Vando entra cantando, requebrando:
“O nome dela é Jenifer... Ela faz umas paradas...”
Canta com um riso maroto no canto da boca, só que o verso fica cortado, Manu prende a respiração. Ali, bem no meio da sala uma sacola enorme com o que parecem roupas coloridas. Os dois se olham. Ao fundo se vê o brilho de um raio, demora, mas o som de um trovão acontece. Manu fica incomodada, Vando caminha até o corredor onde estão os quartos. Verifica e depois avisa numa mímica com os lábios e os olhos.
‘Ela tá no quarto’.
A gordinha aliviada, faz sinal de positivo. Chega perto e sussurra:
- Então tomo um banho, vê se segura ela.
- Não preocupa, deixa comigo.
O vento sopra forte nas janelas da casa.
- Pelo jeito?
- Vai e a gente ainda tem que jantar.
Manu nunca foi tão rápida num banho, em pouco tempo está no quarto penteando o cabelo molhado, fazendo uma trança. Se olha no espelho, misto de orgulho alívio e vergonha... Ri pra si mesma.
“Louco, louca... Loucura.” Os olhos brilham, tem a impressão que está mais magra.
“Perdi...” Ela torna a rir... Boba ela fala pra si mesma.
Satisfeita, ainda mais que o cara é um gato de pau afiado, só não é seu namorado. É da outra sua amiga, a Gabi, enfurnada no outro quarto.
“Ai, Gabi! O que foi que eu fiz?!” Manu rumina sorrindo, ainda penteando o cabelo em frente ao espelho.
O barulho do trovão ressoa forte, mas ainda longe. Manu acorda dos pensamentos, quando Evandro abre a porta de supetão.
- Aí, Vando! Que susto!
- Ela não vai jantar. Diz que chegou com dor de cabeça e sem vontade de comer.
- Não perguntou nada? Não quis saber porque demoramos tanto?
- Não, nada. Ah! Sabe como é a Gabi quando fica nos seus dias.
- Ela tá?
- Não.
- Vando! E você acha que ela não sabe de nada?
O moreno dá de ombros.
- Vamos antes que a chuva pegue a gente no caminho,
- E a gente sai e deixa ela aqui, sozinha?
***
O vento sopra cada vez mais forte, ao longe no mar se veem relâmpagos de tempos em tempos, o jantar já vai caminhando para o final. Manu nunca esteve num jantar assim, tão romântico, se bem que Vando faz mais o tipo pilantra do que propriamente apaixonado. E ela, mais que nunca desconfiada das atitudes da ‘ex’ amiga:
- Mas ela não perguntou nada, nada?
- Não, só vi que tava atacada. Fiquei na minha.
- Mas, mas... Foi ela que quis, que eu ficasse com você, não foi?
- Gostou?
Manu abre um sorriso sem jeito, fazendo um meigo trejeito, pisca.
- Cê sabe que eu gostei.
- Tô perguntando do camarão.
- Sem sal.
- O peixe tava ótimo.
O vento sopra forte, faz as telhas de zinco vibrarem e não muito longe se vê o relampejar em alto mar. O estrondo vem como um tiro de canhão.
- Vão bora, senão a gente nem chega em casa
***
Foi por pouco, Manu entra com a roupa molhada, mesmo usando a bolsa para se proteger, pingos grossos começam a cair e fazer barulho nas janelas da casa. Os dois correm a trancar portas e fechar janelas e não demora ambos vão para os quartos.
A garota fofa mal deita estafada e logo apaga, nem 9 horas da noite eram.
Manu dorme ressona sonha, sonhos confusos estranhos, não sabe por quanto tempo, acorda assustada com o relampejar de um raio, até parece que em cima da casa. Não demora nada e um estrondo de um trovão se faz ouvir. Pedaços dos sonhos se misturam com o seu acordar: os Vandos, a Jenifer, o motel, a praia e o mar. O urro dele na boca dela.
Tudo vai sumindo junto com o susto, apesar do coração disparado. Fica só o barulho da chuva forte que cai lá fora. É quando Manu se dá conta de vozes vindas do quarto ao lado:
- Achou melhor, é? Melhor do que eu, que a minha?
- E se achei, o que é que tem?
- Seu... Cana...
Manu consegue ouvir um estapear.
- Que isso Gabriela, cê tá maluca. Não foi você que emprestou?
- Porque o tara.. Não parava de me encher... Co.
- E eu lá tenho culpa...
Um novo trovão acontece.
- ... Se era tão quente!?
