Hoje fazem mil dias desde que eu me mudei da casa do meu tio e não houve um só dia que eu não sentisse saudades dele, do seu cheiro, seu toque, da sua voz...
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Há quase três anos eu visitei meu primo André na cadeia e voltei pra casa sujo de porra, suor e saliva. Odiava profundamente meu primo, mas, na ânsia de satisfazer meus desejos mais obscuros, permiti que ele me penetrasse em um quartinho sujo e abafado do pavilhão principal do presídio. Na época, eu ainda morava com meu tio Edson. Cheguei em casa com a roupa amassada, desfiada e manchada de fluidos corporais. Assim que voltei do presídio, avisei meu tio que me mudaria. Não suportava mais viver naquele conflito de sentimentos: amava profundamente meu tio, que me esnobava, e detestava meu primo, que – de uma forma sádica - me desejava.
Quis ser o mais sincero com meu tio, busquei dizer tudo o que nutria por ele, mas os sentimentos me pareciam bregas quando ditos em voz alta. Ele me abraçou com uma calma surpreendente, como se já esperasse esse meu desabafo há algum tempo, disse que sempre soube que eu era diferente dos outros garotos, e que era mesmo melhor eu me afastar até me entender melhor. Se eu soubesse que aquela seria última vez que veria meu tio com vida, teria aproveitado mais seu abraço, repousado meu queixo no seu ombro por mais tempo, sentido o calor do seu corpo com mais afinco.
Me mudei para Salvador, capital da Bahia, cidade que minha mãe morava desde que tinha saído da cadeia. Moraria com ela e com meu padrasto pelo menos até conseguir me sustentar sozinho. No primeiro ano de vida nova, tentei curar meus traumas e esquecer meu primo, frequentando uma igreja evangélica. Quando dei por mim já estava totalmente inserido na dinâmica eclesiástica, participava dos cultos e de reuniões, ajudava nos projetos sociais e nos eventos da igreja. Cortei o cabelo estilo militar e controlei meus trejeitos, mas ainda percebia alguns olhares masculinos para mim.
Arranjei um novo emprego, fiz amigos no culto e comecei a namorar Laura. Laura também era do culto, era um pouco mais nova que eu, muito tímida e carola. Lucas, o irmão de Laura, vivia de rabo de olho pro meu lado. De início achei seus olhares meio intimidadores, como se ele achasse que eu representava um risco pra sua irmã, mas às vezes tinha a impressão que ele me olhava mais por desejo do que por hostilidade. Essa impressão se tornou mais latente depois que soube que Lucas era bissexual assumido. Mas, apesar de pegar mais homens do que com mulheres, não era nem um pouco afeminado. Pelo contrário, se Laura não tivesse me contado sobre o irmão, eu nunca teria desconfiado da sua orientação sexual. O resto da família buscava respeita-lo, mas vez ou outra surgiam atritos. Laura era uma que vivia insistindo pro irmão ir ao culto com ela e não gostava que ele aparecesse com namorados ou ficantes.
Era tentador conviver com alguém sexualmente bem resolvido como meu cunhado. Ele vivia sua vida plenamente, sem dar satisfação para ninguém. Tinha muitos amigos influentes e sempre era convidado vip para as melhores festas na cidade. Às vezes eu me questionava se não deveria parar de reprimir meus sentimentos e ser mais despojado como ele, mas o pastor da igreja me aconselhava a resistir às tentações da carne para me libertar dos meus demônios. Sem perceber, eu me deixei manipular cada vez mais pelos discursos desses supostos profetas. Queria ser livre como Lucas, mas tinha medo de cair em uma vida de perdição e pecados.
Foi Laura que sugeriu que só fizéssemos sexo depois do casamento, mas eu respeitei sua decisão sem hesitar. O casamento não demoraria a acontecer. Se tudo desse certo, nosso matrimônio ocorreria no ano seguinte, deixando pra trás meu passado de depravações e questionamentos – ou, pelo menos, era essa minha esperança. Mas a castidade estava me deixando insano, qualquer coisa era suficiente para me deixar de pau duro. Beto, meu padrasto, foi durante muito tempo o principal homenageado nas minhas punhetas.
