gringobrasileiro - Minha primeira vez - Parte 3



Sete dias se passaram e não recebi nenhuma ligação. Uma simples mensagem de texto ou uma “hey” no Facebook fariam com que tudo voltasse como antes. Meu coração estava aos pedaços e pior do que isso, eu sabia que era o grande responsável. De todas as experiências sexuais que tive com meninas, era a primeira vez que me sentia absolutamente envolvido por alguém. Era uma sintonia tão pura e verdadeira, que não seria capaz de descrevê-la, e ainda assim, fiz o favor de borrar com tudo. Não era orgulho ou individualismo. Eu juro que não era. Talvez medo ou insegurança... talvez a inexperiência. Quem sabe!
Nada mudaria o fato de que uma semana se passou e tudo o que esperava é que meu telefone me avisasse que a mensagem que tanto almejava, chegara. Pintei em minha mente a cena em que o convidaria para subir no Empire State e ver a magnitude da cidade, ou vivermos juntos qualquer programa clichê. Um jantarzinho em qualquer esquina cairia bem, ou mesmo um café assistindo os primeiros flocos de neve da temporada caírem calmamente do céu. Imaginei um milhão de coisas, mas, na verdade, apenas sua companhia traria a paz que tanto procurava.
Já não tinha muitos amigos na época, e os poucos que possuía, perceberam que algo estava fora do lugar. De repente eu já não estava tão empolgado, e minhas noites regadas à suco de laranja e piano eram reduzidas à músicas tristes e melancólicas. Eu sabia o motivo. Apenas eu sabia.

Na segunda semana de novembro, havia perdido todas as esperanças de que Benjamin tornaria a me procurar. Também, não era pra tanto. Eu sai correndo, não me expliquei e ainda deixei bem claro que o queria longe. Ele devia ter pensado horrores a meu respeito, e a essa altura, já foi pescado por qualquer outro sul americano com o pau grande. Bem, não tendo nada a perder, decidi que valeria a pena arriscar. Eu não sabia muito o que esperar, mas fui o responsável por afastá-lo e só de pensar em, mesmo de uma forma pequena, magoar o coração daquele lindo par de olhos verdes, já me sentia enjoado.

“Sei que parece louco e espero não ser tarde demais, mas... sinto sua falta” – digitei com o coração fora de controle e os olhos já molhados, anunciando que explodiria em lágrimas em um futuro muito, muito próximo

Digitando...

“Ele vai escrever de volta. Meu Deus. Ele está com ódio de mim”.

Silêncio.

“Parou de escrever. Ele está procurando a resposta mais odiosa e vai acabar comigo. Fudeu”.

Digitando...

“Oh, meu Deus. Ele vai me excomungar. Eu ferrei com tudo. É minha culpa”.

“Não tem um dia sequer que não tenha checado meu celular, na esperança de uma mensagem sua. Livre hoje a noite?”

Wow. Foi difícil assimilar o que acabou de acontecer. Devo ter ficado aproximadamente dez minutos apenas admirando aquela mensagem. Era como se, de repente, um gigantesco elefante tivesse saído das minhas costas. Eu estava leve e feliz, sabendo que tinha tomado a melhor decisão.
Dentro de mim, esperava que ele fosse o mesmo cavalheiro de sempre, aquele, que conheci na fria tarde em qualquer esquina nova-iorquina, iria entender que eu não tinha experiência e estava confuso, todavia por outro lado, tinha a possibilidade de não ser tolerante, mandando-me para o inferno. Era um risco que estava disposto a tomar.

Desde que o conheci, esse provavelmente foi o dia mais longo. Era como se o relógio estivesse de sacanagem comigo, sabe? Relógio parado, professores falando incessantemente, e encenando, uma falta de atenção atípica.

“Está no Brazil ou em qualquer lugar na América agora, Sr. Leo?” – interrogou o professor de interpretação, tentando entender o que estava acontecendo comigo.

“Na verdade, em qualquer lugar na América, Dr. Louis” – respondi tentando recompor-me do susto.