- Quente! Quente, seu...
E um novo estapear se faz ouvir e a chuve volta a apertar e Manu a se encolher debaixo do lençol. Tensa e assustada ela já não ouve mais o que eles falam. Sabia que Gabi era estourada, só nunca a viu assim... Tão brava. Até porque Evandro parecia mais ciumento.
Apesar do que ela e Vando não tiveram apenas um flerte, chegaram as vias de fato, por 3 vezes. Transou 2 vezes com o moreno, o namorado da amiga. Manu não sabe se treme ou dorme, mas o cansaço lhe vence o medo e ela dorme, pensando:
“Amanhã me desculpo com ela. Perdia a amiga, mas também o cabaço...” Manu ri do que pensa – a palavra já nem parecia tão feia.
***
Dois relâmpagos e de novo Manu acorda de supetão, parecia que a noite não acabaria nunca, nem a chuva. Só que agora, quando vem um segundo brilho ela vê na contraluz azulada um vulto, alguém sentado em sua cama.
Manu arregala os sonhos, mas antes que grite a mão lhe cobre a boca.
- Não grita!!
- GABI! QUE SUSTO, menina. Isso são horas?
A gordinha fofa puxa o cobertor até quase o pescoço e se escorrega pela cama adentro.
- Sempre é hora, não é?
- Pra quê?
- Pra uma boa trepada, por exemplo, sempre é hora?
Manu mais balbucia do que fala.
- Não sei, não sei. Porquê?
- Mas foi, não foi? Uma... ‘grande’ trepada, a sua?
- É... Mas, mas você falou que era pra eu... Ele... A gente ficar, não foi? Eu, eu quis ir com você, lembra, mas você não quis. Poxa!
- Porque eu queria te ajudar, queria fazer você saber o que é transar. Não era você que ficava falando, reclamando, que nunca fez, que não sabia, queria...
- Mas com o seu namorado, Gabi!!?
Gabi fala com uma voz cada vez mais esganiçada, até engraçada.
- Porque o tarado do Vando não parava de pedir. Ainda mais depois da tal música, vivia enchendo o saco. Que queria ficar com você, trepar, transar. Que queria uma noite louca com nós duas, vê se pode?
- Mas, mas...
- Aí eu resolvi... Dar uma de madre Tereza e deixar o garotão atacado deflorar a minha grande amiga, a gordinha virgem. Eu sou uma santa, não sou? Ou eu sou mesmo uma boba?
- Puxa Gabi, desculpa... Eu, eu...
- Ainda tive que ouvir do safado do Vando, todo orgulhoso que ‘nunca comeu outra igual’. Chupa como ninguém, goza como uma louca e ainda transa no meio do mar. Onde você aprendeu tudo isso GAROTA?
- Eu..., eu, eu...
Gabi se dobra sobre a outra e fala ao pé do ouvido.
- Ele disse que nunca ‘comeu’ uma bucetinha tão quente. Parecia em brasa, e ele falou rindo, todo orgulhoso, como se fosse por causa dele. Nem quando foi com a minha, aliás a minha o canalha ainda me obrigou a pagar um castigo...
- Vando falou isso de mim?
- Na minha cara. Então! Fala tô esperando.
- Ah! Gabi! Sei lá... Eu, eu entro nuns sites que as meninas me mostraram, uns filmes e as modelos... Acho que fiquei influenciada.
- Ah é? Aprendeu a fazer um boquete vendo as putas da internet. E a bucetinha louca, quente?
- Não sei Gabi, não sei!
- Deixa eu ver.
- O quê!!?
Manu arregala os olhos. Gabi pega a outra de surpresa, se dobre e beija a face da gordinha encolhida assustada. Lambe a bochecha até as bocas se encontrarem no meio da escuridão do quarto. Um brilho azul intenso aparece vindo da janela e nem um segundo um estrondo um tiro faz as janelas tremerem.
Gabi desce uma língua intrusa, perfurante. Manu treme, geme, mas ainda assim deixa. As línguas esbarram trombam e aos poucos se enrolam, cuspidas lambidas, barulhentas e babadas. Manu fica assustada, enquanto Gabi trabalha uma língua tarada. O vento sopro até uiva a chuva mais parece uma tormenta.
- Gabi... Você!
- Nós duas... Aqui. Tira, tira tudo...
- Porque? Pra quê?
- Eu quero provar, sempre quis. Você não?
- Menina, mas, mas eu não sei se sou?
- Então deixa que eu te mostro. Provo, tira.
