A viagem que mudou minha vida: uma paixão proibida - parte 2

Olá gente, continuando a história, não deixem de acompanhar.
Após aquele incidente no refeitório, eu fui para casa e me tranquei no quarto e chorei muito, eu estava com muita raiva, odiava gente grosseira e mal educada. Eu sei que vocês devem estar pensando: "nossa que dramático", mas eu sou assim, eu fico abalado com esse tipo de situação. No dia seguinte fui para a escola e resolvi agir como se nada tivesse acontecido. Quando eu entro na sala me deparo com a última pessoa que eu queria ver naquele momento, sim, ele mesmo, o cara que esbarrou na minha mesa e me chamou de viado. Fiquei perplexo, fui até a minha cadeira e perguntei a minha amiga que estava sentada ao meu lado:
Eu: - o que esse cara tá fazendo aqui na sala ?
Ela: ele foi transferido da outra turma, ele também é do terceiro ano, mas ele é da turma B, dizem que ele é todo play boy malandrinho.
Fiquei pensativo e não gostei nem um pouco, só pensava na raiva que ele me fez passar.
Três dias após esse cara ter se mudado para a nossa sala, eu ainda nem sabia o nome dele, a professora teve a brilhante ideia de passar um trabalho em dupla e como eu geralmente chego um pouco atrasado, meus amigos mais chegados já tinham duplas formadas e advinha quem tinha sobrado pra ser minha dupla, sim, ele mesmo, o cara do refeitório. Naquele momento eu sentia raiva e nervosismo, não sabia o que falar para ele, não sabia se ele lembrava do meu rosto, fiquei pensando se eu deveria agir como se nada tivesse acontecido ou aproveitar para falar umas verdades pra ele, mas poderia criar um climão. Então finalmente fui em direção dele, puxei uma cadeira e me sentei ao seu lado e resolvi agir como se nada tivesse acontecido. Olhei para ele e ele falou comigo.
Ele: - oi, beleza ? (Estendeu a mão para mim)
Eu: - beleza ( retribuir com um aperto de mão)
Ele: - Eai, como vamos fazer esse trabalho ?
Eu: - Eu não faço idéia, eu cheguei atrasado, não sei o que é pra fazer. Você pode me explicar ?
Ele explicou o que era pra fazer, mas sinceramente eu nem prestei quase atenção, pois naquele momento não pude deixar de notar que ele era bonito e tinha um jeitão de macho alfa, fiquei com uma mistura de sentimentos que incluia raiva, ressentimento e um leve prazer em admirar aquele homem, fiquei completamente confuso. Quando ele terminou de falar comecei a falar sobre algumas ideias para o trabalho e enquanto eu falava, não podia deixar de pensar em se ele lembrava de mim, se ele lembrava daquele dia ou se realmente ele era um idiota que jamais pediria desculpas pra mim.
Depois de falar sobre trabalho, ele finalmente perguntou meu nome e eu perguntei o nome dele e ele respondeu: - Guilherme. Ficamos lendo e um longo silêncio se estabeleceu, a campainha tocou e eu sair para o refeitório com os amigos, lanchamos e voltamos para a sala, pouco depois, Guilherme também entrou e voltou a sentar do meu lado. Nesse momento tinha pouca gente dentro da sala, as pessoas ainda estavam voltando do intervalo. Guilherme e eu estávamos sentados lá no fundo da sala e de repente ele começou a falar comigo:
Guilherme: - Ei cara, foi mal por aquele dia. Eu tava apressado e não costumo tratar as pessoas assim, foi mal mesmo.
Por um alguns segundos eu fiquei pensativo. Pensei "nossa ele não é um idiota completo, como a maioria dos jogadores do time da escola" .
Eu: - tudo bem cara, eu já esqueci (mentira).
Guilherme: tu já pensou em entra para o time da escola ?
Eu: - não curto muito esportes.
Depois disso, o Gui ficou falando sobre futebol e eu fingindo que entendia alguma coisa, até rimos juntos, a essa altura da conversa eu já não tinha raiva dele. Começamos a falar sobre vários assuntos bobos que qualquer colega conversa com o outro: filmes, séries, música, enfim foi uma conversa legal, percebi que Guilherme era um cara legal, a única coisa que me incomodava um pouco era que ele falava muito palavrão. Depois nos despedimos e fomos para casa.
No dia seguinte, indo para a escola,quando ia para o ponto de ônibus, uma moto passou do meu lado e parou, era o Gui, perguntou se eu queria uma carona, eu disse que sim e subir na moto, eu estava adorando andar com aquele homem lindo. Chegamos na escola, eu agradeci ele e fui para a sala. Após aquele dia, Guilherme, me dava carona quase todo dia, pois ele sempre passava no ponto de ônibus onde eu ficava, a essa altura eu já sabia que ele tinha 19 anos e tinha repetido o terceiro ano. A cada dia que passava eu e Guilherme ficamos mais proximos e mais detalhes eu descobria sobre ele.
Em uma sexta-feira, quando estávamos no intervalo, Guilherme se sentou na mesa que eu estava sozinho, pois meus amigos tinham ido para a biblioteca e eu fiquei sozinho na mesa do refeitório, eu estranhei pois geralmente ele só falava comigo na sala, fora da escola quando ele me via na rua ou no ponto de ônibus. Ele chegou mais perto e começou a falar.
Gui: - temos que terminar de fazer aquele trabalho.
Eu: - verdade. Quando ?
Guilherme: pode ser amanhã na minha casa ou na sua ?
Eu : - pode ser. Pode ser na sua casa ? minha mãe é um pouco chata e as vezes aparece uns parentes barulhentos lá em casa.
Gui: - beleza cara, pode ser a noite? tenho umas paradas pra resolver durante o dia.
Eu: - beleza , pode sim. Onde é a tua casa? Que horas eu tenho que ir ?
Gui: - Eu posso te buscar de moto se tu ficar naquele ponto de ônibus de sempre umas 18 horas.
Eu: - tá bom então.
Gui e eu levantamos e fomos para sala. No final do dia fui para casa. Até então eu ainda não estava apaixonado por ele, apenas sentia tesão pelo corpo dele, mas isso estava prestes a mudar, o que parecia uma simples atração física se tornaria uma paixão.

Pessoal, continuem acompanhando a história, as coisas vão começar a esquentar, muitas surpresas pela frente. Desculpem por eventuais erros gramaticais que venham a ocorrer no texto.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico felipinho18

Nome do conto:
A viagem que mudou minha vida: uma paixão proibida - parte 2

Codigo do conto:
113511

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
21/02/2018

Quant.de Votos:
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