Estava louca de excitação
Mal eu o conhecia
Era uma noite sensual
Mas o clima entre nós dois
Beirava a perfeição...
Desde a primeira fala
Desde o primeiro beijo
Tudo era imoral
E voluptuoso
Tudo nós era permitido
Todo desejo era gostoso...
Dos mais comuns
Aos mais sacanas
Que noite era aquela
Dançávamos colados
Roçando os corpos
Em sintonia
Nem sei se com
Ou sem música
Tudo em êxtase e alegria...
Já não agüentávamos mais
Eu sentia um molhar
Descer-me pelas coxas
Uma vontade de sentir
Ele todo dentro de mim...
Resolvemos sentar
Nos fundos, junto a uma mesa
Em num canto mais escuro
Onde as mãos por sob ela
Tocavam-me as coxas, virilhas e nela...
Ele loucamente rijo e pulsante
Minha gruta quente e fervente
Derramando rios de mel escaldantes
Que me escorriam pelas pernas
E o clima ficando caliente...
Íamos mais e mais
Provocando-nos
Resolvi então arriscar-me
Pois adoro o perigo
E não a ele rendo-me...
Levantei-me da mesa
E sorrindo
Vou ao toalete
Num rebolar gostoso
Pra ele
Vou me exibindo...
Lá entro em uma cabine
E tiro minha calcinha ensopada
Exalando o perfume do cio
Que exala de meu sexo
Precisando ser penetrada...
Abaixo de volta o vestido
Volto pra nossa mesa festiva
Ele louco e sorridente
Acho que entendeu bem
O que eu fui fazer
Nessa saída furtiva...
Pois volta a me beijar
Ainda com mais prazer
Mordisca meu lábio frenético
As mãos voltam a me buscar
Por sob a mesa
Nos pontos cardeais
Mais estratégicos...
Ele é meu norte safado
Eu seu sua sulista tarada
Suas mãos vão e vem
De leste a oeste
Num balé descompassado...
E logo ele percebe
Que o caminho está livre
Despudorado
E eu habilmente
Abro-lhe o zíper
Em um só golpe
Desesperado...
E logo o lanço no espaço
E o toco com precisão cirúrgica
Enlouqueço e perco a razão
O pro pudor já nem ligo...
Torno-me agora sua puta
Levanto e logo me sento
Acomodo-me no colo desse homem
Que não perde uma luta
Nem deixa balançar o acento...
Vamos assim encaixados
No reboliço do salão
Ninguém nos percebe
Ele dentro e eu rebolando
Estremeço de paixão...
Sinto vontade de gritar
É tanto desejo fervilhando assim
Sento seu mastro rijo
Já por inteiro dentro de mim...
Ele é um astro pornô
No poder de me deixar
Sem paradeiro
Rebolo de cá para lá
O vestido esconde as vergonhas
Mas não o gemido sorrateiro...
Sinto-o já delirar
Com o tanto que ela se lubrifica
Nosso gozo já vem
Não temos mais como retardar
Eu quicando sobre a sua bela pica...
É ele me crava as unhas sem piedade
Fechamos a banca de apostas
Levanto-me tremula das pernas
O deixo desfalecido as minhas costas...
Mas a noite mal começou
Agora vem comigo ao banheiro
Meu querido macho improvável
Pois nossa noite de glória
Não ficará só em uma trepada louvável
Sinto que vamos é viver juntos
Muitas outras tórridas histórias...
Delícia de poema Me vi lá sentada e sentindo o balançar pra cá e pra lá.
Show! Mas, ainda fico com a estória do primo que faturou a prima mais velha! Betto (o admirador do que é belo)