PAULÃO, um macho pra chamar de meu! - Parte VI

(NOTA: Eu havia sinalizado na parte anterior desse conto, que esse que aqui está, era o final da história. Mas, tantas lembranças e ideias surgem, que ainda publicarei, pelo menos mais uma parte além desta.Muito obrigado à todos que estão acompanhando e enviando comentários. Abraço!)                                    
                                                                                                                                                                                                                                                            
                                                          Já era sábado quando eu acordei. Meio perdido, demorei a entender onde eu estava        ... Me observei na cama, apenas de camiseta... Só o som distante do motor da geladeira antiga na cozinha, quebrava o silêncio... Me pus sentado na cama. Sobre os pés da cama do Paulão, estavam o meu short que havia ficado no chão da casa da principal na noite anterior e a minha moedeira que eu pensava não existir mais... Estava muito calor, tirei a camiseta e fui ao roupeiro, peguei e vesti o primeiro short que achei. Ainda meio tonto de sono fui até a cozinha. Havia café pronto na térmica, me servi de uma xícara, sentei à mesa, percebi migalhas, faca suja de manteiga, cestinho de pães com um pano de pratos por cima... O relógio na parede marcava 10:12h... Pensei: "Putz, era pra estar trabalhando... Sábado era o combinado, trabalhar até meio dia." Abri a porta, saí na varandinha... Nada do Paulão e nada do meu carro...         Entrei na casa principal e fui até a sala. No chão como sempre, havia muita sujeira, pois estávamos arrancando o piso velho; e havia sangue... Era do cara que o Paulão quase matou, e que quase me estuprou... Ouvi vozes e risos distantes... Fui até o Portão, abri e sai na calçada... Em quase todas as casas da vizinhança haviam pessoas e na rua muitos carros onde durante aquela semana, nada havia... Era um fim de semana quente e ensolarado.         Entrei, peguei minha toalha no varal, no quarto peguei minha necessarie e fui pro banheiro... Escovei meus dentes, liguei o chuveiro... Um bom e demorado banho morninho era o que eu precisava mais que tudo naquele momento! A água escorria pelo meu corpo e involuntariamente todos os meus passos desde que havia estado naquele banheiro pela última vez, foram percorridos no meu pensamento... Eu ainda estava assustado, mas também estava aliviado, por que havia um homem bom, que na hora certa, esteve muito presente pra me tirar da enrascada em que eu havia me metido... Me lembrei de todos os detalhes, todo o carinho, toda a história dele, contada ao pé do meu ouvido, até o momento que adormeci protegido pelo seu abraço... Eu estava sensível... Chorei embaixo do chuveiro... Muito mais pela sorte da vida ter colocado o Paulão no meu caminho, do que por outro motivo qualquer... Saí do banho, pendurei minha toalha, fui pro quarto, guardei minha necessarie, deitei-me e novamente, adormeci.               Acordei num pulo, com uma mão pousando sobre meu peito... Paulão: "Shhhh...Shhhh... Calma Dani... Sou eu, meu branquinho, sou eu..." Vi seu sorriso, ele estava sentado na beirada da cama, eu ainda deitado me joguei nele abraçando-o. Ele gargalhando; " Calma Dani... Cuidado que eu vou derramar isso aqui..." Soltei dele e ele pôs na minha frente um copão de caldo-de-cana com limão... Eu ri, sentei de pernas cruzadas na cama, ele me entregou o copo... Tava geladinho, gostoso, refrescou minha alma... Seu rosto inteiro sorria e ele fazia carinho apertando um dos meus pés... Ele: "Como você tá? Acordou bem meu branquinho?" Eu: "Tô bem... acordei, não vi você, tomei um banho, deitei e dormi de novo..." Ele: "Que bom... É a melhor coisa do mundo te ver bem!" Eu bebia o caldo, ele puxou minhas pernas sobre seu colo, me observava sorrindo, enquanto massageava meu pés carinhosamente... Ficamos assim e nos olhando por um bom tempo em silêncio... Ele com uma cara muito safada: "Dani, Posso fazer uma coisa?" Eu : "Oquê?". Ele pegou o copo da minha mão, molhou dois dedos dentro dele, pôs o copo no chão, meio que deitou sobre meu peito        , passou os dedos sobre o meu mamilo que ainda estava levemente roxo, chupou os dedos molhados, e pôs-se a beijar e carinhosamente chupar e lamber meu mamilo... Parou por um momento: "Dani, eu amo tua tetinha... E caldo-de-cana agora, é uma das coisas que mais gosto na vida!" E continuou chupando meu mamilo... Algo como um choque elétrico de puro tesão percorreu meu corpo e eu gemi profundamente, até não haver mais ar nos meus pulmões... Sua boca grandona sugava minha tetinha e sua língua brincava ao redor do meu mamilo... Peguei sua cabeça e trouxe sua boca até minha boca... PUTA QUE PARIU! Que boca macia, que saliva gostosa, saborosa; que língua quente e grossa... Perfeito! Perfeito! Encaixou como se nossas bocas tivessem sido talhadas juntas e em algum momento, houvessem sido separadas... Mas agora, estavam grudadas, famintas uma, conectadas; uma devorando a outra... E ele me apertava entre seus brações; eu só fazia suspirar e chupar sua boca e língua, bebendo da sua saliva...        