Ninguém entenderia, mas tudo que precisava é que aquele dia terminasse logo. Mal podia esperar para ver aquele lindo par de olhos verdes.

Quando enfim estava na hora, tentei usar as melhores roupas na esperança de agradá-lo. Uma calça jeans preta, um moletom com o nome da Universidade e um casaco preto. Luvas, cuturno e cachecol. Queria impressor – e me proteger dos ventos.

Combinamos de jantar em sua casa, mas para isso, teríamos que caminhar até o mercado internacional da 47 st. A idéia central era encontrar ingredientes que compõem uma típica e diária refeição brasileira.
Estava realmente frio e imaginei que ele estaria suficientemente aquecido em seu apartamento e a melhor opção seria comprar os ingredientes sozinho. E foi o que fiz.
E com dez minutos de atraso, toquei em sua porta.

Calça moletom preta e uma camisa regata com a bandeira, escancarando o seu lado patriota e descalço. Seu cabelo estava levemente bagunçado e abriu um gigantesco sorriso quando me viu. Antes que tentasse dizer qualquer coisa, fui surpreendido com um delicado beijo nos lábios. Ele sabia como me fazer perder o chão.

Conversamos trivialidades enquanto cozinhava. Basicamente, estava tentando convencê-lo de que nós, brasileiros, temos a comida mais atrativa do mundo moderno. Antes de me conhecer, teve a oportunidade de ir ao Rio de Janeiro, e segundo ele mesmo, não teve boas experiências. Eu, por outro lado, sempre odiando a comida na América. Eu queria fazê-lo gostar também.
Arroz, feijão, frango cozido, salada de alface e tomate, ovo frito e guaraná. Eu estava em casa. Modéstias a parte, sou um excelente cozinheiro, porque moro sozinho desde os 17 anos, quando me mudei para São Paulo para cursar Interpretação na USP. Basicamente, cada um engordou 5892 kg aquela noite.

Depois de muita descontração, senti que era a hora de falar. Tentei explicar com minhas limitações lingüísticas, o que ocorreu naquela última noite de outubro. Tentei culpar o medo, a confusão, a insegurança, o nervosismo, minha criação... culpei a mim mesmo.

Do lado oposto à pequena mesa de canto, ele gentilmente sorria e constantemente me dizia para calar a boca:

“Eu entendo perfeitamente. Vê-lo confuso te deixa ainda mais atraente. Não digo como piada, mas como fato. Você está sempre tão seguro de si próprio, mas quando vem ao ponto da sexualidade, parece um menino inocente. Além do mais, eu sabia que você entraria em contato, por isso, preferi esperar e dar todo o tempo que você precisasse”. – disse sorrindo e me deixando boquiaberto.

A vela no centro da mesa parcialmente iluminava seu rosto, que mais uma vez, me desestruturava com aquele lindo par de olhos verdes. Ouvindo suas palavras, senti-me um tremendo idiota. Era como se estivesse no ensino médio outra vez, lutando contra minha timidez para pegar as menininhas. O que sentia quando estava ao seu lado, era realmente muito estranho.
De alguma maneira, ele conquistou minha confiança, e eu, a dele. Desta forma, a noite foi iluminada pela sinceridade, e ambos derramamos os corações um ao outro. Claramente, ele tinha dezenas de medos e inseguranças, e isso fez com que me sentisse um pouco mais humano. Provavelmente uma hora depois, outra vez, eu precisava assumir o controle. Um outro eu estava falando agora.

Precisamos de vinte minutos para limpar a bagunça, guardar a comida e colocar as louças na velha máquina de lavar.

Era agora.

