Nunca contei esta história a ninguém, por isso, relatar aqui é um desabafo para mim. Sem sombra de dúvidas essa história mudou a minha vida. Sou Gabriel, tenho 22 anos, sou moreno, tenho aproximadamente 1,70 de altura, cabelos e olhos castanhos e corpo levemente definido. Tudo começou quando viajei para o Rio Grande do sul (Gramados, na Serra Gaúcha) para passar as férias de Dezembro e janeiro na casa do meu pai, pois ele morava lá, na época eu tinha 17 anos, eu moro em Belém com a minha mãe. A principio eu não queria ir, mas meu pai insistiu tanto que eu acabei cedendo. Era dia 12 de dezembro quando eu embarquei para Gramados, cheguei no aeroporto lotado e peguei o avião. Depois de quase 2 horas de viagem, cheguei no aeroporto de Porto Alegre. Meu pai estava lá me esperando, ele é um homem branco, careca, usa óculos, gorduchinho e mais baixo que eu, o abracei e fomos em direção a saida, onde estava a caminhonete e seguimos para Gramados. Chegamos na casa do meu pai, era fim da tarde, ele morava em sítio amplo, onde a estrada era de terra batida, cercado de árvores, tinha um portão de madeira na frente e ao fundo havia uma fazenda e um outro sítio do lado, nessa região tinham algumas fazendas e sítios próximos, e uma área extensa de mata fechada, era uma propriedade rural pacata e pouco movimentada. A casa tinha uma varanda, com plantas ao redor, tinha dois quartos, cozinha e sala ampla e banheiro. Eu e meu pai jantamos e conversamos até altas horas, depois fui para o meu quarto relaxar e dormir. Na manhã seguinte, meu pai pediu para mim ir até uma pequena uma pequena fazenda onde vendia queijo e outros lacticínios, eu seguir a pé até lá pela estrada de terra cercada de árvores e campos abertos. Quando cheguei lá abri a porteira e fui recebido por um senhor, que perguntou:
- Bom dia - Disse ele acenando com a cabeça.
- Bom dia, o senhor ainda tem queijo ? - Eu perguntei.
-Tem sim - respondeu ele.
Ele foi até lá dentro da casa, e trouxe os queijos até a varanda e me mostrou todos os tipos e tamanhos que ele tinha. Em seguida eu escolhi o que eu queria e ele então ele deu grito e chamou o seu sobrinho.
- Jonas vem aqui - gritou o senhor.
De repente veio um homem branco, alto, forte, com cabelo castanho claro e olhos claros, um pouco mais alto que eu, com uma barba aparada e parecia ter uns uns 20 anos, estava de camisa listrada, botas e uma calça jeans preta, provavelmente estava trabalhando na fazenda. Não pude deixar de reparar na sua aparência, ele tinha um tipo físico que me atraía, eu senti um leve sentimento de prazer ao vê-lo, porém nada demais. Ele se aproximou do tio e perguntou o que ele queria.
- O que foi ? - perguntou jonas.
- Você destroca 50 reais ? - falou o tio.
- Acho que sim - respondeu jonas, e em seguida começou a contar o dinheiro.
Jonas deu o dinheiro ao tio e ele me repassou, mas antes que eu pudesse ir embora, o tio dele virou pra ele é falou:
- Esse aqui é Gabriel, filho do Luciano.
Então jonas olhou pra mim, estendeu a mão e eu o cumprimentei. Quando ele tocou a minha mão eu senti um leve calafrio, como nunca antes havia acontecido. Em seguida ele falou:
- Tudo beleza cara ?
- Tudo - Eu respondi.
Fiquei levemente nervoso, não sei explicar o que exatamente eu senti naquele momento, mas certamente eu senti algo especial. Durante o caminho de volta para casa eu pensei: Eu acho que eu estou ficando paranóico, vendo coisa onde não tem, mas mal eu sabia que a partir daquele momento tudo ia mudar.
Em breve publicarei a parte 2, não deixem de acompanhar a história, ainda tem muita coisa pela frente.
Gostei.Já li a segunda parte.A nove linha promete..
Atento aqui já, esperando pelo próximo capítulo, rsrs...