- Ahhhhhh - seu gemido abafado em meu ombro.
Alisei sua nuca, afagando seus cabelos. E o mantendo firme com a outra mão, segurando suas costas.
Entrou.
- Pqp - Vitor desabafou.
- Ahh. Amor. Conseguiu. Isso. Fica assim. Fica - e foi metendo. Deixei meu pau parado, pois qualquer movimento o faria escapar e perder todo aquele trabalho. Lucas ficou responsável pela penetração.
Eu sentia seu pai roçar no meu no interior do meu tio.
Meu tio se ergueu de novo, rosto vermelho, gemendo. Cara de dor e prazer misturadas.
Foi quando vi seu pau verter gozo de uma forma nunca antes testemunhada. Como uma linha branca, grossa, escorrendo. Não eram aqueles jatos habituais que vimos no orgasmo. Era mais como se estivesse babando. Como se pegássemos um tubo de pasta de dente e fôssemos espremendo. O gozo de Vitor estava assim, como se o sêmen, pressionado pela falta de espaço, começasse a escapar por ele.
Lucas logo se contorceu e gozou também. Quando ele tirou o pau de dentro do marido, o meu acabou escapulindo junto.
Vitor caiu em cima de mim, quase desfalecido.
- Caramba amor. Que delicia - Lucas o parabenizou. - E você garoto. Meus parabéns
Eu sorri. Ele então correspondeu e voltou a chupar meu pau. Apenas uma camaradagem entre amigos, vendo que eu ainda não tinha gozado. E não demorou muito. Gozei em sua boca, sujando um pouco o seu cavanhaque. Ele bebeu tudo.
Ao fim, ele se achegou mais pra perto e pegou no ombro do marido.
- Amor, acorda. Está vivo?
- Eu vou enfiar duas trolhas nos rabos de vocês da próxima vez, aí vocês vão saber o que é que eu passei - protestou.
Eu e Lucas rimos
- Parece uma boa ideia pra mim - Lucas sorriu - mas por hoje não. Vamos. Se não acabamos dormindo aqui e amanhã teremos problemas se os pais dele nos pegarem.
Então Lucas ajudou o marido a se erguer, pegaram as sungas e saíram.
- Boa noite, Fábio - desejou antes de fechar a porta.
Na cama estava, na cama fiquei. Ainda extasiado da experiência.
Ali, relaxado, não pude evitar que minha mente viajasse de novo até Siqueira. Duas pessoas tão próximas, eu e ele, e ainda assim tão diferentes. Não era por menos. Com a família que eu tinha, não tinha como eu ser uma pessoa normal. E a julgar pelo pai dele, não era de se estranhar afinal que ele fosse daquele jeito. Ao fim e ao cabo, Belchior estava certo e somos como nossos pais.
***
Colégio Pracinhas: um capítulo por semana para vocês se entreterem. E para os apressadinhos, o trabalho completo se encontra disponível na AMAZON (mas nada de estragar a surpresa dos coleguinhas, hein rs)

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Nome do conto:
COLÉGIO PRACINHAS - CAPÍTULO 8 – FAMÍLIA

Codigo do conto:
205872

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
06/08/2022

Quant.de Votos:
5

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