Gentilmente o tomei pelas mãos e o levei ao único sofá da pequena sala de estar. Lentamente o deitei sobre as almofadas coloridas e, com toda a certeza do Universo, encostei meus lábios nos seus. Eram doces movimentos, e até o momento, com pequenos toques.
Periodicamente, os beijos começaram a intensificar-se. Rapidamente, minha língua estava dentro de sua boca, e meu corpo, já tremia e suava. Ainda mais desapercebido que da última vez, mal pude ver quando estava nu. Minhas roupas estavam perdidas em qualquer canto próximo ao sofá, assim como as dele.
Apesar de ter gastado tempo admirando seu corpo e lambendo-o da última vez, era impossível não tocar, admirar ou se excitar com aquela obra de arte. Corpo lindo e malhado, com os tais pelos loiros que indicavam o caminho para a felicidade. Era realmente um lindo homem. Minhas fortes e grandes mãos percorriam seu corpo suado, e senti sobre o meu, que seu cassete pulsava e eu precisava fazer algo a respeito.
Era um pau bonito, mas não tão grande quanto o meu. Grosso. Uma cabeça rosa e bem grande. Do tipo cogumelo, sabe? Além da aparência, tinha um cheiro maravilhoso. Não me refiro ao famoso “cheiro de macho”. Era o perfume de alguém que se preocupou em tomar um banho demorado e gastou vários dólares com perfume. Até cheguei a pensar que já usara este mesmo perfume, mas, foda-se. Não era hora para isso.
Depois de masturbá-lo por alguns minutos, coloquei aquele lindo pedaço de carne em minha boca. Instantaneamente senti sua respiração pesado e suas mãos invadindo meu cabelo liso. Isso me enchia de tesão. Incansavelmente dizia o quanto eu era lindo e que aquela sensação era maravilhosa.

Obviamente, não era ruim ter um pinto em minha boca, mas estava totalmente interessado na parte de trás daquele belo corpo. Era uma bunda muito, mas muito sexy. Pelos loiros, quase brancos, que se encontravam no centro daquele orifício pequeno e rosa. Perdi um curto tempo em suas bolas, e quando menos esperava, enfiei meu rosto naquela linda bunda – que mais parecia brasileira. Tão perfeita. Tão cheirosa. Tão masculina.
Eu estava entregue àquela situação. Ele sedento por minha língua, e eu, sedento por aquele buraco. Pensei que ele gozaria apenas com minha língua em seu anelzinho.
Estava me divertindo com a língua enterrada em seu cu, e sem comunicação verbal, convertemo-nos ao delicioso e famoso 69. Ouvi-lo engasgado com meu pau em sua boca me enchia de tesão e desespero. Ele realmente sabia como chupar uma rola daquele tamanho. Era uma maestria admirável. Além disso, sentir aquela barba em meu pau me enlouquecia. Por inúmeras vezes, tentei me controlar, ou encheria sua boca com minha porra quente naquele momento. Perdi a conta do tempo em que ficamos juntos apenas na preliminar.

Em um momento inesperado, ele me olhou. Eu sabia o que viria.

Com certa dificuldade, encontrei minha calça. Estava próxima a estante de DVDs da Broadway. Não me pergunte como foi parar ali. O preservativo Trojan Magnum Extra Large estava guardado a um certo tempo, na esperança do dia em que finalmente foderia um homem. Queria fodê-lo, mas também queria que ficasse com a boca em meu pau o maior tempo possível. Era fantástico.
Não foi difícil, mas encapei o bicho, e, apesar de pedir por lubrificante, agasalhou meu pau com aquela boca quente, e, a essa altura, foda-se o KY.

Mais uma vez perdido entre beijos e amasso, posicionei-me em sua retaguarda. Os carinhos começaram a se tornar pesado, pois o prazer era intenso. Minha língua corria sobre sua nuca e pescoço. Benjamin gemia e se contorcia arrepiando-se a si próprio e causando-me arrepios também. Posicionei-o deitado com o abdômen virado para baixo e de maneira um pouco mais agressiva, massageei suas costas. O creme usado a essa altura, era a baba que saia do meu pau. Eu estava terrivelmente excitado.
Finalmente cheguei àquele pequeno botão rosa. Uma vez mais, enfiei minha língua, fazendo-o segurar firme nas almofadas e gemer ainda mais alto. Seu tesão era notável. Já beirávamos o descontrole.

“Me fode” – pediu gentilmente, me encarando com o pescoço virado para seu lado esquerdo.

