COLÉGIO PRACINHAS - CAPÍTULO 18 – REVANCHE



Voltei das minhas férias um pouco mais pesado do que imaginei. O lance do meu tio me deixou muito para baixo, e nem a viagem com meus pais para Minas Gerais ajudou muito, embora tenha sido prazerosa. Meus pais não faziam ideia da barra que Vitor estava passando e eu tampouco contei. Não era meu direito. Se ele queria manter entre nós, não seria eu quem passaria por cima de sua vontade.
As aulas voltaram, as rotinas também. Meus amigos falavam animados das viagens. E Pedro nos contou tudo sobre a reunião em família.
- O pior foi eu chegar pra minha mãe, falar do Henrique e ela rir da minha cara dizendo que já sabia. Até parece que sou tão previsível assim - contou, indignado.
- Você é -. Elias não teve rodeios em dizer na lata. - Mas diz aí, e sua irmã?
- Ela tá em outra já. Henrique foi só a paixão de adolescente dela.
Fiquei numa posição mais passiva naquele assunto. Comentando apenas quando me era perguntado algo. Senti que eles perceberam meu estado, mas não falaram nada. Esperando eu tomar a iniciativa. O que eu não fiz. Não queria. Pelo menos naquele momento.
E assim foram seguindo os dias.
Quarta, eu estava no fim da tarde na lavanderia, terminando de tirar minhas roupas lavadas da secadora. Ainda tinha tempo até o toque de recolher, e não estava com pressa. Havia me tornado um jovem muito prendado graças as rotinas do colégio militar e minha mãe estava adorando isso. Até pequenos reparos em costura eu já sabia fazer. E além da habilidade extra, esses afazeres me ajudavam a desanuviar a mente. Manter ocupada.
Mas nesse momento, entraram dois veteranos, Santos e Castro. Suas roupas já estavam lavadas em cima da máquina, pois seus calouros subordinados as haviam lavados antes e deixado ali para eles pegarem. Ao me ver, me cumprimentaram. Eu me limitei a um aceno breve, estava muito avoado ainda. Continuei meus afazeres. E mesmo concentrado neles, ainda assim consegui perceber que eles cochichavam olhando para mim. Estávamos só nós três ali. E pela hora, dificilmente alguém viria lavar alguma coisa, já que a lavanderia já iria fechar. Como não estava com humor para brincadeiras, decidi pegar minhas roupas lavadas e sair logo dali.
- Mendes, um minuto, por favor - Castro me chamou e eu parei. Depois de corrigir minha cara de insatisfação, virei para encarar. Os dois já tinham se aproximado bastante.
- Fala, Castro - respondi.
- Como assim? Cadê o 'sim, senhor'? - ele riu e eu tentei acompanhar - esqueceu que somos seus superiores?
- Ele tá se achando. Só porque acabou com o Siqueira na noite dos cordeiros, agora tá assim.
- Corrigindo. Acabei com todos vocês - rebati com naturalidade. Embora tivesse imaginado que teria sido melhor não o fazer. Parece que eu ainda carregava o gênio impetuoso de minha mãe.
Castro riu e Santos fechou a cara
- Tá precisando de outra mijada no meio da fuça pra se lembrar de ter respeito, Mendes? - Santos rugiu.
- Desculpa - Pedi, mas só fiz isso pois de fato não queria brigar. E dado meu humor, isso talvez ocorresse.
- Calma, Santos. - Castro o tranquilizou. - Mendes sempre foi marrento assim. E gostamos dele justamente por isso. Não sei qual a novidade pra você. Por isso Siqueira pegou ele de cara. Gosta do desafio. Mas ao fim, com o incentivo certo, ele se dobra - E me deu um tapinha de leve no rosto. - Uma pena ele ter te pego primeiro. Queria que tivesse sido eu. - Ficou em silêncio, analisando meu rosto - Mas... Bem, Siqueira não está aqui, não é mesmo? Então você responde a nós.
Eu o encarei e ele logo ergueu os braços em sinal de rendição
- Calma, tigre. Esse seu olhar mata um qualquer dia - e riu - só vim pedir um favor. Na camaradagem. Pode ser?
Eu esperei
- Só que meu calouro esqueceu umas peças para lavar
Eu olhei pra sua pilha de roupas limpas
- Quais? - Perguntei, bem sério.
Ele sorriu, tirou a blusa e me tacou. Não a peguei, mas ela caiu apoiada no meu ombro.
