Nossas casas ficavam lado-a-lado e como a minha estava num terreno mais alto, eu tinha uma bela visão da janela do seu quarto. Esperava meus pais dormirem e me posicionava no muro para espionar a vizinha... muitas vezes a via trocando de roupa, ou deitada seminua na cama. Era bonita, tinha um belo corpo... Isso já me provocava sensações com as quais eu não sabia lidar direito, o que me deixava ainda mais irritada. A cada noite, jurava que não voltaria a espioná-la, mas, na noite seguinte, lá estava eu de novo...
Uma vez, finalmente, vi outra garota a visitando. Desde que tinha visto as duas chegando juntas, eu tremia de expectativa. Para minha sorte, papai ligou dizendo que só chegaria de madrugada e mamãe resolveu ir para o quarto. Ansiosa, corri para o muro e, na pontinha dos pés, olhei para o quarto de Daiana. Alguns minutos depois, ela e sua visitante entraram. Ouvia suas vozes, mas não conseguia entender o que falavam... logo elas se aproximaram, falando quase no ouvido uma da outra. Daiana disse algo que fez a outra sorrir e, então, deu um selinho na garota, que a puxou e beijou. Meu coração disparou... era primeira vez que eu via duas meninas se pegando na vida.
Porém, para minha frustração, antes que continuassem, minha vizinha fechou a cortina. Mesmo assim, não arredei pé e pude ouvir os gemidos abafados que vinha do quarto. Enquanto isso, algo acontecia com meu corpo... achei até que fosse passar mal. Fui tomar uma ducha gelada, mas nada aplacava o calor dentro de mim. Relembrando os gemidos que ouvira e o beijo das duas, me toquei e tive um orgasmo.
Carreguei por bastante tempo a culpa por ter ficado excitada com lésbicas. A partir daquele dia, sequer cumprimentava Daiana... se a encontrava, virava o rosto. Depois, perdi a virgindade e comecei uma vida sexual bem movimentada com homens, o que me fez desencanar um pouco. Mesmo assim, não aceitava meus desejos com relação às mulheres.
Como eu contei num relato anterior, meus pais se separaram e eu fiquei um tempo com minha vó, que me matriculou num colégio interno. Não fiquei lá muito tempo, porém, no trote, passei por uma experiência bem “marcante”, que mexeu com meus desejos adormecidos e me fez perceber que, por mais que eu gostasse de macho, inegavelmente sentia atração por mulheres.
No fim, mamãe acabou ficando com nossa casa em Palmas e eu voltei para lá, mas agora disposta a explorar mais esse meu lado. Assim, quando vi Daiana novamente, senti uma forte emoção... aquela cena de anos atrás, dela beijando outra menina, estava mais viva do que nunca e eu tive a certeza de que queria experimentar.
Comecei a pensar numa forma de me aproximar dela sem dar muito na vista (ainda não estava pronta para assumir minha bissexualidade, até porque a maioria das pessoas, inclusive minha mãe, acreditavam que eu era virgem). Mas Daiana era ressabiada comigo, de tanto que eu a tratava mal. Ficou desconfiada com minha mudança de atitude e não me deu muita moral.
Nessa época, mamãe já estava no hospital e fazia plantão duas vezes por semana. Quando ficava só, vivia me exibindo para Daiana, mas ela nem me dava bola... nem uma olhadinha sequer para o meu lado do muro.
Então, numa noite, vínhamos no mesmo ônibus e caminhamos juntas até nossas casas. Quase corremos, porque começava a chover. “É agora!”, pensei. Quando cheguei à minha porta, fingi ter esquecido a chave. Me lamentei em voz alta. Deu certo: Daiana, parou em frente à sua porta e perguntou o que havia acontecido.
– Não peguei minha chave... agora vou ter que ir até o hospital pegar a da mamãe...
– Em qual hospital ela trabalha?
– No Oswaldo Cruz...
– Nossa! Você vai ter que atravessar a cidade! Dois ônibus para ir e dois para voltar... e com essa chuva! Você já tá ficando ensopada!
– Pois é... mas não tenho alternativa... – fiz uma carinha de cachorro abandonado. Daiana pensou por um segundo e então me propôs:
– Olha, se você quiser, pode ficar aqui em casa até sua mãe chegar...
– Ela só chega amanhã cedo...
– Para mim, tudo bem... – respondeu ela, abrindo a porta.
Corri para lá, já com o coração acelerado pensando no que viria.
– Você tá toda molhada! Quer tomar um banho? Vou te emprestar uma roupa seca...
Aceitei e fui para o banheiro. De cara, me chamou atenção uma roupa suja sobre a tampa do cesto. Era sua roupa de academia. Não resisti, peguei a calcinha, ainda úmida e trouxe até meu rosto. Lembrei do cheiro que havia sentido no trote, cheiro de buceta... aquilo me deixou louca...
