Eu segurei o punho forte do Paulão enquanto seu dedo indicador entrava e saia da minha boca, estalando ao ser chupado; eu estava mamando seu dedo grosso como quem mama uma pica leiteira, e que delícia que tava... Ele tirou o dedo da minha boca. Eu pensei: 'Agora ele vai me beijar a boca...' Paulão: "Desculpa Dani" e baixou seu olhar. Eu: "Oi??? Desculpa??" Ele: "Desculpa Dani, não dá pra continuar...". Eu: "Não dá pra continuar?? Como assim? C-o-m-o assim?? Você elogia meu perfume, me bota pra rebolar a bunda na tua cara, enfia o dedo na minha boca pra eu chupar e diz que não dá pra continuar??? Que tipo de maluco é você?". Ele se levantando: "Me perdoa Dani. Não vai mais acontecer... Eu devo tá maluco mesmo..." e foi indo pra cozinha. Eu levantei: "Escuta aqui Seu Paulo... Olha pra mim! Olha pra mim, caralho..." Ele não me atendeu e entrou. Eu fiquei ali... minha cabeça uma bagunça, minhas ideias formavam um turbilhão... Eu me sentei e meu estômago revirou, o cenário à minha volta rodou como carrossel, e eu vomitei tudo que havia entrado pela minha boca... Até não ter mais nada pra ser jogado pra fora. Eu estava suando frio e me sentia exaurido. Fiquei ali jogado naquela cadeira, um sei lá quanto de tempo... Me percebi de boca aberta, meio desmaiado e meio acordado, minha lucidez brotou com o pensamento: 'Filho da puta! F-i-l-h-o da puta! De que bueiro ele acha que eu vim? Por que ele fez isso? Será que eu fiz algo de errado? Eu tava bêbado... Mas não, eu não fiz errado. Nós dois chegamos juntos onde chegamos... Por quê? Por quê??' Eu só tinha perguntas sobre o ocorrido. Não haviam respostas, e se haviam, não estavam ao meu alcance. E eu estava decidido a não procurá-las! Num pensamento 'macabro' eu matei e sepultei meu interesse, meu desejo, minha admiração e o carinho que havia de mim, pra com quele homem grandão, morenão, gostoso e pauzudo... Eu viraria aquela página e não daria o gostinho de permitir que ele enxergasse meu orgulho e coração feridos. Escovei meus dentes e caí na cama ao lado da dele... Na manhã seguinte, meu celular me despertou às 6h. Fiz cara feia pra ressaca! Levantei, fui à cozinha e botei a cafeteira pra preparar o café e fui pro banheiro fazer minha higiene, enquanto ele dormia pesado. Voltei à cozinha, preparei a mesa com café, leite, pães, manteiga e doce de leite. Bastava. Fui ao quarto, cutuquei seu ombro: "Paulo! Paulooo..." Ele: "Ãnnn". Eu: "Café está na mesa!". Fui pra cozinha, bebi quase um litro d'água num gole, sentei, me servi de café e até consegui mastigar um pão com manteiga. Ele apareceu na cozinha se arrastando... Sentou, serviu-se de café: "Dani, sobre o que eu falei ontem..." Eu interrompi: "Pois é Paulo, melhor você me chamar de Daniel daqui pra frente... Cachaça... Cachaça fode com a cabeça das pessoas e a gente não veio pra cá pra beber. Viemos trabalhar. Então termina seu café, se prepara, que eu quero estar na porta da primeira loja de materiais de construção antes dela abrir, ok?" Ele: "Ok." Eu me levantei, fui até lá fora e catei o que havia de copos e talheres sujos da noite anterior, voltei e deixei na pia, fui pro quarto trocar de roupa. Eu amarrava meu tênis, quando ele entrou: "Você quer dar uma olhada na lista do que tem comprar? Eu preparei ontem à tarde enquanto você tinha saído." Eu agradeci, peguei a lista e fui sentar fora da casa, esperando ele se aprontar. Analisei a lista toda, ele então surgiu... Era nítido o embaraço e a ressaca na cara dele. Entramos no meu carro, liguei o rádio e tocamos pra primeira loja... Às 11h já estávamos de volta. As compras foram facilitadas por que eu estava muito assertivo, e todas as lojas estavam concentradas numa mesma rua. Os materiais seriam entregues na manhã seguinte. Pelo menos os primordiais pro início da reforma. Eu entrei e fui ter com as panelas pra preparar o almoço. Paulo foi pra casa principal tirar medidas e estudar o 'modus operandi' da reforma. Ao meio dia e meia o almoço estava servido. Tinha