- Essa - e então tirou a calça - Essa aqui também - e por último a cueca. - Mais essa - Não apoiou no meu ombro como as outras. Ergueu para eu pegar - E essa aqui
Santos riu e Castro aguardou.
- Vamos lá, Mendes - pediu - Leva na esportiva. Nós aceitamos bem a derrota. Agora é sua vez de provar que sabe jogar também.
Eu respirei fundo e ergui a mão para pegar, mas ele a largou antes de eu alcançar. A cueca caiu no chão, entre nós.
- Ops! - E fez cara de sonso - Foi mal.
Eu me abaixei, com cuidado, bem de olho nele para que não fizesse uma gracinha. Mas acabei me descuidando ao esquecer que Santos também estava ali. Ele me empurrou contra o chão. Eu tive de me apoiar com as mãos para não cair de cara, e antes de me recuperar, ele já tinha voado por trás de mim e pego meus braços. Os prendeu para trás com muita eficiência, erguendo novamente e me mantendo de joelhos.
- Me solta - mandei, mantendo a calma
- Calado - Santos falou ao meu ouvido - Relaxa, Mendes. Relaxa.
Tentei me soltar, mas Santos havia me pego de jeito.
- Ah Mendes, fala sério - Castro chegou pela frente com o pau já duro - Você achou mesmo que não haveria retaliação pelo que ocorreu naquela noite? Demora, mas no fim todos pagam. Anda lá, colabora vai. Não seja um bebê chorão.
E aproximou o pau.
- Vamos lá, só uma mamadinha - Sugeriu, se divertindo - Só uma mamadinha e aí vemos se soltamos você. Afinal, está tarde.
Chegou o pau bem perto e eu o olhei com ferocidade. Castro pareceu ler meus pensamentos.
- Olha, sem morder - Alertou - Se fizer, vai me causar um estrago e ainda vai preso - Riu, mas estava cauteloso - Vamos lá, Mendes. Estou doido pra saber como é essa boquinha. Fala aí, já mamou o Siqueira quantas vezes?
Eu o olhei e respirei fundo. Provavelmente, se fosse em um outro dia, eu teria contornado melhor aquilo, talvez levado mais na esportiva. Mas naquele dia, não estava afim.
Respirei fundo e tentei argumentar.
- Beleza, galera. Vocês me pegaram. Mas hoje não é um bom dia. Por favor, deixa eu ir.
Falei sério, voz firme.
- Ah não. Agora não vai meter essa não, Mendes. Só está afim quando você está por cima? Não sabe perder? Não e não. Pode abrir a boca. Não vai sair daqui enquanto não mamar - Santos me intimou
Castro roçou o pau na minha cara, alisando bem a cabeça no meu nariz, meus lábios.
Engoli em seco aquela situação e resolvi abrir a boca. Deixei ele enfiar por fim. Chupei, conforme pediu, mesmo a contragosto.
- Caramba, que cara é essa. Santos, tem que ver. Ele encara a gente até mamando. Olha só. Cara de mau, dá até medo - Castro riu, deliciando-se.
- Show - Santos falou em êxtase. - Imagina comer o cuzinho dele. E ele te olhando assim.
Castro delirou com a hipótese.
- Porra, delícia - E pegou meu rosto e tirou o pau de dentro. Balançou ele, desferindo dois golpes com o membro em meu rosto.
- Satisfeito agora? - Perguntei, tentando manter a calma.
Castro sorriu e analisou bem meu rosto antes de falar
- Ainda não - E trouxe o órgão de novo, dessa vez, levantando bem - O saco agora Vai, lambe - ordenou.
Me controlando para não explodir, lambi, tentei caprichar para ver se eles me soltavam mais cedo. Lambi todo o saco, pus a bolas na boca e chupei. Tudo sob o olhar extasiado de Castro. E sob a respiração forte de Santos. Sentia o volume rígido dele atrás de mim, roçando.
- Isso, vai. Chupa, Mendes. Chupa. Doido pra ver você subjugado assim - falou ao meu ouvido.
Parei um pouco para poder respirar e levei outras três porradas com o membro duro de Castro
- Anda logo, viadinho. Mama vai - Brincou.
Então voltei a chupar.
Botei todo o órgão na boca, até quase chegar na garganta. Lambi, beijei. Tentei fazer da melhor forma. Mesmo não gostando, tinha que admitir que quando eu estava por cima, Castro não deu pra trás. Seria injusto eu ser antidesportista àquela altura. Só preferia que tivesse sido outro dia.