Nesse instante, ouço a porta se abrindo, era Daiana trazendo a roupa para mim. Joguei rapidamente a calcinha sobre o cesto, mas obviamente ficou diferente e ela, claro, percebeu. Não disse nada, apenas me lançou um olhar curioso e entregou a roupa: short, camiseta regata e uma calcinha fio dental.
– Desculpa pelo fio-dental, pode ser desconfortável se você não está acostumada... mas todas minhas calcinhas são assim...
Tomei o banho, me vesti e saí. Excitada como eu estava, o biquinho dos seios ficava bem evidente na regata branca... não me importei, pois estava “mal-intencionada”...
Daia me tratou como uma criança que estivesse aos seus cuidados, o que me irritou um pouco. Queria que ela me notasse como mulher, porém ela evitava até olhar para mim. Estava preparando um lanche para nós e fui ajudá-la na cozinha, aproveitando para ficar o mais próximo do seu corpo possível. Esbarramos algumas vezes, senti o toque da sua pele quente e ainda suada. Ela continuava com o vestido que usava quando chegou, ligeiramente umedecido pela chuva, o que o deixava um pouco transparente. Não usava sutiã, então podia ver os seios médios, firmes, de mamilos salientes. Estava tão excitada que julguei poder sentir o cheiro da minha própria vagina. Mas Daia permanecia parecendo alheia às minhas provocações.
Jantamos e ela serviu um vinho.
– Você quer um suco ou refri?
– Posso te acompanhar no vinho?
– Você bebe, menina? Nem imaginava isso!
– Faço muita coisa que você não imagina...
Acho que ela entendeu minha indireta, mas disfarçou. Me serviu um copo e eu notei certo nervosismo nela... O caminho era esse...
– Não conte para sua mãe que você bebeu na minha casa...
– Não se preocupa, não vou falar nada pra minha mãe sobre o que acontecer aqui... – eu disse e a olhei firme nos olhos, mas ela desviou. Convidou-me para irmos ver a novela. Indicou-me uma poltrona, mas eu preferi sentar ao seu lado no sofá. Percebi que ela lançou alguns olhares furtivos na direção das minhas coxas e dos meus seios.
Não falávamos nada, mas eu encostei minha perna na dela e ambas queimavam. Daia não reagiu... não tirou a perna, nem correspondeu ao meu gesto. Sua taça secou e eu me antecipei, indo pegar a garrafa na mesinha de centro. Aproveitei para me exibir: de costas para ela, com as pernas entreabertas, inclinei o corpo para frente, deixando a bunda bem empinada na sua frente. Sei que naquela posição, ela poderia ver até o contorno da minha buceta entre as coxas e, quem sabe, uma manchinha de umidade no tecido, pois eu estava bem molhadinha.
Lentamente servi nossas taças. Quando Daia bebeu, notei a respiração acelerada, as coxas apertadas uma contra a outra e o biquinho intumescido dos seios quase rasgando o vestido. Bebi um gole e fiquei olhando-a fixamente.
– O que foi? – perguntou ela, rindo, nervosa.
– Eu preciso de confessar uma coisa?
– “Confessar?” Que forte... Você fez algo errado?
– Uma coisa que eu não consegui evitar... já tem tempo... eu espionei você pelo muro...
– Me espionou? O que você viu?
– Eu vi... você... com outra menina...
Ela ficou vermelha na hora, sem saber o que falar, então continuei.
– Eu vi vocês se beijando e, quando você fechou a cortina, eu continuei ouvindo... os gemidos... vocês duas transando... E eu nunca mais consegui esquecer daquilo!
Ela levantou-se rapidamente, como se quisesse fugir. Ficou dizendo que eu estava confusa, que talvez fosse melhor a gente ir dormir. Mas estava claramente excitada, já não conseguia disfarçar. Bastava agora um empurrãozinho para vencer a sua resistência. Fiquei em pé à sua frente:
– Eu quero dormir com você esta noite... eu vim aqui hoje por isso. Eu sei que você me quer também... Você quer fazer comigo o que fez com aquela garota, não quer?
Daia já não falava nada, estava imóvel. Me aproximei e toquei seu braço. Puxei sua mão e depositei no meu seio. Ao sentir seu toque, tive uma sensação de prazer tão forte que me arrancou um gemido. Ela não aguentou mais. Puxou-me e me beijou longamente, enfiando a língua na minha boca e acariciando meu corpo. Beijou meu pescoço, lambeu minhas orelhas, sussurrando “ai menina, ai menina”...
– Eu sou mulher, Daia, e quero você.
O cheiro e o gosto do seu corpo suado eram maravilhosos. Embriagada de tesão, a beijei, lambi, chupei. Fomos arrancando nossas roupas as pressas, atracadas contra as paredes da sala. Ficamos ambas só de calcinha. Daia me pôs contra a parede; sua mão se insinuou entre minhas coxas e acariciou minha buceta sobre a calcinha, me fazendo afastar as pernas. Logo, senti sua perna entre as minhas, se esfregando num ritmo louco, enquanto ela tocava meus seios com ambas as mãos.