Beto era um homem de poucas palavras, sisudo, autoritário e um tanto violento, completamente diferente do meu tio, que era um poço de tranquilidade, nunca levantou a mão para as filhas e só foi agressivo comigo quando me fodeu. Mas os dois eram parecidos fisicamente: tinham por volta dos 40 anos, ombros largos, peitoral estufado e peludo e tronco naturalmente definido. Talvez fosse essa semelhança física que me deixava tão fascinado no meu padrasto.
Eu tentava afastar esses pensamentos pervertidos, mas só o tom de voz de Beto já era suficiente pra me provocar. Quando íamos pra praia, eu ficava de pau duro só de olhar pra ele sem camisa, com o volume da jeba marcando sua sunga. Uma vez ele me entregou o protetor solar para eu passar nas suas costas e eu senti meu coração disparando de ansiedade. Tentei pensar em uma desculpa para evitar tocá-lo, mas o pedido dele era uma ordem, não tinha espaços para evasivas. Não consegui conter minha excitação enquanto espalhava o protetor pela sua carne rígida, meu pau explodia dentro do short de banho e eu precisei fazer um contorcionismo pra disfarçar.
Nesse mesmo dia, cheguei em casa e me tranquei no banheiro. Achei sua sunga usada jogada no cesto de roupa suja. Comecei a me masturbar com a cara chafurdada na sunga, sentindo o cheiro da sua pica misturado com o gosto do sal do mar. Meu celular vibrou, mas não atendi a ligação e só depois de gozar vi a mensagem da minha prima no whatsapp. Eu ainda estava sujo de porra quando li o texto e senti meu mundo desabar. Meu tio, a pessoa que eu mais amei nessa vida, havia morrido num acidente de trânsito. Mil coisas se passaram pela minha cabeça, inclusive a sensação de que a morte dele era um castigo divino por eu ter caído em tentação e me masturbado. Arrumei uma trouxa de roupa e viajei para ir ao velório do meu tio.
A ficha foi caindo aos poucos. Acho que só lacrimejei pela primeira vez quando cheguei na capela e vi minhas primas reunidas em volta do caixão. Desatei a chorar e alguém conduziu meu rosto na direção de seu ombro. Surpreendentemente era meu primo André quem veio me consolar. Continuei molhando sua camisa com minhas lágrimas e ele me abraçou fortemente, apertando meu corpo entre seus braços. Com os olhos marejados, olhei pro seu rosto e ele estava tão parecido com meu tio que eu quase caí de susto. Estava bem mais parrudo, com o semblante sério, tinha perdido o jeito de adolescente pivete, se tornara um homem adulto. Fiquei alguns segundos encarando-o, admirando sua semelhança física com o falecido e voltei a chorar no seu ombro, deixando que ele me abraçasse novamente e me permitindo, por um breve momento, imaginar que era meu tio quem me acalentava ali.
- Não era assim que eu esperava te reencontrar – disse ele no meu pé do ouvido, num tom pesaroso. Seu tom de voz me lembrou que aqueles braços que me envolviam não eram do meu tio, como eu queria crer, mas sim do meu primo, o mesmo idiota que arregaçou meu cu com sua vara há dois anos atrás. Me afastei de súbito, quase assustado ao reconhecer sua presença. Era a primeira vez que nos encontrávamos desde aquele dia na cadeia, não pude evitar o nervosismo e uma certa intimidação por estar frente a frente com meu antigo algoz. Ele parecia confortável em me reencontrar depois de tanto tempo, a despeito da ocasião fúnebre.
- Oi pri... primo, co... como vai? - tentei cumprimenta-lo da maneira mais natural possível, mas tive a impressão de que todos ao redor notaram minha gaguejada.
Percorri a capela, prestando meus pêsames para o resto da família. Minhas primas estavam inconsoláveis. Havia uma meia dúzia de vadias chorando em volta do caixão, querendo se passar por viúvas. Não tive coragem de olhar para meu tio dentro do caixão, preferi rodar pelos cantos do saguão. Meu primo esteve do meu lado a maior parte do meu percurso pela capela, como se estivesse me perseguindo ou tentando me proteger. Quando finalmente terminei de falar com toda a família, ele me puxou pelo braço para me apresentar à sua noiva. Não me lembro o nome dela, mas foi muito simpática e me disse que André falava de mim o tempo todo. Senti um calafrio só de imaginar que tipo de coisas André teria pra contar sobre mim.
