Desventuras na Estrada - Cap 10

Tomei um banho longo e me vesti.
Às oito em ponto recebi uma mensagem, era Marcelo dizendo que estava me esperando em frente minha casa.
Cruzei a porta e uma carro preto estava estacionado em frente ao meu portão, Marcelo estava dentro com as mãos no volante.
Abri a porta e me sentei ao seu lado, dei um beijo em seu rosto.
- E ai? Pra onde vamos?
- Só dar uma volta, comer alguma coisa sabe - ele respondeu olhando pra mim e sorrindo.
- Ta bom - eu também ri.
Ele ligou o carro e dirigiu até o centro da cidade.
Achei que ele ia parar em Algum dos restaurantes, mas continuou a dirigir. Depois de mais alguns minutos eu sorri quando chegamos a um motel.
- Agora entendi o que você vai comer - falei rindo.
Ele gargalhou e entrou no motel.
Estacionados na garagem e subimos ao quarto.
Entrei primeiro e Marcelo me acompanhou, comecei a reparar nele, nunca tinha o visto vestido assim de calça e tênis, ele ficava ainda mais bonito.
Me aproximei dele, puxei sua nuca pra baixo encostando seus lábios nos meus.
A cada dia que passava parecia que o beijo de Marcelo ficava melhor, sua língua me fazia esquecer do mundo em volta.
Suas mãos seguraram minha cintura e me levaram até seu colo, enlacei minhas pernas em sua cintura, comecei a morder seu pescoço enquanto ele apertava minha bunda com força.
Ele foi andando lentamente até a cama, tirei meus tênis no caminho.
Ele me jogou na cama, tirou sua blusa e se deitou sobre mim. Continuamos a nos beijar intensamente, tirei minha blusa, Marcelo começou a beijar meus peito e minha barriga e meu corpo começou a se arrepiar.
Marcelo tirou minha calça e tirou a dele.
Ele usava uma cueca box azul, que marcava bem sua mala.
Puxei sua cabeça de volta pra perto da minha, queria sentir seus lábios, sua boca na minha.
Comecei a acariciar seu pau por cima da cueca e ele fazia carinho por todo o meu corpo.
Marcelo não parava de falar sacanagem pra mim, no pé do meu ouvido e meu tesão ia aumentando a cada minuto.

Interrompi os beijos e carícias e fiquei de quatro, não disse nada mas é óbvio que Marcelo entendeu o que eu queria.
Ele começou a chupar meu cu pra lubrificar, enfiava a língua bem fundo e eu gemia.

Depois que meu rabo já estava bem babado ele se ajoelhou atrás de mim e começou a me comer, com força, batendo na minha bunda.
Eu gemia e gritava sem medo de alguém ouvir, estava num motel mesmo, não precisava me preocupar com isso. Marcelo segurava meu cabelo enquanto me comia, meu cu ardia e Marcelo estocava mais e mais no meu cu.