A cabeça de Manu parece um turbilhão, qual a chuva que cai lá fora. Tantas, tantas coisas novas, estranhas numa mesma hora, dia. Se livra do coberto e do lençol e se deita estirada de lado na cama larga. Gabi lhe desabotoa a blusa do pijama e depois puxa as alças do baby-doll que usa.
- Dorme sem calcinha também?
- Não, hoje tô machucada.
- Doeu?
Manu grunhi um sim envergonhada. Enquanto Gabi passa as mãos abrindo as coxas largas da amiga à sua frente. A mão incoveniente alisa a testa com a suave penugem, explora desce, abrindo peles, encontrando o grelo. Suave toca, siririca uma Manu que vai ficando mais surpreendida do que espantada, aos poucos vai apreciando o afago que a outra lhe faz.
- Homens! Nunca sabem tratar a gente nessa hora. Aposto que o galã ficou só no dedinho e ainda se achando o tal, não foi?
- Huumm, hummm!!
O vento bate forte contra as janelas, a chuva aperta e Gabi desce no meio das coxas grandes de Manu. Lambe... Só com a ponta da língua... De leve a penugem acima da testa. Brinca, estica com os dentes os pelos que vão ficando eriçados, a língua e os dedos abrem as polpas fofas, degustam o sabor, o aroma que a bucetinha ferida da Manu exala. A fofinha arfa: susto, tesão e desejo.
- Tadinha, machucou você, não foi? Aquele tarado egocêntrico.
- Gabi, não!! Eu, eu não sei, não sei.
- Cê tem que pagar meu amor. Te dei, emprestei o ‘meu’ namorado ainda por cima um gato pra você usar o dia inteiro e ainda te deflorar. Mas você abusou, gostou, achou que era seu, quase me tomou.
- Eu não Gabi, eu não! NÃO!!
Gabi lambe as virilhas, o nariz se mistura os lábios molhados grandes, o quentume aflora misturado com o gosto azedo de buceta magoada.
- E o que você vai fazer?
- Te provar, saber o que essa bucetinha tem que deixou o Vando louco. Abre, abre mais as pernas... ‘amiga’...
Gabi fala cada vez mais cínica, enquanto usa a língua como Manu nunca imaginou, sonhou. Ondas de calor explodem no centro, como um trovão, Manu move a cintura sem se dar conta. Mal enxerga a garota que lhe lambe com a cara enfiada no meio das suas pernas dobradas, abertas, apoiadas nos tornozelos.
Manu vai entrando no clima, grita quando a língua louca lhe lambe o grelo, com jeito carinho e tara... Manu sua, treme e finalmente agarra os lindos cabelos lisos da amiga. Agarra com uma vontade louca que a língua delirante chegue ao fundo da sua gruta ardente, cada vez mais babada, suada.
A umidade escorre de dentro da boca rasgada, molha a cara da outra, que abusada finalmente afunda a língua na gruta esfolada. São lambidas insanas, lascivas. Ao mesmo tempo que os dedos trabalham o grelo, agora tão exposto da gordinha.
A bucetinha esquenta, arde, queima, pisca. Ainda mais quando Gabi enfia dois dedos, jeitosos em meio a vulva escaldante. Manu uiva, mia, ri.
- Foi assim não foi?
- Foooiiii.... Aaaaíiiiii...
- Ou tá melhor do que com ele?
- Táaaa... Melhor, melhor...
Manu fala com uma voz rouca, quase alucinada.
- Cê é uma putinha mesmo, não é? E eu te achando uma santinha.
- Uuunnnhhhhhh!!!! AAAaaaaannnnhhhh!!!
- Putinha de uma figa!!!.... Goza pra mim, goza. Deixa eu ver?...
- Gabbbbbiiiiii....
Os dedos se movem com vontade, entrando e saindo, massageando Manu por dentro, que vai abrindo mais as pernas no meio da cama. Um líquido viscoso escorre de dentro molhando os dedos, molhando a cama. Manu freme quase chora com as pernas abertas, de novo com os dedos dos pés encolhidos apertados, sentindo a tensão que vai virando0 um tesão uma explosão...
Um jato curto, abundante sai no meio, do fundo, molhando o braço da outra. Gabi solta um grito, vitoriosa, abre um sorriso.
- Isso menina, viu? Eu também posso te fazer... Feliz.
Gabi fala satisfeita adorando ver Manu ainda tremer incontrolada. Vaidosa torna, desce a chupar os lábios, os pelos, a beber o melado que escorre da fofinha esparramada nua na cama, que respira aliviada, envergonhada.