O clima estava muito tenso dentro da capela, então resolvi sentar um pouco no banco do lado de fora. Minha cabeça doía de tanto chorar. André surgiu do meu lado, mas eu não estava afim de papo.
- O velho gostava muito de você, sabia? – perguntou, enquanto perpassava o braço pelas minhas costas, como se quisesse me consolar. Respondi com uma encolhida de ombros, como quem diz “que diferença isso faz?”. Eu sinceramente não entendia porque ele tentava ser tão simpático depois de ter me azucrinado por anos na adolescência. Ficamos em silêncio por alguns minutos, com seus dedos afagando fraternalmente meu braço.
Em algum momento ele me chamou para tomar algo numa padaria próxima dali e eu não sei porque eu aceitei. Estava tão cansado que quando dei por mim, já estava sentado na mesa da padaria com André me perguntando qualquer coisa.
- Oww, Davi! Você tá me ouvindo?
- Desculpa, tava distraído... O que você perguntou mesmo?
- Deixa pra lá, o que você tava pensando?
- Você quer mesmo saber? – ele me respondeu que sim com a cabeça. Tomei fôlego e resolvi dizer tudo o que estava sentindo. – Que se não fosse por você, eu ainda estaria morando com tio Edson e poderia ter convivido mais com ele. Por sua culpa eu tive que sair de casa...
- Minha culpa? Eu nunca te obriguei a nada!! Você foi atrás de mim na cadeia sabendo o que eu queria fazer. E você bem gostou do que eu fiz contigo – o tom de voz dele se alterava aos poucos. Achei melhor encerrar o assunto antes que outras pessoas ouvissem nossa conversa.
- Tudo bem, André... Deixa quieto... - estava disposto a terminar meu café em silêncio, mas meu primo me solta uma bomba.
- Desculpa, não quis gritar contigo... – pareceu genuinamente arrependido, mas eu continuei encarando meu café sem falar nada. Ele parecia caçar qualquer assunto para romper aquele silêncio constrangedor – Ei... eu senti sua falta esses anos, sabia? – percebi um tom de voz meio tímido, o que não era nada comum para André, como se ele estivesse com vergonha de admitir o que acabara de falar.
- E o que você andou fazendo esse tempo todo? – perguntei, quase com pena por estar desdenhando da sua tentativa de ser simpático.
- Eu sai da cadeia, voltei a estudar, arrumei uma namorada e... E eu vou ser pai, sabia? – não soube como reagir àquela novidade, não conseguia imagina-lo tendo um filho pra criar – To pensando em colocar o nome do meu pai no guri.
- Que coisa boa, André – tentei parecer feliz, mas não consegui demonstrar entusiasmo com a novidade. Quantas coisas mudaram desde que eu fui embora, quantas coisas eu estava perdendo? Primeiro a morte do meu tio e agora mais essa? Voltei a tomar meu café em silêncio, meio cabisbaixo.
- Ei, não fica assim, priminha – disse, puxando sua cadeira para mais próximo de mim. Sua mão repousou na minha coxa – Deixa eu te contar um segredo? – perguntou baixinho no meu ouvido. Fiz que sim com a cabeça, um pouco assustado com aquela intimidade repentina – Você não precisa ficar com ciúmes da minha noiva... Sabe por que?
– Não to com ciúmes dela, só que... – tentei argumentar, mas eu estava tão tenso com a sua proximidade física que as palavras me fugiam da mente. Sua mão deslizou pelas minhas coxas até alcançar minha virilha
– Porque, se dependesse de mim, era você quem estaria grávida do papai aqui – sua boca estava cada vez mais grudada no meu ouvido, de modo que eu conseguia sentir sua língua roçando minha orelha à medida que ele falava. Seus dedos pressionavam meu períneo e meu pau parecia querer explodir com aquele toque. Eu olhava para os lados, preocupado que alguém pudesse notar o que se passava na nossa mesa, mas estávamos bem num canto escuro da padaria – Deixa eu te engravidar pelo cuzinho, priminha?
