Olá a todos, sou o Paulo. hoje venho relatar mais um conto que aconteceu comigo. Se já leram alguns dos meus contos, houve uma altura da minha vida que fui carteiro. E hoje venho relatar de uma situação um pouco constrangedora, mas que no fim acabou tudo bem. Conheci muitas pessoas enquanto carteiro, mas houve um casal com idades entre 50/55 que me chamou atenção, Ele Orlando 55 anos pouca apresentação e andava sempre bêbado. Ela Noémia 50 anos, mulata peitos medios firmes anca larga era uma mulher jeitosa mas derivado a sua situação, apresentava-se "desleixada” roupa larga, olhar triste sempre cabeça baixa, passava-se qualquer coisa com aquele casal. Soube depois que Orlando era gestor de uma grande empresa, foi despedido embora tenha trazido indemnização acabou por se entregar a bebida, Noémia era Dona de casa, era o segundo casamento, ele ganhava bem e ela não trabalhava. Até ao momento de ele ser despedido, as coisas mudaram. Eles recebiam algumas cartas registadas e eu tinha que os chamar pois não havia campainha aquilo tinha um quintalinho com um corredor até a entrada da casa mas eu só entrava com autorização. Depois de um mês de distribuição já tinha afinidade com o Orlando que falava comigo, se estava a gostar e como era e tal. Mas era D. Noémia que me assinava as cartas e recebia as encomendas, sempre de cádis baixo, e eu comecei a desejar-lhe um resto de um bom dia e quando ia a sexta feira desejava um bom fim de semana, e numa dessas vezes diz-me ela, ai Paulinho isto é mais do mesmo. Um dia não tinha correspondência para eles mas como havia outra casa que tinha tive que passar pela frente da casa deles e ouvi eles a discutirem, quer dizer era mais ele, Orlando ofendia-a e ela pouco ou nada dizia, pelo menos eu não ouvia. Fiquei a pensar naquela situação, pois nos tempos que estamos acho que nenhuma mulher deve estar exposta a qualquer tipo de maus tratos, nos seguintes dias nada aconteceu. Na seguinte terça feira lá vou eu neste dia tinha uma carta da D. Noémia e assim que entro na rua de acesso a casa deles ouço outra discussão o Orlando a gritar com a mulher e quando eu ia a chegar perto da entrada, sai o Orlando de casa e fecha a porta com força, quando me viu, parece que ficou naquela, e diz: Orlando: Bom dia Paulinho, tudo bem? Tens correspondência Paulo: Bom dia Sr. Orlando, sim tenho uma carta para a D. Noémia Orlando: Entra, ela esta ai em casa, vou até ao café… Entrei e chamei perto da porta: Paulo: D. Noémia, Bom dia é o Paulo, tenho um carta para si Noémia: Vou já Paulo. Abriu-me a porta com os olhos rasos de agua, estendi-lhe a carta e a folha que ela tem que assinar. Ela assinou e ia-se recolher e eu disse-lhe. Paulo: D. Noémia desculpe la estar-me a intrometer na sua vida, mas não pude de deixar ouvir o Orlando a gritar consigo, ele trata-a mal? Noémia: Paulo, ele bebe muito e depois eu não posso fazer nada que ele grita comigo e cada dia que passa está pior já me ameaça em bater… Paulo: D. Noémia você não tem que sujeitar a isso, podemos ir a Polícia apresentar queixa, você não tem família? Quer que lhe arranje um lugar para você sair daqui? Fica aqui com o meu contacto se precisar de alguma coisa é só ligar. Ela agradeceu e eu vi-me embora. Passei num café da zona e lá estava o MACHÃO que maltratava a mulher em casa, por momentos pensei em ir ter com ele e avisá-lo, mas depois isso pensei que poderia ser pior para D. Noémia. Andei a pensar na situação durante o fim de semana e até falei com um amigo que tinha casas para aluguar. Veio nova semana e comecei a passar a casa deles todos dias, mesmo que não tivesse cartas para entregar para aquela rua passava e tentava perceber o que se passava, ouve um dia que ouvi novamente discussão e ele novamente viu-me e diz-me: Orlando: Paulinho bom dia, epá esta mulher as vezes tira-me do sério, Paulo: Bom dia Sr. Orlando tem que ter calma… Ele saiu para o café e eu entrei la em casa, desta vez quando ela me abriu a porta e me viu abraçou-se a mim a chorar e a dizer Paulo já não aguento mais este homem. E