- Você é incrível, Eduardo... Quero ficar aqui pra sempre... - falei virando a cabeça e o beijando. Terminamos o banho e saimos direto pra cama. Me deitei e pude sentir o cheiro do lençol novo em meio ao cheiro de sexo que pairava no quarto. Peguei um dos roupões e fui deitar com ele. Ele ficou de cueca e ligou a Tv. Estava passando um filme pornô, então ele desligou e disse que podia ver depois e queria aproveitar o tempo comigo. Começamos a conversar sobre quem realmente eramos e o que faziamos. Eduardo era um dono de uma rede de moteis e viajava o Brasil para inaugurar novos em outros estados. Ele era de lá de Cajazeiras, por isso sempre voltava pra casa por algumas semanas, enquanto nenhum de seus moteis precisasse dele. Seu passatempo era vir pra cá e procurar garotos como eu pra transar em seus moteis. Eu havia sido a vítima, ou, melhor, o felizardo. Após contar quem ele era, quis saber quem eu era.
- Ficou bem diferente sem a maquiagem. - falou ele comentando. Realmente eu estava de cara limpa pois me sentia livre desse jeito.
- É... Você prefere com ou sem maquiagem? - perguntei provocando.
- Hum... Prefiro você. Seja como for. - falou ele.
- Hum... Boa resposta! Hahaha... Nossa, imagina eu assim na escola... - comentei me imaginando de menina dando pra algum colega de sala.
- Você estuda de manhã? - perguntou.
- Sim, mas tô de ferias. - falei.
- Seus pais não se preocupam em você sair tarde da noite? - perguntou ele.
- Falei pra minha mãe que ia na casa de um amigo e voltava no dia seguinte. - respondi me deitando sobre seu peito.
- Garoto esperto... Hahaha... - falou ele. - Por que me disse seu nome real?
- Eu senti que... posso confiar em você. - falei me debruçando. - Eu não sei o que sinto agora, Eduardo.
- Hum... Bom, tenho que admitir que nunca tinha transado com ninguém desse jeito antes. Talvez, o que a gente sinta seja amor. - falou ele me abraçando. Poderia ser possível? Eu poderia REALMENTE estar amando outro homem? Da maneira que fizemos, como fizemos...
- Eu amo você, Eduardo. - falei. Não tinha dúvidas disso. Eu amava aquele macho.
- Eu também amo você. - falou ele me dando um beijo longo e delicioso. - Não deixe o amor lhe dar a sensação de posse, Yuri. Eu amo você, mas não significa só irei transar com você. Nas minhas viagens, já fudi muitos garotos, mas jamais senti algo como sinto por você. Você também não deve se prender a mim. Conheça outros caras, aprenda coisas novas e tudo mais. - falou ele me olhando. Ele tinha razão. Não havia por que eu ficar preso a ele.
- Pode ter certeza! Eu com certeza quero conhecer novos caras, novas rolas, novas transas... Porém... - falei olhando de volta pra ele. - Jamais vou fazer amor com alguém do jeito que faço com você. E também, jamais vou esquecer minha primeira vez.
- Eu também jamais vou fazer amor do jeito que fizemos. - disse ele pouco antes de me beijar. Nos entendemos. Ninguém era posse de ninguém. Eramos livres para dar e comer quem quisessemos. Jamais senti ciúmes e isso ajudou muito nesse momento.
Dormimos ali, abraçados, com meu corpo sobre o dele, minha cabeça repousando em seu peito e minha perna tocando em seu pau que, mesmo mole, ainda era bem grande. Uma das primeiras coisas que quis fazer quando escolhi essa vida foi passar a noite com um macho. Não imaginava que iria realizar meu desejo tão cedo. A exaustão me ajudou a pegar no sono. Como avisei que tinha voltar pra casa cedo, tera que acordar de 7 da manhã. Ele me acordou e trouxe café na cama. Aquele era homem parecia um sonho. Tomei café enquanto conversava com ele. Quando ia saindo, ele se ofereceu pra me dar uma carona. Falei que seria perigoso se alguém da rua me visse saindo do carro dele. Ele insistiu e disse que me deixaria numa rua perto e de lá ninguém notaria. Aceitei e me vesti pra ir com ele. Usei a mesma roupa que tinha chegado pois a bolsa com a roupa de menino eu tinha deixado no carro. Fomos até a recepção e Eduardo explicou que eu teria entrada vip lá sempre que quisesse. Talvez ele tivesse feito isso pra que eu tivesse um lugar pra me divertir com meus futuros machos. Nessa hora percebi que o rapaz não tirava o olho de mim enquanto se despedia de Eduardo. Quando dei as costas, aproveitei pra levantar meu vestido expondo minha bunda com a calcinha e alisar. Dei uma olhada pra trás e vi ele com um sorriso sacana. Quem sabe um dia, ele não ia pra um quarto comigo... Chegando no quarto, aproveitei pra trocar de roupa.
- Isso que é transformação, hein? - falou ele assim que terminei de me trocar.
- Uhum. Gostou? - perguntei enquanto ele ligava o carro.
- Muito... Você é uma delícia de qualquer jeito. - respondeu ele com uma mão sobre o pau que já fazia volume. Logo vi a oportunidade e enfiei a mão por debaixo das roupas dele e comecei a punhetá-lo. Ali, de uma forma que qualquer um pudesse ver, me dava ainda mais tesão. Só tirei na hora que passamos na porta de saída. Lá estava de novo aquele rapaz que aparentava ter uns 18 anos e não tirava o olho de mim. Não aguentei o tesão e fiz uma loucura.