Não sei que tipo de mente doentia faria uma proposta como essa, mas ele continuou repetindo “Deixa eu te engravidar?” no meu ouvido com a voz rouca e sedutora. Ele forçou seu corpo contra o meu (“Deixa eu te engravidar?”, repetia), eu senti a sua respiração quente descendo pela lateral do meu pescoço e pele do seu rosto pressionando minhas orelhas e me arranhando com sua barba cerrada (“Deixa?”). Ele pegou minha mão e colocou-a sobre o volume que crescera na sua calça (“Deixa, vai priminha...”), minhas mãos envolveram aquele mastro proeminente (“Viu só como você me deixa?”). Era impressionante o domínio que ele era capaz de exercer sobre mim, eu queria resistir ao seu toque, queria sair correndo daquela padaria e deixa-lo sozinho, mas não conseguia (“Deixa eu engravidar você?”). Eu tentava abafar o gemido fino que saía da minha boca, mas estava a ponto de explodir de excitação (“Deixa eu te engravidar, deixa?”). Então ele tirou minha mão para abaixar o zíper da calça e depois voltou com minha mão para o mesmo lugar. Meus dedos adentraram a braguilha da calça e abaixaram sua cueca, alcançando finalmente a carne dura da sua rola (“Me deixa te engravidar, hein priminha?”). Passei os dedos pelo cabeção melado e depois me pus a punheta-lo levemente. De tanto repetir “deixa eu te engravidar”, aquilo passou a ter um efeito hipnótico e antes que eu me desse conta, as seguintes palavras saíram da minha boca:
- Ai André... Me engravida... – As palavras me saíram mais languidas do que eu pretendia, quase como um gemido frouxo. Mas já era tarde demais pra me arrepender do que eu disse.
Continuei punhetando-o por baixo da mesa da padaria, tentando chamar o mínimo de atenção. Mas agora eu queria que ele enchesse meu rabo de porra e me engravidasse pelo cu. Ele movimentava o quadril, como se fodesse minha mão, e falava putaria no meu ouvido (“Eu vou te foder tão gostoso... te pegar de quatro... meter até o talo até gozar nesse seu cuzinho gostoso”). Continuamos ali até ocuparem a mesa do nosso lado. Ele saiu de mão dada comigo, nossos dedos entrelaçados.
André estava disposto a pegar seu carro para irmos pra um motel, mas a sua noiva estava do outro lado da rua, acenando pra nós. Segundo ela, nós passamos tanto tempo na cafeteria que o enterro já estava no final. Me senti péssimo por ter me permitido algum prazer bem no dia do velório do meu tio. Mas que merda de pessoa eu era que não conseguia resistir à tentação nem num dia de luto?
Voltei para Salvador me sentindo sujo e impuro. Tentei compensar meus pecados doando quase metade do meu salário para as obras da igreja. Mas, por mais que eu tentasse me punir, eu estava cada vez mais insaciável, ficava duro só de ver meu padrasto passando. Tocava quatro a cinco punhetas por dia, imaginando André me fodendo, depois Beto e depois os dois juntos. Me imaginava nas situações mais sórdidas possíveis e, depois de gozar, orava pedindo perdão pelos meus pensamentos impuros. Por sorte meu casamento estava próximo e eu tinha esperanças que meu fogo abaixasse depois que pudesse trepar com a Laura.
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Dois dias antes do meu casamento, minha casa já estava cheia de parentes que vieram de longe para o evento. Minhas primas chegaram na noite de quinta-feira e, junto com elas, apareceu quem eu mais temia. Por alguns milésimos de segundo achei que fosse meu tio acompanhando-as, mas era André, cada vez mais parecido com o pai. Cumprimentei ele de cabeça baixa, quase que com vergonha, evitando olha-lo nos olhos. Sua noiva também veio e já era possível notar uma barriguinha saliente.
A cerimônia e a recepção de casamento seriam sábado de noite, eu só teria que aguentar a presença do meu primo por dois dias. Na sexta era feriado e os parentes logo organizaram um pequeno churrasco no terraço da casa da minha mãe. Meu padrasto era o que mais bebia. Eu passei a tarde toda conversando com as minhas primas, filhas do tio Edson. André não deu muita bola para mim – ainda bem, porque eu não queria confusão com ele na véspera do meu casamento. De tarde Laura chegou com seus pais e seu irmão, Lucas. Lucas foi muito simpático com todos, era incrivelmente simpático e tinha uma autoconfiança invejável. Ele era muito bonito e sabia disso, era alto, magro, tinha o nariz marcante e a sobrancelha volumosa, o cabelo ondulado caía em madeixas escuras contrastando com o tom de pele branco.