Ele desgrudou sua bocona da minha, me olhou no fundo dos olhos: "Agora sim, tá tudo no lugar certo... Você tá nos meus braços e vai ficar neles até o dia que quiser... Na minha cabeça e no meu coração, você é meu pra sempre!" Eu: "Você é um homem bom!" Ele riu, desviando o olhar, como quem se envergonha e discorda... Eu peguei seu rosto, toquei seu nariz com o meu, mergulhei fundo nos seus olhos: "Paulão, você é um homem bom! O melhor que eu já encontrei na vida... Eu sinto de longe o amor que você tem guardado no teu coração... E eu quero ele pra mim. E vou me esforçar pra te dar o melhor de mim; não por que eu sou bonzinho, mas por que é o que você merece... o melhor de quem estiver com você..."         Ele sorriu com o rosto inteiro e seus olhos estavam quase transbordando; nos fundimos num abraço gostoso... Ao pé da minha orelha: "Olha em cima da minha cama, Dani..." Eu olhei e estava uma mochila minha aparentemente cheia... Eu meio que saindo do seu abraço        : "Que isso Paulão? rsrsrs" Ele: " Surpresa Dani... Você vai levantar daí, vai vestir uma sunga, vai por uma roupa bonita por cima, calçar seu chinelinho e só! O resto, é comigo. Nós vamos Sair!!!" Eu ri muito, meio nervoso e fiz o que ele mandou. Ele sentado na cama, só observando tudo que eu fazia, inclusive quando abaixei o short pra substituir pela sunga... Ele bem safado: "Peraí, peraí... Chega aqui branquinho..." Eu fui, meio envergonhado, parei na sua frente, ele me girou de costas pra ele, pousou as mãos pouco abaixo da minha cintura, e deu um longo beijo logo à cima do meu cóccix... Ele: "Eu descobri ontem, que esse é o meu lugar preferido nesse mundo!" Deu uma mordidinha na minha bunda, seguida de um tapa e disse: "Vai meu branquinho gostoso... Termina logo e vamos!" Eu me virei, abaixei, segurei seu rosto e lhe dei um beijo e fui terminar o que ele mandou fazer... rsrsrsrs... Ele catou minha mochila, e deixamos a edícula, ele trancou a porta, fomos pro meu carro, ele abriu a porta de trás, botou minha mochila no chão do carro, fechou a porta, abriu a porta do carona: "Por favor, entra Dani... Eu vou dirigindo." Eu só obedecia tudo o que ele falava e ria da situação... Ele tirou o carro na rua, desceu, trancou o portão, voltou e arrancou com o carro... Eu curioso, tentava arrancar alguma pista do que ia acontecer, mas ele só ria e mudava pra outros assuntos, e nós ríamos... Ele foi pra saída do balneário, e pegou a estrada que liga todos os balneários da região, e eu não conseguia descobrir qual era nosso destino... Desisti e só me dediquei à aproveitar a melhor companhia do mundo, e as belas paisagens, enquanto trocávamos ideias... Chegamos na Praia Mansa de Caiobá. Estacionamos numa rua qualquer onde foi possível, saímos do carro, ele pegou minha mão, cruzou seus dedos enormes nos meus e começamos a caminhar... Eu não sabia pra onde, mas acompanhava seus passos... O balneário cheio de gente, e nós dois caminhando entre o povaréu de mãos dadas... Chegamos num restaurante muito bonitinho, entramos e ele disse pra atendente; "Oi moça... Tenho uma reserva, é Paulo Martins meu nome." Ele me olhou sorrindo e piscou. A moça nos conduziu pra uma mesa com vista pro mar... Eu: "Com reserva Paulo? Você tá maluco? Esse restaurante é lindo, sempre quis vir aqui, mas o danado é caro..." Ele riu: "É caro sim Dani, mas quem tá pagando sou eu, e você só tem que curtir... E também, bem de vez em quando, um lugar assim, não vai deixar a gente mais pobre..." nós rimos. Logo chegou o garçon com o cardápio, e Paulão pediu peixe assado recheado e cerveja. Garçon trouxe a cerveja e nós encantados com o mar e um com o outro, conversávamos animadamente... Vez ou outra ele se esticava sobre a mesa, pegava minha mão e a beijava...         