A conversa fluiu naturalmente, divagamos sobre diversos assuntos. Desde os mais sagrados até os mais profanos. Com personalidade impressionante aquele casal nos cativou. Dizem que o afrodisíaco é a inteligência e a cultura. Sem dúvida esta afirmação está correta.
Vale lembrar que, entre um assunto e outro, os controles remoto eram acionados. Tanto Marcelo quanto eu, estávamos excitados com tudo o que estava acontecendo.
Em dado momento, ao novamente serem instigadas, nossas esposas se deram as mãos, como que compartilhando aquele fervor que as dominava. Eu, já com tesão a flor da pele, me arrepiava com os pensamentos libidinosos que permeavam a mente. As cenas que eram criadas em minha imaginação estavam desde o sexo normal, homem mulher, quanto as mais variadas formas. E isso me absorvia como que sendo engolido por uma vagina cheia de tentáculos, como nos desenhos eróticos japoneses.
Marcelo, com aquele sorriso, também se pronunciava descobridor dos sete mares. De certa forma sabíamos que nosso mundo estava sendo desbravado a quatro corpos.
Simone e eu já havíamos conversado sobre a possibilidade de mais alguém em nossa cama, mas ao mesmo tempo sabíamos ou pensávamos que sabíamos, aquilo era apenas um estimulante para nossas desventuras sexuais. Um linha tênue dividia a fantasia da realidade. Mas naquele momento esta linha se quebrou, como uma pena de ave que se vai com o vento, foi o deslumbre da eternização do prazer. Quando finalmente a realidade se torna mais excitante que o imaginário com toda a sua liberdade.
Ana Clara se postava uma mulher com extrema inteligência, sagaz e determinada, seu olhar trazia em si, um fogo ardente escondido por entre suas atitudes, palavras e gestos. Sua boca deixava transparecer aqueles dentes perfeitos, como um colar de pérolas. Sua voz, meio rouca, garantia excitação desde o começo até o fim. Evidentemente que, com as pernas cruzadas, a direção de meu olhar se perdia entre seu rosto e corpo. E ela fazia questão de não tentar esconder nada, e isso me fazia transtornar de prazer. Aquela mulher sabia como seduzir um homem, e definitivamente, nos meus 50 anos de experiência era claro e sucinto que daria tudo para penetrá-la com corpo e alma.
Ao mesmo tempo, Simone, já havia deixado entreaberto sua blusa, o que demonstrava a sutileza da entrega feminina. Marcelo já sem culpa, olhava aquela abertura com destreza, provavelmente já objetivando se deliciar com aqueles belos peitos eriçados.
Não senti ciúmes, ao contrário, senti orgulho em saber que minha esposa era desejada e naquele momento, dei meu aval, como se existisse algo que permeasse tal situação. Consenti a Marcelo dizendo:
- Ela te aceitou, e eu também. Qual o próximo passo?
- Podemos ir para algum lugar mais privativo então. Respondeu ele.
Pedimos a conta e saímos daquele local. Esperamos por nossos carros, e na hora de embarque, Ana Claro ficou comigo e Simone, Marcelo.
Depois Simone me contou os detalhes do trajeto que fizemos naquela noite. E até hoje, quando me lembro de seu relato, me masturbo imaginando toda aquela cena.
Ana Clara, ao entrar no carro, já demonstrava sua inquietes, aproximou sua boca de meu ouvido e disse:
- Gozei só de pensar no que você vai fazer comigo aqui no carro.
Ao dizer isso, minha mão adentrou seu vestido por baixo e toquei aquele brinquedo ainda preso entre a calcinha e sua vagina. O removi, foi extremamente fácil, haja visto a quantidade de gozo que lhe besuntava. Trêmula Ana abriu um pouco mais sua perna, encostando seu pé sobre o painel do carro. Era totalmente sem pelo algum. Com meus dedos, fiquei tocando de leve aquele clitóris, ao mesmo tempo descia sorrateiramente a mão até seu ânus, que se movimentava como uma pequena boca de abrir e fechar. Era nítido que o sexo com essa mulher seria como pilotar um avião. Seriam vários pontos de prazer e eu estava determinado a descobrir todos eles....
...continua