Todos confraternizaram, exceto Laura, que era mais tímida e ficou quietinha num canto, resolvendo coisas da cerimônia pelo whatsapp. Eu fui dormir relativamente cedo porque queria estar bem disposto no dia seguinte, mas as outras pessoas continuaram conversando até tarde em volta da churrasqueira.
Já eram mais de duas da manhã quando meu celular tocou. Era uma chamada do meu primo. Atendi, mas ele não disse nada. Tentei voltar a dormir, mas estava curioso demais para saber o motivo da ligação. Fui até a sala, onde os parentes estavam dormindo em colchões, mas o colchonete dele era o único vazio. O mistério do seu paradeiro só fez aumentar minha curiosidade. Comecei a procura-lo por toda a casa e resolvi conferir se ele estava no terraço. Subi as escadas lentamente, evitando fazer barulho.
Vi um vulto no fundo do terraço. A luz estava apagada, mas imaginei que fosse André. Ele deve ter me ligado para me atrair até aqui, pensei. Mas eu não pretendia cair naquela sua armadilha sexual. Estava pronto para dar meia volta quando reparei que o vulto parecia se mover. Apurei a vista para enxergar melhor e vi que o vulto era, na verdade, duas pessoas: uma ajoelhada de frente para outra em pé. Tentei me aproximar pra ver quem estava ali, fui engatinhando de modo que não chamasse atenção. A pessoa que estava em pé era André, com certeza – eu reconhecia aquele movimento pendular de quadril a quilômetros de distância. Mas eu tinha quase certeza de ter visto a noiva dele dormindo, na sala. Meu pau foi ficando duro ao assistir aquela cena. Me escondi num canto escuro do terraço e comecei a tocar uma enquanto alguém mamava a jeba do meu primo. Fui me aproximando mais e mais e mais, queria ver tudo com mais detalhes. Já conseguia ver com bastante nitidez quando percebi que André estava olhando para mim, mordiscando o lábio inferior com o dente, como se me convidasse pra participar.
Eu fui engatinhando em sua direção de cabeça baixa, como uma criança que é pega bisbilhotando o que não devia. Estava um tanto receoso, com medo do que poderia acontecer. Já estava bem próximo quando reconheci Lucas engolindo a vara de André. Minha cara queimou de vergonha, não poderia passar por isso na frente do meu cunhado. Tentei de me afastar, mas Lucas me puxou pelo cangote para mais perto da jeba de André. Me ofereceu aquela pica babada como se fosse um presente.
- Engole a minha pica, vai priminha – instigou André com aquela voz de macho safado que eu não resisto. Já veio batendo a vara molhada na minha bochecha. Não resisti e cai de boca, sentindo o gostinho da saliva de Lucas impregnado na pica dura de André. Meu primo fodia minha boca enquanto Lucas lambia sua virilha e suas bolas. Senti a mão de Lucas alcançando meu pau enquanto André segurava minha nuca com as duas mãos, conduzindo o ritmo da minha mamada. Começou a meter forte na minha boca e eu ameacei engasgar. Tufos altos de pentelhos se acomodavam em volta daquele mastro, afofando o impacto do meu rosto com o quadril do meu primo. André tirou o pau da minha boca e meus lábios se chocaram com os de Lucas antes mesmo que eu pudesse tomar fôlego. Começamos a nos beijar enquanto André esfregava a rola na nossa cara – Isso, minhas putinhas! Podem beijar gostoso, vai...
André enfiou a vara melada no meio do nosso beijo. Eu e Lucas começamos a nos revezar nas mamadas, como duas putinhas servindo um único dono. Enquanto Lucas chupava André, eu fui me levantando e lambendo todo o corpo do meu primo, até alcançar seu pescoço. André me puxou pra um beijo na boca, nossas línguas se entrelaçaram e nossos lábios se pressionaram afobadamente enquanto ele fodia a boca de Lucas. Seus braços me puxaram pra mais perto dele e eu senti toda a sua pele quente em contato com a minha. Suas mãos deslizaram pelas minhas costas até alcançarem minha bunda e seu senti seus dedos explorando meu cu. De súbito, ele tirou a vara da boca de Lucas e guiou a rosto do meu cunhado para o meio das minhas nádegas. Lucas começou a lamber meu rabo alucinadamente. André dedava meu cu molhado com a saliva de Lucas. Sentia a língua de um e dedo do outro disputando espaço no meu rabo. André me beijava e me apertava em seus braços fortes. Senti sua jeba pulsando na minha barriga enquanto ele me comprimia contra seu corpo.