arroz, feijão, macarrão, carne à bolonhesa, a farinha branca que ele comprara e salada de tomates com cebolinha.Tudo muito simples, mas muito bem feito e com o meu tempero! Fui a porta e chamei: "Paulo, o almoço está pronto!" Nem bem virei as costas, me sentei à mesa e comecei a me servir, ele entrou: "Caramba Dani! O cheiro tá muito bom!" E foi pro banheiro lavar as mãos... Ele nem percebeu que me chamou de Dani; deixei barato. Voltou, se sentou: "Posso me servir?" Eu: "Lógico cara... Coma o quanto quiser." Ele se serviu, começou a comer, parou e disse: "Meu Deus!! Isso tá muito bom! O Alexandre tinha razão... Eu nunca comi um arroz, feijão, macarrão e carne tão gostoso! Minha mãe que tá no céu e era COZINHEIRA, diria o mesmo! Meus Deus..." Eu agradeci e continuei comendo, com meu coraçãozinho menos triste. Fazer e servir comida gostosa sempre me deu muito prazer. Ele terminou, repetiu e perguntou: "Você vai comer mais?" Eu: "Não. Tô satisfeito." Ele: "Você come feito passarinho, por isso é magrinho... Se não quer mesmo, eu posso raspar as panelas?" Eu rindo: "Pode sim. Agora que sei o tamanho da sua fome, vou te explicar como vou fazer: 'À partir de amanhã vou preparar o café da manhã e você vai pra lida. Eu lavo a louça e já estarei à disposição pra te ajudar na reforma. Eu paro às 11h pra preparar o almoço; já vou fazer o suficiente pra sobrar pro jantar e daí é só aquecer no microondas. Te chamo pra almoçar, a gente come, eu lavo a louça, guardo a comida e tenho a tarde inteira pra trabalhar na reforma. O que você acha?'" Ele: "Nossa... Perfeito! Você é a organização em pessoa. Eu tinha que aprender com você a ser..." Eu interrompi: "Então, tá satisfeito eu vou tirar a mesa e limpar tudo." Ele: "Ok Dani... Eu vou tirar um cochilo de meia hora pra não perder o jeito rsrs, daí vou limpar essa matagueira em volta da casa. É o que posso fazer sem o material pra reforma." Eu: "Ok. Vai nessa..." Ele foi pro quarto e eu fui fazer o que havia dito. Às 8h da manhã seguinte chegou o material e a reforma começou. Na Quarta-feira, tudo fluía como pretendido e eu percebia que ele sentia falta de conversar mais comigo, mas eu estava decidido a manter o mínimo de diálogo com ele. Sim, eu sentia falta, mas meu coração tava machucado... Na quinta feira de noite, depois dele conversar longamente com meu cunhado pelo telefone ele veio até mim: "Dani, o Alexandre quer falar com você" e me entregou seu telefone. Nos cumprimentamos, contei como tudo estava indo bem e rápido, falei que ia mandar fotos inclusive do porcelanato que comprei e etc, etc... Alexandre me disse que o Paulo havia lhe contado que achava desnecessário chamar o ajudante, pois eu havia me organizado de tal maneira, que estava sempre presente pra auxiliá-lo e dava conta de tudo que ele pedia bem rápido e bem feito. Me perguntou o que eu achava disso. Eu: "Bem Alexandre, é verdade. Aqui tá tudo fluindo bem e rápido como eu te disse... Mas você gostou dessa ideia, por que vai economizar uma grana com outro ajudante, né não? rsrsrs... " Alexandre: "kkkkk... Errou cunhado! O preço que tratei com o Paulo, é pela obra e pelo prazo. Se ele tem um ou cinco ajudantes, quem economiza ou esbanja dinheiro, é ele." Eu: "Entendi. Por mim, tudo bem... Aqui ia ficar desconfortável com mais uma pessoa mesmo..." Conversamos mais um pouco sobre a obra e sobre como estava minha casa, que eles ficaram tomando conta e concluímos. Entreguei o celular ao Paulo, que se adiantou: "Dani, você concordou com a minha ideia?" Eu: "À princípio sim. E você é o responsável pela obra, o que decidir, tá decidido..." Ele: "Bom, eu queria ter te contado antes, até tentei, mas você só me corta o tempo todo..." Eu: "Isso não vem ao caso... Tá insatisfeito com meu trabalho?" Ele: "Não, de jeito nenhum... Tá tudo perfeito. Você faz tudo muito bem feito, não faz corpo mole pra nada, e ainda me alimenta; não fosse por você, essa obra tava sendo tocada com pão, mortadela e banana... O que eu