Depois Gabi levanta, assenta e acende o abajur ao lado. As duas se encaram, Gabi num olhar fuzilante e Manu mais que nunca encabulada.
- Agora é a minha vez
- O que?
- Faz pra mim.
- Como?!!
Gabi busca a boca da outra num beijo forte, profundo. As bocas escancaradas, se batem lambem, enquanto os corpos se movem um sobre o outro. Pela primeira vez sente o sabor da própria buceta, misturados com a saliva da nova amante, sua amiga. As línguas entram em luta nas bocas cuspidas, mais experiente dominante a língua da amiga lhe lambe o céu da boca, tudo termina com Gabi deixando um fio em cuspe escorrer para dentro da boca aberta de Manu. Manu geme gosta...
Manu sente arrepios quando os bicos duros se tocam, massageiam os seios.
A fofinha sente a testa dura e quente da amiga em cima da sua, uma firmeza dura no suave roçar dos pelos, tapetes crespos, das duas. Gabi se move como se homem fosse, vai num ir e vir, como se fudesse a outra. Bate vulva contra vulva, buceta contra buceta... Lambendo o céu da boca de Manu, lhe agarrando a cintura com as duas mãos.
Manu vai se entregando, sofrendo e gostando...
As vaginas se raspam arranham, se grudam, beijam. Bocas com bocas, devassas loucas... As garotas suam, arfam, gemem. Unidas num abraço forte, Gabi agarra a cintura da outra e a fofa lhe prende e arranha as costas.
Gabi respira mais forte, rápido. Manu com jeito lhe puxa a perna até ambas ficarem com as coxas sobre as vaginas empapadas. A gordinha ergue uma das pernas dobra no joelho, Gabi entende. Move a bucetinha de encontro a gorda coxa da amiga.
- Manuuuuu!!!
- Xxiiiii... Vai... Fazzz...
Gabi move de leve, sentindo primeiro um frisson que vai se ampliando na medida que da buceta lambida começa a escorrer um fio translucido. As sensações crescem ampliam e Gabi começa a untar a coxa da amiga. Os movimentos crescem, ganham ritmo, ela move com ritmo, vontade, seu suco doce escorrer doce pela coxa da amante. Gabi sussurra, num abraço forte com a amiga...
- Eu acho que eu vou...
- Num fala... Vemmm...
- Aaaaaaahhhh!!
Gabi move com força, intensa, apoiada apenas nos próprios joelhos, a buceta esquenta arde, melando, babando a coxa fofa da outra. Gabi sente um arrepio forte. Os seios, os bicos se tocam, os corpos se movem como se fossem um só. Elas se beijam com as bocas arreganhadas cuspidas mordendo as línguas taradas.
Gabi chega, acontece, treme e geme. Um gemido curto no fundo da boca da puta, sua amiga.
“Lindo de se ver.” Pensa Manu vendo Gabi gozar por cima, em cima.
Tudo termina com as duas exaustas e suadas, as bocas descoladas e as caras viradas, respiram juntas abraçadas. Manu lhe faz uma caricia nas costas e beija o ombro.
- Meu Deus!!!
- A gente vai precisar de um banho.
Gabi não responde volta com um suave beijo, íntimo mais fraternal que lascivo. Cúmplice de duas inesperadas amantes. As mãos de Manu ainda escorregam e agarram as pequenas nádegas da outra.
- Vando não gosta da minha bunda, diz que é pequena.
- Hummm, hummmm!!
- Cê também acha?
- Acho, acho sim.
Ambas riem sussurrando.
- Posso ficar essa noite aqui, dormir aqui?
- Aí não Gabi, outra transa eu não dou conta.
- E quem falou em transa.
- Então tá, mas e o Vando?
- Tá dormindo apagado, nem vai perceber.
- Se ele soubesse?
As duas riem uma risada única de olhares brilhantes.
- Mas ele vai.
- Mas porquê? Foi uma coisa só nossa, pra quê? Ainda mais pra ele.
- Você ainda tem que pagar, não te castiguei como devia. Você ainda me deve.
- O que?! Não tá bom o que a gente fez?
- Quero mais... No final cê vai gostar. Eu gostei.
- Gabi! Assim, assim... Me deixa com medo.
- Que bom! Mas também... Curiosa, não?
As duas riem abraçadas e suadas. Mas a chuva venta e ainda cai forte lá fora.
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Continuação do texto: Manu – Mar, Vando e uma praia virgem
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