Estamos casados já alguns anos, e somos um casal que se explora em todos os sentidos. Alguns dias atrás, por exemplo, compramos um brinquedo, no mínimo interessante. É um dispositivo que é colocado na mulher, anatomicamente perfeito e tem controle remoto. Minha esposa o colocou no toalete de um restaurante bem conhecido em São Paulo. Ao vê-la se aproximar da mesa, seus olhos já a denunciaram. Sabia que, naquele exato momento, nossa festa silenciosa iria começar. Coloquei a mão no bolso do blazer, lá estava a chave que iria tocar em todos os lugares mais sensíveis de minha esposa. Quando o liguei, ela recostou sua cabeça para trás e, depois de um pequeno período de tempo, me fitou e disse:
- Essa foi por você, que delícia amor. Estou toda molhada e acabei de gozar com esse aparelho que está me fazendo subir pelas paredes.
Ao ouvir isso, me arrepiei. Era a primeira vez na minha vida que podia ter em minhas mãos o controle do tesão dessa mulher, mesmo estando separados. Respondi:
- Calma, que tem mais. Vamos beber para comemorar nossa noite que está apenas começando.
Novamente apertei o botão, e agora, o aparelho tremia de forma diferente. Minha esposa agora, se contorcendo, me olhava, implorando para que parasse, pois ela já não tinha mais como se segurar. De repente, um suspiro mais forte, foi ouvido por todos ao redor. Ela parecia que estava em transe, novamente colocou a cabeça para trás. E ali ficou por um pouco mais de tempo. Agora o garçon se aproximou e começou a perguntar sobre o que estava acontecendo. Eu rindo, respondi:
- Ela está apenas se espreguiçando pois o dia foi bem cansativo. Traga um pouco de água mineral com gás, por favor..
Ele, sem ter muito o que falar, foi atender meu pedido.
Já havíamos ingerido uma garrafa de vinho inteira, e outra já estava pela metade, além do quê, um copo de caipirinha que ela tomou sozinha. Ou seja, nossa sobriedade já estava pra lá de Bagdá. Mas mesmo assim, mantivemos nossa postura de um casal normal, isento de qualquer atitude suspeita. Bom, pelo menos foi o que pensamos. Mal sabíamos que estávamos sendo observados por um outro casal distante algumas mesas. Depois eles nos contaram com detalhes apercebidos apenas por quem passou por uma experiência similar.
Minha esposa nessa momento segurou meu braço e disse:
- Querido, preciso ir urgente ao toalete, preciso me secar, está escorrendo o gozo pela perna.
E assim foi, cambaleante, em direção. Chegando perto, ela tropeçou e só não caiu porque foi amparada por um homem que se encontrava em seu caminho. Alguns minutos se passaram, acredito que 15 a 20 minutos, ela chegou a mesa, já acompanhada por este cavalheiro, que fez questão de me conhecer. Achei estranho, mas como sou super tranquilo em relação as pessoas que Simone tem contado, me apresentei, e ele muito educadamente disse:
- Muito prazer, me chamo Marcelo, estou com minha esposa naquela mesa. Apontou na direção oposta da entrada do restaurante, onde havia apenas uma mulher sentada, pelo que consegui observar, muito rapidamente, era uma morena de cabelos compridos, bem vestida. Aliás, ambos estavam a rigor.
Marcelo disse na sequência:
- Sua esposa deve estar precisando de atenção redobrada ! Se é que me entende.
- Pelo visto vou precisar de ajuda.
Depois que falei isso, me vi surpreendido por minhas próprias palavras, até hoje não entendi como fui dizer tal coisa.
Simone interveio, e disse:
- Porque não nos juntamos e vamos nos conhecer melhor.
Marcelo é um homem de aparência, moreno, cabelos ligeiramente longos, característica viril. Altura de 1,8m, corpo atlético e de uma educação sem par. Se eu fosse uma mulher, com certeza daria maiores detalhes. Porém pela minha limitação, resumo sua forma como um homem bonito.
Percebi que Simone o observava de forma um tanto quanto impetuosa.Reconheci o olhar e lembrei que o mesmo já havia aplicado em mim, quando nos conhecemos.
Simone é uma mulher exuberante, seios fartos e uma bunda de dar inveja a qualquer mulher mais nova. Ela, nos seus 43 anos ainda tira suspiros por onde passa. Faz questão de usar todo o seu charme e beleza para causar uma boa impressão. E eu adoro ver como os homens a observam e depois ficam inibidos quando me veem assistindo a cena.
Marcelo ligeiramente pediu licença e foi chamar sua esposa.
Ana Clara se apresentou e me deixou estonteado com seu sorriso e olhar. Como se já nos conhecêssemos. Altura de 1,7m, mas a sandália lhe dava ainda alguns centímetros a mais. Seu vestido negro colado ao corpo, um tubinho que lhe deixava com as formas e curvas, lembrando a estrada de Santos. Era um perfeito violão.
Marcelo disse:
- Pelo visto o senhor gostou de minha mulher, está praticamente a comendo com os olhos.
Ruborizei e fiquei sem muito ter o que falar, apenas pronunciei :
- Marcelo, somos homens de sorte, pois seu olhar para minha esposa é o mesmo que o meu para sua.
- Não se preocupe, aqui somos participantes de um jogo que está apenas se iniciando. Minha esposa também está usando o mesmo aparelho que a sua.
Neste momento ele retira do bolso o mesmo controle remoto que se encontrava comigo. Rimos como crianças e logo disse-lhe:
- Que tal trocarmos de controle? você fica com o meu e eu, o seu.
- Perfeito, aqui está.
As mulheres estavam conversando sobre futilidades, roupas, sapatos, etc. E não perceberam nosso plano diabólico.
Marcelo foi o primeiro a experimentar.
Simone olhou para mim, como quem tenta descobrir o segredo da vida. Eu estava com uma das mãos segurando a taça e com a outra, colocada sobre a mesa. Ela não sabia quem estava alterando o vibrador. Até que olhou para Marcelo e descobriu seu "dono". Vi seu sorriso e sua língua passar por entre os lábios. Ela havia entrado no jogo.
Não perdi tempo e enfiei a mão no bolso e apertei o botão do prazer. Ana Clara observando Simone, já sabia que havia algo no ar. Olhou para mim, com o semblante mais safado do mundo e sorrindo de forma bem sacana. Disse:
- Vocês homens são muito filhos da puta !
....continua.