Continuei chupando, sentindo o roçar e as risadas de Santos atrás de mim. Castro me admirava, gostando de meu olhar de desgosto. Não fiz questão de fingir que não estava descontente, não era minha obrigação. Mas se por algum segundo eu achava que isso faria a coisa encerrar mais rapidamente, estava enganado. Pois ele parecia gostar ainda mais, acompanhava tudo com um sorriso satisfeito.
- Que boca, Mendes. Caramba. Que boca gostosa - Deliciou-se.
Arfei de impaciência. Mas alguma coisa estranha estava acontecendo. Minha raiva estava sumindo, me deixando. Já não tinha vontade de debater meu corpo como antes.
Entretanto, mesmo mais dócil, Santos continuava a me prender com força em seus braços. Provavelmente com medo, já que eu tinha a tendência a surpreender.
Parei de chupar para pegar ar, e Castro puxou meu rosto, esfregando minha cara em suas genitálias. Depois apontou novamente o pau. Não falou nada, só sorriu, com ar petulante e eu o chupei, olhando-o nos olhos durante todo o processo.
- Isso. Isso. Como eu tava querendo isso. - E foi metendo devagar. O corpo nu de Castro era bonito de se ver. Seu rosto bem feito. Sua pinta de modelo.
'Não. Não' comecei a me desesperar ao sentir aquela reação. Não era hora daquilo. Não queria acreditar que estava... Estava...
- Ih... Santos. O Mendes está de pau duro. - Castro se surpreendeu. Eu me amaldiçoei por aquilo.
- Mentira! - Santos exclamou antes de gargalhar.
Castro desceu, e arriou a frente da minha calça de moletom. Tentei forçar os braços de novo, e dessa vez quase consegui. Mas Santos reassumiu o controle na última hora.
- Chora não, Mendes. Tá gostando, né safado? - E riu ao meu ouvido.
E quando Castro terminou de tirar, lá estava ele, duro como rocha. Cabeça vermelha exposta.
- Caramba. Agora sim fico satisfeito - Castro sorriu - Agora que vou continuar mesmo. Pois vi que você está gostando.
Eu o fuzilei com os olhos, mas isso provavelmente só serviu para deixar ainda mais desejoso.
Me deu mais algumas porradas com o pau na cara e ofereceu.
- Mama - E sorriu - Bora, Mendes. Não finge que não está gostando.
De todas as vezes que chupei, aquela era a primeira em que era colocado naquela situação limite. Me sentia envergonhado. Agora não por ter sido subjugado. Mas por estar gostando daquilo. Não queria dar o braço a torcer para eles daquela forma. Sei o quão hipócrita era aquilo. Pois sempre argumentei a respeito da honestidade. Sempre dei lições de moral em colegas quando estes vinham a mim. Mas nunca tinha sido colocado naquela situação. Entendi Albuquerque, entendi até Siqueira. E soube que devia desculpas para ambos. Pois eu não entendia tão bem a situação deles como julguei. Aquele conflito interno, aquela sensação...
Continuei chupando. Dessa vez com vontade, lambendo todo o pau de Castro. Tentando ignorar seus risos de escárnio. Quando parava de mamar, ele pegava o pau e me batia mais com ele. Era humilhante, mas ao mesmo tempo estimulante.
Castro desceu novamente e desnudou minha bunda. Aproveitou que ali estava e tirou o pau de Santos pra fora. Para que ele pudesse me roçar melhor.
Chegou a oferecer ao colega trocar de posição. Mas Santos recusou. Estava gostando de ver e também tinha medo que se me largasse, eu saísse correndo.
E eu iria mesmo. Não porque não estava gostando, mas porque tinha vergonha disso. Fugiria, pela primeira vez na vida, como um covarde. Não estava contente em admitir isso. Mas era provavelmente o que eu faria.
Castro pegou meu rosto, me fez o encarar e depois enfiou o pau em minha boca mais uma vez, e começou a penetrar. Como se tivesse me comendo por trás.
Me engasguei algumas vezes e ele continuou. Santos aproveitava para roçar aquele pau duro contra minha bunda. A posição tornava impossível me penetrar, mas ele continuava, pois gostava de me sentir contrair o glúteo em defesa.
Foi quando aconteceu o que eu não queria. Mais alguém entrou. Era Pinheiro.
Estranhou a princípio. Não falou nada. Chegou perto e ficou olhando, braços cruzados.