- Oi! Qual seu nome? - falei de dentro do carro enquanto o portão automático ia abrindo.
- Geraldo. - falou ele meio surpreso.
- Sou Wendy! Muito prazer! - falei e continuei. - Você tem folga que dia?
- Eu folgo dois domingos por mês, por que? - respondeu meio sem entender. Pelo jeito que me olhava, Eduardo já sabia o que eu queria.
- Dá um desconto pra ele nesses dias? - pedi a Eduarda com carinha de safada. - Só nesses dias... pra ele se divertir...
- Humm... Tá bom, tá bom... Só por que é você pedindo. - falou ele. Quase pulei como uma menina. Já aproveitei pra dar meu número de celular pra ele.
- Quando tiver de folga e quiser uma diversão, me liga! - falei dando uma piscadinha. Ele ficou sorrindo com uma cara de quem tinha ganhando um doce.
- Aproveita hein, Geraldo! Boa diversão! - disse Eduardo pouco antes de acelerar com o carro. Eu mal acreditava no que tinha feito! Tinha dado meu número de celular pra um cara que tinha acabado de conhecer pra ele poder me fuder quando quisesse. - Você é demais mesmo! Hahahaha... - falou ele caindo na gargalhada.
- Ué, já deixei no ar! Assim eu já garanto uma nova brincadeira... - falei já pensando no que poderia fazer com aquele garoto.
- É isso aí... Aproveite as oportunidades! Hahaha... - disse ele me oferecendo o celular dele. - Anota seu número aí.
- Hum... Já tá aproveitando as oportunidades hein... - falei rindo. Aproveitei pra dar uma olhada nas coisas dele e não vi nada demais. Fomos conversando o caminho todo, até ele me deixar numa rua próxima de casa. Pouco antes de me despedir, tinha uma pegunta a ser respondida. - Quando vou poder te ver de novo?
- Hum... Essa semana vou viajar pro Ceará pra inaguração de um motel lá. Aí só volto daqui umas 2 semanas. - falou ele com um olha distante. - Até lá, vou ter que me contentar os meninos que tem por lá. - falou ele com uma cara de safado.
- Aproveita lá! Mas, lembra que, quando voltar, tem um rabinho doido pra levar esse picão! hahaha - falei rindo.
- Claro! Já vou vir pensando nisso! Qualquer coisa eu te ligo! - falou dando um último beijo em mim que aproveitei pra brincar com sua língua. - Tchau!
Desci do carro e ele acelerou pegando a rodovia principal. Eu parecia o mesmo por fora, mas, por dentro, nada estava como antes. Eu havia me tornado a puta de um cara que mal tinha conhecido, havia passado a noite com ele e a dor que ainda sentia na bunda era a prova física que tudo era real e não um sonho. Fui quase que saltitante pra casa. No caminho notei também que minha forma de olhar as coisas havia mudado. Antes eu passava sem notar como os homens me olhavam por conta da minha bunda mais avantajada; agora eu podia notar seu olhar fixo em mim que, mesmo não podendo dar bandeira por estar perto de casa, acabei dando uma leve rebolada e ainda deixei minhas coisas caírem no chão de propósito só pra ter que abaixar e deixar meu traseiro bem empinado pra aqueles caras que não tiraram o olho. Pra minha surpresa, um deles veio ajudar e logo me encoxou.
- Posso ajudar aí? - perguntou ele com o pau que parecia dar sinal de vida ao encostar em mim.
- Acho que pode... - falei com uma voz meio insinuante. Ele veio pro meu lado e começou a pegar minhas chaves e a carteira que tavam no chão. Eu conhecia ele. Seu nome era Wesley, cabelos pretos curtos, pele clara, olhos castanho claro, tinha a mesma idade que meu irmão e estudava na mesma sala que ele. Não deixei de notar que seu pau estava meia bomba pelo volume que aparecia no calção. Como na rua só estava eu, ele e outro garoto que também estudava com meu irmão, aproveitei que daquele ângulo o outro garoto não conseguia me ver e dei uma leve provocada: - Obrigado, Wesley. Podia ter ajudado mais, mas...
- De nada. Ué, ajudar em mais o que? Caiu mais alguma coisa? - perguntou ele sem ter entendido, então tive que ser um pouco mais claro.
- Não, é que, sabe... Eu tava precisando de um negócio que tu tem, entende? - falei dando uma leve fitada em seu pau. Nessa hora ele começou a entender mas acho que queria confirmar.
- Tipo o que? - falou ele dando uma pegada no pau.
- Hum... Outro dia eu te falo! Tchau! Valeu a ajuda! - falei saindo e deixando ele curioso. Assim, quando visse ele de novo durante as férias, eu respondia que negócio era. Logo depois disso, fui andando devagar pra casa pois a medida que os caras na rua passavam, olhavam pra minha bunda. Eu, já abusando da sorte, provocava subindo o calção e deixando-o mais socado no rabo. Era só uma rua de distância, mas fiz dela uma passarela pra deixar aqueles homens me desejando e me comendo com os olhos. Foi um ótimo jeito de começar o dia.
Se gostou do conto, me inscreva e, talvez, você seja o assunto do meu próximo conto! Beijo no pau! Até a próxima!
DELÍCIA, YURI.