ADCER - 2

        Fiquei a tarde toda observando eles e percebendo tudo que não tinha percebido até hoje. Via eles conversando e, de vez em quando, percebia meu irmão olhando pro pau de Roberto ou ele olhando pra bunda do meu irmão. Comecei a notar também as piadas de duplo-sentido que eles faziam o tempo todo, mas nunca tinha percebido. Quanto mais eu ouvia, mais eu ficava excitado. Foi nessa hora que comecei a me questionar do por que eu estava ficando excitado com aquilo. Nessa hora não me contive e fui direto pro lado de fora do quarto do meu irmão ouvir eles.
        - Puta que pariu... Ahhh... Caralho... - ouvi meu irmão gemer assim que encostei o ouvido na porta. - Você é bom demais, Beto...
        - Uff... Valeu... - ouvi Roberto gemendo. - Isso tudo... por causa disso! - falou ele pouco antes de eu ouvir um som de um tapa.
        - Ahhh... Adoro quando você fala da minha bunda... - respondeu Matheus.
        - Eu PIRO nesse teu cu. Não sei como, véi! - falou Roberto.
        - Por isso eu gosto de fuder contigo, Beto. Tu sabe falar coisas que me dão vontade de quicar no teu pau. - falou Matheus.
        - Hahahaha... Bom saber. - respondeu Roberto depois de dar uma gargalhada. - Quero te perguntar uma coisa.
        - Diz aê. - respondeu Matheus.
        - Tu moraria junto comigo? - perguntou ele. Nessa época, Roberto já morava sozinho. Por isso, quando vinha passar o dia em casa, ninguém se preocupava em saber se ele ia voltar pra casa.
        - Tipo, num sei... Quem sabe? Se eu conseguir um emprego... - respondeu ele.
        - Pensa nisso pow. Já imaginou? A gente, na sala, fudendo, sem se preocupar em ninguém chegar e dar um flagra na gente. Hahahahaha... - falou Roberto e deu uma gargalhada junto com meu irmão, que pareceu ter gostado da idéia. Eu só ficava mais excitado com a imagem na minha cabeça. Só aí percebi que eu me imaginava no lugar do meu irmão! Nunca pensei que me sentiria assim.
        - Eu gostei da idéia. Mas, por agora, vamos ao que interessa... - falou meu irmão. - Eu tô ligado que esse pau já tá duro!
        - Já me conhece hein... Vem cá, senta nele, vem? - respondeu Roberto.
        - Ahhhhhh... Caralho! Dar o cu é massa demais véi! Puta que o pariu! - gemeu Matheus. Só nessa hora entendi o que se passava na minha cabeça. Eu não queria só ouvir ou ver, eu queria participar! Eu queria sentir o que meu irmão sentia, fazer o que ele fazia e gozar como ele gozava! Eu queria ser como ele! Afinal, como ele disse: "amigo de cu é rola"! E eu tava precisando de um amigo que me fizesse sentir do jeito que o Roberto fazia Matheus se sentir. Sai dali e fui direto pro banheiro me masturbar e gozei me imaginando no lugar do meu irmão. Fiquei o dia todo com isso na cabeça, até que eles finalmente sairam do quarto e minha mãe chegou em casa.
        - Matheus. - chamei meu irmão quando ele saiu do quarto. - Quando tu voltar da escola, teria como eu falar contigo?!
        - Claro! Agora, vamo jantar! - disse ele sem suspeitar de nada.
        - Oi meninos. Como tão os estudos? - perguntou minha mãe.
        - Ótimo! Finalmente tô entendendo o assunto! - falou meu irmão.
        - Que bom! Muito obrigado, Roberto, por ensinar meu filho! Tá com fome? - agradeceu ela e perguntou a Roberto.
        - De nada Dona Marília. Eu que agradeço por me deixar estudar com o Matheus. - respondeu Roberto e completo: - Tô sim! Estudei demais hoje! Tô super cansado! hahaha.
        Assim que terminaram de jantar, foram direto pra escola. Minha mãe foi lavar os pratos e eu fui pro quarto. Fiquei esperando pra conseguir falar com meu irmão assim que ele voltasse. A medida que o tempo passava, eu imaginava neles fudendo no banheiro da escola, nas cadeiras, na diretoria, etc. Eu estava explodindo de tesão! Logo, o tempo passou e ouvi meu irmão chegando. Minha mãe ficou na sala assistindo TV enquanto ele foi direto pro quarto. Assim que saiu eu chamei ele. Aquela conversa iria mudar minha vida.
        - Que foi? O que você quer falar comigo? - perguntou ele tranquilo.
        - Bom, eu nem sei como dizer isso... Eu vi você e o Roberto hoje. - disse. Ele se mostrou surpreso e tentou ainda disfarçar.
        - Viu o que? A gente lavanda a louça? - disse ele.
        - Não, eu vi... vocês no quarto. - respondi.
        - Nossa... Por essa eu não esperava. Caramba, véi... - disse ele baixando a cabeça.
        - Eu não vou dizer a ninguém. Eu juro! - falei pra tranquilizar ele.
        - Ué... - disse ele meio surpreso. - Então, por que tá me dizendo isso?
        - Eu... Eu... Eu quero também. - falei depois de tomar coragem.
        - Você quer o que? - perguntou ele.
        - Ser que nem você! Fazer o que você faz! - respondi gaguejando.