'Não. Sai daqui. Droga', pensei em quase desespero, a humilhação já era grande sem ter um amigo para assistir. Mais alguém pra testemunhar minha submissão.
- Quer tentar, Pinheiro? -. Castro parou e convidou - Aposto que tua rola desce até o fundo da garganta dele.
Mas Pinheiro não respondeu. Continuou parado, braços cruzados, semblante impossível de traduzir. Estaria me julgando? Não. Com pena? Graças a Deus, não. Não aguentaria a humilhação se despertasse pena dele. Então o que?
Era um turbilhão de emoções. Aquele pau na minha bunda, a maneira desrespeitosa que Castro me tratava. Pinheiro vendo tudo de forma neutra.
Naquele momento, fui obrigado a encarar a realidade, e reconhecer que eu, pouco sabia sobre a natureza dos desejos que conduzi com maestria na 'noite dos cordeiros e dos lobos'. Era muito diferente estar daquele lado. Entender como aquilo, mesmo de forma tão incoerente, era capaz de me deixar tão excitado.
E pra piorar, Castro era de fato um garoto muito bonito. Já quis experimentar ele. Só imaginava que fosse ocorrer de uma forma diferente. 'Droga, Fábio. Para de prestar atenção no corpo dele' ordenei pra mim mesmo.
E aquele pau. Meu maldito pau que não descia. Toda a minha marra, minha moral. Sentia que a perdia.
- Isso Mendes. Aproveita vai - Santos falou ao meu ouvido - O grande Mendes, enfim subjugado. Sabia que por trás dessa marra toda estava uma putinha. Só precisava de um pulso firme. Siqueira já foi melhor nisso, mas pelo visto ficou frouxo com o tempo.
Eu parei de chupar e respirei, tossindo um pouco.
- Me diz uma coisa Santos - Comecei, voz fria - Você já conseguiu alguma vez que alguém transasse contigo porque quis? Ou sempre teve de segurar a força? - Senti as palavras saírem venenosas. Enfim tinha reassumido o controle de mim mesmo. Mesmo que por um instante. E eu voltei a ser o animal que eu era. E era hora de me defender. Não podia ficar acuado pra sempre. E era hora de usar a melhor estratégia quando se está em desvantagem: jogar os inimigos um contra o outro - O Castro é bonitão. - Continuei - Chupava ele mesmo sem você me segurar... Chupo o Siqueira sempre, e ele não precisa me segurar. Já chupei até o major Pinheiro... Mas você...- Desdenhei.
Minhas palavras cravaram fundo nele. Como presas de uma cobra. Precisava daquilo. Não iria conseguir suportar tudo sem reagir de alguma maneira. Não seria eu se não o fizesse.
Não vi seu rosto. Mas a julgar pela cara de Castro, estava irado. Castro segurou o riso, pois estava preocupado com a reação do amigo.
- Chega, galera - Pinheiro interrompeu. Talvez prevendo algo pior - Santos. O Siqueira quer falar contigo. Assunto do seu interesse. E você, Castro. Melhor se vestir. Fábio tem que voltar para o dormitório.
- Mas...- Castro tentou, mas bastou um olhar do Pinheiro para ele se encolher. Pinheiro era um homem boa praça, mas sabia intimidar quando queria. Seu tamanho e sua cara de poucos amigos quando estava sério ajudavam bastante.
Ambos se ergueram, e se vestiram. Saíram.
Eu pus minhas calças de volta, mas fiquei no chão, quieto, ainda administrando o que sentia.
Pinheiro sentou ao meu lado e ficou um pouco em silêncio, me dando tempo para recuperar. Então perguntou:
- Tudo bem aí?
- Tudo - Respondi. Seco.
Ele sorriu, condescendente.
- Sei pelo que está passando - Falou enfim, mas eu não respondi. - passei por isso tem poucos meses. Você e eu estamos acostumados a ficar por cima. Ter tudo sob controle. Mas parece que ficar por baixo, de vez em quando, mesmo em situações esquisitas como essa, não é tão ruim afinal. Não é?
E sorriu. Eu olhava pro chão. Ainda sem vontade de conversar.
- É duro admitir, eu sei. Quando o Pascoal me humilhou na praia. Eu me senti assim. Quando ele me cobrou a minha promessa então... Foi demais. Ele foi direto. Sem margem pra discussão. Disse que queria meu cu. - E riu, lembrando -E não aceitava outra coisa. Eu queria negociar, mas ele não aceitou. Ele tinha ganho e queria o que era dele. O que eu havia prometido. 'O que ele quisesse'. Fiz ele trancar a porta e mandei ele não fazer barulho. Pois não queria que ninguém ouvisse.