Não consegui me segurar, me entreguei para o orgasmo que sacudiu meu corpo e me fez soltar um grito. Se ela me soltasse, acho que resvalaria pela parede até o chão, pois minhas pernas estavam bambas. Enquanto me recuperava, Daiana me olhava sorrindo. Um cheiro de sexo dominava a sala.
– Você é muito gostosa, menina. – disse ela, já recomeçando a me beijar e lamber: boca, pescoço, seios... fui ficando com vontade novamente. Ela ajoelhou à minha frente e baixou devagar minha calcinha, deixando minha buceta nua em fronte ao seu rosto. Então começou a me beijar lá embaixo, aumentando a intensidade até estar chupando minha buceta. Puxava repetidamente o clitóris com os lábios, depois passava a língua, me arrancando gemidos. Quando estava bem louca de tesão novamente, ela levantou minha perna e, debaixo para cima, me penetrou com a língua, me fazendo gozar de novo.
Foi tão intenso que, por instantes, quase perdi os sentidos. Dei por mim, deitada no sofá, ainda com a respiração acelerada. Daia passeava nua pela sala, servindo outra taça de vinho, repetindo a mesma pose que eu havia feito, exibindo, quase na minha cara, sua bunda empinada, com a bucetinha se destacando sob a calcinha transparente de tão molhada. Foi o suficiente para me deixar novamente com tesão.
Ela sentou-se ao meu lado e nos atracamos novamente. Foi muito bom sentir o gosto de buceta no seu beijo... coloquei-a deitada de costas no sofá e, tentando repetir o que ela havia feito comigo, percorri seu corpo com a boca, sentindo seu gosto e seu cheiro. Chupei os seios, lambi sua barriga e, antes de tirar a calcinha, meti a cabeça entre suas coxas, lambendo suas virilhas. Tinha um gosto forte, inebriante e juro que quase gozei pela terceira vez só de chupá-la.
Percebendo que Daiana estava chegando ao orgasmo, puxei a calcinha para baixo, abri suas pernas e abocanhei aquela buceta ensopada. Não sabia exatamente como fazer aquilo, mas adorei me lambuzar, explorando-a com minha língua, beijando-a e sugando-a. Então, ela agarrou meus cabelos e empurrou o quadril para frente, pressionando a buceta contra o meu rosto, até um espasmo violento sacudir seu corpo... com um longo grito/gemido, Daia gozou.
Nossos corpos estavam lambuzados e suados. Acho que era possível sentir cheiro de buceta na casa toda. Exaustas, dormimos ali mesmo, no sofá.
No dia seguinte, acordamos cedinho, Daiana ainda tinha uma hora antes do seu horário de sair, então não resistimos à tentação de transar novamente. Ainda sonolentas, nos enroscamos e começamos a nos esfregar devagarinho no princípio. As pernas trançadas, uma sentindo a buceta da outra. Fomos acelerando o ritmo do esfrega-esfrega e, momentos depois, gozamos juntas. Fomos para o banho e, lá, o tesão ressurgiu. Nos pegamos de novo debaixo do chuveiro, uma masturbando a outra, enquanto trocávamos um beijo interminável. Daia já estava prestes a gozar, então, com sua mão esquerda, agarrou minha bunda e começou a tocar meu cuzinho com a ponta do dedo, o que me deixou louquinha, me fazendo gozar também.
Nunca pensei que sexo pudesse ser assim tão gostoso... as minhas experiências com garotos até ali não chegavam nem perto. Fui para casa e mamãe já tinha vindo do hospital. Me encarou entre brava e surpresa, ao me ver de cabelos molhados. Falei a história da chave e que tinha dormido na casa da vizinha.
Seus olhos se grelaram e ela, quase gritando, perguntou:
– Na casa da sapatão?!
E pensar que, meses atrás, eu compartilhava esse mesmo preconceito... Claro que, na época, não assumi e tentamos de toda forma manter nosso caso em segredo, embora vários boatos a respeito tenham se espalhado na vizinhança. Daia e eu continuamos a nos encontrar até a gente se mudar para Goiânia, no ano seguinte. Até hoje, as transas que tive com ela estão entre as melhores da minha vida.
Votado!!!!
Você é muito gostosa, menina. – disse ela, já recomeçando a me beijar e lamber: boca, pescoço, seios... fui ficando com vontade novamente. Ela ajoelhou à minha frente e baixou devagar minha calcinha, deixando minha buceta nua em fronte ao seu rosto. Então começou a me beijar lá embaixo, aumentando a intensidade até estar chupando minha buceta.
Gostei. Votei
Nossa que conto delicioso! Tu és de Pernambuco?
Que relato descomunal,nitroglicerina pura;excitante demais e rico em detalhes,que só o valoriza ainda mais.Se não for pedir demais,gostaria que vc escrevesse sobre suas outras transas com a daia.Parabéns,fizestes por merecer meu voto
queria ter vc como vizinha, ou melhor, como mulher! Betto (o admirador do que é belo)
Colossal
que delícia de conto, menina...me deixou molhadinha...e fotos super sensuais...votado...bjs