O som do sax dá o ritmo, cria o clima ainda mais convidativo.
Rodolfo gira, torce o abridor e puxa com jeito até a tampa sair. Segura e despeja o vinho na taça de cristal. Cheira, balança e bebe um gole curto a saborear a textura e o aroma da bebida.
- Tá ótimo.
Serve a outra taça e repassa. Cléo admira a cor do vinho, antes de começar a bebericar o gosto suave da bebida que o rapaz serviu.
- Que música é essa?
- Se chama Maputo, é um instrumental.
- Humh, conheço não sei de onde.
- Antiga, mas eu gosto pra momentos assim. Sanborn é sempre especial.
- Aí, ai. Precisa?!!
- Não gosta?
Cléo volta a bebericar rindo.
- Quem não gosta?
Eles riem.
Rodolfo veste uma blusa de mangas dobradas e uma calça justa, tudo preto o que lhe confere um ar ainda mais sensual. Cléo adora homens de preto, só destoa a fivela larga que brilha quando a luz das velas batem nela. Meio brega, pensa. Fazer o que, pelo menos a música é especial e o vinho, unnhh o vinho.
Enquanto ele busca a entrada do jantar Cléo ajeita os pratos, talheres.
Se ele se veste mais formal, ela usa um penhoar grená, que apesar de justo não deixa transparecer a barriguinha desproporcional, ainda mais na penumbra em que eles vão jantar. Isso deixa Cléo mais à vontade, segura.
Rodolfo volta trazendo dois potes fumegantes.
- Creme de tomate, é isso?
- Isso.
Ele serve, ela se assenta à frente da mesa redonda e ampla
- E o seu o que é?
- Aspargos.
Ambos passam a prestar atenção no gosto e no cheiro das entradas. Rodolfo volta a encher a taça dela, quase até o topo.
- Huh!! Chega, tá muito. Assim eu fico bêbada de novo.
- Que bom, adorei você mais solta, desinibida.
- Doida, você me fez ficar descontrolada. Bebe também.
Ele enche a própria taça, até quase entornar.
- Saúde!!
Cléo levanta a taça e elas se tocam em pleno ar. Transbordam ambas, molham as mãos dos dois. Rodolfo gargalha, Cléo fica sem jeito. Tem vontade de xingar, mas a risada do outro, desvia atenção e ela entra na brincadeira.
Ele beberica um pouco, depois toma uma golada tudo que ficou na taça. Cléo faz o mesmo, engasta, tosse quase deixa cair a taça. Rodolfo ri do desconforto dela.
- Bebe devagar, mas bebe. Vai ajudar.
- Ajudar?!
- Vai, vai ajudar pro prato principal.
- Porque? O que beber tem a ver com o que vamos jantar?
- Bebe, faça o que falo. Segue meu conselho.
Ele volta a completar a taça dela. Cléo vai bebendo e tomando a sopa. Ela sempre foi muito fraca com as bebidas, nem precisa de tanto pra ficar meio tonta, zonza, é gostoso ficar assim. Fora de si, mas depois do que aconteceu mais cedo ela não tem certeza se é com ficar bebendo assim, ainda com ele.
Cléo começa a rir, gargalhar à toa. Mais comedido, Rodolfo também vai entrando no clima, aproveita para alisar as pernas da senhora madura, cada vez mais descontrolada. Começa segurando o joelho vai subindo devagar até encontrar a calcinha rendada.
- Não, não, não senhor. Não seja atrevido, ficar botando a mão onde não deve.
- Você é muito gostosa.
- Tenha modos, não é assim que se fala com uma senhora de respeito. Vê lá!!
- É só um carinho, um agrado, não gosta?
- Bobo, é que eu… eu não tô acostumada. Assim… sei lá eu fico sem jeito.
- Experimenta, cê pagou pra isso não foi?
- Paguei pra você me fazer umas massagens, não me bolinar, não fazer aquilo.
- Mas foi uma massagem… um tipo… especial.
- Sei, você me fez fazer coisas que eu nem imaginava, pensava.
- E não foi bom?
Cléo ri envergonhada.
- Aí se meus filhos souberem e os netos!
- Só se você contar.
- Eu não, por favor.
Cléo apoia o queixo na mão dobrada, enquanto Rodolfo enfia a sua de dedos grandes entre as dobras do penhoar até encontra o seio pequeno. Ela deixa, não se move só acompanha o carinho que ele faz.
Rodolfo encontra o bico: segura, aperta, estica. Ele cresce, endurece.