Ele diminuiu o ritmo, saiu de trás de mim e se sentou na cabeceira da cama com as pernas abertas, virei e me sentei em seu colo encostando minhas costas em sua barriga, também abri as pernas e ele voltou a me penetrar rapidamente enquanto beijava toda a extensão das minhas costas.
Sentia sua respiração ofegante sobre a pela da minha nuca, eu arrancava gemidos altos dele, e ele segurava minhas coxas com força.
Depois de muitas eestocadas, Marcelo falou ofegante.
- Vamo pro banheiro.
Obedeci saí de cima dele e andamos agarrados nos beijando até o banheiro.
O banheiro era enorme e a direita havia uma hidromassagem gigante que ficava sobre um tablado de madeira.
A hidro já estava cheia, Marcelo entrou primeiro, entrei em seguida e me deitei em cima dele, voltamos a nos beijar, ele acariciava minha bunda e enfiava o dedo no meu cu. Eu beijava sua boca, mordia sua orelha e lambia seu pescoço.
Ele se virou de lado dentro da hidro e eu também me deitei de lado na frente dele.
Marcelo começou a penetrar ali de ladinho dentro d'água.
Enquanto me comia, ele abraçava minha barriga com os dois braços me puxando pra ainda mais perto dele, se é que era possível ficar ainda mais perto.
- Esse é o melhor rabo que eu já comi na minha vida - ele sussurrou no meu ouvido sorrindo.
Eu gemia, só tinha experimentado Marcelo, mas também não precisava ficar com outros pra saber que ele era o melhor.
Marcelo beijava cada parte do meu pescoço e do meu ombro que ele podia alcançar.
Nossas pernas estavam enlaçadas dentro da água, seus braços me seguravam como cordas firmes e parecia que não queriam me soltar, aquela segurança que eu sentia com Marcelo só aumentava a cada dia, ele era meu homem, meu macho e não deixaria nada me acontecer, nunca mais.
Essa junção de pensamentos eróticos e o belo pau de Marcelo no meu cu me fizeram gozar na água.
Gemi e me contorci entre os braços de Marcelo, depois de alguns minutos de fodeção, Marcelo deu aquele gemido de macho e encheu meu cu com sua porra.

Ficamos ali dentro d'água por um tempo, nos acariciando e falando palavras de carinho...quando eu estava com Marcelo não queria me afastar, ainda mais depois de uma transa e eu sentia o mesmo da parte dele, ele não me largava, só queria ficar agarrado a mim.
- Bateu uma fome - ele disse por fim.
- Também.
- Tem um restaurante perto daqui.
- Pra quê restaurante? Vamos lá pra praça comer um Hot Dog.
Ele gargalhou e respondeu.
- Ótima idéia!

Nos limpamos e vestimos nossas roupas.
Em pouco tempo estávamos na praça, a mesma praça em que nos conhecemos.
Estava um pouco cheia, afinal era sábado a noite.
Fomos até uma carrocinha de Hot Dog e Marcelo comprou dois.
Ficamos andando em volta da praça conversando e comendo.
- Foi aqui que a gente se conheceu - ele disse.
- Eu sei, me lembro bem - falei rindo - foi naquele banco.
Apontei pro outro lado da praça, o banco de madeida estava ocupado por um grupo de amigos.
- Se eu não tivesse sentado do seu lado como você ia estar agora? - ele perguntou e eu me surpreendi.
Não tinha pensado nisso.
- Olha, acho que eu ainda estaria procurando emprego.
Nós rimos.
- E o que mudou na sua vida depois que eu apareci?
Marcelo estava com muitas perguntas, ele não era de perguntar assim.
- Praticamente tudo né Marcelo, estou conseguindo grana pra ajudar em casa, viajei pra lugares ótimos, descobri que também gosto de homens.

O grupo de amigos deixou o banco, Marcelo segurou meu braço e andamos até lá, nos sentamos e continuamos a conversa.

- E na sua vida o que mudou?- perguntei.
Ele ficou vermelho e olhava fixamente pra mim, quase não piscava, tive a impressão de que ele conseguiria ver minha alma de continuasse a me olhar daquele jeito.
- Eu descobri o que é me apaixonar pra valer.
Meu coração se acelerou, tinha mesmo acabado de ouvir isso.
Não sabia o que responder e ele continuou a falar.
- Eu te amo Otávio, de verdade.
Fiquei um tempo digerindo suas palavras, percebi que estava sorrindo.
Só tinha uma coisa a dizer, a verdade.
- Eu também te amo muito.
Marcelo sorriu.
Me aproximei dele e o beijei, não me importei com o tanto de pessoas em volta, mas eles não pareciam se importar com o nosso beijo também.
Sentir os lábios de Marcelo depois de dizer que me amava era ainda melhor, era um beijo mais apaixonado do que nunca.
Me afastei e sorri.
Voltei a comer o Hot Dog.
Marcelo pareceu sem jeito depois de ter se aberto pra mim.
- Não precisa ficar com vergonha - falei sorrindo.
- Não é vergonha...é que, não achei que ia ser capaz de me apaixonar nessa idade.
Eu gargalhei.
- Para de graça.
Dei um selinho nele.
Ficamos conversando besteiras como sempre e esquecemos da hora.
Quando percebemos já era duas e meia da manhã e a praça ja estava quase vazia.
- Acho que já ta na hora de você ir pra casa não é.
- Não sou mais criança ta bom - eu ri- mas já está tarde mesmo.