Meu cu já estava completamente encharcado quando André jogou meu tronco sobre um freezer de cerveja que estava no terraço. Eu cai de bruços, com a barriga acima da porta do freezer e as pernas tocando o chão, deixando meu rabo completamente a mostra. Achei que André viria me foder, mas foi Lucas quem se posicionou atrás de mim. Abriu minhas pernas e posicionou o pau no meio da minha bunda. Senti ele pressionando, mas não tive nem tempo de gritar porque André veio preenchendo minha boca com sua vara. Lucas adentrou meu cu sem cerimônias, mas a dor foi suportável. Pra minha sorte ele tinha o pau longo, porém fino. Ele estava em pé, enquanto eu estava de quatro com o tronco apoiado no freezer. Suas mãos agarraram minhas ancas, de modo a deixar meu bumbum mais inclinado. Me senti a maior vadia do mundo, recebendo pica pelo cu e pela boca ao mesmo tempo. Eram tantos apertos, tapas, puxadas e arranhões que eu já não sabia qual mão era de quem. Os dois metiam em ritmos diferentes e parecia que Lucas estava prestes a gozar.
- Goza logo, porra! Eu quero entrar nesse cuzinho ai também, po! – reclamou meu primo, impaciente. Eu não queria que Lucas gozasse, estava curtindo sentir sua vara tocando fundo na minha próstata. Mas ele começou a acelerar o ritmo, me segurou pelos ombros quando começou a dar estocadas mais firmes e senti seu pau latejando dentro de mim. Soltou um gemido ofegante, como se tentasse recuperar o ar enquanto sua porra se espalhava pelas minhas vísceras. Saiu apressadamente de dentro de mim, abrindo espaço pra André me foder.
- Você tem uma delícia de cu, cunhadinho.... Aposto que a minha irmã não vai te foder assim hehehe – murmurou Lucas no meu ouvido com um tom um tanto sarcástico. Eu não tive nem tempo de ficar irritado com sua provocação porque me preparava pra receber outra vara no cu. A porra de Lucas ainda escorria do meu rabo quando André abriu minhas nádegas e pressionou sua pica. Meu cu já estava um pouco largo depois de dar pro meu cunhado, mas nada se compara à grossura do pau do meu primo. Ele foi penetrando devagarzinho, mas mesmo assim a dor foi absurda. A cabeça do pau ainda não tinha entrada inteira e eu já estava implorando pra ele parar.
- Calma, priminha. Eu não vou te machucar – disse André com a voz tranquila, como se tentasse me acalmar. Foi uma atitude completamente diferente da outra vez que ele me fodeu, quando ele entrou sem dó nem piedade. Seus braços me envolveram e ele entrelaçou seus dedos a uma das minhas mãos, num aparente gesto de carinho.
- Tudo bem, mas vai devagar, por favor... – implorei, tentando me tranquilizar. André se deitou sobre o meu corpo e eu pude sentir todo o peso daquele macho me comprimindo contra o freezer. Estava preso embaixo daquele homem tórrido e pesado, mal conseguia me mover. Senti cada centímetro da sua vara me rasgando aos poucos. Cerrei os dentes pra conter o grito de dor. Prendi a respiração até sentir o quadril dele tocando a minha bunda, sinal de que ele tinha entrado todo.
- AAAAAAAA!!! – Seu gemido pareceu mais um rugido quando sentiu que tinha entrado até o talo no meu cu. Pensei que um gemido tão alto poderia acordar a casa inteira, mas André não pareceu preocupado com isso - Que delícia te enrabar, priminha! – E começou a retirar a vara lentamente. Quando estava completamente fora, meteu mais uma vez, agora com mais força. Senti o impacto do seu quadril se chocando violentamente contra a minha bunda – É agora que eu vou te engravidar, priminha. Vou te fazer mulher!