- Que foi?
- Cê não para não! Atrevido.
- Você me deixa assim.
- Sei. Tô com fome.
- Eu também, muita fome.
Rodolfo envolve o seio com a mão firme e a voz vai ficando baixa, rouca.
- O que que a gente vai jantar?
- Você, o jantar é você.
- Chega, para!!!
Cléo começa tremer, a voz vai ficando mais aguda.
- Para, não!! A gente janta, depois… depois eu deixo.
- Agora, tô com fome agora.
- Mas… agora, aqui!!
- Porque não?
Rodolfo desfaz o laço, abre o penhor grená. A mão se afunda nas coxas da mulher até encontrar os lábios por trás da calcinha rendada.
- Meu Deus, Rodolfo, se controla!!
Ela suplica numa voz chorosa, manhosa, isso só atiça os desejos do garoto. Os olhares se cruzam pouco antes dele lhe buscar um beijo tarado, molhado. A língua se enfia boca a dentro, como um pênis excitado. Vai fundo, mais fundo, lambe o céu da boca chega quase na garganta.
Cléo, vai entrando no clima, abre a boca – escancara. Rodolfo abusa da língua tarada. Suga, chupa a língua dela. Cléo geme, grunhi. Rodolfo enfia a mão de dedos longos por dentro da calcinha rendada. Sente o pelos, as carnes dobradas da intimidade dela.
Cléo fica na ponta da cadeira.
- Meu bem, tá bom. Cê quer a gente faz.
Rodolfo se ajoelha de frente, puxa com jeito a calcinha rendada até se livrar dela. Cai de boca no seio pequeno, morde, chupa o bico duro, escuro. Ao mesmo tempo que lhe abre as pernas, lhe expõe inteira.
- Doido, cê tá muito doido rapaz.
- Goza pra mim, deixa eu ver.
- Que isso, onde já viu?
- Faz, goza.
Rodolfo massageia os lábios dela, alisa os pelos, expõe o grelo – dedilha com jeito, carinho. Cléo revira os olhos… a cabeça dobra… a sensação amplia.
- Meu Deus!!! Aíiii… assim, continua… assiiimmm…
Rodolfo enfia dois dedos longos, na vagina úmida, quente. Cléo fica na ponta dos pés, mesmo ainda sentada. Tensa, tesa…
- Aaaaaannnhhh!!! Uuunnnnhhhh!!!
- Bucetuda, adoro uma buceta larga.
- Não!!! Não!!!
- Sim… simmmm!!!
- Ooohhh!!! Meu…. Mãe…
Rodolfo enfia quatro dedos longos na buceta babada, quente, o polegar fica a massagear o grelo. O calor amplia, Cléo arrepia, treme…
- Ro... Rodol.. Fo. Eu… aaaíii…
A voz sai entrecortada, apavorada, apaixonada…
- Me beija.
Ele obedece, e as línguas se enrolam magnetizadas nas bocas arreganhadas, sem se dar conta Cléo percebe um volume, uma pressão bem no meio das suas pernas… bem no meio da vagina.
- Que isso?
- Sou eu.
- Meu Deus!!! Sua mão?!!! Aaaíiiii Haahhhh…
A mão grande, os dedos cumpridos vão cada vez mais fundo naquela caverna arrombada. Cléo se dobra contra o encosto da poltrona, ergue os joelhos e segura as pernas com as mãos espalmadas.
Rodolfo amplia os movimentos cada vez mais frenéticos. Gira, torce o punho e cada gesto Cléo mia, grita, berra…
- Rodolfo!!! Seu puto… eu… eu…
Um jorro forte, descontrolado, esguicha, espirra dela. Junto com o grito aguda, descomunal, Cléo dobra mais o corpo, as costas.
- Isso garota, linda. Delícia te ver assim.
Rodolfo se dobra, estica a língua, a boca a beijar os lábios brilhantes da intimidade dela. Frenético ele chupa toda a extensão da boca babada, rachada.
- Menino!!! Chega menino…
Cléo puxa pelos cabelos até encontrar a boca com o cheiro, o gosto dela. O beijo vem intenso, sublime. Até se desgrudarem devagar.
- Se continuar assim, não sei se eu chego até amanhã.
- Foi bonito te ver gozar.
- E você?
- Que que você acha?
- Gozou?
Ele balança a cabela, ela ri qual menina curiosa.
- Deixa eu ver.
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Continuação do texto: Cléo - uma senhora de respeito
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