Chegou nossa comida, nos deliciamos e veio mais uma cerveja... Ele: "Vou pedir a conta, por que a diversão tá só começando kkkkk". Saímos do restaurante de mãos dadas pela orla... Ele nos conduziu pra um quiosque: "Sorvete de que Dani?" Eu: "Limão." Ele pro rapaz no balcão: "Dois sorvetes de limão na casqquinha, por favor... Você aluga cadeira de praia         aqui?" O rapaz disse que sim, ele pediu duas, ele entregou as cadeiras pro Paulão e me deu os dois sorvetes... Paulão pagou e fomos pra areia... Cadeiras coladas, brisa do mar, sol, sorvete, um homem lindo do seu lado... O que mais que uma pessoa pode querer na vida?? Um tempo depois ele falou: "Me dá teu celular e tua carteira, Dani." Eu: "Pra quê?" Ele: "Vai, confia em mim..." Entreguei o que me pediu, ele foi até o quiosque, conversou com o cara e entregou à ele as nossas carteiras e os celulares, e voltou... Em pé na minha frente: "Vamos cair na água, Dani?" Eu: "Paulão, tá calor mas a água deve tá g-e-l-a-d-a..." Ele agachou na minha frente: "Por favor, meu branquinho... Por que você acha que eu pedi pra você botar sunga?" Tinha como eu dizer não?? Tiramos as roupas, botamos nas cadeiras, ele fez sinal pro cara do quiosque, que respondeu com um 'positivo', ele pegou minha mão e fomos pra água... Ondinhas na metade da canela, eu disse: "Paulão do céu... Tá muito gelada! não vou entrar não..." Não deu tempo nem de piscar, ele me catou no colo, saiu correndo na direção das ondas e mergulhou... Crianças! Sim, crianças era como nos sentíamos... foi uma farra e durou quase até o fim da tarde... No quiosque ele entregou as cadeiras, pegou nossos pertences, e pediu mais dois sorvetes dizendo: "Um pra mim e outro pro meu amor!" Eu me surpreendi, o cara do quiosque riu e falou: "Taí, esse vai ser por conta da casa... Um pra você e outro pro seu amor, cara! Vocês merecem!!" Paulão com sua mão atrás do meu pescoço me fazendo um carinho leve e nós aguardando o presente do cara do quiosque... "Taí, rapazeada... Voltem sempre! São bem-vindos!!"         Paulão pagou pelas cadeiras e seguimos caminhando em direção da rua em que estava o carro... Paramos mais uma vez na orla pra gravar na retina a beleza daquele mar, daquele lugar todo que participou da felicidade que foi aquele dia perfeito... Paulão atrás de mim, com os brações em torno do meu peito e meus braços apoiados e segurando os dele... Ele me surpreendeu me roubando um beijo, quando me virei pra irmos pro carro... Caralho! Eu podia viver naquele momento, congelado pelo resto da existência do universo... Nada, nem ninguém nos incomodou, ou se incomodou com nossos carinhos durante todo aquele dia perfeito... Talvez por causa da aura de paz, alegria e amor que nos envolvia, ou por que era difícil alguém que tivesse coragem de dizer 'praquele' homem forte, parrudo, grandão, que ele tava errado no que tava fazendo... rsrsrs... No carro, já na rodovia que ligava os balneários, o silêncio imperava. Mas era um silêncio agradável, que não incomodava como costuma acontecer quando duas pessoas não tem mais ou não sabem o que dizer... Todo mundo tem alguém, que se pode juntos, abusar do silêncio, sem que aquilo cause desconforto... Vez ou outra, o Paulão me olhava fazendo cara de safado, a gente sorria; vez ou outra eu botava a mão no seu bração e apertava carinhosamente; pousava meu rosto no seu ombro enquanto ele dirigia o carro... Mas palavras? Àquela altura? Pra quê? Tudo fora perfeito! Nada mais faltava à nós dois...               Numa certa altura da estrada, 'iniciozinho' da noite, Paulão ainda em silêncio, deu a seta no carro, foi diminuindo a velocidade, até parar numa entrada de carros na beira da estrada... E o neon vermelho que brilhava na fachada, não guardava dúvidas:                                        
                                       'M-O-T-E-L'                                                                                           (CONTINUAÇÃO EM BREVE)

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Comentários


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renantridantas Comentou em 19/02/2019

Pelo amor de Deus, cadê a contínuação desse conto?

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Comentou em 10/01/2019

Melhor conto! Continua por favor!!

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dxemqdo Comentou em 05/01/2019

Meu..SHOW!!!!




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Ficha do conto

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danisub13

Nome do conto:
PAULÃO, um macho pra chamar de meu! - Parte VI

Codigo do conto:
130997

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
05/01/2019

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