Suas mãos apertavam minhas nádegas e eu sentia o calor úmido da sua respiração na minha nuca. Pela visão periférica, eu via a pele negra de André contrastando com a minha pele clara. Seus glúteos subiam e desciam em direção ao meu quadril. Meu primo me penetrava sem pressa, como se estivesse aproveitando cada segundo daquele momento, curtindo cada centímetro do meu reto. Lucas assistia tudo com a pica dura, como se não tivesse acabado de gozar dentro de mim, e eu gostei de me exibir pra outro homem enquanto dava pro meu primo. Fazia caras e bocas só pra mostrar pro meu cunhado que eu era a vadia do meu primo, gemia de prazer como uma gazela, pedia pra André meter mais fundo, parecia uma cadela no cio. Empinei bem a bunda para que André entrasse mais fundo e meu primo ficou alucinado com a minha devassidão. Começou a me morder a nuca, me puxar pelo cabelo e me arranhar. Lucas se masturbava olhando nosso desempenho, acariciava meus cabelos molhados de suor e virou meu rosto de lado para me beijar na boca. André metia cada vez mais forte dentro de mim, o barulho do impacto dos nossos corpos ficava mais alto a cada estocada. Lucas ainda me beijava quando a língua de André surgiu no meio das nossas bocas e ficamos os três naquele beijos triplo maravilhoso. Meu primo parecia reconhecer os sinais de que eu estava prestes a gozar. Suas estocadas foram ficando mais curtas e rápidas. Meu cu abraçava toda a extensão daquela rola, como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. Minhas pernas tremiam de tesão quando eu finalmente senti meu pau explodindo em porra em cima do freezer. Meu cu ficou pulsando na sua vara enquanto os jatos de porra saltavam da minha pica. Meu corpo todo relaxou, mas André continuou metendo fundo por mais alguns segundos. Só depois de gozar, eu percebi que o corpo de André estava tão quente e suado que parecia queimar minha pele.
- Vou gozar no seu cuzinho, priminha!!! Vou te fazer mulher!
- Me faz SUA mulher, primão. Me engravida pelo cu... – Não sei porque eu disse essas palavras, mesmo depois de ter gozado, depois que o ápice do meu tesão já tinha passado. Mas elas me pareceram tão naturais naquele momento que eu não consigo me arrepender por tê-las dito. Seu pau estava fundo no meu rabo quando eu senti seu corpo todo seu corpo se contorcendo e a porra dele inundando minhas entranhas. Senti seu peito desabando pesadamente contra o meu dorso e o seu coração batendo disparado nas minhas costas. Não reparei em que momento Lucas fora embora, mas agora éramos só eu e meu primo naquele terraço escuro. Tirou seu pau de dentro de mim, mas continuou deitado na mesma posição, relaxando sobre o meu corpo. Acho que ele chegou a roncar levemente acima de mim. Eu me senti verdadeiramente protegido embaixo daquela carapaça de macho desacordado, como se nada de ruim pudesse me alcançar ali. Pela primeira vez me perguntei se eu não estava me apaixonando pelo meu primo. Queria que aquele momento durasse para sempre: só nós dois, desnudos, nossas carnes se tocando por completo.
- Será que eu te engravidei?
- Acho difícil...
- Então vamos continuar tentando.
...
Obs.: Os nomes reais das pessoas foram alterados para nomes fictícios. Algumas características físicas e detalhes das pessoas também foram alterados para salvaguardar sua identidade, evitando que sejam reconhecidos por possíveis leitores.
Obs.2 Só resolvi escrever essa continuação porque muitas pessoas me pediram e foi muito legal receber o carinho de vocês. Foi muito difícil lembrar alguns acontecimentos nesse conto, principalmente a morte do meu tio, mas o carinho de vcs foi essencial. Espero que vocês continuem comentando, me mandando mensagens e emails!
Obs.3 Assim como nos contos anteriores, os personagens são reais e muitas coisas contadas aqui aconteceram de verdade. Outras coisas eu precisei adaptar ou inventar pra deixar o conto mais interessante. Quem quiser saber mais detalhes da minha história, pode entrar em contato que eu vou procurar responder! Bjos!