        - Noooosssa... Mentira véi... HAHAHAHAHAHAHa... AIai... Dar o cu deve ser de família mesmo... - disse ele rindo. Isso até que ajudou a aliviar a tensão. - Então, você viu eu dando pro Roberto e quis fazer o mesmo, né? Por que?
        - Bom... você mesmo disse que... dar o cu... é bom demais... então... - falei.
        - Tá, tá, tá... Entendi. Bom, vamos por partes. Você já tem um alvo? - perguntou ele.
        - Alvo? - respondi com dúvida.
        - Bom, você tem que saber pra QUEM você quer dar! Você é virgem! Isso atrai muito, viu! - falou ele se levantando. - Já sei! Tive uma idéia!
        - Qual? - falei.
        - Conheço uma pessoa que pode te ajudar a começar. Mas, você tem que aceitar que vai ser bem diferente. - falou ele supondo algo.
        - Tudo bem, eu aceito. Quem é? - perguntei sem saber o que me esperava. Aquela noite, durante uma hora ou mais, ele me explicou que conhecia uma pessoa chamada Heloisa, um rapaz que fazia programa numa rua perto da escola. Por conhecer muitos homens, ela poderia me ajudar com minha primeira vez, mas, pra isso, eu teria de ser como ele. Ou seja, usar roupas femininas, peruca, batom e tudo mais. Por incrível que pareça, adorei a idéia! Fiquei tão excitado que mal pudia disfarçar em meio a aula. Toda noite, Matheus me ensinava os truques que ele fazia para se limpar como, por exemplo: fazer a xuca, se raspar, passar perfume em partes específicas, entre outras coisas. Assim que chegou as férias, ele me mostrou o que tinha comprado pra mim: um vestido bem de mocinha com detalhes rosa, junto com um kit de maquiagem, uma peruca e uma lingerie vermelha super ousada. Guardei tudo na minha bolsa e sai dizendo que iria passar a noite na casa do Roberto. Matheus confirmou a história pra minha mãe. Sai vestido de garoto até a hora em que cheguei numa praça que tinha uns banheiros antigos. Entrei num deles, acendi a luz e, depois de tomar coragem, comecei a transformação. Troquei de roupa e, pela primeira vez, vi como estava. A calcinha ficou ótima. Realçou minha bunda fazendo com que parecesse maior. O sutiã coube perfeitamente e ainda deixou minhas costas sexy. A maquiagem me fez me sentir ainda mais sexy. Um batom vermelho junto com a peruca de cabelo castanho encerraram a preparação. Fui até o ponto de encontro e logo vi a Heloisa.
        - Você é o irmão do Matheus? - perguntou ele.
        - Uhum. Você é... "Heloisa"? - perguntei meio confuso.
        - Sou sim, muito prazer! Qual o seu nome? - perguntou ele e viu logo que fiquei confuso com a pergunta. - Ah, tá. Olha, aqui a gente tem outro nome. Escolhe um pra você
        - Wendy. - respondi, pois, só consegui pensar nesse nome. Também adoro Peter Pan.
        - Ótimo! É sua primeira vez né? - perguntou ele, ao que respondi balançando a cabeça. - Então, já sei exatamente quem vai tirar esse cabaço! - falou Heloisa, me deixando totalmente sem chão! Já tinha alguém? Quem seria? Como seria? Eu pensava e ficava ainda mais nervoso. Tive medo do que estava por vir. Nessa hora, fui acompanhando Heloisa até o outro lado da rua onde um carro nos esperava. Enquanto atavessávamos, ouvia os homens em outros carros buzinarem e dizerem um monte de putarias. Um chegou a dar um tapa na minha bunda enquanto passava de carro. Admito que gostei. Assim que chegamos no carro estacionado eu vi um homem. Seu nome é Eduardo, nessa época ele tinha 26 anos, mais ou menos 1,78 m de altura, cabelo castanho escuro, curto dos lados e meio grande em cima, barba bem aparada e um corpo atlético. Nem dava pra imaginar que um cara como ele tava ali.
        - E aí, Heloisa, o que tem pra hoje? - falou ele de dentro do carro.
        - Hoje, eu tenho um especial pra você. - disse ele me trazendo pra frente do carro e me expondo pro Eduardo. - Essa é a Wendy e é a primeira vez dela aqui.
        - Humm... - falou ele me analizando. - Seu nome é Wendy?
        - Uhum. - falei meio envergonhado.
        - Não precisa de vergonha. Pode se soltar! - falou ele segurando minha mão. De alguma forma, aquilo me tranquilizou e eu consegui ficar bem mais a vontade.
        - Meu nome é Wendy, sim. E você? - perguntei.
        - Eduardo. Muito prazer. - respondeu ele. Tentei fazer mais como o Matheus falava com o Roberto e respondi.
        - O prazer vai ser todo meu. - respondi sorrindo.
        - Essa é minha garota! Você comanda do resto, que agora eu tenho meus clientes! Tchaaau! - falou Heloisa saindo de cena e me deixando com o Eduardo.
        - E aí, quanto você custa? - perguntou ele alizando minha mão. Nessa hora eu notei que não tnha pensado nisso. Logo me decidi que não queria ser pago minha primeira vez.
        - Hoje é amostra grátis. Gostou? - falei rindo.
        - Hahahaha... Adorei! - falou ele abrindo a porta do lado do carona. - Sobe aí. Vamos pra um lugar legal.

        Se gostou do conto, me inscreva e, talvez, você seja o assunto do meu próximo conto! Beijo no pau! Até a próxima!