“Desculpe, não entendi” – disse, tentando entender o que dizia.

“Não me faça implorar por essa rola. Me fode” – disse, com a voz um pouco alterada.

Bem, eu realmente não tinha entendido, mas decidi me aproveitar da situação e repliquei sarcástico:

“Ah, agora é que não ouvi mesmo

“Por favor, mete a porra dessa rola dentro do meu cu. Eu preciso disso” – Disse ele gritando e implorando por meu grande pedaço de carne.

Sentei-me na ponta do sofá e deixei minha rola apontada para cima, como um mastro imponente. Beijando-o outra vez, o virei. Apoiando todo o seu peso em meu pescoço, colocou os dois pés no sofá e finalmente encostou o cu naquela cabeça gigantesca. Seu cu piscava pedindo rola.
Pensei que seria mais fácil, mas aquele cuzinho era apertado e mostrou grande resistência. Não queria ceder! A cada tentativa, um gemido que mais soava como grito, e diferentes expressões mostrando estágios da dor que sentia.
Não queria machucá-lo, mas tampouco conseguia controlar meu tesão. Eu estava completamente dominado. Disposto a ajudá-lo, voltei a beijá-lo carinhosamente, e com minhas mãos em seu pau, senti que suas pregas foram vagarosamente cedendo. Aquela rola estava destruindo aquele buraco e invadindo cada milímetro. Seu pau estava tão duro quanto o meu. Era sim uma sensação nova pra mim.
Depois de um tempo de beijos e carinhos, com meu pau enterrado em seu rabo, comecei a me movimentar, com ele ainda sobre meu colo. Neste ponto, o controle tinha realmente acabado.
Caralho! Ter um homem daquele tamanho e com uma beleza descomunal sentado em minha vara era extremamente excitante. O cheiro do suor já tomara o ambiente. Ele já sentava naquela rola com força e me arrancava gemidos altos. O som das buzinas, dos carros e de qualquer musiquinha folk que tocava em seu iPad, e, mesmo nossa respiração, foram calados pelo som do meu corpo estalando sobre o dele.
Como que ensaiado, peguei-o no solo, sem mesmo retirar meu membro de dentro naquele paraíso, e o carreguei até a cama. Ser maior tinha lá suas vantagens. Sempre tem.
Já não era mais eu. Era uma fera faminta e indomável. Socava forte na posição de frango assado, enquanto ele me olhava pedindo por mais e virando o olho. Tudo estava bagunçado e fora do lugar. Enquanto gritava, dava murros em meu peitoral e me arranhava a pele dos braços, enquanto eu, dava fortes tapas em suas pernas e mordiscava seus pés, com meu pau cravado fundo naquele cu. Estávamos transando como animais, e ambos gostávamos daquilo.

Com um grito grave e forte, senti sua porra jorrando em meu abdômen, e parte dela, até em meu cabelo. Instantaneamente, arranquei o preservativo que protegia minha rola na esperança de gozar em sua cara, mas pela excitação, o máximo que atingi foram suas pernas. Bem, foi mais forte do que eu.

Um beijo ainda molhado do suor e um sussurro:

“Essa foi a melhor foda da minha vida” – disse despencando sobre meu corpo molhado e malhado.
Apenas sorri, ainda recuperando o fôlego e tentando aconchegá-lo em meus ombros.

“Seria muito estranho dizer que acho que estou me apaixonando por você, Benjamin?”

CONTINUA...


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Comentários


foto perfil usuario boxboxbox

boxboxbox Comentou em 29/08/2015

Conto muito bom e agradável de ler. Votado. Leia também o meu conto publicado hoje com o nº 70007 "Como GP dando dicas aos meus clientes". Se gostar dos meus contos comente e vote.

foto perfil usuario danielbipassivo

danielbipassivo Comentou em 29/08/2015

Lindo! Estou vibrando com a sua história! Muito excitante!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
gringobrasileiro - Minha primeira vez - Parte 3

Codigo do conto:
70001

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
29/08/2015

Quant.de Votos:
9

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