Pinheiro se achegou, ficando de joelhos do meu lado.
- Não precisa ter vergonha - Falou - Eu sei que você gostou. É diferente quando é com a gente, né? Difícil admitir. Eu sei. Eu também gostei. Ter sido posto contra a parede daquela forma. Dar pela primeiro vez. A humilhação de perder de lavada em um esporte que eu me considerava bom e ainda perder a virgindade por uma aposta... cara... Foi pesado. E o pior é que eu estava gostando
Eu o olhei e sorri, mas de forma fraca
Pinheiro alisou meu cabelo e me deu um beijo no rosto. Não esperava por aquilo. Acho que nem ele na verdade, pois ficou logo sem graça e decidiu continuar o assunto, ignorando o gesto
- É Mendes. Até o mais forte de nós cai as vezes. Ainda não consigo me esquecer de Siqueira na 'noite dos cordeiros e dos lobos'. Quando transamos algumas vezes, ele gostava de ser escorraçado, de ser penetrado com força. É o estilo dele. Agora o que vi você fazer... Nunca o vi tão humilhado e ao mesmo tempo com tanto tesão na vida. Ele tentou me explicar no dia seguinte o que foi. E eu entendi. Acho que entendi. Sabia como era. De uma forma diferente, claro. Mas as vezes ser humilhado assim tem um efeito colateral estranho. Difícil de assumir, né?
- Nem fala. Me sinto um hipócrita - Falei por fim. - Talvez se... sei lá. Fosse outro dia. E... Bem, eu também não sou muito fã do Santos. Acho que isso ajudou também. Se fosse um de vocês... - Tentei arrumar uma desculpa, mas ele me cortou.
- Se fosse em qualquer dessas situações, você não sentiria o que sentiu. Não seria o mesmo. Eu acho. Cada um sabe onde dói. No meu caso, foi meu orgulho de esportista. Você, a sua petulância... Sei lá
- Tem razão - Concordei por fim. Mais conformado. Pinheiro então pegou no meu pau, avaliando ele mole.
- Vou te dizer. Me deu um puta tesão te ver daquele jeito. Igual senti quando vi Siqueira naquele grilhão.
Eu ri e ele também.
- Acho que quanto mais forte o cara que submetemos, mais tesão dá - E me beijou.
Eu aceitei e até correspondi. Não estava preparado ainda, mas ele continuou. Terminou de tirar minha calça e me deitou de barriga pra cima. Pegou minhas pernas e as passou pelo seu quadril.
Respirei fundo, começava a ficar excitado novamente, então me deixei guiar. Mas ainda não estava 100%. Ele notou e o senti fraquejar.
- E aí, seu herói de cavalo branco ganha alguma coisa? - E Sorriu malicioso. Testando.
- Herói o que? Vai se f... - Soltei em meio a risos. Gargalhei, na verdade.
- Que isso, Mendes. Não é a maneira de uma donzela que acabou de sair de apuros falar - Zombou. E eu ri mais.
Era bom poder rir.
- Não está afim mesmo, né? - E fez carinha de cachorro sem dono.
- Desculpa, amigão. Hoje não.
- Fazer o que - E deu de ombros.
- Valeu mesmo, Pinheiro - Falei com sinceridade. Mesmo mais relaxado, senti meu pau amolecer. E o dele também, encostado na minha bunda.
- Nada, parceiro - E se levantou e me ajudou.
Nos vestimos
- Percebi que você tem andado meio triste esses dias. - Avaliou - Caso queira falar, estou aqui.
Depois me olhou nos olhos.
- Mas não confunda as coisas. Se não fosse por você estar tão pra baixo, eu com certeza teria me juntado ao Castro e ao Santos. Afinal, lhe fiz uma promessa, lembra? - E sorriu.
Eu então me lembrei do que ele me disse ao sair da área em obra na 'noite dos cordeiros e dos lobos'.
- Verdade
- Mas deixemos pra outra hora - E me deu um soco no braço - Vai pro dormitório, daqui a pouco dá o toque de recolher. Eu vou resolver umas coisas ainda
Me despedi e, grato, saí com minhas roupas

*

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Ficha do conto

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Nome do conto:
COLÉGIO PRACINHAS - CAPÍTULO 18 – REVANCHE

Codigo do conto:
207513

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
03/09/2022

Quant.de Votos:
8

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