Marcelo me levou até o portão de casa.
- Amanhã vou deixar você passar o dia com a sua família - ele riu - e segunda a gente volta a viajar, ta bom?
- Ta ótimo, boa noite.
Dei um beijo molhado nele.
- Boa noite - ele sussurrou, entrou no carro e foi embora.
Entrei em casa e meu pai estava na sala com uma infinidade de papéis nas mãos.
- Oh filho, achei que você não ia dormir em casa hoje.
Ele falou juntando os papéis rápidamente e os colocando em uma pasta de plástico.
- Não, não... Que papéis são esses?
- Ah, nada, bobagens.
Achei estranho ele esconder os papéis tão depressa.
- E o que o senhor ta fazendo acordado tão tarde.
- Tava a tóa aqui, estava sem sono, mas acho que agora vou dormir.
- Ta bom, boa noite - eu disse e fui para o banheiro.
Tomei um banho, quando saí meu pai já tinha entrado em seu quarto, fui lentamente até lá e abri a porta, ele parecia ter pego no sono. Eu estava curioso demais para ir dormir, andei lentamente no escuro e fui até a cômoda do meu pai que ficava na parede do lado esquerdo do quarto, ele costumava guardar tudo lá então seria um bom palpite.

Eu estava certo, depois de alguns minutos revirando as roupas, achei a tal pasta na última gaveta.
Peguei ela e fui até a cozinha, me sentei a mesa e tirei os papéis de lá.

Me assustei um pouco, todos os papéis eram de clínicas e hospitais.
Eu já tinha visto os exames do meu pai, e nenhum deles era daquelas clínicas.
Era clínicas de oncologia.
E todos os exames diziam a mesma coisa.
Sarcoma, meu pai tinha câncer, câncer nos ossos da perna.
Minhas lágrimas rolaram sobre os papéis.
Por quê ele não me disse isso?
Era ainda mais sério do que eu imaginava, as datas dos exames variavam de quatro anos até um mês atrás.
Só queria saber, por quê ele não me dissera, por quê ele guardou isso tudo só pra ele?

Coloquei todos os papéis na pasta e guardei ela de volta na cômoda do meu pai.

Passei a noite em claro, era óbvio que eu não ia conseguir dormir
________________________________

Espero que estejam com o psicológico forte para o próximo capítulo.
Comentem aí, beijos!


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Comentários


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mgsafadao Comentou em 15/01/2016

Cadê o capitulo 11? vc escreve tao bem, continue!

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haha25 Comentou em 06/01/2016

Aiiii meu psicologico, sera q vamos ter tristeza?? Mas pode ter certeza que vamos ter Marcelo para os melhores e piores momentos! Parabens Agnaldo Silva do Contoerotico

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haha25 Comentou em 06/01/2016

Andei observando, o amor de um casal homossexual é tao profundo e sincero, que os heteros deveriam ficar com inveja, rsrsrs! Eu passo pelo mesmo caso, namoro a 5 anos um homem mais velho que eu 30 anos, é a melhor coisa que ja tive! Parabéns, adoro os seus contooos!

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coroaaventura Comentou em 03/01/2016

É. Vem coisa pesada por aí.




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Ficha do conto

Foto Perfil safadinho6969
safadinho6969

Nome do conto:
Desventuras na Estrada - Cap 10

Codigo do conto:
76601

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
02/01/2016

Quant.de Votos:
10

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