Depois daquela foda no rio com o tio Ricardo, foi difícil concentrar. Já era a terceira vez que a tia Clara falava comigo e eu não respondia, com os olhos vidrados no além. Ficava imaginando a reação dos meus pais caso eu decidisse assumir que gostava mesmo era de homem, e ainda por cima o homem da minha tia. Aquilo martelou em minha cabeça durante toda a primeira noite na casa do meu tio Gustavo.
"Esse menino está em outro mundo" - foi só o que lembro de ter ouvido minha tia comentar com minha mãe quando retornei à Terra.
"Deve estar pensando nas namoradas" - comentou minha mãe e todos riram. Ri sem graça, e continue a comer o pouco da comida que havia colocado em meu prato. Já era 02:00h da manhã e todos estavam dormindo. Todos menos eu. Eu levantei do meu quarto e fui caminhar um pouco. Desde que tio Ricardo havia me chamado pra me revelar, eu não tinha falado mais com ele. Saí do rio, vesti minha roupa e voltei pro carro sem falar nada. Fomos até a casa dos meus pais buscar mais tralhas e voltamos sem falar muita coisa. Eu não sabia o que fazer! Uma parte de mim queria ter aquele homem comigo pra sempre, ter aquela rola maravilhosa me comendo todos os dias, chupando aquele sacão e sentindo aquela barba roçar meu cu. Meu pau babava só de lembrar do meu tio. Por outro lado, não queria provocar uma mudança tão grande na minha família.
Sentei próximo à piscina, que era afastada da casa, e comecei a chorar. Um choro de tristeza, pois no fundo eu sabia o que deveria fazer. Enquanto eu chorava silenciosamente, vi alguém se aproximar. Meu coração gelou, e a decisão que meu coração mandava eu tomar por um lado pareceu bobeira. Vi tio Ricardo sair da casa só de shorts e sandália. Ele parecia muito abalado. Quando ele me viu na beira da piscina, caminhou até a minha direção. Tentei tirar a cara de choro o mais rápido que pude, mas não deu muito certo.
"Por que esse homem bonito está chorando?" - Meu tio me perguntou, enquanto levantava meu rosto e secava meu rosto com seus dedos grossos. Segurei sua mão com as minhas duas mãos e comecei a cheirá-la. Aquele homem exalava tesão. Eu perdia as forças perto dele.
"Por conta de outro homem bonito" - respondi. Ele sorriu, mas foi um sorriso sem graça. Tio Ricardo se aproximou mais de mim, passou o braço em meus ombros e me beijou. Aquilo foi como um anzol fisgando meu umbigo: um misto de tesão com medo e remorso. O maior medo era que alguém saísse da casa no momento e nos visse. Mesmo assim eu correspondi ao beijo maravilhoso do meu titio. Depois de um tempo beijando, e percebendo que ninguém iria sair da casa naquele momento, comecei a passar a mão no pau do meu tio. Foi ali que me levantei, tirei meu short, minha camisa e fiquei só de cueca. Tio Ricardo fez o mesmo e ficou só de cueca. Entrei na piscina, deixei ele na beirada com os pés na água, puxei sua cueca para baixo e comecei a chupá-lo. Chupava aquela pica como se ela fosse a última pica do mundo. Aquilo foi me dando muito tesão. Eu alternava entre seu pau, suas bolas e seu rabo.
Já sem aguentar de tanto tesão, puxei ele pra dentro pra piscina, tirei sua cueca e a minha e o abracei. Sentir aquele mastro em minha barriga foi gostoso, mas eu queria sentir aquele pau no meu cu uma última vez. Beijei meu tio mais uma vez, olhei nos seus olhos e disse:
"Tio, vamos terminar o que nós temos da mesma maneira que nós começamos: numa reunião em família, dentro de uma piscina".
"Do que você tá falando, Guga? Como assim terminar? Eu não quero terminar nada com você, eu quero ser seu homem, eu quero chegar em casa todos os dias e ter você me esperando pra eu te dar prazer. Você me olha como nenhuma mulher me olhou, nem mesmo sua tia Clara. Eu preciso de voce..." Naquele momento meu tio já chorava baixinho, e o nosso tesão já havia ido embora.
Segurei o rosto do meu tio com as duas mãos, olhei bem dentro daquele seu olho lindo e disse: "eu não posso fazer isso com meus pais. Eu não posso fazer isso com a tia Clara. Eu não posso fazer isso comigo e com você. Você perderia seu emprego, teríamos que nos mudar daqui, eu..."
"Você acha que eu ainda vou querer trabalhar naquela universidade caso você nao me queira mais? Você acha que será possível eu te ver todos os dias, querer te tocar e nao poder ter?"
"Mas por que esse desejo apareceu agora? Do jeito que estávamos não estava bom? Quando fazíamos tudo às escondidas?"
"NAO" - respondeu meu tio num tom mais alto e eu tive medo que as pessoas acordassem. Parti pra ele e o beijei antes que ele falasse mais algo num volume mais alto. Foi um beijo agressivo, forçado: eu beijava meu tio e ele tentava resistir ao mesmo tempo que me beijava e seu pau ia ficando durão. Quando senti seu pau no ápice da dureza, nao tive muito tempo: tio Ricardo me virou de costas na piscina e meteu rola. Aquele mastro entrou rasgando e eu tive que me conter pra não gritar. Aquela jeba pulsava dentro de mim e eu só queria mais. Fui para as escadas da piscina, fiquei de quatro e esperei meu tio me preencher. Aquela foi a melhor foda da minha vida. Foi violenta, recebi tapas na bunda, na cara, nas costas, nas pernas. Meu tio me chamava de "sobrinho gostoso", de égua no cio, de puta safada, e eu adorava aquilo. Meu cu piscava muito. Sem muito tempo de foda nem aviso, senti meu tio gozando dentro de mim, pois estávamos sem camisinha. Ele terminou de gozar, vestiu a roupa, olhou pra mim e falou: Guga, foi bom enquanto durou nossa história. É melhor a gente seguir nossos caminhos. Eu vou voltar para a sua tia, voltar a ser seu tio Ricardo, e isso será o nosso segredo. Essa é a nossa promessa de virada de ano: sermos melhores pessoas sem um estar na vida do outro e esquecer o que rolou entre nós.
Levantei, vesti minha roupa enquanto sentia sua porra escorrer, dei um último abraço em meu tio seguido por um último beijo, virei minhas costas e entrei no meu quarto.
Ali eu percebi que meu tio voltaria a ser tio Ricardo e não mais meu homem ou meu macho.
Dormi com o pensamento de que aquela decisão era a melhor.
Acordei no dia seguinte e aquilo parecia um pesadelo do qual eu iria acordar a qualquer instante.
Depois daquele dia demorei 4 meses pra superar meu tio e comer outro carinha (ou dar- hahahaha)
Foi assim que a história do meu primeiro amor acabou, mas ainda tenho esperanças.
FIM