eu disse: Paulo: D. Noémia esta pronta para sair daqui? Se é para sair e voltar não vale a pena sair se é para sair e nunca mias voltar eu ajudo-a. Noémia: Sim Paulo estou pronta, já falei com os meus filhos e eles estão de acordo e já falei com alguma família que ajudam também, família e a filhos estavam fora de Portugal. Mas iriam ajudar monetariamente. Liguei para o tal amigo que tinha uma casa para alugar, para ver se ainda tinha a casa falei com a Noémia sobre valores e localizações ela concordou, então nesse dia não dava para falar mais porque Orlando poderia voltar e depois ia dar confusão. Disse-lhe para muito discretamente começar a arrumar as coisas que ela queria levar e depois falaríamos melhor. No dia seguinte em vez de ir a casa de Noémia, passei no café primeiro para ver se já lá estava o Orlando e confirmou-se la estava ele mais um ou dois amigos, falamos nada de mais e disse-lhe: Paulo: tem gente em casa? Tenho aqui uma encomenda. Orlando: sim vai lá, está la a empregada e riu-se e os amigos também, deu-me vontade de lhe dar um soco na cara daquele filho da puta, mas ele dentro de dias ia ser abandonado e eu ia assistir de perto. Fui para a casa de Noémia, perguntei-lhe qual seria a hora e o dia melhor para sair dali? Noémia: qualquer dia de noite, ele bebe muito vem para casa quase que não janta e vai-se deitar. E depois dorme a noite toda. Será melhor a noite. Acertamos o dia e a hora e chegou o momento e lá estava eu a espera, vejo vir alguém no escuro assim que vejo que é Noémia sai do carro fui ajudar seguimos viagem ate ao seu novo começo, chegamos a casa que tinha alugado para Noémia, já tinha mobílias era só chegar e instalar-se, Noémia instalou-se na sua nova casa e preparou-se para uma nova fase da vida dela. Foi ótimo. Enquanto no outro lado Orlando não sabia o que fazer a vida dele, tinha ficado sem a sua escrava. Passado uns dias passei por la e disse que tinha uma carta para Noémia, e foi quando ele me contou que ela não estava mais ali. Orlando: Paulinho não sei da minha mulher, saiu de casa sem me dizer nada e levou tudo, acho que ela foi-se embora. Eu disse Paulo: Pois de facto é uma situação chata mas há que ter calma se calhar viajou e depois volta. Orlando: já não volta, ela levou quase tudo o que era dela. Mas Paulinho não comentes com ninguém. Paulo: fique descansado e fui-me embora. A partir daquele dia pouca correspondência havia para ele e tentava passar quando sabia que ele estava no café, soube depois que ele no café disse que a mulher tinha ido ter com os filhos passar uns dias. Concentrando agora na Noémia, estava feliz, sorridente parecia outra mulher da que tinha conhecido. Já tinha dois empregos e a família também ajudava. Um dia ligou-me e convidou-me para ir jantar a casa dela. E eu aceitei. Ficou para sexta por volta das 20h. Vesti-me a rigor perfumei-me passei numa florista comprei umas rosas e a hora combinada lá estava eu a tocar campainha ela abriu a porta nem queria acreditar, a mulher que tinha conhecido algum tempo atras triste desleixada, hoje estava a minha frente sorridente lábios pintados de rosa suave, tinha um risco por cima da pestana, cabelo apanhado, argolas nas orelhas um vestido branco colado ao corpo um cheiro maravilhoso meu deus que beleza de mulher, fiquei assim olhar para ela, e diz-me: Noémia: Paulinho, sou eu mesmo a mulher que era maltrata, também me sei cuidar de mim não me cumprimentas? Dei-lhe um beijo no rosto e ela abraçou-se a mim e disse ao ouvido, OBRIGADO POR TUDO. e eu disse: Paulo: Não tens que agradecer, acho que nem tu nem qualquer mulher tem que ser tratada como aquele cobarde tratava-te, fico feliz por estares bem. E ela diz: Noémia: Vamos esquecer isso que eu já esqueci, hoje vamos beber e comemorar a minha nova vida. Vou dividir o relato porque irá ficar muito extenso. Espero que tenham gostado desta parte. Prometo ser breve na colocação da parte final. Quero agradecer os comentários, aos votos e mensagens recebidas. Beijos.
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