quero, é pegar o dinheiro que eu ia pagar pro Carlão, e dividir com você, já que nós dois estamos dividindo o trabalho que ele faria, entendeu?" Eu: "Hum... Entendi...E aceito com certeza! Esse dinheiro extra vai me ajudar muito... Valeu Paulo... " Ele: "Que bom que entendeu e gostou... É bom ver você sorrindo de novo... Você podia me dar outra chance..." Cortei dizendo: "Muito obrigado Paulo, de coração... vou pra cama que tô mortinho." Fui pro quarto e capotei na cama. Na sexta-feira acordei alucinado, 'arrancando papel de parede com as unhas', 'subindo pelas paredes', com o cuzinho piscando e pegando fogo... Tava decido a caçar um macho quando caísse a noite. Passei o dia na intenção, me programando, trabalhando muito sim, mas saltitando pela obra... Era cristalina como água, a minha cara de puta durante todo aquele dia, e eu via sim os olhares de cobiça do Paulo pra cima de mim. Mas quando eu tomo uma decisão e uma direção, é difícil me deter... Na minha cabeça, ele tinha perdido a chance dele. Às 6:10h da tarde, tava no chuveiro. Às 7:10h da noite, tava na cozinha de sandália de couro, shortinho curtinho de xadrez marrom, por baixo um fio dental de renda preta, camiseta baby look branca, uma bolsinha de couro café com coisas úteis, uma garrafa de água na mão, dizendo ao Paulo: "Vou sair sem carro! Sem hora pra voltar... Sabe usar o microondas?" Ele: "Sei sim." Eu sorri e fui, deixando pra trás o rastro do meu perfume de garota preferido... Andei na praia, achei um macho, chupei seu pau, fiz ele gozar e segui caminho... Num barzinho, conversei com um cara, não curti, perdi meu tempo e segui caminho... Próximo as pedras no canto da praia, um motoqueiro parou pra trocar ideia... Uns 28 anos, minha altura, loiro... Nos pegamos, eu chupava seu pau, ele dedilhava meu cuzinho e disse queria me comer. Perguntou se eu estava sozinho em casa. Eu disse que não, que um sobrinho estava comigo, mas que daria pra ele na casa da frente que estava em obras... Eram 11h da noite, subi na moto e fomos. Meia quadra antes de chegar, fiz ele desligar a moto e terminar o trajeto empurrando. Abri o Portão, tudo estava apagado, a moto ficou na rua e entramos na casa... A luz do poste da rua meio que iluminava a sala. Ele se encostou num cavalete, botou o pau pra fora, eu tirei minha bermuda, fiquei só de calcinha e camiseta, me agachei e chupei gostoso... Suas mãos nos meus ombros. Sinto suas mãos pesarem e me apertar os ombros. Apertaram mais, eu tirei o pau dele da boca: "Você tá me apertando forte demais." Ele: "Me dá 100 conto!" Eu: "O quê?" Ele apertou muito forte e eu soltei um 'AAAI'. Ele: "Você acha que eu como viado de graça? Me dá 100 conto" Me levantou pelo braço, me imprensou na parede com seu cotovelo na minha nuca, enfiou a mão na minha bolsinha, catou minha moedeira e forçando mais o cotovelo na minha nuca perguntou: "Quanto tem aqui viadão?" Eu disse que tinha uns R$70. Ele: "Beleza! Agora eu vou foder teu cú!" Sem tirar o cotovelo, ele desceu minha calcinha, encaixou o pau no meu rego e começou a forçar... E Eu comecei a chorar. Do nada, ele desgrudou de mim. Eu olhei pra trás e o Paulão tava dando um mata-leão no cara... E o cara, tava apagando! Eu pedi: "Para Paulo! Você vai matar o cara!" Ele continuou enforcando o cara... Eu implorei: "Pelo amor de Deus, Paulão... Larga ele!" Paulão me olhou nos olhos e eu vi sangue. Ele parou de enforcar e começou a bater... Batia, chutava, e foi arrastando pro portão, socando e chutando... Do Portão, ele literalmente lançou o cara em cima da moto dele, uns quatro metros de distância e o cara se embolou com a moto no chão... Ele gritou: "SE EU TE ENXERGAR DE NOVO SEU FILHO DE UMA PUTA, EU VOU TE MATAR!" Só ouvi o barulho da moto arrancando e o portão batendo. Com a mesma fúria de antes, ele veio na minha direção e berrou na minha cara, babando de ódio: "VOCÊ TÁ QUERENDO MORRER?" Pensei: 'F-O-D-E-U!' (CONTINUAÇÃO EM BREVE)
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