Ah! Se pudesse fazer tudo o que desejo.
Você e as outras, todas que homenageie em sonhos, gozos e agora em textos – anos a fio. Obediente a esse animal no cio que habita em mim. Guardado, amarrado, que de tempos em tempos assume o controle de mim e me obriga a egoístas orgias solitárias. Eram só vontades humanas, machistas vontades minhas.
Nada mais controlado, estável, esse tarado vivia enjaulado em mim. Só escapava quando eu permitia. Porém os fatos fugiram do controle. Fiquei sem chão, sem rumo. A traição foi muito mais da confiança do que da carne.
Entristeci, enlouqueci.
Quis fugir da solidão, escapar abrindo antigos desejos. Porém o medo, a vergonha ainda estão lá. Somos todos assim, não somos? Escondemos as taras, manias, mas quando os fatos nos atropelam elas fogem loucas, depravadas...
Ficamos estranhos, doentes, indecentes.
Não sei se é assim com todos, assim foi comigo.
Não me culpo de desejar, me culpo de não saber controlar, saber mostrar...
Quero todas lindas, belas, minhas.
Vai... Tira uma foto sua... Nua.
Escancarada, depravada, desavergonhada.
Ah! Faço...
Te beijo o pescoço, mordo o lóbulo, arranho o ombro com meus dentes, até chegar ao seio... Mordo, lambo, mamo a te endurecer o bico, bicos, com toda a tara e vontade de saber que você também quer, precisa.
Desço a buscar o umbigo, a sorver o gosto escondido, a te provocar risos.
O calor explode no encontro com o meu corpo, você me arranha o peito com teus pelos crespos, quentes... Molhados.
Abro tuas pernas, abraço a cintura ossuda, sinto a delicadeza da pele macia e o suave aroma de lavanda. Me abraças com as pernas nuas, crispadas.
Desinibida mexe a cintura desavergonhada, geme, grunhi. Me unge com o humor que lhe vem da boca rasgada. Indecente boca quente.
Com suave toque meus dedos te excitavam o grelo, os lábios. Dois se afundavam nessa gruta tesuda, peluda. Movo com jeito, habilidade e vontade – me delicio vendo o prazer lhe crispar o rosto, o corpo, até explodir num vulcão. Aconteces em golfadas. Espasmos descontrolados.
Ri aliviada, ri desinibida.
Aliso a pele macia da sua coxa.
Ergo, mostro meu estado, meu desejo.
Saboreias o que vê, abre um sorriso largo, orgulhosa do meu querer.
- Vem.
Obedeço – ofereço a ponta carnuda, dura como aço, quente como brasa.
Deslizo, aliso, afundo – devagar no teu mundo quente, úmido... Carnudo.
Movo lento, com força, com jeito.
A te furar a carne, a te romper o medo. Lustras o membro duro, sinto a pressão da tua caverna escura, sinto a musculatura firme.
Aprecio a tensão do seu corpo.
Teu olhar hipnotiza, escraviza... Beijo com gosto, desejo, a boca carnuda, a língua tarada. Penetro, perfuro as bocas escancaradas ao mesmo tempo.
Gozo em ambas com intensidade e paixão.
Berro, cuspo descontrolado com a mesma vontade.
Arfamos suados, cansados, abraçados.
Teu olhar me alcança, vidrado, tarado... Ardente.
Ainda quer... Eu aprecio... Nunca antes.
Levanto, me mostro lustrado, molhado nos nossos humores.
Teus dedos me seguram com força, carinho, tesão.
Os lábios se abrem e tu me abocanha, suga com satisfação.
Chupa desinibida, até a última gota do meu creme, do seu mel.
Ajeito teus cabelos em desalinho, o suor que ainda escorre pelas têmporas.
Linda, adorável e puta.
É assim que te quero... Na cama.
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Continuação do texto: Cris – Juntinho, apertadinho assim...
Que delicia de conto amor! Claro que teve meu voto. Iria adorar sua visita na minha página. Beijnhos Ângela.